sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Lula fala sobre superação do câncer para campanha de conscientização


"Eu estou aqui, um ano e meio depois, falando mais do que eu falava antes e já não tenho mais nada na minha garganta", disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em depoimento para a campanha "Voz sobre câncer" da Sociedade Europeia de Câncer de Cabeça e Pescoço.

OPOSIÇÃO, PIG, MIRIAM LEITÃO, MENINO MALUQUINHO, MERVAL. PIRAM ESPERNEIAM E DILMA TEM 54% DE APROVAÇÃO DOS BRASILEIROS (AS)

Entre os que desaprovam o governo atual, o índice caiu de 49%, em julho – mês após onda de manifestações de rua, para 40% em setembro; É o que mostra a pesquisa CNI-Ibope, divulgada nesta sexta-feira, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI); a confiança na presidente também cresceu e registra 52% ante aos 45% de julho; boa notícia também ao restante da gestão: expectativa subiu 5 pontos percentuais entre os que consideram o governo ótimo ou bom (39%).
Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil.
Brasília - O percentual da população que aprova a maneira como a presidenta Dilma Rousseff governa o país registrou um crescimento de nove pontos percentuais, ao passar dos 45% registrados em julho para 54% em setembro. Em março, antes das manifestações de junho, este índice chegou a seu ápice: 79%. Entre os que desaprovam, o índice caiu de 49%, em julho, para 40% em setembro.

A confiança na presidenta também cresceu e registra 52% ante aos 45% de julho. O percentual dos que consideram seu governo ótimo ou bom subiu de 31% em julho para 37% em setembro. Em março, este índice estava em 63%. É o que mostra a pesquisa CNI-Ibope, divulgada hoje (27) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com a pesquisa, a expectativa com relação ao restante da gestão subiu 5 pontos percentuais entre os que consideram o governo ótimo ou bom (39%). Para 33%, a gestão é regular. Os que têm expectativas negativas (ruim ou péssimo) caiu de 31% em julho para 23% em setembro. Em março, 65% consideravam ótima ou boa a expectativa com o governo.
A pesquisa foi feita com 2.002 pessoas em 142 municípios, entre os dias 14 e 17 de setembro. Edição: Talita Cavalcante.

Quase 20 anos depois, o Estado é condenado a pagar erro do Governo Zeagripino

Por Fernando Mineiro.

Em 1994, o então Governador José Agripino (à época do PFL, depois de ter sido da Arena, PDS e hoje DEM) impôs grandes perdas salariais aos servidores estaduais. Através da Lei Estadual nº. 6.612/94, Jajá fez “a conversão da remuneração dos servidores do Estado em Unidade Real de Valor”, desrespeitando a Lei Federal nº 8.880/94 que criou o Plano Real e a URV (Unidade Real de Valor). 

Os servidores acionaram a justiça e ontem, quase 20 anos depois (deve ser por isso o ditado "a justiça tarrrrrrrda....."), o STF condenou o Estado a pagar o que deve aos mesmos. A conta é bilionária e praticamente impagável! Na verdade, justo seria se a conta fosse paga pelo, hoje, nacionalmente falante e estadualmente calado, senador Zeagripino.

Uma coincidência é que a decisão do STF foi tomada no dia em que a governadora Rosalba anunciou o atraso do pagamento de servidores.

Passados quase 20 vinte anos, o RN, e em especial os servidores públicos, sofre de novo com o jeito DEM de governar. E a conta é sempre paga pelas gerações futuras.

Que estas e outras dos que estão aí há décadas massacrando o nosso povo sirvam de lição e alerta na hora da escolha dos futuros governantes do nosso estado. A maldição da mesmice precisa ter um fim.

PS - Outra coincidência: o principal responsável pela propaganda do mundo cor de rosa da #desastRosagestão do DEM, nos dias de hoje, carrega o DNA de quem fez a famosa e também milionária campanha do Ganhe Já, que pintou a propaganda governamental da cor laranja no 1º quadriênio dos anos 90. Em muitos aspectos o nosso Rio Grande do Norte é muito pequeno!

Fátima foi a única Potiguar homenageada no Prêmio Congresso em Foco

Tapete vermelho para os parlamentares que, na avaliação da sociedade, melhor representam a população no Legislativo. Em noite de festa foi realizada, agora a pouco, no Unique Palace, em Brasília, a premiação da oitava edição do Prêmio Congresso em Foco. A deputada federal Fátima Bezerra (PT) foi a única Potiguar homenageada na solenidade. Votação que elegeu os melhores parlamentares foi realizada pela internet entre 9 de julho e 9 de setembro de 2013.

Na votação, a deputada Fátima concorreu ao prêmio na categoria “Destaque na Defesa da Educação”. Além disso, dos 513 deputados que compõem a Câmara Federal, Fátima ficou na lista dos 40 mais bem avaliados. 

"Quero inicialmente agradecer os jornalistas e internautas que votaram no meu nome, a bancada do PT, meu partido e a minha equipe pelo empenho e trabalho coletivo. Agradeço também os movimentos sociais, parceiros na ousadia por manter acesa a esperança e o compromisso em prol da educação pública. Recebo essa homenagem reafirmando meu compromisso de honrar cada voto recebido e de incentivo para me esforçar mais ainda na luta em defesa da educação do nosso Rio Grande do Norte e do nosso Brasil”, agradeceu a deputada.

Criado em 2006, o Prêmio Congresso em Foco tem como objetivo estimular a sociedade a acompanhar de perto o desempenho dos congressistas e combater o mito de que todos os políticos são iguais, reconhecendo e valorizando aqueles que se destacam, de maneira positiva, no exercício do mandato.

A edição deste ano éfoi composta por duas categorias gerais (melhores deputados e melhores senadores) e oito especiais. São elas: Parlamentares de Futuro (deputados e senadores com menos de 45 anos), Destaque na Defesa da Democracia, Destaque na Defesa dos Consumidores, Destaque na Defesa do Desenvolvimento Econômico, Destaque na Defesa da Seguridade Social e dos Servidores Públicos, Destaque na Defesa da Educação, Destaque na Defesa da Gestão Pública e Destaque no Combate ao Crime Organizado (categorias especiais).

MUJICA DETONOU ORDEM INTERNACIONAL NA ONU


Em discurso na Assembleia-Geral das Nações Unidas, presidente do Uruguai continuou o puxão de orelha dado por Dilma Rousseff, mas em tom mais agressivo: “As instituições mundiais, particularmente hoje, vegetam à sombra consentida das dissidências das grandes nações que, obviamente, querem reter sua cota de poder”; ele não poupou a globalização e nem a China .

DCM - Dilma Rousseff puxou o orelhão de Obama. Pepe Mujica deu um soco no estômago do mundo inteiro.

Ela levantou a bola, ele cortou.
Se o discurso de Dilma foi considerado áspero, contundente ou agressivo por jornais de vários países, o do presidente do Uruguai foi demolidor de toda a ordem internacional vigente.
Foi pedra pra todo lado, sobrou pra todo mundo. Não chegou a propor o socialismo global, mas deixou implícito.
Para mau entendedor, nenhuma palavra basta.
Só poupou os pobres. Poupou não, defendeu. Como raramente se vê na ONU, além das declarações para as câmeras e dos releases para os jornais. Não por acaso, o próprio release da ONU descreve o discurso com um desdém digno de um mero papo cabeça de maconheiro. Ban Ki-Moon reconheceu e agradeceu a intensa presença dos soldados uruguaios nas forças internacionais de paz. E chega.
Por diversas vezes Mujica aludiu ao pequeno tamanho do Uruguai. Isso pode se tornar um problema para os uruguaios, na medida em que país vai se tornando, cada vez mais, a pátria dos 99%.
Não vai caber todo mundo que começa a sonhar em viver num país onde o presidente não veste gravata e sonha com o mesmo mundo que todos sonhamos.
Todos menos os restantes 1%, que tudo vêem, ouvem e controlam, sem sequer admitir pitos.
Se fosse brasileiro, Pepe seria Zé. Pois, no fundo, ele é importante por ser exatamente isso: o Zézinho, nosso vizinho, um cara que a gente conhece e gosta, que vive como nós e entende o que a gente sente.
“Sou do sul, venho do sul. Moro ali na esquina do Atlântico com o Prata”.
Foi assim que o Zé puxou o papo na ONU. Poderia ser da avenida Atlântica com a rua da Prata, mas da zona norte.
Prosseguiu lembrando o dia que o time dele venceu o nosso numa final de Copa no Maracanã.
“Quase 50 anos recordando o Maracanã, nossa façanha esportiva. Hoje, ressurgimos no mundo globalizado, talvez aprendendo de nossa dor”.
E que, como nós, também amava os Beatles e os Rolling Stones.
“Minha história pessoal, a de um rapaz — por que, uma vez, fui um rapaz — que, como outros, quis mudar seu tempo, seu mundo, o sonho de uma sociedade libertária e sem classes.”
É ou não é nosso vizinho da esquina?
E, daí pra frente, o Zé não deixou pedra sobre pedra.
“Carrego as culturas originais esmagadas, com os restos de colonialismo nas Malvinas, com bloqueios inúteis a este jacaré sob o sol do Caribe que se chama Cuba.”
Cortou a bola levantada pela vizinha Dilma, da rua de cima…
“Carrego as consequências da vigilância eletrônica, que não faz outra coisa que não despertar desconfiança. Desconfiança que nos envenena inutilmente. Carrego uma gigantesca dívida social, com a necessidade de defender a Amazônia, os mares, nossos grandes rios na América.”
Prometeu uma força pra galera da rua Colômbia, não aquela dos Jardins.
“Carrego o dever de lutar por pátria para todos…
Para que a Colômbia possa encontrar o caminho da paz…”
“O combate à economia suja, ao narcotráfico, ao roubo, à fraude e à corrupção, pragas contemporâneas, procriadas por esse antivalor, esse que sustenta que somos felizes se enriquecemos, seja como seja. Sacrificamos os velhos deuses imateriais. Ocupamos o templo com o deus mercado, que nos organiza a economia, a política, os hábitos, a vida e até nos financia em parcelas e cartões a aparência de felicidade.”
E botou toda a vizinhança na roda.
“Nossa civilização montou um desafio mentiroso e, assim como vamos, não é possível satisfazer esse sentido de esbanjamento que se deu à vida. Isso se massifica como uma cultura de nossa época, sempre dirigida pela acumulação e pelo mercado.”
Mandou um recado para os donos do bairro.
“Arrasamos a selva, as selvas verdadeiras, e implantamos selvas anônimas de cimento. Enfrentamos o sedentarismo com esteiras, a insônia com comprimidos, a solidão com eletrônicos, porque somos felizes longe da convivência humana.”
E para os donos do circo.
“Talvez nosso mundo necessite menos de organismos mundiais, desses que organizam fóruns e conferências, que servem muito às cadeias hoteleiras e às companhias aéreas e, no melhor dos casos, não reúne ninguém e transforma em decisões…”
Para o general da banda também.
“Ouçam bem, queridos amigos: em cada minuto no mundo se gastam US$ 2 milhões em ações militares nesta terra. Dois milhões de dólares por minuto em inteligência militar!! Em investigação médica, de todas as enfermidades que avançaram enormemente, cuja cura dá às pessoas uns anos a mais de vida, a investigação cobre apenas a quinta parte da investigação militar.”
E bota o dedo na ferida.
“As instituições mundiais, particularmente hoje, vegetam à sombra consentida das dissidências das grandes nações que, obviamente, querem reter sua cota de poder.

Bloqueiam esta ONU que foi criada com uma esperança e como um sonho de paz para a humanidade. Mas, pior ainda, da democracia no sentido planetário, porque não somos iguais. Não podemos ser iguais nesse mundo onde há mais fortes e mais fracos. Portanto, é uma democracia ferida e está cerceando a história de um possível acordo mundial de paz, militante, combativo e verdadeiramente existente. E, então, remendamos doenças ali onde há eclosão, tudo como agrada a algumas das grandes potências. Os demais olham de longe. Não existimos.”
Não poupou a globalização, nem a China.
“Paralelamente, devemos entender que os indigentes do mundo não são da África ou da América Latina, mas da humanidade toda, e esta deve, como tal, globalizada, empenhar-se em seu desenvolvimento, para que possam viver com decência de maneira autônoma. Os recursos necessários existem, estão neste depredador esbanjamento de nossa civilização.
Há pouco tempo, na Califórnia, o corpo de bombeiros festejou uma lâmpada elétrica que está acesa há cem anos! Cem anos acesa, amigos!! Quantos milhões de dólares nos tiraram dos bolsos fazendo deliberadamente porcarias para que as pessoas comprem, comprem, comprem e comprem?”
A solução? Incorporar a ciência à política.
“Há mais de 20 anos que discutimos a humilde taxa Tobin. Impossível aplicá-la no tocante ao planeta. Todos os bancos do poder financeiro se irrompem feridos em sua propriedade privada e sei lá quantas coisas mais. Mas isso é paradoxal. Mas, com talento, com trabalho coletivo, com ciência, o homem, passo a passo, é capaz de transformar o deserto em verde.
O homem pode levar a agricultura ao mar. O homem pode criar vegetais que vivam na água salgada. A força da humanidade se concentra no essencial. É incomensurável. Ali estão as mais portentosas fontes de energia. O que sabemos da fotossíntese? Quase nada. A energia no mundo sobra, se trabalharmos para usá-la bem. É possível arrancar tranquilamente toda a indigência do planeta. É possível criar estabilidade e será possível para as gerações vindouras, se conseguirem raciocinar como espécie e não só como indivíduos, levar a vida à galáxia e seguir com esse sonho conquistador que carregamos em nossa genética.”
E nós com isso?
“Mas, para que todos esses sonhos sejam possíveis, precisamos governar a nos mesmos, ou sucumbiremos porque não somos capazes de estar à altura da civilização que, de fato, nós criamos.
Este é nosso dilema. Não nos entretenhamos apenas remendando consequências. Pensemos nas causas profundas, na civilização do desperdício, na civilização do usar e jogar fora, que despreza tempo mal gasto de vida humana, esbanjando coisas inúteis. Pensem que a vida humana é um milagre. Que estamos vivos por um milagre e nada vale mais que a vida. E que nosso dever biológico, acima de todas as coisas, é respeitar a vida e impulsioná-la, cuidá-la, procriá-la e entender que a espécie somos nós.”
O discurso integral de Mujica pode ser visto e lido aqui.

MAIS UMA DO GOVERNO DEM! Atraso nos salários de setembro de 8% dos servidores

QUEM SERÁ O PALHAÇO NESSA HISTÓRIA, OS PROFESSORES DE ACARI NÃO SÃO. ACARI NÃO ELEGEM MAIS ESSE VEREADOR!

Destaque no Blog do Artur Santos: Na sessão realizada na terça-feira (24),na Câmara de Acari, o vereador Wellington Júnior (Guelão) do PMDB tachou os professores de “Palhaços”. 

Tudo isso se deu porque na última sexta-feira (20), um grupo de professores do município foi até a prefeitura de Acari a fim de tratar de alguns assuntos, entre eles os salários atrasados deixados pela gestão anterior.

“Os professores que foram sexta para a prefeitura são um bando de palhaços! E os que fundaram o sindicato, são um bando de desocupados”,disse o vereador em suas palavras. Ele completou a sua explanação dizendo. ''  Não estou falando dos que foram, não são todos”.

Depois pelo Facebook o parlamentar tentou justificar sua atitude. Ele reconheceu ter chamado de “palhaços” alguns dos profissionais, mas disse que  não quis generalizar.


CONFIRA
V&C Artigos e Notícias





Dilma no RN dia 2 de outubro

Presidenta vai inaugurar três unidades do IFRN e entregar os diplomas de 4 mil formandos do Pronatec. Assecom/Presidência da República.


Confirmada a visita da presidenta Dilma Rousseff ao Rio Grande do Norte na próxima semana. Houve alteração apenas na data. 
Em vez do dia 1º de outubro (terça-feira), ela virá no dia 2, quarta-feira. A informação é da deputada federal Fátima Bezerra após comunicação do Palácio do Planalto.
Dilma vai inaugurar três unidades do IFRN - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - nos municípios de Ceará-Mirim, São Paulo do Potengi e Canguaretama. A solenidade pode acontecer no campus do IFRN em Natal, na Avenida Salgado Filho, ou na sede do IFRN em Ceará-Mirim.
A presidenta Dilma também vai entregar os diplomas de 4 mil formandos do Pronatec - Programa de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

CHORA PIG... "IBOPE" DILMA ABRE 22 PONTOS


No cenário que tem Aécio Neves como candidato do PSDB, Dilma cresceu de 30% para 38% nos dois últimos meses; ao mesmo tempo, Marina caiu de 22% para 16%. Aécio oscilou de 13% para 11%, enquanto Eduardo Campos (PSB) foi de 5% para 4%; no cenário com Serra (12%), mudanças são pequenas; Dilma tem mais intenções de voto do que soma de adversários, o que pode lhe dar vitória em primeiro turno.

Via 247 – Pesquisa Ibope/Estadão divulgada na noite desta quinta-feira (26) mostra que a presidente Dilma Rousseff (PT) abriu 22 pontos sobre a segunda colocada, Marina Silva (sem partido), na corrida presidencial. Em julho, a diferença entre elas era de apenas oito pontos, após queda vertiginosa da petista, em decorrência dos protestos que aconteceram em todo o país no mês anterior.A partir de então, a presidente cresceu em ambos os cenários de primeiro turno estimulados pelo Ibope, enquanto Marina perdeu seis pontos, se distanciando de Dilma e ficando mais ameaçada pelos outros candidatos.
No cenário que tem Aécio Neves (o mais provável) como candidato do PSDB, Dilma cresceu de 30% para 38% nos dois últimos meses. Ao mesmo tempo, Marina caiu de 22% para 16%. O tucano oscilou de 13% para 11%, enquanto Eduardo Campos (PSB) foi de 5% para 4%. A taxa de eleitores sem candidato continua alta: 31% (dos quais, 15% dizem que votarão em branco ou anularão, e 16% não sabem responder).
O cenário com José Serra como candidato do PSDB não tem diferenças relevantes: Dilma tem 37%, contra 16% de Marina, 12% de Serra e 4% de Campos. Nessa hipótese, 30% não têm candidato: 14% de branco e nulo, e 16% de não sabe. Não há cenário idêntico a esse em pesquisa anterior do Ibope para comparar.
VITÓRIA EM PRIMEIRO TURNO
Nos dois cenários, Dilma tem intenção de voto superior à soma de seus três adversários: 37% contra 32% (cenário Serra) e 38% contra 31% (cenário Aécio). Isso indica chance de vitória no primeiro turno. No entanto, destaca o Estadão, "convém lembrar que praticamente 1 em cada 3 eleitores não tem candidato e ainda falta um ano para a eleição".
SEGUNDO TURNO
Dilma se distanciou de Marina também na disputa pelo segundo turno. A petista venceria a rival por 43% a 26%, se a eleição fosse hoje. Em julho, logo depois dos protestos em massa que tomaram as ruas das metrópoles, Dilma e Marina estavam tecnicamente empatadas: 35% a 34%, respectivamente.
Segundo as simulações do Ibope, tanto faz se o candidato do PSDB for Aécio ou Serra. Se a eleição fosse hoje, a presidente venceria ambos por 45% a 21% num segundo turno. Contra Eduardo Campos, a vitória seria mais fácil: 46% a 14%.
O Ibope fez a pesquisa entre os dias 12 e 16 de setembro, em todas as regiões o Brasil. Foram entrevistados 2.002 eleitores, face a face. A margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, num intervalo de confiança de 95%.

PLENO EMPREGO NO BRASIL: TAXA CAI PARA 5,3%

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IBGE acaba de divulgar a taxa de desemprego em agosto: 5,3%, num dos menores níveis da série histórica; analistas de mercado previam que a desocupação seria mantida nos mesmos níveis de julho (5,6%); volta das contratações sinaliza retomada da confiança empresarial e dos investimentos; renda do trabalhador também cresceu; boas notícias para a presidente Dilma.

Via 247 - O IBGE acaba de divulgar uma grande notícia para a presidente Dilma Rousseff: o nível de desemprego caiu de 5,6%, em julho, para 5,3%, em agosto, num resultado melhor do que era esperado por analistas de mercado. Ontem, o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, já apontava uma melhora da confiança empresarial (leia aqui).

Abaixo as notícias da Agência Brasil:
Desemprego em agosto cai para 5,3%, segundo Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A taxa de desemprego caiu para 5,3% em agosto deste ano, depois de ficar em 5,6% em julho. Em relação a agosto de 2012, no entanto, a taxa manteve-se estável. O dado foi divulgado hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua Pesquisa Mensal de Emprego (PME).

Segundo o IBGE, a população desocupada caiu 6% em relação a julho, alcançando 1,3 milhão de pessoas nas seis regiões metropolitanas pesquisadas. Já a população ocupada manteve-se estável em 23,2 milhões de pessoas, o que mostra que não houve aumento na geração de postos de trabalho entre os dois meses. Em relação a agosto de 2012, no entanto, foram criados 273 mil empregos.
O número de trabalhadores com carteira assinada ficou em 11,7 milhões, o mesmo de julho, e 3,1% maior do que agosto do ano passado.
Rendimento real do trabalhador cresce 1,7% entre julho e agosto, diz IBGE.

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O rendimento médio real habitual do trabalhador cresceu 1,7% em agosto deste ano na comparação com julho, chegando a R$ 1.883. O valor também é superior, em 1,3%, ao observado em agosto do ano passado. O dado é da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O maior crescimento nos rendimentos, em relação a julho, foi observado na área de construção (3,7%), seguido por serviços prestados a empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (2,7%) e educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (2,3%). Foram observadas quedas nos setores de serviços domésticos (-1,4%) e comércio (-0,2%).
Entre as categorias de trabalho, o maior aumento foi percebido nas pessoas que trabalham por conta própria (2%), seguido por empregados sem carteira no setor privado (1,5%), empregados com carteira no setor privado (1,3%) e funcionários públicos e militares (0,7%).
A massa de rendimento real habitual dos ocupados chegou a R$ 44,2 bilhões, uma alta de 2,3% em relação a julho e de 2,7% na comparação com agosto do ano passado.
Abaixo, a notícia da Reuters sobre a queda no desemprego:
RIO DE JANEIRO, 26 Set (Reuters) - A taxa de desemprego brasileira caiu para 5,3 por cento em agosto, ante 5,6 por cento em julho, melhor resultado desde dezembro (4,6%), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.
Pesquisa da Reuters mostrou que, pela mediana das previsões de 24 analistas consultados, a taxa permaneceria em 5,6 por cento. As estimativas variaram entre 5,5 e 5,8 por cento.
(Por Rodrigo Viga Gaier; Texto de Camila Moreira; Edição de Alexandre Caverni).

SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DE NOVOS FILIADOS E FILIADAS

A Câmara de Recursos do Diretório Nacional entendeu que os novos filiados e filiadas podem apresentar recurso ao Diretório Nacional, que será analisado conforme determinados critérios.

A Câmara de Recursos do Diretório Nacional, entendeu que os novos filiados e filiadas que tiveram seu nome lançado no Sisfil no dia 30 de agosto e não receberam seu boleto para pagamento das contribuição semestral, podem apresentar recurso ao Diretório Nacional, que será analisado conforme os seguintes critérios:

• o pedido deve ser enviado individualmente pelo filiado ou filiada através do seu e-mail pessoal até as 18:30 do dia 26/09/2013 para o endereço eletrônico boletos3008@pt.org.br

• somente serão considerados os pedidos de novos filiados ou filiadas que tiveram a sua participação registrada através do Sisfil no dia 30/08.

• somente serão analisados os pedidos em que o nome completo do filiado ou filiada, o Estado e o Município de filiação estiverem corretamente informados.

(Secretaria Nacional de Organização do PT).

DECANO CONDENA VEJA: MÍDIA QUIS "SUBJUGAR" O JUIZ

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Uma semana depois de garantir aos réus da Ação Penal 470 o direito aos embargos infringentes, o juiz Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, protesta contra a postura de alguns meios de comunicação, especialmente de Veja, que ameaçou cruficificá-lo caso divergisse da revista; "nunca a mídia foi tão ostensiva para subjugar um juiz", disse ele à jornalista Mônica Bergamo e a um jornal de Tatuí (SP), sua cidade natal; esse tipo de chantagem, diz ele, é "inaceitável", porque coloca em risco "liberdades individuais" garantidas pela Constituição; tiro disparado da Marginal Pinheiros contra o decano saiu pela culatra.

Via 247 - O juiz Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, continua com um assunto entalado na garganta: a chantagem exercida por alguns meios de comunicação – especialmente a revista Veja – em relação ao julgamento da Ação Penal 470.

De acordo com o decano, "nunca a mídia foi tão ostensiva para subjugar um juiz". No fim de semana que antecedeu a votação decisiva sobre os embargos infringentes, a revista Veja, da Editora Abril, produziu uma capa em que ameaçou crucificar o ministro Celso de Mello, caso ele não votasse em linha com os interesses da revista da família Civita (leia mais aqui).

O tiro disparado da Marginal Pinheiros, sede da Abril, em São Paulo, contra o STF, no entanto, saiu pela culatra. "Essa tentativa de subjugação midiática da consciência crítica do juiz mostra-se extremamente grave e por isso mesmo insólita", disse ele à jornalista Mônica Bergamo, da Folha, numa entrevista que também foi reproduzida pelo jornal Integração, de Tatuí (SP), sua cidade natal (leia a entrevista a Mônica Bergamo aqui).

"Há alguns que ainda insistem em dizer que não fui exposto a uma brutal pressão midiática. Basta ler, no entanto, os artigos e editoriais publicados em diversos meios de comunicação social (os 'mass media') para se concluir diversamente! É de registrar-se que essa pressão, além de inadequada e insólita, resultou absolutamente inútil", afirmou ele, que também falou à própria Folha para confirmar o teor da entrevista.

"Eu imaginava que isso [pressão da mídia para que votasse contra o pedido dos réus] pudesse ocorrer e não me senti pressionado. Mas foi insólito esse comportamento. Nada impede que você critique ou expresse o seu pensamento. O que não tem sentido é pressionar o juiz." "Foi algo incomum", segue. "Eu honestamente, em 45 anos de atuação na área jurídica, como membro do Ministério Público e juiz do STF, nunca presenciei um comportamento tão ostensivo dos meios de comunicação sociais buscando, na verdade, pressionar e virtualmente subjugar a consciência de um juiz."

Segundo o decano, a postura de alguns meios de comunicação colocou em risco a própria democracia e a preservação de direitos individuais. "Essa tentativa de subjugação midiática da consciência crítica do juiz mostra-se extremamente grave e por isso mesmo insólita", afirma. "É muito perigoso qualquer ensaio que busque subjugar o magistrado, sob pena de frustração das liberdades fundamentais reconhecidas pela Constituição. É inaceitável, parta de onde partir. Sem magistrados independentes jamais haverá cidadãos livres."

O ministro também afirmou que esse tema desperta cada vez maior discussão. "É uma discussão que tem merecido atenção e reflexão no âmbito acadêmico e no plano do direito brasileiro", disse ele.  "É preciso conciliar essas grandes liberdades fundamentais, ou seja, o direito à informação e o direito a um julgamento isento."

SEMPRE ELA , FÁTIMA NA LUTA PELA APROVAÇÃO JÁ DA REGULAMENTAÇÃO DO PISO DOS ACE E ACS

A deputada federal Fátima Bezerra (PT/RN) participou nesta quarta-feira (25), do II Fórum Nacional sobre o Piso Salarial e Plano de Carreira dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Saúde e Endemias, realizado na Câmara dos Deputados, em Brasília.

No encontro, Fátima falou da importância da mobilização e da união da categoria pela aprovação do Projeto de Lei 7495 de 2006, que regulamenta o piso dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Combates às Endemias (ACE). “O momento é de união, fé e esperança. 

Quero aqui, mais uma vez, manifestar meu apoio e esperança de que está chegando a hora de ver a aprovação desta importante matéria para iniciarmos uma política pública de valorização e respeito aos agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Saúde e Endemia”, disse.

Dilma encara Obama e bate pesado nos EUA

A justa cacetada que Dilma deu nos Estados Unidos.

APOIO. PARA MP, DESTAQUE DEVERÁ CASTRAR OS GATOS DE RUA COMO COMPENSAÇÃO POR DANOS DO CARNATAL.


Os 22 anos de realização do Carnatal, maior micareta do Brasil, causaram diversos danos ambientais na visão da Promotora de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Rossana Sudário.  

Segundo ela, é necessário que a degradação ambiental causada em detrimento do evento seja, de alguma maneira, recompensada. Sem apresentar um valor liquidado a cerca dos danos causados, a promotora vem tentando discutir com a empresa responsável pelo evento, a Destaque Promoções, um meio de conciliação. Para ela, uma das formas da empresa compensar os danos seria contribuindo com a castração de gatos de rua.

          Apesar de soar estranho, a proposta levantada pela Promotora do Meio Ambiente visa garantir que os prejuízos causados possam ser compensados em algum benefício para a população. De acordo com ela, um dos maiores problemas da promotoria e de órgãos públicos relacionais à saúde e meio ambiente se dá na extinção dos gatos de rua, transmissores de doenças.

          “A minha proposta é de conciliação. São muitos anos do evento que geram conseqüências ao meio ambiente. Como não se trata de um processo, não tenho como mensurar o valor desse prejuízo, mas posso sugerir uma compensação. E é isso que estou tentando negociar”, afirmou a promotora. “Nós temos muita dificuldade em resolver os problemas dos animais. Acredito que essa seja uma ótima maneira da Destaque compensar os prejuízos”, destacou.


            O município de Natal não possui hospital público para animais. Sob esse argumento, a promotora Rossana Sudário propôs que a empresa venha a ceder uma de suas propriedades para construção de um hospital. Essa proposta foi apresentada durante audiência de conciliação realizada na manhã de hoje, no Ministério Público. “O representante da Destaque alegou que está passando por crise financeira, mas sabemos que eles têm propriedades que podem nos ajudar. Porém, nada ficou definido”, disse Rossana. 

        Outra audiência de conciliação entre a promotora e a Destaque Promoções foi agendada para o dia 22 de outubro, oportunidade em que a empresa deverá apresentar uma contraproposta. “A Destaque quer contribuir, mas também não reconhece que deve algo. Essa proposta foi um tanto inesperada para nós, mas ainda iremos avaliar melhor. Veremos o que poderá ser apresentado na próxima audiência”, declarou Francisco Canindé Alves, advogado da Destaque. Via  JH

Motivos banais para ser feliz

Edival Lourenço, RevistaBula.

“O senso comum, os livros de auto-ajuda, a maioria das ciências sociais, como a política e a psicologia, e até mesmo as religiões sustentam que o bicho humano tem vocação para ser feliz. Talvez seja essa uma das superstições mais bem disseminadas e sem contestação nos dias de hoje.

Na verdade é muito cômodo, simpático e agradável concordar e agir como se todos nós fôssemos dotados do temperamento de ser feliz. Além de que a crença de que podemos alcançar um estado de felicidade na vida nos impulsiona a todos e sustenta a grande indústria do mundo, nos seus aspectos mais vorazes de produção e consumo.

Mas, definitivamente, não somos capazes de nos apropriar da melhoria que o progresso nos proporciona para desfrutar de um estado de alma mais feliz. O que o progresso nos fomenta é apenas um estado de excitação. O que pode até ser viciador. Mas não é propriamente a felicidade a que todos almejamos. O progresso ocorrido de uma geração para outra não é visto nem apropriado pelos usuários mais novos como um motivo de contentamento. O mais comum é que ocorra uma sensação de que a vida poderia ser melhor do que realmente é. Ou que a melhoria poderia ter sido maior do que a ocorrida.

Peguemos alguns motivos triviais que nos poderiam fazer felizes. Num país de urbanização retardatária, recentíssima e atabalhoada como o nosso, é muito comum encontrar pessoas cujos pais viveram no campo e até mesmo alguns que ocupam posições de destaque social que passaram a infância na roça e só na idade escolar se mudaram para a cidade.

A vida no campo era de uma precariedade franciscana. As pessoas moravam em casas insalubres e desconfortáveis, com piso de chão, sem energia elétrica, sem banheiro, sem água encanada. Sem médicos, sem remédios, sem escolas, sem estradas. Para falar com alguém ausente era preciso mandar recados que demoravam a chegar ou chegavam distorcidos, ou não chegavam nunca. As mulheres buscavam água na fonte para beber. Levavam os talheres para lavar na bica, passando normalmente por despenhadeiros. Levavam trouxas de roupa na cabeça para lavar no rio, sujeitas a ataques de mosquitos, abelhas, répteis peçonhentos, jacarés, sucuris e até onças famintas. Os homens iam para o roçado, de sol a sol, todos os dias, no trabalho duro e sem fim. Comiam mal, bebiam água morna de cabaça, sem tratamento. O Banho era de água fria, no rio, na bica ou de cuia. Tinham que produzir quase tudo o que precisassem. Da roupa ao remédio, da alimentação ao lazer. Para parte da população, nas regiões periféricas das cidades, o acesso ao saneamento básico continua precário, e pertence ao mundo dos sonhos e da utopia.

No entanto, grande parte dessas pessoas já alcançou um padrão de vida em que elas têm à mão uma gama de produtos e serviços colossal. Isso há pouco tempo soaria como um milagre. Você apenas torce uma torneira e jorra água dentro de casa, em vários pontos pré-estabelecidos, sem alagar o ambiente. Joga as roupas numa centrífuga e em minutos estarão lavadas e secas. Faz suas necessidades fisiológicas em bacias de louça e manda os dejetos embora para um reservatório bem longe, que você nem sabe onde fica, com apenas o aperto de um botão, deixando sua casa sem mau cheiro. Toma banho de água morna ou um copo de água gelada, na hora que quiser, sem ter que carregar latas incômodas na cabeça, por ladeiras e grotões. Não precisa carpir a terá para ter seu alimento ou sua bebida de preferência, na temperatura que quiser. Não precisa pilar o arroz, nem caçar para ter carne, nem matar a vaca com as próprias mãos. Não precisa mandar recados tortuosos para ninguém. Você fala com alguém, como estou falando agora com meu filho e vendo seu rosto e mostrando o meu. E ele está em Zhu-zhou, do outro lado do mundo, no interior da China. Tudo isso instantaneamente.

Agora o que é mais incrível! Aposto todas as minhas fichas que quem desfruta desses benefícios da vida moderna não se sente nem um triz mais felizardo do que seu ancestral que carregou lata d’água da cabeça para matar a sede. Que fez cocô no mato, entre mosquitos e porcos. Que dormiu em cama de taquaras, entre pulgas e barbeiros. Hoje a gente se azucrina com os políticos desonestos, com a internet que às vezes não nos dá a instantaneidade total, com o médico que nos deixa esperando na fila, com o trânsito congestionado, com os amigos do alheio e a polícia impotente, com a escola deficiente y otras cositas mas.

Não estamos nem aí para as melhorias que conquistamos. Já as mazelas que nos atingem são percebidas com as piores de todos os tempos. E nos julgamos pessoas muito infelizes, mas com potencial para ser feliz um dia. Quando as mazelas forem erradicadas de nossas vidas.” Edival Lourenço, RevistaBula

“O senso comum, os livros de auto-ajuda, a maioria das ciências sociais, como a política e a psicologia, e até mesmo as religiões sustentam que o bicho humano tem vocação para ser feliz. Talvez seja essa uma das superstições mais bem disseminadas e sem contestação nos dias de hoje.

Na verdade é muito cômodo, simpático e agradável concordar e agir como se todos nós fôssemos dotados do temperamento de ser feliz. Além de que a crença de que podemos alcançar um estado de felicidade na vida nos impulsiona a todos e sustenta a grande indústria do mundo, nos seus aspectos mais vorazes de produção e consumo.

Mas, definitivamente, não somos capazes de nos apropriar da melhoria que o progresso nos proporciona para desfrutar de um estado de alma mais feliz. O que o progresso nos fomenta é apenas um estado de excitação. O que pode até ser viciador. Mas não é propriamente a felicidade a que todos almejamos. O progresso ocorrido de uma geração para outra não é visto nem apropriado pelos usuários mais novos como um motivo de contentamento. O mais comum é que ocorra uma sensação de que a vida poderia ser melhor do que realmente é. Ou que a melhoria poderia ter sido maior do que a ocorrida.

Peguemos alguns motivos triviais que nos poderiam fazer felizes. Num país de urbanização retardatária, recentíssima e atabalhoada como o nosso, é muito comum encontrar pessoas cujos pais viveram no campo e até mesmo alguns que ocupam posições de destaque social que passaram a infância na roça e só na idade escolar se mudaram para a cidade.

A vida no campo era de uma precariedade franciscana. As pessoas moravam emcasas insalubres e desconfortáveis, com piso de chão, sem energia elétrica, sem banheiro, sem água encanada. Sem médicos, sem remédios, sem escolas, sem estradas. Para falar com alguém ausente era preciso mandar recados que demoravam a chegar ou chegavam distorcidos, ou não chegavam nunca. As mulheres buscavam água na fonte para beber. Levavam os talheres para lavar na bica, passando normalmente por despenhadeiros. Levavam trouxas de roupa na cabeça para lavar no rio, sujeitas a ataques de mosquitos, abelhas, répteis peçonhentos, jacarés, sucuris e até onças famintas. Os homens iam para o roçado, de sol a sol, todos os dias, no trabalho duro e sem fim. Comiam mal, bebiam água morna de cabaça, sem tratamento. O Banho era de água fria, no rio, na bica ou de cuia. Tinham que produzir quase tudo o que precisassem. Da roupa ao remédio, da alimentação ao lazer. Para parte da população, nas regiões periféricas das cidades, o acesso ao saneamento básico continua precário, e pertence ao mundo dos sonhos e da utopia.

No entanto, grande parte dessas pessoas já alcançou um padrão de vida em que elas têm à mão uma gama de produtos e serviços colossal. Isso há pouco tempo soaria como um milagre. Você apenas torce uma torneira e jorra água dentro de casa, em vários pontos pré-estabelecidos, sem alagar o ambiente. Joga as roupas numa centrífuga e em minutos estarão lavadas e secas. Faz suas necessidades fisiológicas em bacias de louça e manda os dejetos embora para um reservatório bem longe, que você nem sabe onde fica, com apenas o aperto de um botão, deixando sua casa sem mau cheiro. Toma banho de água morna ou um copo de água gelada, na hora que quiser, sem ter que carregar latas incômodas na cabeça, por ladeiras e grotões. Não precisa carpir a terá para ter seu alimento ou sua bebida de preferência, na temperatura que quiser. Não precisa pilar o arroz, nem caçar para ter carne, nem matar a vaca com as próprias mãos. Não precisa mandar recados tortuosos para ninguém. Você fala com alguém, como estou falando agora com meu filho e vendo seu rosto e mostrando o meu. E ele está em Zhu-zhou, do outro lado do mundo, no interior da China. Tudo isso instantaneamente.

Agora o que é mais incrível! Aposto todas as minhas fichas que quem desfruta desses benefícios da vida moderna não se sente nem um triz mais felizardo do que seu ancestral que carregou lata d’água da cabeça para matar a sede. Que fez cocô no mato, entre mosquitos e porcos. Que dormiu em cama de taquaras, entre pulgas e barbeiros. Hoje a gente se azucrina com os políticos desonestos, com a internet que às vezes não nos dá a instantaneidade total, com o médico que nos deixa esperando na fila, com o trânsito congestionado, com os amigos do alheio e a polícia impotente, com a escola deficiente y otras cositas mas.

Não estamos nem aí para as melhorias que conquistamos. Já as mazelas que nos atingem são percebidas com as piores de todos os tempos. E nos julgamos pessoas muito infelizes, mas com potencial para ser feliz um dia. Quando as mazelas forem erradicadas de nossas vidas.” 

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