quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

URGENTE Mineiro disse esperar que a Justiça impeça a votação do projeto, que ele classificou como "um absurdo contra o patrimônio do funcionalismo público do RN".

O Ministério Público do Estado (MPE), através da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público da Comarca de Natal, entrou com uma ação cautelar para impedir o uso dos recursos do Fundo Previdenciário, caso o projeto que autoriza o saque seja aprovado na votação prevista para ocorrer nesta quinta-feira (18) na Assembleia Legislativa. A Mensagem 182 faz parte do pacote fiscal enviado ao Legislativo pelo governador Robinson Faria.
O projeto autoriza o governo a sacar os recursos das aplicações financeiras a vencer que compõem o Funfir (Fundo Financeiro do Estado), contratadas através do Banco do Brasil e da Caixa Econômica. A ação cautelar do Ministério Público argumenta que a mensagem do governo não especifica “quais seriam as perdas financeiras e a lesão ao erário resultantes dessa operação de liquidação antecipada das aplicações financeiras”.
Para o deputado estadual Fernando Mineiro (PT), a ação “vai ao encontro daquilo que venho dizendo sobre o absurdo que é essa mensagem”. Ele observou que, antes mesmo da ação cautelar do MPE, havia alertado que o governo, com esse projeto, queria “raspar o tacho dos recursos da Previdência”.
“Espero que o Judiciário impeça mais esse absurdo, aprovado pelas comissões da Assembleia Legislativa, contra o patrimônio dos funcionalismo público do Rio Grande do Norte, porque esses recursos são dos servidores, não do Executivo”, comentou.
O Ministério Público afirmou que a Mensagem 182 “não detalha os valores envolvidos na operação” e que, com esse projeto, o governo deseja obter “um cheque em branco, situação que não se coaduna com a transparência que a situação exige, sobretudo quando, repita-se, não foram discriminados na mensagem os impactos financeiros e orçamentários do respectivo projeto de lei”.
Em outro trecho, a ação cautelar classifica a mensagem do governo como “evasiva”, pois “não se sabe o montante da operação, quanto será o prejuízo ao erário com essa liquidação antecipada de aplicações financeiras e nem mesmo quais os bens que no ano de 2040, mais de duas décadas ou dois ciclos demográficos após, estarão disponíveis para recompor o FUNFIRN”.
O MPE enfatizou ainda que a ação, assinada pelo promotor Afonso de Ligório Bezerra Júnior, endereçada à 1ª Vara da Fazenda Pública de Natal, visa “impedir grave dano ao erário, que a rigor não pode ser suportado pelo próprio Estado, com bens seus, mesmo que no ano de 2040”. Via http://mineiropt.com.br/ministerio-publico-entra-com-acao-para-impedir-que-governo-use-restante-dos-recursos-fundo-previdenciario/

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Marcos Imperial

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