sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

A TRAGÉDIA DO GOLPE: DESALENTO NO MERCADO DE TRABALHO BATE RECORDE

Dados divulgados nesta manhã pelo IBGE confirmam o estrago do golpe parlamentar provocado pela aliança entre Aécio Neves, Eduardo Cunha e Michel Temer; o total de pessoas em desalento, que desistiram de procurar emprego no Brasil bateu recorde no último trimestre de 2017 e chegou a 4,352 milhões de pessoas; maior concentração de desalentados foi registrada no Nordeste; "A causa disso pode ser o ambiente econômico, que coloca muita gente na rua desempregada e desestimula a procura por emprego", afirmou o coordenador do IBGE, Cimar Azeredo.

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O total de pessoas em desalento, que desistiram de procurar emprego no Brasil, bateu recorde no último trimestre de 2017, indicando que o mercado de trabalho tem reagido de forma muito tímida à recuperação da atividade econômica após dois anos de recessão.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 4,352 milhões de pessoas deixaram de ir atrás de emprego no final do ano passado, ou 3,9 por cento da força de trabalho em desalento, praticamente o dobro da fatia vista em 2012, início da pesquisa do IBGE, de 1,9 por cento.

"A causa disso pode ser o ambiente econômico, que coloca muita gente na rua desempregada e desestimula a procura por emprego", afirmou a jornalistas o coordenador do IBGE, Cimar Azeredo.

No último trimestre de 2017, os maiores contingentes de desalentados foram observados nos Estados da Bahia (663 mil ) e Maranhão (410 mil). A região Nordeste concentrava entre outubro e dezembro do ano passado 2,6 milhões do total de desalentados do país, o equivalente a 59,7 por cento do total.

"Você tem concentração grande de desempregados no Nordeste. A falta de oportunidade é maior lá", afirmou Azeredo, acrescentando que, na região, há também os maiores índices de pobreza e analfabetismo.

Segundo o IBGE, o perfil dos desalentados no Brasil incluem pretos e pardos, jovens e pessoas no ensino fundamental e em locais menos favorecidos ou menos desenvolvidos do país.

No último trimestre de 2017, a taxa de desemprego calculada pela PNAD estava em desaceleração e atingiu 11,8 por cento, com 12,3 milhões de pessoas desempregadas, mas com a melhora sustentada pela informalidade.

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Marcos Imperial

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