quarta-feira, 10 de abril de 2019

URGENTE: Manobra na Câmara quer tirar autistas da educação inclusiva

Farmácia Popular deixa de atender 7 milhões de pessoas

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Com gastos 27% menores desde 2015, o programa Farmácia Popular deixou de atender cerca de 7 milhões de pessoas nos últimos dois anos, segundo levantamento da Repórter Brasil junto ao Ministério da Saúde e a Fiocruz. Os números refletem o fechamento, em 2017, de 400 farmácias públicas administradas pelo governo federal, além da queda na distribuição dos medicamentos pelas farmácias privadas conveniadas. Com o menor orçamento em seis anos, o programa está sem coordenador desde setembro e não tem perspectiva de ser ampliado pela atual gestão.

Criado em 2004, o Farmácia Popular distribui medicamentos básicos gratuitamente, por meio de 31 mil farmácias privadas conveniadas, para hipertensão, diabetes e asma. Remédios para controle de colesterol, rinite, Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de fraldas geriátricas e anticoncepcionais, são vendidos com 90% de desconto.

O programa contava, até 2017, com 400 farmácias federais em cidades e bairros de baixa renda. Fechadas na gestão do ex-presidente Michel Temer, essas unidades vendiam outros 77 medicamentos com desconto e atendiam ao menos 6 milhões de pessoas anualmente.

À época, o Ministério da Saúde justificou que 80% dos R$ 100 milhões gastos com a rede própria correspondiam a custos administrativos, e não a medicamentos. Mas ao invés de ampliar o serviço nas farmácias conveniadas, houve redução de 1 milhão de pessoas atendidas em 2018 nessa vertente. Somando os dois braços do programa, o número de pessoas atendidas caiu de 28,8 milhões, em 2016, para 21,6 milhões no ano passado.

“O fechamento da rede própria foi um retrocesso porque deixou muitos brasileiros, principalmente os de baixa renda, sem acesso”, avalia a professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Alexandra Crispim Boing.

O diagnóstico é o mesmo de Maria Aparecida da Silva, de 56 anos. Moradora do Jardim Floresta, na zona sul de São Paulo, ela retira medicamentos para pressão e doença cardíaca da mãe, de 90 anos, e usava com frequência a Farmácia Popular do bairro – fechada em janeiro de 2017. “Prejudicou todo mundo, meus parentes e vizinhos usavam a farmácia”, diz ela. “A fila é imensa nos postos de saúde  da região”.

Na UBS do bairro, outra paciente – que não quis se identificar – também afirma que foi afetada. “Quando não achava no posto, eu passava na farmácia popular. Agora vou em outras farmácias, mais caras”, conta.

A falta de informações também contribui para afastar a população do programa, como a dona de casa Maria José dos Santos, de 60 anos. Moradora de Embu-Guaçu, na grande São Paulo, ela retira os remédios para a diabetes do marido, de 90 anos, mas não sabia, até ser informada pela Repórter Brasil, que insulinas são distribuídas gratuitamente pelas drogarias conveniadas. “Insulina também dá na Farmácia Popular? Ninguém nunca me falou”.

Em nota, o Ministério da Saúde afirma que “as informações sobre quantidade de pacientes por programa não devem ser somadas”, porque um mesmo usuário da rede própria pode ter usado uma farmácia conveniada no mesmo ano. Porém, a pasta não informou o número de atendimentos feitos nos últimos anos. Além disso, o órgão diz que “a possível redução de atendimentos não implica necessariamente em redução de acesso [a remédios], o qual pode ser ofertado por meio das Unidades Básicas de Saúde do SUS”.

Especialistas afirmam, no entanto, que somar as duas vertentes revela um retrato geral do Farmácia Popular. Eles demonstram preocupação com o encolhimento do programa pois, a cada ano, o Brasil ganha 1 milhão de novos idosos – e também porque essa política, entre 2004 e 2016, foi capaz de reduzir em 2 milhões o número de internações por diabetes, hipertensão e asma, segundo estudo do Ipea. Cidades assistidas pelo programa também tiveram redução no número de mortes.

“O impacto na saúde é grande se você não trata as doenças crônicas, porque elas geram muitas complicações, como infarto e AVC”, diz a médica Maria Angélica Borges dos Santos, da Fiocruz.

Outro problema é que os postos de saúde, principal porta de acesso a medicamentos, estão subfinanciados, segundo o assessor técnico do Conasems (conselho das secretarias municipais de saúde) Elton Chaves. “E o Congresso entende que não precisa de mais recursos para a saúde”, critica. Para Chaves, o teto de gastos é outra preocupação, porque limita os repasses federais aos municípios.

O quadro é piorado pela falta de um coordenador para o programa, cargo desocupado há sete meses. É a segunda vez que isso acontece em 10 anos – a primeira foi no início da gestão Temer. O ministério informa que a função é acumulada pela Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica. Porém, o regimento interno do Ministério da Saúde prevê um coordenador específico para o Farmácia Popular. 

Além da redução no atendimento, o orçamento do Farmácia Popular previsto para este ano é de R$ 2,6 bilhões, o menor desde 2013. Tendência que reflete o que aconteceu nos últimos anos: os gastos de R$ 3,5 bilhões, em 2015, caíram para R$ 2,5 bilhões no ano passado (valores corrigidos pela inflação), segundo dados do SIOP, da Secretaria do Orçamento Federal.

Suspeitas de fraude e investigações do Tribunal de Contas da União (TCU) colaboraram para a redução orçamentária. Foram descredenciadas 3.500 farmácias privadas cujos convênios eram suspeitos. As atuais 31 mil drogarias parceiras do programa atendem mais de 4 mil cidades – mas deixam outras 1,2 mil sem acesso.

As investigações do TCU recaíram também sobre os valores de reembolso pagos pelo ministério às farmácias privadas. O órgão fiscalizador identificou que o valor pago pelos medicamentos à rede particular era maior do que o gasto com os mesmos remédios no SUS. A diferença chegava a 2.500% no caso do captopril (para hipertensão).

Os novos valores, contudo, chegaram a ser criticados por representantes do varejo farmacêutico. “O programa tende à extinção”, afirmou no ano passado o presidente da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto. Informado sobre esta reportagem, ele não atendeu ao pedido de entrevista.

A redução dos valores “com certeza” afetou o interesse das farmácias privadas no programa, avalia Ronald Santos, membro do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Para compensar o fechamento da rede estatal de farmácias, o governo aumentou em R$ 100 milhões o repasse anual aos municípios, a partir de 2017, para a compra de medicamentos básicos. Contudo, o total de repasses está caindo desde 2010 – passando de R$ 1,3 bilhão, em 2010, para R$ 910 milhões em 2016, segundo levantamento do Ipea. A situação financeira das prefeituras também piorou com a crise econômica, de acordo com o estudo: os gastos municipais com remédios passaram de R$ 2,4 bilhões, em 2015, para R$ 1,4 bilhão em 2016.

O Ministério da Saúde afirma que o Farmácia Popular “está em pleno funcionamento” e que o programa é “uma ação alternativa” para complementar “a distribuição de medicamentos no SUS”. A pasta diz que a queda nos gastos com o programa é reflexo da “economia gerada” a partir dos valores mais baixos pagos pelos remédios, após a investigação do TCU.

Do Repórter Brasil

DEPOIS DE UM ANO PRESO, LULA É O MELHOR PRESIDENTE DA HISTÓRIA PARA 48%; 2º COLOCADO É 'NENHUM'

247 - A pesquisa Vox Pupuli-CUT divulgada nesta quarta-feira (10) e que versou sobre a popularidade de Jair Bolsonaro e temas como a Previdência Social, a Petrobrás e outros (aqui), perguntou aos brasileiros e brasileiras sobre o ex-presidente Lula. Os resultado são surpreendentes: depois de um ano preso, sob ataque cerrado das elites e das mídias conservadoras há mais de 5 anos, Lula é considerado o melhor presidente da história por 48%. O segundo colocado, com 18%, é "nenhum" (respostas espontâneas). Para Marcos Coimbra, do Vox Pupuli, a pesquisa mostra que "a liderança moral e o carinho da opinião pública não mudaram depois de um ano de prisão".
As pessoas têm clareza que "Lula está na prisão por motivos políticos e que Moro e o conjunto do Judiciário o mantiveram preso apenas para que ele não pudesse disputar a eleição e ganhar", disse o diretor do Vox Populi em entrevista ao Giro das 11 da TV 247 nesta quarta-feira (veja ao final). Um aspecto importante, segundo Marcos Coimbra, é que o olhar para a Presidência de Lula mantém-se nos mesmos parâmetros ao longo dos anos. 
A tabela mostra de fato que o julgamento sobre a Presidência de Lula é sempre muito positivo e muito distante de qualquer outro presidente. Lula era avaliado como melhor presidente da história por 58% em 2013; chegou a cair para 40% em fevereiro de 2016 no auge da campanha contra ele e contra Dilma Rousse; desde então, vem recuperando-se, chegando a 53% em setembro de 2018 e 48% agora. Em todo esse período, nenhum outro presidente chegou perto dele. A segunda resposta mais informada era "não sei/não respondeu". A resposta "nenhum" tinha pouquíssima adesão em 2013 (1%) e cresceu ao longo dos anos, até chegar a 18%. O que indica que há um julgamento consolidando-se sobre Lula como o melhor presidente da história, pois o "não saber" de indefinição está evoluindo para a cristalização de "nenhum" como segundo colocado, o que remete a uma escolha.
Na mesma pesquisa,  55% afirmaram que Lula foi condenado e preso por motivos políticos. Entre os entrevistados, 49% afirmam que Sérgio Moro condenou Lula para impedir que ele fosse candidato a presidente. Portanto, recua a opinião de que Lula estaria preso por "corrupção" e afirma-se cada vez mais o componente político do processo e prisão do ex-presidente.

100 dias de Bolsonaro: um desgoverno sem projeto, sem diálogo, sem futuro

marca dos 100 dias iniciais de um governo simboliza, em democracias do mundo todo, quais serão as expectativas para o restante do governo em questão. Em suma, trata-se de um balanço que avalia tudo o que foi prometido pelo presidente eleito e o que de fato saiu do papel – e o que não passou de promessa vaga ou até mesmo fake news.
No Brasil, no entanto, avaliar o centésimo dia deJair Bolsonaro no cargo máximo da República é um exercício que requer mais do que entendimento sobre os bastidores da política. Exige, na verdade, uma boa dose de paciência:  com a pior avaliação de um presidente eleito desde a redemocratização, o ex-militar e apoiador do golpe de 64 ainda age de maneira irresponsável, desdenha de todos os que apontam falhas em seu governo e coloca em xeque a si mesmo diante de tamanho despreparo.
Outro agravante, que acaba com qualquer dúvida sobre o medo de encarar o povo, é a insistência em manter-se escondido nas redes sociais – ferramenta decisiva em sua eleição a partir da produção em massa de notícias falsas. Segundo levantamento feito pela Folha,  Bolsonaro publicou 385 vezes em sua conta no Twitter durante os 70 primeiros dias de governo. Deste total, 46% delas trataram de anúncios com planos e propostas de governo. Em contrapartida, foram raros os momentos em que ele esteve de fato nas ruas, como manda o figurino de alguém que se vendeu como renovação e esperança.
Mas este, acreditem, é o menor dos problemas de um governo que afunda o país num lamaçal de retrocessos, coloca em xeque a soberania nacional, encerra uma longa tradição diplomática com parceiros comerciais e tem uma equipe que não se cansa de envergonhar a nação mundo afora. O que fica de marca registrada até agora é o que todos já conheciam há pelo menos três décadas: Bolsonaro é um aventureiro eleito na esteira da cultura de ódio disfarçada de solução para as mazelas brasileiras.
A seguir, as provas incontestáveis do governo que até agora não “mudou tudo que está aí” e está muito longe de colocar em prática “um novo jeito de fazer política”.

“Estreou” reduzindo salário do povo

Logo em seu primeiro dia no cargo, Bolsonaro assinou decreto em que reduz o aumento previsto para o  salário mínimo de R$ 1.006 para R$ 998 – em 2018, o vencimento base do trabalhador estava em  R$ 954. A decisão entrou imediatamente em vigor e reforça a política de desvalorização do SM iniciada a partir do golpe de 2016. Além disso, praticamente acaba com a fórmula criada pelo governo  Lula em 2003 e transformada em lei por  Dilma que aplicava ganhos reais no salário mínimo do trabalhador – sem a política de valorização o salário mímino hoje estaria na casa dos R$ 500.

Combate à corrupção? Fake news!

Bolsonaro construiu sua candidatura a base de notícias falsas e promessas que, antes mesmo de assumir o cargo, já começam a ser descumpridas. A principal delas era o combate à corrupção, tema que também estimulou diversas decisões absurdas do seu ministro da JustiçaSérgio Moro.  Sem dar a mínima para os seus próprios eleitores, o militar não só ampliou o número de ministérios prometidos como formou um time repleto de nomes com problemas na Justiça. Ao menos nove dos futuros ministros anunciados logo no primeiro dia de governo são investigados ou réus em ações judiciais. A lista vai do caixa 2 confesso por Onyx Lorenzoni (DEM) às candidatas laranjas do desconhecido deputado Marcelo Álvaro (PSL), ministro do Turismo.

Primeira vergonha internacional como presidente

O discurso de Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial de Davos (Suíça),  lugar em que Lula brilhou em 2003, fez diversos jornais internacionais se perguntarem: o que será do Brasil com um presidente tão despreparado? Ainda no próprio evento, Jair teve a oportunidade de mostrar que não passa de um aventureiro no cargo máximo da nação, mas preferiu dar novo vexame ao fugir da imprensa. A repercussão de sua postura teve definições como “desastre”, “realmente bizarro”, “grande falha” e até “Bolsonaro me dá medo”.

A destruição disfarçada de reforma

Considerada a pauta fundamental para a sobrevivência do governo, a reforma da Previdência elaborada por Paulo Guedes e proposta por Bolsonaro tem levado milhares de pessoas às ruas, já que poderá agravar ainda mais a miséria do país caso seja levada adiante. Cruel especialmente com os idosos, às mulheres e os trabalhadores rurais, a PEC 06/2019 tem causado problemas também ao próprio governo, incapaz de dialogar com o Congresso e, mais do que tudo, de apresentar os argumentos para propor algo tão radical e que, segundo a maior parte dos especialistas, não tem qualquer justificativa plausível. O debate sobre a “reforma” deverá se arrastar por meses.

O Carnaval #elenão e a reação absurda de Jair

A perda de moral e credibilidade até mesmo entre os seus súditos exigia, a qualquer chefe de estado, uma resposta objetiva e que amenizasse o desgaste da imagem do governo. Mas estamos falando de Jair Bolsonaro e, em pleno Carnaval, ele voltou a mostrar que não dá a mínima para o povo. Pelo Twitter, para variar, o  presidente resolveu atacar a festa mais popular do país, marcada por milhares de protestos contra o seu governo, ao compartilhar um vídeo obsceno como se fosse a fiel representação do que acontece durante os cinco dias de festa. A reação foi ainda pior e, além de deturpar a imagem do Brasil perante o mundo, só fez gerar novas piadas contra ele – embora a divulgação de conteúdo explícito na internet merecesse uma punição séria ao presidente.

O complexo de vira-latas e a submissão aos EUA

Após ter prestado continência à bandeira dos EUA quando ainda era parlamentar, Jair Bolsonaro voltou a mostrar que está longe de ser patriota ao se rebaixar aos anseios do país de Donald Trump. Em viagem ao país, tentou emplacar a ideia de que a relação seria benéfica aos brasileiros, mas saiu de lá com uma série de acordos unilaterais, sem nenhuma contrapartida dos estadunidenses. Uma postura entreguista, que afronta a soberania nacional e desrespeita o povo brasileiro. Permitir exploração comercial da Base de Alcântara, cota para importação do trigo sem taxas, fim da exigência de visto para estadunidenses e entrega do Pré-sal foram algumas das medidas anunciadas.

O absurdo de propor uma “festa” para ditadura

Atordoado com uma coleção incontável de problemas internos, somados ao escancarado destempero para lidar com a imprensa, o Congresso e o aumento da impopularidade, Bolsonaro resolveu “brincar” com algo que mais uma vez chocou o mundo: o despreparado presidente sugeriu aos quartéis de todo o país que se “fizessem as comemorações devidas” do Golpe Militar de 1964. A falta de humanidade de Jair, já bastante assustadora durante toda a sua pífia trajetória parlamentar, chevaga à máxima potência e acabou por trazer à tona inúmeras reportagens sobre o período mais sangrento da história recente do país. Para variar, Bolsonaro disse que foi mal interpretado – como se interpretação fosse algo com a qual um dia teve o mínimo de apreço.

Prometeu emprego, não cumpriu e deu chilique

O discurso de acabar com o desemprego ruiu antes do fim do terceiro mês como presidente. De acordo comIBGE, no trimestre encerrado em fevereiro, o número de pessoas sem trabalho chegou ao de 12,4%. Até janeiro,  era de 12%. Em números absolutos, o país teve acréscimo de 892 mil de desempregados nos primeiros meses do governo de Jair Bolsonaro (PSL). Ele, havia iludido a população com a promessa de criar 10 milhões de vagas no mercado, não conseguiu, mais uma vez, manter sua palavra. Para piorar, no lugar de apresentar propostas e criar planos para conter a crise, resolveu atacar o IBGE pela divulgação dos números. Seria cômico se não fosse a vida do povo que estivesse em jogo.
Da Redação da Agência PT de Notícias

terça-feira, 9 de abril de 2019

Resolução sobre o 7º Congresso do PT, Eleição das Direções Partidárias e Plebiscito


O Diretório Nacional decide:

1. Convocar 7º Congresso Nacional do PT para os dias 22, 23 e 24 de novembro de
2019.

2. A eleição das direções municipais e dos delegados e delegadas às etapas estaduais
e nacional do 7º Congresso será realizada em todo o país no dia 8 de setembro de
2019, em votação direta pelos filiados e filiadas.

3. A eleição do Diretório Nacional será feita, excepcionalmente, na etapa nacional do
7º Congresso pelos delegados e delegadas eleitos(as) nos municípios em 8 de
setembro de 2019.

4. As etapas estaduais do 7º Congresso serão realizadas simultaneamente nos dias
19 e 20 de outubro de 2019.

5. As Direções Estaduais serão eleitas, excepcionalmente, nas etapas estaduais do 7º
Congresso, pelos delegados e delegadas eleitos(as) nos municípios, em 8 de
setembro de 2019.

6. Poderão votar na eleição das direções municipais e dos delegados e delegadas às
etapas estaduais e nacional do 7º Congresso todos os filiados e filiadas até o dia 8
de junho de 2019.

7. O Plebiscito para decidir sobre o processo de eleição das direções partidárias será
realizado em 2021 e entrará em vigor a partir da próxima eleição das direções após
a sua realização.

8. Fica prorrogado o mandato das atuais direções municipais, estaduais e nacional até
o dia 31 de dezembro de 2019, sem prejuízo da posse política em data anterior.

9. Fica delegada à Comissão Executiva Nacional a decisão sobre todas as demais
questões referentes à eleição das direções e ao 7º Congresso do PT.

Brasília, 23 de março de 2019.

Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores

Confira o relato de Toinho, mais uma vida que Lula transformou

Nordeste registra 40% das desistências no programa Mais Médicos

Adriano Vizoni/Folhapress
Moradores aguardam atendimento na Unidade Básica de Saúde de Antas, cidade no sertão baiano; Nordeste registrou 40% das desistências dos profissionais do programa Mais Médicos Imagem: Adriano Vizoni/Folhapress.


O Nordeste concentra cerca de 40% das 1.052 desistências do programa Mais Médicos, mostra levantamento do UOL com base em dados do Ministério da Saúde. No fim do ano passado, 8.517 médicos cubanos deixaram o programa, e o governo havia informado que todas as vagas haviam sido preenchidas por brasileiros. 

Mas três meses depois da reposição das vagas, 15% dos profissionais desistiram dos contratos, que oferecem salário de R$ 11.800. E 408 dessas desistências se deram na região Nordeste - sobretudo na Bahia. Para efeito de comparação, o Nordeste concentra 33% das vagas deixadas pelos cubanos. 

Desistências no Mais Médicos: 
Bahia: 117 médicos 
Maranhão: 63 
Ceará: 56 
Pernambuco: 56 
Piauí: 28 
Alagoas: 28 
Paraíba: 27 
Rio Grande do Norte: 19 
Sergipe: 14 

A segunda região mais afetada pela ausência de médicos do programa é a Sudeste, com 342 desistências - ou 32,5% do total dos postos abandonados. São Paulo: 181 médicos desistentes 
Minas Gerais: 105 
Espírito Santos: 38 
Rio de Janeiro: 18 

Entre as cidades do Sudeste, as que mais tiveram baixas foram a capital paulistana (19) e Cachoeiro do Itapemirim (8), no sul do Espírito Santo. Divinópolis (MG), Jacareí (SP), São José dos Campos, São Carlos, Matão (SP), Jandira (SP), Serra (ES) e Brasília (DF) também registraram cinco ou mais desistências. Segundo a pasta, apesar dos 1.056 médicos que não atuam mais nas unidades de saúde, 1.397 brasileiros formados no exterior começaram a trabalhar na última semana.


Médicos recém-formados No fim do ano passado, o UOL acompanhou o início de médicos brasileiros em alguns bairros da Grande São Paulo. Muitos deles, recém-formados em medicina. Era o caso da médica Larissa Corvelloni. Ela dizia que muitos de seus colegas se inscreveram no Mais Médicos na reta final da faculdade, mas que os planos de médio prazo eram outro: cursar residência e se especializar. "É comum que boa parte dos médicos queira atuar em áreas específicas, em grandes hospitais, até porque o curso de medicina é ainda muito elitista. E é um ambiente muito diferente dos postos de saúde, das áreas mais pobres", argumentou Corvelloni à época. 

Via https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2019/04/09/nordeste-registra-40-das-desistencias-no-programa-mais-medicos.htm?fbclid=IwAR2QEU4Cl7-p3-QTweCwhcxJS61sKl-fXedR-tkhbpxBYkgqGLOjNN48cSU

sexta-feira, 5 de abril de 2019

BOLSONARO ADMITE SEU DESPREPARO: 'NÃO NASCI PARA SER PRESIDENTE'

REUTERS/Ueslei Marcelino
"Não nasci para ser presidente, nasci para ser militar", afirmou o presidente Jair Bolsonaro durante um evento com servidores do Palácio do Planalto nesta sexta-feira (5). Ele ainda reclamou das dificuldades de ocupar o cargo.
"Desculpem as caneladas, não nasci para ser presidente, nasci para ser militar, mas no momento estou nessa condição de presidente e, junto com vocês, nós podemos mudar o destino do Brasil. Sozinho não vou chegar a lugar nenhum", disse Bolsonaro, que usou a idade para justificar seu cansaço.
Essa não foi a única reclamação de Bolsonaro sobre o exercício da presidência. "Eu me pergunto, olho pra Deus e pergunto: Meu Deus, o que eu fiz para merecer isso? É só problema", disparou.
A declaração foi dada durante uma cerimônia de inauguração do Espaço Integridade da Ouvidoria da Presidência da República.
Ele disse que a sua eleição foi um "milagre" e lembrou do atentado que sofreu durante a campanha. 
"Confesso que nunca esperava chegar na situação que me encontro. Primeiro porque sobrevivi a um atentado, um milagre. Depois, o outro milagre foi a eleição. A gente tava contra tudo, né? Imprensa, fakenews, tempo de televisão, recuso de campanha, mas respeito quem não tenha religião, mas eu tinha do nosso lado Deus", afirmou.
Em seguida, citou mais uma vez uma passagem bíblica repetida a exaustão durante a campanha: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará".

PESQUISA SOBRE BOLSONARO: 'RUIM/PÉSSIMO' SUPERA 'ÓTIMO/BOM'

José Cruz/Agência Brasil
247 - A pesquisa Atlas Político, feita com 2.000 pessoas entre os dias 1 e 2 de abril, apontou que o percentual dos brasileiros que desaprovam o governo Jair Bolsonaro é superior à aprovação: 31,2% de ruim/péssimo e boa/excelente, 30,5%. De acordo com o levantamento, 32,4% consideram a gestão regular.
Na pesquisa Atlas Político de fevereiro, Bolsonaro aparecia com 38,7% de ótimo/excelente, 29,6% regular e 22,5% ruim/péssimo. 
A pesquisa também apontou que ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, tem mais popularidade que o presidente. Ao todo, 61,5% dos que participaram do levantamento tem uma imagem positiva do ex-juiz da Operação Lava Jato, e 49,5% tem imagem positiva de Bolsonaro.

PETROBRAS AUMENTA GASOLINA EM 5,6% E PREÇO DISPARA COM BOLSONARO

Marcelo Camargo/Agência Brasil
(Reuters) - A Petrobras elevará o preço médio da gasolina em suas refinarias em 5,6 por cento a partir de sexta-feira, para 1,9354 real por litro, maior valor desde 30 de outubro de 2018, enquanto manteve o do diesel, conforme dados publicados pela petroleira em seu site nesta quinta-feira.
O reajuste foi feito após a companhia ter mantido o valor estável da gasolina desde 19 de março, na maior série sem alteração de preço desde que a empresa anunciou em setembro uma política de hedge que permite manutenções de valores nas refinarias por um período de 15 dias sem que haja eventualmente perdas.
Com o reajuste a ser aplicado na sexta-feira, a alta da gasolina nas refinarias da Petrobras é de 28,3 por cento no acumulado do ano, segundo dados da estatal.
A política de hedge da Petrobras busca evitar perdas em um período em que os preços internacionais do petróleo passam por fortes oscilações, sem necessariamente repassá-las aos clientes —o Brent vem subindo neste ano e atingiu nesta quinta-feira 70 dólares o barril, maior valor desde novembro.
A Petrobras tem informado que sua política de preços busca a paridade de importação, tendo como referência indicadores internacionais como câmbio e petróleo, em busca de rentabilidade.
Desde 19 de março, dólar subiu quase 2 por cento, fechando nesta quinta-feira a 3,8575 reais na venda, após ter tocado 4 reais na semana passada.
No caso do diesel, a empresa definiu na semana passada que o preço médio seria alterado em intervalos não inferiores a 15 dias.
O anúncio foi feito após o preço do diesel nas refinarias ter tocado em meados de março o maior nível desde setembro de 2018.
Atualmente, o diesel é vendido a um preço médio de 2,1432 reais por litro, o mesmo valor desde 22 de março.
O repasse dos preços dos combustíveis da Petrobras para a bomba depende de diversos fatores, como margens da distribuição e revenda, impostos e misturas de biocombustíveis.
Nos primeiros três meses do ano, o preço médio da gasolina nos postos subiu 0,4 por cento, segundo dados publicados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), enquanto nas refinarias foi registrado avanço de 21,5 por cento.
Já o diesel teve alta de 18,5 por cento nas refinarias, contra 3 por cento nos postos.

CHARGISTAS DE TODO O MUNDO MOSTRAM REPULSA INTERNACIONAL A BOLSONARO

247 - Chargistas de diversos países têm expressado a repulsa mundial ao governo de Jair Bolsonaro e às ideias neofascistas do bolsonarismo. Os desenhos apontam a perplexidade com a destruição do Brasil por Bolsonaro Veja uma seleção feita pelo 247, com charges vindas da Áustria, Bélgica, Costa Rica, Estados Unidos, Holanda, Portugal e Reino Unido. A comparação das ideias de Bolsonaro com o nazismo é uma constante.


  

#LULALIVRE Atos pela liberdade de Lula serão realizados em 36 cidades espalhadas pelo mundo

Card-Material-de-redes-Inglês-Capa-Face-1024x390.pngManifestações internacionais começam hoje e se estendem até o dia 10: Lula é emblema da lula pela democracia no mundo.

Rio de Janeiro – Narrada pela elite econômica e pelos grandes grupos de mídia do Brasil como resultado natural de um julgamento justo, a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua a provocar a indignação e a mobilização dos setores progressistas da sociedade em diversas partes do mundo. Na Europa, a prisão de Lula é tratada explicitamente – e até por diversos políticos de direita – como uma questão política. No próximo domingo (7), quando se completará um ano de seu encarceramento na sede da Polícia Federal em Curitiba, diversos atos serão realizados em cidades europeias.
O ato mais emblemático está marcado para as 15h de domingo (11h no horário de Brasília), em frente aos majestosos portões da sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra, na Suíça. A manifestação, batizada como Reunião pela Liberdade de Lula, se realizará na Place des Nations (Praça das Nações) e, segundo seus organizadores, deverá reunir algumas centenas de pessoas, entre integrantes da comunidade brasileira na Suíça e países vizinhos, e representantes de sindicatos, associações pelos direitos humanos e a democracia e partidos de esquerda. Os organizadores do ato na ONU são o Comitê Internacional Lula Livre, o Coletivo Grito e a organização Bloque Solidaridad America Unida.
“Denunciaremos mais uma vez ao mundo a condenação injusta de Lula e as perseguições políticas e assassinatos de lideranças sociais de esquerda que acontecem hoje no Brasil. A prisão de Lula é evidentemente política e constitui um atentado à democracia e ao estado de direito não somente no Brasil, mas em toda a América Latina”, diz Fátima de Souza, integrante do Comitê Lula Livre da Suíça e uma das organizadoras do ato em Genebra. Esse ataque ao país, segundo ela, começou com o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e possibilitou a chegada de Jair Bolsonaro, “um político fascista, misógino e homofóbico”, à Presidência da República.
O ato em frente à ONU, segundo Fátima, não se limitará a denunciar a prisão de Lula e também trará a discussão sobre as consequências sociais dos ataques ao estado de direito no Brasil. “Todo esse processo golpista tem como objetivo maior anular os avanços conquistados durante os governos de Lula e Dilma pela classe trabalhadora em termos de acesso aos sistemas de educação e saúde, distribuição de renda e possibilidades de ascensão econômica”, diz.

Convocação internacional

Com cópias em português, inglês, francês, alemão, espanhol e italiano, a convocatória do ato na ONU foi amplamente divulgada entre os setores progressistas da sociedade europeia. O documento alerta sobre o movimento, levado a cabo nos últimos anos, para “aniquilar os governos de esquerda” na América Latina e trata a prisão de Lula como símbolo maior desse processo de avanço da direita em todo o continente: “A perseguição política da esquerda levou à condenação arbitrária do melhor presidente da história do Brasil. A condenação injusta e a natureza política da prisão de Lula, apoiada por uma mídia tendenciosa, parte do sistema judiciário e um setor corrupto da Polícia Federal, é cada vez mais evidente”.
O documento diz ainda que o resultado das últimas eleições no Brasil acabou sendo falseado pela prisão do ex-presidente. “A prisão política, ilegítima e antidemocrática teve o objetivo de impedir Lula de exercer seu direito de candidatar-se à Presidência nas eleições em outubro de 2018, além de buscar destruir a esquerda e os programas sociais no Brasil. Atualmente, é evidente que a precarização do estado brasileiro serve para vendê-lo ao mercado estrangeiro, sobretudo, aos Estados Unidos.”

Moro de “extrema-direita”

O alinhamento do juiz federal – e atual ministro da Justiça – Sérgio Moro, que proclamou a sentença original contra Lula, com os adversários políticos da esquerda brasileira não foi esquecido pelos organizadores do ato na Suíça. “Denunciamos as estreitas relações do juiz Sérgio Moro, como constatado em numerosas ocasiões, com os opositores políticos do ex-presidente e com instituições do governo americano. Desde o início de 2019, Moro é ministro da Justiça do novo governo de extrema direita com o objetivo de instaurar um poder judiciário autoritário e justiceiro, o que caracteriza seu interesse pessoal na prisão de Lula”, afirmam.
Segundo a esquerda europeia, o fortalecimento da direita já traz graves consequências para aqueles que lutam por justiça social no Brasil: “Esse golpe favoreceu os crimes políticos contra os defensores dos direitos humanos, os líderes dos movimentos sociais e os militantes de partidos de esquerda. A maioria desses crimes permanecem impunes apesar de terem sido denunciados por organizações internacionais”, afirma a convocatória elaborada pelo Comitê Internacional Lula Livre.

Mundo pede Lula livre

Coordenados pela Frente Internacional de Brasileiros Contra o Golpe (Fibra), organização baseada na Alemanha, acontecerão de hoje (4) à próxima quarta-feira (10) na Europa e em outros continentes um total de 36 atos pela imediata liberdade de Lula, incluindo o ato em frente à ONU em Genebra. As demais manifestações começam hoje (4) por Roma e continuam amanhã (5), em Madri, e no sábado (6) em Paris, Estocolmo e Bergen (Noruega).
A maior parte das manifestações será realizada mesmo no domingo (7), com atos já confirmados nas cidades de Bruxelas, Berlim, Viena, Barcelona, Bonn, Coimbra, Lisboa, Amsterdã, Bolonha, Copenhague, Munique, Frankfurt, Hamburgo, Colônia, Manchester, Tübingen (Alemanha) e Aarhus (Dinamarca), além de novo ato em Madri. Fora da Europa, também coordenados pela Fibra, ocorrerão atos nas cidades de Montevidéu (5), Nova York (um ato amanhã e outro no domingo), Los Angeles, Boston, Cidade do México, Sydney, Melbourne e Saint-Louis. Nos dias subsequentes,haverá atos em Praia (Cabo Verde, dia 8) e novas manifestações em Berlim (9) e Londres (10). https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2019/04/atos-pela-liberdade-de-lula-serao-realizados-em-36-cidades-espalhadas-pelo-mundo

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