sexta-feira, 21 de julho de 2017

Paulista ocupada em defesa de Lula, da democracia e contra Temer



Entre os militantes, jovens e idosos, integrantes da população LGBT, negros, ativistas de movimentos de moradia, de sindicatos, entre outros. Os manifestantes fazem uma verdadeira festa na Paulista com batuques e bandeirões. “Eleição sem Lula é fraude” são as palavras desenhadas no maior deles.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou estar "indignado com tanta destruição que quero dar alguns recados. Moro, você é um covarde. Juiz não é isso, juiz é imparcial. Moro, você é um fantoche da Globo. Quero ver bloquear as contas do Aécio com as malas de R$ 500 mil. Também quero dar um recado para a Fiesp e para a Globo, o Temer é um personagem menor. Quem comanda é o capital e a Globo, a turma do pato amarelo, os irresponsáveis que se aliaram a Cunha e Aécio".

"Diziam que era só tirar a Dilma que tudo se resolvia. Hoje temos 14 milhões de desempregados, o Brasil voltando para o mapa da fome. Eles não ligam para o povo, a cabeça deles é escravocrata. Querem só reduzir salário e não reduzir o lucro deles. Nunca aceitaram pobres em universidades, pobres em aeroportos. Querem agora fazer uma a eleição sem o Lula. Pensam que somos bestas. Arrumem um candidato e venham disputar nas urnas", completou.

Por fim, o senador mandou um recado ao ex-presidente: "Lula, eu sei que não está fácil. Você perdeu dona Marisa. Para mim, foram eles que a mataram porque ela não aguentou tanta pressão. Mas quem precisa do senhor são os pobres deste país. Antes do senhor ser presidente, morria uma criança a cada cinco minutos no país. Hoje, acabamos com isso".

Já a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias, disse que "hoje é mais um capítulo da luta em que o povo ocupa as ruas do Brasil para dizer que o povo não aceita os ataques à democracia no nosso país. O Judiciário condenou o Lula sem provas e de forma injusta. O Brasil não é um país onde o povo abandona sua nação. Por isso, estamos nas ruas para defender Lula e a democracia. Não queremos reforma trabalhista e da Previdência, queremos novas eleições".

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) destacou que "as elites brasileiras não aceitaram a vontade do povo em 2014, que pela quarta vez derrotou os conservadores brasileiros. Agora temos que defender a democracia brasileira. E a democracia brasileira se chama Lula. O crime de Lula foi tirar 22 milhões de pessoas da pobreza, foi fazer a primeira mulher presidenta, fazer o país ser reconhecido e respeitado no mundo todo. Com o Temer, o Brasil passa vergonha".

Presidente da Intersindical, Edson Carneiro, o Índio, disse que “a condenação de Lula é mais um passo do golpe que começou com o impeachment da presidenta Dilma, passa pela retirada de direitos através das reformas trabalhista e da Previdência. Tudo isso é um golpe contra o povo trabalhador desse país. Não podemos aguentar isso”.

Presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, Luiz Gonçalves, o Luizinho, afirmou que “queremos Lula em 2018 como candidato. Queremos o maior presidente da história deste país nas eleições de 2018. Vamos nos organizar para defendê-lo. Não queremos mais alianças com golpistas. Queremos uma grande aliança com partidos e movimentos que defendem o povo, a cultura e os programas sociais”.

Presente no ato, a vendedora ambulante Maria da Luz, que veio há 15 anos do interior do Piauí para a capital paulista, também deixou suas palavras de defesa ao ex-presidente. “A condenação do Lula é injusta. Ele trabalhou muito, fez muito pelo Brasil. O povo não reconhece. O Brasil não vai para frente do jeito que está. Ele fez muito pelos pobres e pelos ricos, mas os ricos não veem. Então, eles falam do Bolsa Família, chamam os pobres de miseráveis que não querem trabalhar. Eles querem tirar isso para ver o pobre na miséria”, disse.

Já a professora Carmen Perl disse estar "entrando em depressão" com o atual cenário político brasileiro. "Quero o Brasil de volta, quero voltar a sorrir, quero acordar tranquila. Chega, estou ficando deprimida com tudo que está acontecendo no Brasil. Injustiças. Fora Temer, Moro canalha e Aécio na cadeia. Vamos resgatar nossa democracia", disse.

"Convivi com a ditadura e vivi o FHC. Períodos de trevas, desemprego. As pessoas viviam na miséria, as crianças nas ruas. Ninguém lembra disso. Até nas músicas falavam, era horrível. Crianças abandonadas. Tudo muito difícil. Estamos vendo que agora vamos voltar para esse sistema de castas, como era na época do FHC", completou Carmen. 


 Fonte: RBA

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Marcos Imperial

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