quinta-feira, 29 de março de 2018

AGORA SÓ FALTA O CHEFE

Com a operação Skala, deflagrada nesta quinta-feira 29 pela Polícia Federal, todos os principais operadores de Michel Temer estão presos; a lista inclui Henrique Eduardo Alves, o primeiro a trair a presidente Dilma Rousseff, Eduardo Cunha, que aceitou a farsa do golpe sem crime de responsabilidade, Geddel Vieira Lima, do bunker de R$ 51 milhões, José Yunes, parceiro de Temer em negócios imobiliários, o coronel Lima, tesoureiro informal da família, e Wagner Rossi, operador político do MDB; depois desse verdadeiro strike, fica a questão: será que vão prender o chefe?

247 – Todos os parceiros e operadores de Michel Temer, que usurpou o cargo da presidente Dilma Rousseff por meio de um golpe parlamentar, estão presos. A lista inclui Henrique Eduardo Alves, o primeiro a trair a presidente Dilma Rousseff, Eduardo Cunha, que aceitou a farsa do golpe sem crime de responsabilidade, Geddel Vieira Lima, do bunker de R$ 51 milhões, José Yunes, parceiro de Temer em negócios imobiliários, o coronel Lima, tesoureiro informal da família, e Wagner Rossi, operador político do MDB.

Ou seja: o que aconteceu nesta quinta-feira 29 foi um verdadeiro strike, que torna praticamente inevitável a terceira denúncia contra Michel Temer. O fato de o Brasil ser governado hoje por um personagem já denunciado por comando de corrupção e comando de organização criminosa, também deixa uma pergunta no ar: vão prender também o chefe?

Leia, abaixo, reportagem da Reuters:

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira o ex-assessor especial da Presidência, e amigo do presidente Michel Temer, José Yunes, informou o advogado de defesa de Yunes.

O advogado José Luis Oliveira Lima, que representa Yunes, chamou a prisão de ilegal e disse ser uma violência contra a cidadania. “É inaceitável a prisão de um advogado com mais de 50 anos de advocacia, que sempre que intimidado ou mesmo espontaneamente compareceu a todos os atos para colaborar”, disse Lima em nota.

A Polícia Federal informou que não vai se manifestar “a respeito das diligências realizadas na presente data” por determinação do Supremo Tribunal Federal. Procurado, o STF não estava disponível de imediato para comentar.

O Palácio do Planalto não respondeu de imediato a um pedido de comentário sobre a prisão de Yunes.

Yunes, que é advogado, teve seu sigilo bancário quebrado pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso na mesma decisão em que foi decretada a quebra do sigilo de Temer no âmbito do chamado inquérito dos portos.

Nesse inquérito, Temer é investigado ao lado de aliados sob suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na edição do decreto para prorrogar os contratos de concessão e arrendamento portuários, que teria beneficiado a empresa Rodrimar S.A., que opera áreas do porto de Santos.

Também como parte dessa investigação, a PF enviou diversas perguntas a Temer no início deste ano, incluindo se ele sabia da entrega de valores pelo doleiro Lúcio Funaro a Yunes e se o presidente orientou Yunes a receber os recursos e se o dinheiro foi usado por Temer.

No início de 2017, em entrevista à revista Veja, Yunes afirmou que teria recebido um “pacote” de Funaro, a pedido do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. 

De acordo com a emissora de TV Globonews, também foi preso nesta quinta-feira o dono da Rodrimar, Antonio Celso Grecco. Procurada, a Rodrimar não estava disponível de imediato.

Corrupção Amigos de Temer, Yunes e coronel Lima são presos pela Polícia Federal

Yunes e Lima
Operação desta quinta-feira prendeu também Antonio Grecco, dono da Rodrimar, e Wagner Rossi, ex-ministro da Agricultura.

A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira 29 o empresário e advogado José Yunes e o coronel João Batista Lima, amigos de longa data de Michel Temer. O presidente e seus aliados são suspeitos de beneficiar a empresa Rodrimar na edição do decreto do setor portuário. 
Foram presos ainda Antonio Celso Grecco, um dos donos da Rodrimar - empresa pivô nas acusações de corrupção contra o presidente Michel Temer - e o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi. As prisões são parte da Operação Skala, deflagrada nesta quinta pela PF em São Paulo e no Rio de Janeiro.
As ordens de prisão são do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, no âmbito do inquérito que apura o decreto dos portos. Um dos alvos da investigação, Temer é suspeito de beneficiar a Rodrimar na edição do decreto voltado ao setor portuário. Em fevereiro, Barroso esticou o inquérito por 60 dias.
Embora não possa ser denunciado pelo caso durante seu atual mandato, Temer tambem é investigado. Recentemente, o ministro Luís Roberto Barro determinou a quebra de seu sigilo bancário no âmbito das investigações sobre o decreto dos portos. 
CartaCapital revelou em janeiro uma planilha da PF que apontava supostos repasses ilegais a Temer e o Coronel Lima para beneficiar a empresa do setor portuário. No documento, a citação da Rodrimar tem a cifra de 600 mil reais. Ao lado, aparecem a sigla “MT” e os números “300.000 (+ 200.000 p/campanha)”. Já o “L” surge com 150 mil. Segundo o relatório policial de dezembro, MT seria Michel Temer e L, o coronel Lima. 
O decreto dos Portos era o assunto do diálogo no dia 4 de maio de 2017 entre Temer e seu então assessor Rodrigo Rocha Loures, alvo do grampo da Polícia Federal. A interceptação ocorreu em meio ao processo de delação premiada de executivos do Grupo JBS, entre eles Joesley Batista.
José Yunes é amigo do presidente Temer há mais de 50 anos e chegou a ser assessor de Temer na Presidência. Ele pediu demissão do cargo após a revelação do conteúdo da delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Claudio Melo Filho.
Yunes disse, na ocasião, que teria sido ‘mula involuntária’ do ministro Eliseu Padilha. O empresário também foi citado na delação do doleiro Lucio Funaro. O delator afirmou que José Yunes era um dos operadores de Michel Temer.
"Fui mula involuntário do Padilha", disse o advogado à Veja na época das acusações, que confirmou sua versão à publicação e também ao jornal Folha de S.Paulo. "Não teria problema nenhum ele [Padilha] reconhecer que ligou para mim para entregar um documento, o que é verdade. Vamos ver o que ele vai falar. Estou louco para saber o que ele vai falar. Ele é uma boa figura. Mas, nesse caso, fiquei meio frustrado. Não sei. É tão simplório. É estranho, não é?", disse Yunes à revista.

Em seu depoimento, Yunes trouxe um elemento novo ao caso contra Temer e Padilha. Segundo o advogado, o mensageiro da Obebrecht era o doleiro Lucio Bolonha Funaro, que teria mencionado, em rápida conversa, financiamento a 140 deputados para "fazer o Eduardo presidente da Casa". 

Wagner Rossi foi ministro da Agricultura no governo de Dilma Rousseff, indicado na cota do então vice-presidente Temer, e foi citado na delação de executivos da J&F e da JBS.

A Polícia Federal informou que por determinação do STF ‘não se manifestará a respeito das diligências realizadas na presente data’. https://www.cartacapital.com.br/politica/amigo-de-temer-jose-yunes-e-preso-pela-policia-federal

quarta-feira, 28 de março de 2018

ATENTADO A CARAVANA DE LULA REPERCUTE NO MUNDO

O ataque a tiros contra os ônibus da caravana de Lula recebeu destaque na imprensa internacional, que destacou o atentado contra o ex-presidente mais popular da história do Brasil e líder absoluto em todas as pesquisas de intenção de voto; "New York Times" relata o clima crescente de tensão política e as demais manifestações violentas contra a caravana de Lula no Sul do Brasil.

247 - A imprensa internacional noticia com destaque o ataque a tiros contra os ônibus da caravana de Lula na noite desta terça no interior do Paraná.

Veículos como o "The New York Times", dos Estados Unidos, relatam o clima de tensão do ataque à comitiva. 

A rede europeia Euronews deu destaque, tanto na televisão como em seu site, para o atentado.


Jornais portugueses também têm cobertura intensa. 

O ATENTADO CONTRA LULA E A AMEAÇA AO FACHIN

"Causa estranheza que a notícia de ameaças à família do Fachin surja no exato momento em que é perpetrado o mais grave atentado a um ex-presidente do Brasil desde aquele atentado automobilístico perpetrado contra Juscelino Kubistchek na rodovia Dutra, em 1976", destaca o colunista Jeferson Miola; "É impossível não atentar para a eventual existência de interesse subliminar da notícia. Afinal, de onde poderiam partir as supostas ameaças a Fachin e à sua família, senão –supostamente – “de petistas contrariados com a posição de Fachin contra Lula”?", completa.

Por JEFERSON MIOLA. Integrante do Instituto de Debates, Estudos e Alternativas de Porto Alegre (Idea), foi coordenador-executivo do 5º Fórum Social Mundial

A caravana do ex-presidente Lula sofreu um atentado a tiros na “República do Paraná”, o território dos principais propagadores do ódio e da violência no Brasil, quando se deslocava entre as cidades de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul.

Apesar de felizmente não ter produzido vítimas, o atentado é de extrema gravidade, não só por ser dirigido contra um ex-presidente da República, contra populares e parlamentares, mas por confirmar a escalada do terrorismo de setores da classe dominante.

Na página oficial na internet, Lula diz que o Paraná, governado pelo tucano Beto Richa, “foi o único estado da federação de todos os percorridos pela caravana, a não fornecer uma escolta policial para a comitiva dos ônibus”.

O atentado contra Lula é a violência mais grave perpetrada contra a caravana. O atentado aconteceu apenas 2 semanas depois daquele atentado fatal que matou Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes.

Antes deste atentado a tiros no Paraná, a caravana do Lula tinha sofrido toda sorte de barbaridades no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. E isso aconteceu, lamentavelmente, sempre com a complacência dos executivos, das polícias militares e civis e dos ministérios públicos estaduais; assim como com a conivência do ministério público e da polícia federal.

Os noticiários da Rede Globo banalizam o fascismo. A Globo chama de “manifestantes” os terroristas que desferem tiros, usam relhos, armas e pedras contra a caravana do Lula. Para a Globo, a violência contra Lula – inclusive a armada – é “protesto”.

Autoridades também incitam a violência. A senadora Ana Amélia Lemos, do reacionário PP, aplaudiu e estimulou a violência de jagunços criminosos. Seus colegas no Senado, todavia, não a julgam por promover crimes que atentam contra a ordem política e social do país.

Nesta terça-feira 27/3, mesmo dia em que ocorreu o atentado contra Lula, a Globo tentou “equilibrar” o noticiário com a repercussão da entrevista de Edson Fachin à Globo News. Nela, o juiz do STF citou ameaças supostamente dirigidas à sua família.

É impossível não atentar para a eventual existência de interesse subliminar da notícia. Afinal, de onde poderiam partir as supostas ameaças a Fachin e à sua família, senão –supostamente – “de petistas contrariados com a posição de Fachin contra Lula”?

Na entrevista à Globo News, Fachin não citou um único fato, um único telefonema anônimo, um único episódio ou um único evento concreto de alguma ameaça sofrida por algum familiar seu. Ainda assim, porém, é importante dar crédito à denúncia do Fachin, e é imperativo prover a ele toda a segurança que deve ser conferida a um agente de Estado – desde a um inspetor de vigilância sanitária, a um juiz do stf e a um ex-presidente da República.

Causa estranheza que a notícia de ameaças à família do Fachin surja no exato momento em que é perpetrado o mais grave atentado a um ex-presidente do Brasil desde aquele atentado automobilístico perpetrado contra Juscelino Kubistchek na rodovia Dutra, em 1976.

O fascismo deita raízes no Brasil.

O nazismo e o fascismo começaram se manifestar na Alemanha e na Itália com Hitler e Mussolini nos anos 1920 e 1930. Estes regimes não foram decapitados na origem e, assim, se tornaram as experiências mais genocidas e mais anti-civilizacionais e mais monstruosas da humanidade.


Se nada for feito no Brasil para deter a perigosa ascensão da tirania midiático-jurídico Globo-Lava Jato, o país mergulhará em definitivo no arbítrio e no obscurantismo fascista.

DESCASO. Artistas de Natal 'comemoram' Dia do Teatro com protesto contra fechamento de espaços de espetáculo

O Teatro Alberto Maranhão está fechado para reformas (Foto: Divulgação/Prefeitura de Natal)

No fim da tarde desta terça-feira (27), artistas denunciaram a precariedade dos teatros públicos da capital potiguar.


Com dois teatros públicos fechados, faltam espaços pra apresentar espetáculos e o público está cada vez mais distante das artes cênicas em Natal. Neste dia do teatro, comemorado todo 27 de março, a população da capital potiguar tem mais motivo para cobrar pedidas do poder público do que para comemorar.


No fim da tarde desta terça-feira (27), artistas denunciaram a precariedade dos teatros públicos da capital potiguar, com um ato em frente ao Teatro Sandoval Wanderley, com direito a música e poesia.


Desde criança, a aposentada Tânia Maria de Medeiros, que cresceu no bairro da Ribeira, Zona Leste de Natal, admirava a beleza do Teatro Alberto Maranhão. O teatro é uma das principais construções do bairro. “Ficava na praça vendo as pessoas chiques entrarem para os espetáculos”, recorda.


Quarenta anos se passaram até que ela foi a atração do TAM, se apresentando junto com um grupo de dança. Foi a primeira e única vez que ela entrou em um teatro.


Em julho de 2015, o Teatro Alberto Maranhão foi interditado por ordem judicial. O motivo é falta de estrutura e também de segurança. Além do TAM, em Natal, o Teatro Municipal Sandoval Wanderley, no bairro do Alecrim, também está fechado, desde 2009. A prefeitura, inclusive, divulgou no ano passado que pretendia vender o prédio.


Para Felipe Fagundes, diretor do grupo teatral “Sociedade T”, diz que este Dia do Teatro é mais um dia de luta do que de festa. “Só restam teatros privados, que têm pautas caras (valor que os artistas pagam pra se apresentar), ficamos mercê deles”, critica.


Reforma

Segundo a Fundação José Augusto, o TAM só será reaberto depois de reformado. O empréstimo de R$ 7.632.568, 84 conseguido através do Banco Mundial será investido na obra, que inclui pintura, instalação de elevador, de ar-condicionado, instalações elétricas, sanitárias e revisão de esquadrias. G1RN.

Senadora Fátima Bezerra lamenta que governo Temer se mantenha insensível à seca do Rio Grande do Norte

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A senadora Fátima Bezerra lamentou, em Plenário, que enquanto o Rio Grande do Norte caminha para o sétimo ano consecutivo de uma grave seca, o governo de Michel Temer tenha uma postura insensível em relação à situação de escassez de água por que passa a população do estado, negando-se, inclusive, a liberar os recursos necessários para um plano emergencial que visa a dar um pouco de dignidade à vida das pessoas. Fátima lembrou que o Plano Emergencial de Segurança Hídrica, que foi apresentado pelo governo estadual ao governo federal, em 2016, solicitava um aporte de R$ 336 milhões para as chamadas ações de convivência com a seca, como adutoras, poços, distribuição de água potável, mas o governo só liberou, em três anos, R$ 60 milhões.

Fátima informou que as chuvas deste ano não foram suficientes para normalizar o abastecimento e minimizar os efeitos da crise social proveniente da escassez de água. “As duas próximas semanas serão decisivas para o sertanejo, para o agricultor, para o povo nordestino; decisivas para garantir que o que foi plantado agora, recentemente, sobreviva. Se não chover, a situação volta a ficar dramática, a ficar insustentável”, enfatizou a senadora.

A parlamentar fez uma exposição no Plenário, da situação preocupante por que passa o estado, com 32 dos 47 açudes e barragens secos ou em volume morto, o que fez com que o governo do estado renovasse, na semana passada, o decreto de situação de emergência em 153 dos 167 municípios.

A senadora disse ainda que, para agravar ainda mais a situação, o ministro da Integração, Helder Barbalho, informou, na semana passada, à Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), presidida por ela, que o calendário da entrega das obras de integração da Bacia do São Francisco, está atrasado mais uma vez, fazendo com que as águas só devam chegar ao Rio Grande do Norte no final deste ano.

“Essa é uma obra decisiva, pelo caráter humano, pelo valor social que ela tem para o povo do Nordeste setentrional, e que só saiu do papel e é realidade graças a Luiz Inácio lula da Silva, pela sua determinação, pela sua ousadia e compromisso, bem como da Presidenta Dilma. Por isso, vamos retomar a Caravana das Águas. Vamos para a Paraíba, para o Rio Grande do Norte, para o Ceará, para as Assembleias Legislativas, fazer uma grande mobilização social e popular de novo, com apoio da igreja e dos movimentos sociais, para exigir do governo federal medidas efetivas que garantam a finalização das obras”, adiantou a senadora.
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Senadorores/as falam ao vivo do atentado a Caravana do Presidente Lula

ENTREVISTA. O pré-candidato a Deputado Federal Mineiro, estará logo mais no "Jornal do Dia" da TV Ponta Negra, a partir das 13h30

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Mineiro vai falar de sua pré-candidatura, da situação que se encontra o RN, e outros temas voltados para o cotidiano do dia a dia da população. 

terça-feira, 27 de março de 2018

LULA PELO BRASIL 'Cometi o crime de fazer o Brasil ser respeitado no mundo', diz Lula

Caravana do ex-presidente esteve no oeste do Paraná em ato com agricultores. Périplo pela região Sul termina na próxima quarta-feira, em Curitiba.

Lula em francisco Beltrão

Lula usou de ironia ao dizer que os feitos positivos de seu governo são seus verdadeiros "crimes"
São Paulo – No mesmo momento em que os juízes do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) julgavam de forma rápida o recurso de sua defesanesta segunda-feira (26), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava sobre um palanque em Francisco Beltrão (PR) defendendo o legado do seu governo (2003-2010) e criticando os grupos que têm atacado a caravana pelo Sul do Brasil. “Não consigo entender o ódio estabelecido neste país. Quem ‘taca’ ovo deveria dar ovo pra quem não tem o que comer”, afirmou Lula, enquanto dizia ter visto na cidade duas mulheres com cestas cheias de ovos.
Assim como fez em Chapecó (SC), o ex-presidente voltou a fazer referência aos rojões que tentavam atrapalhar o ato no centro da cidade do oeste do Paraná. “Guardem os rojões pra quando eu tomar posse”, provocou. Ao mesmo tempo em que os desembargadores do TRF4 rejeitavam os argumentos dos embargos de declaração sobre possíveis omissões na sentença do tribunal em 24 de janeiro, Lula novamente enfatizou sua inocência no processo sobre o apartamento tríplex de Guarujá. Com ironia, reconheceu ter cometido alguns “crimes” durante os oito anos na Presidência da República.
“Cometi muito crime sim. Gerei 22 milhões de empregos de carteira assinada, cometi o crime de fazer empregada doméstica ser reconhecida como cidadã, cometi o crime de levar luz elétrica a 15 milhões de pessoas, cometi o crime de dar crédito consignado pro trabalhador, e cometi o crime de fazer o Brasil ser respeitado no mundo”, afirmou Lula. “O ódio que eles têm de mim é que eles imaginavam que o Brasil não daria certo comigo.”
Durante o ato, o ex-presidente conversou com o estudante André Luiz Neves, aluno da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), instituição criada durante o governo do petista. Filho, neto e bisneto de agricultores, André Luiz cursa Ciências Biológicas e trabalha em uma cooperativa agrícola. Em nome da sua mãe, o rapaz entregou uma rosa a Lula e agradeceu pela abertura da universidade.
Então Lula lembrou que, apesar de não ter diploma universitário, foi o presidente que mais criou universidades no Brasil – país que, por sua vez, foi o último do continente a ter uma instituição de ensino superior, em 1920, com a inauguração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Só eles querem ter direito a escola, a entrar na faculdade, a ter carro, a viver do bom e do melhor. Eles têm que entender que a comida que comem é feita por agricultor familiar”, disse o ex-presidente, em referência aos seus críticos.

A caravana passa

Antes do ex-presidente Lula subir ao palco na cidade de Francisco Beltrão, a senadora paranaense e presidenta do PT, Gleisi Hoffman, afirmou que, apesar da violência contra a caravana, a comitiva chegou ao seu destino. “Não temos medo porque temos compromisso com o povo. Nessa região tem muito investimento do PT, queiram eles ou não. Muitos dos tratores que eles usam (para protestar) foram comprados com dinheiro do Mais Alimentos”, disse, em referência ao programa de crédito que destina recursos para investimentos em infraestrutura produtiva.
Gleisi enfatizou que a maioria da população está recebendo muito bem a caravana de Lula na região sul e que os pequenos grupos que têm atacado a comitiva não irão intimidar seus integrantes. “Vamos aonde quisermos neste país.”
Uma parte da organização que acompanha a caravana não conseguiu chegar a tempo ao ato. Assim como muitos populares que tentaram se dirigir para lá mas ficaram parados numa estrada bloqueada por alguns milicianos, com olhar passivo dos poucos policiais destacados para o local. O bloqueio, com objetivo exclusivo de sabotar uma atividade política, prejudicou toda a movimentação da cidade. O pequeno grupo não foi incomodado pela PM. Assista:

Após o ato em Francisco Beltrão, a caravana estará no final da tarde desta segunda-feira (26) em Foz do Iguaçu, onde o ex-presidente participa do Seminário Internacional da Tríplice Fronteira, na Universidade da Integração Latino-Americana (Unila).
A viagem pelo sul do país segue nesta terça-feira (27) com ato pela reforma agrária, em Quedas do Iguaçu, visita ao campus da Universidade Federal da Fronteira (UFFS) e a laboratórios de agronomia, em Laranjeiras do Sul, além de encontro com agricultores assentados no Assentamento 8 de Junho. Na quarta-feira (28), último dia da caravana, será realizado um ato de encerramento no centro de Curitiba. http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2018/03/cometi-o-crime-de-fazer-o-brasil-ser-respeitado-no-mundo-diz-lula

SENADORA FÁTIMA BEZERRA REPUDIA ATITUDES FASCISTAS CONTRA A CARAVANA LULA NA REGIÃO SUL

LUIS MACEDO
A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) criticou as tentativas da extrema direita de sabotarem a Caravana do ex-presidente Lula na região Sul, com atos de violência e manifestações fascistas; "Eu não poderia deixar de vir a esta tribuna para expressar, com toda a veemência, o meu repúdio à atitude de parlamentares que se se demonstrando verdadeiros herdeiros da cultura da casa-grande e da senzala incentivam a organização de milícias protofascistas e até mesmo o uso do chicote, para açoitar manifestantes que participam dos atos promovidos pela caravana do ex-Presidente Lula", disse.

247 - A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) criticou, nesta terça-feira (27), as tentativas da extrema direita de sabotarem a Caravana do ex-presidente Lula na região Sul, com atos de violência e manifestações fascistas. 

"Isso é inaceitável! Eu não poderia deixar de vir a esta tribuna para expressar, com toda a veemência, o meu repúdio à atitude de parlamentares que se se demonstrando verdadeiros herdeiros da cultura da casa-grande e da senzala incentivam a organização de milícias protofascistas e até mesmo o uso do chicote, para açoitar manifestantes que participam dos atos promovidos pela caravana do ex-Presidente Lula", afirmou. 

Segundo a congressista em todas as cidades visitadas pela Caravana, o ex-presidente Lula reúne multidões, que vão ao seu encontro para abraçá-lo e para ouvir sua mensagem. "Quanto mais eles tentam sufocar o desejo do povo de receber, de abraçar, de acariciar Lula, mais cresce o respeito e a admiração pelo ex-presidente no coração do povo brasileiro. E eu vi isso de perto quando acompanhei a caravana lá no Nordeste; vi isso no meu estado", lembrou. 

A parlamenta disse que Caravana tem como principal objetivo mobilizar a esperança do povo brasileiro. "A caravana passa, levando a esperança e organizando a resistência democrática; combatendo o protofascismo e afirmando que o Brasil pode voltar a ser respeitado no mundo por promover inclusão social, desenvolver sua indústria e impulsionar a integração latino-americana", enfatizou.

"O Brasil pode voltar e vai ser novamente aquele Brasil do diálogo, aquele Brasil da paz, aquele Brasil com geração de emprego, com distribuição de renda, aquele Brasil com mais escolas técnicas, com mais ensino superior; aquele Brasil inclusivo, aquele Brasil generoso, porque o povo brasileiro não perdeu a esperança. Se Deus quiser - e o povo -, o presidente Lula vai fazer a campanha e vai ganhar essas eleições para o Brasil voltar a sorrir e a viver com dignidade!", acrescentou.

Lula: “Quem atira ovo deveria entregá-lo para quem sente fome”

Na chegada de Lula pelo Brasil a Francisco Beltrão (PR), ex-presidente é recebido por grande multidão e rebate mais uma vez a violência dos fascistas.

A chegada da caravana Lula pelo Brasil no estado do Paraná na manhã desta segunda-feira (26) mobilizou, mais uma vez, grande multidão na cidade de Francisco Beltrão, onde o ex-presidente subiu ao palco sob intensas demonstrações de apoio dos presentes, sobretudo por aqueles que tiveram ou ainda têm a vida alterada por alguns dos muitos programas do governo petista que beneficiaram o Sudoeste do estado.    
Mais uma vez, no entanto, os fascistas tentaram, sem sucesso, impedir o ex-presidente de fazer uso de um dos preceitos mais valiosos da democracia: o direito de ir e vir. Ao jogar ovos e usar fogos de artifício, o violento grupelho financiado por ruralistas da extrema direita desdenha da vontade do povo de se encontrar com o ex-presidente e prova que não eles estão aptos a viver em sociedade.
“Eu não consigo entender o ódio estabelecido neste país. Até 2013 as pessoas aprendiam a viver democraticamente. Eu fiz campanha contra o Ulisses Guimarães, Collor, Covas e vocês não me viram atirar ovo em ninguém. O cara que taca o ovo deveria estar distribuindo ovo para quem não tem o que comer”, declarou Lula, que tinha ao seu lado no palco diversos representantes da agricultura familiar local. 
Sobre o uso de fogos de artifício, Lula aproveitou para mandar um recado. Eu queria dizer pra eles guardarem o rojão para quando eu tomar posse no dia primeiro de janeiro de 2019.”
“A campanha nem começou. Eu estou aqui para ouvir a população. Sabe quem trouxe universidade para cá? Foi o cara que eles odeiam.  Só eles querem ter direito a escola, a ter carro, a entrar na universidade. É importante lembrar que a comida que eles comem é produzida pela agricultura familiar que eles tanto odeiam”.
Ciente de que os ataques estão sendo arquitetados por grupos contrários às políticas de distribuição de renda no Brasil, o ex-presidente desafiou seus adversários a encontrar algum outro período da história em que todas as classes sociais foram beneficiada.
“Eu não acredito que seja possível governar este país sem levar em conta a existência do povo pobre.  Eu sou o único presidente que não tem diploma universitário e o que mais criou universidade.”
“A gente sabe o que era o Brasil durante o meu governo. Se vocês pegaram história desses que estão protestando vai descobrir que eles nunca ganharam tanto dinheiro quanto no meu governo. Eles sabem disso.”
Lula ainda deixou claro que a proposta da caravana não é fazer campanha, uma vez que o período eleitoral nem começou. Eu não estou fazendo a caravana para discutir eleição. Eu estou aqui porque eu tenho desafiado a polícia federal, o MPF, o juiz Moro, para dizer qual crime eu cometi”.
“Eu cometi um grande crime de fazer a empregada virar cidadã. Eu cometi um crime de criar 22 milhões de empregos com carteiras assinada. Nós cometemos um crime bárbaro que foi levar luz elétrica a quem vivia a base de candeeiro”. 
“Eu cometi um crime sim e eles não me perdoam: eu fiz o Brasil ser respeitado no mundo. O ódio que eles tem de mim é porque não admitem que o Brasil deu certo comigo. Eu não falo inglês, francês ou espanhol. E eu dizia a eles que para o Brasil dar certo eu precisava a falar a linguagem do povo brasileiro.”
“A coisa que eu tinha mais orgulho era uma dona de casa dizer ‘eu não vou mais no mercado ou no açougue comprar pé de frango. Eu quero fazer é churrasco com picanha’.”
Ricardo Stuckert
O ex-presidente Lula e a presidenta Nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann
A presidente do PT Nacional, senadora Gleisi Hoffmann, também criticou o atos de violência, mas fez questão de dizer que a caravana segue até o final, com grande ato marcado no centro de Curitiba na quarta-feira (28).  “Como paranaense me orgulho muito de estar aqui com vocês. Gente violenta tem tentado nos impedir de chegar em Francisco Beltrão, mas eles precisam saber: não conseguiram e estamos aqui.” 
“Nós não temos medo dessa gente que está ai porque nós fizemos pela Brasil. Aliás, muitos tratores que eles usam foram comprados com dinheiro do Mais Alimento. Eles podem protestar. Vivemos num país democrático. Mas eles tem que assumir. Eles não podem impedir as pessoas de ir e vir. Nós conquistamos o direito na constituição e vamos onde a gente quiser”.

Lula pelo Brasil

A viagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos estados do Sul do país, em março, é a quarta etapa de um projeto que deve alcançar todas as regiões do país nos meses seguintes. No segundo semestre de 2017, Lula percorreu todos os estados do nordeste, o norte de Minas Gerais, o Espírito Santo e o Rio de Janeiro.
O projeto Lula Pelo Brasil é uma iniciativa do PT com o objetivo de perscrutar a realidade brasileira, no contexto das grandes transformações pelas quais o país passou nos governos do PT e o deliberado desmonte dos programas e políticas públicas de desenvolvimento e inclusão social, que vem sendo operado pelo governo golpista.
Da Redação da Agência PT de Notícias, enviada especial ao Sul 

Dia Mundial do Teatro – 27 de Março


O dia mundial do teatro foi criado em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro (ITI), data da inauguração do Teatro das Nações, em Paris.

O marco principal do surgimento do teatro foi a reunião de um grupo de pessoas em uma pedreira, que se reuniram nas proximidades de uma fogueira para se aquecer do frio.

A fogueira fazia refletir a imagem das pessoas na parede, o que levou um rapaz a se levantar e fazer gestos engraçados que se refletiam em sombras. Um texto improvisado acompanhava as imagens, trazendo a ideia de personagens fracos, fortes, oprimidos, opressores e até de Deus e do diabo, segundo conta Margarida Saraiva, da Escola Superior de Teatro e Cinema, de Portugal.

A representação existe desde os tempos primitivos, quando os homens imitavam os animais para contar aos outros como eles eram e o que faziam, se eram bravos, se atacavam, ou seja, era a necessidade de comunicação entre os homens.

As homenagens aos deuses também favoreceram o aparecimento do teatro. Na época das colheitas da uva, as pessoas faziam encenações em agradecimento ao deus Dionísio (deus do vinho), pela boa safra de uvas colhidas, assim, sacrificavam um bode, trazendo para a comemoração os primeiros indícios da tragédia.

Os povos da Grécia antiga transformaram essas encenações em arte, criando os primeiros espaços próprios, para que fossem divulgadas suas ideias, as mitologias, agradecimentos aos vários deuses, dentre outros assuntos.

O gênero trágico foi o primeiro a aparecer, retratava o sofrimento do homem, sua luta contra a fatalidade, as causas da nobreza, numa linguagem bem rica e diversificada. Os maiores escritores da tragédia foram Sófocles e Eurípedes.
Nessa época, somente os homens podiam representar, assim, diante da necessidade de simular os papéis femininos, as primeiras máscaras foram criadas e mais tarde transformadas nas faces que representam a tragédia e a comédia; máscaras que simbolizam o teatro.

O gênero cômico surgiu para satirizar os excessos, as falsidades, as mesquinharias. Um dos principais autores de comédia foi Aristófanes, que escreveu mais de quarenta peças teatrais.

Nas primeiras representações, a comédia não foi bem vista, pois os homens da época valorizavam muito mais a tragédia, considerando-a mais rica e bonita. Somente com o surgimento da democracia, no século V a.C, a comédia passou a ser mais aceita, como forma de ridicularizar os principais fatos políticos da época.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia.
https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-mundial-teatro27-marco.htm

sexta-feira, 23 de março de 2018

Pré-candidato a Deputado Estadual Eraldo, participou de uma audiência como tema A EXECUÇÃO MARIELLE chamamento à sociedade para se somar à luta contra a violência

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Na tarde de hoje o Pré-candidato a Deputado Estadual Eraldo Paiva, participou de uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Estado. A audiência tem como tema: A EXECUÇÃO DE MARIELLE E A LUTA POR DIREITOS HUMANOS E DEMOCRACIA.
A audiência pública é uma ação do mandado do Deputado Estadual Fernando Mineiro, de partidos políticos a UFRN e entidades da sociedade.

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É HOJE. Audiência Pública na AL vai discutir execução de Marielle, Direitos Humanos e Democracia no Brasil

Um ato de solidariedade, resistência e chamamento à sociedade para se somar à luta contra a violência. É assim que o deputado estadual Fernando Mineiro (PT) define a audiência pública que será realizada na próxima sexta-feira (23), a partir das 15h30, no auditório da Assembleia Legislativa, para discutir o tema “A execução de Marielle e a defesa dos Direitos Humanos e da Democracia no Brasil”.
Mineiro destacou que a audiência está sendo construída em parceria com o PSOL, além de outros partidos de esquerda, movimentos sociais e organizações que militam na defesa dos Direitos Humanos. A vereadora, socióloga e feminista Marielle Franco foi executada a tiros na noite de quarta-feira (14), juntamente com o motorista Anderson Gomes, na região do Centro do Rio de Janeiro.
Para Mineiro, além de prestar solidariedade ao PSOL e às famílias de Marielle e Anderson, a audiência será um ato de “repúdio à violência”. “Ao mesmo tempo, é um chamamento para que a gente enfrente esses tempos tão duros de forma unida, de frente, fazendo as denúncias desses abusos”, completou.
Para a militante do PSOL-RN/MAIS e do Setorial de Mulheres Rielda Alves a audiência “é uma oportunidade de dar espaço para manter a visibilidade da luta de Marielle, ao mesmo tempo em que cria todo um espectro de unidade importante dos movimentos sociais, organizações e partidos para seguir fazendo a defesa da democracia, das liberdades democráticas e fundamentalmente contra a intervenção militar no Rio de Janeiro”.
Rielda afirmou que a execução de Marielle “foi uma tentativa clara de silenciar sua luta, que também é nossa”. Ela destacou que a vereadora esteve à frente de inúmeros movimentos e iniciativas importantes que tinham como pauta a luta contra o genocídio e o extermínio da juventude negra no RJ.
“Mais recentemente, ela esteve à frente do enfrentamento contra a intervenção militar. A execução política dela é mais um capítulo do golpe que deu origem a esse governo ilegítimo que está aí no que diz respeito à tentativa de silenciar os movimentos. Neste sentido, toda manifestação, seja nas ruas ou nos espaços de poder, como a audiência pública, são importantes para seguir pautando a luta que ela travava”, pontuou.
A secretária de Mulheres do PT-RN, Divaneide Basílio, lembrou que, passada mais de uma semana da execução de Marielle e Anderson, “a militância e a resistência continuam”.
“A audiência é mais uma estratégia de manter esse debate aceso, principalmente porque a gente tem um histórico no país de não investigação, de banalização dos crimes”, disse.
Ela enfatizou que o assassinato de Marielle “simboliza a morte de muitas outras pessoas, não só da população negra, que vem sendo exterminada há muito tempo, mas de todos os que lutam pela democracia e justiça social”.
“É uma tentativa de nos calar, mas nós estamos fazendo o oposto disso: estamos falando, denunciando, exigindo justiça. Nesta sexta, não será só um ato de solidariedade, mas um processo educativo para a sociedade sobre o que está acontecendo no país”, sublinhou.

quinta-feira, 22 de março de 2018

LULA TEM PRIMEIRA VITÓRIA NO STF: HC É ADMISSÍVEL

STF/Stuckert
Em discussão prévia, o Supremo Tribunal Federal decidiu que o habeas corpus apresentado pela defesa do ex-presidente Lula para tentar impedir eventual prisão após o fim dos recursos na segunda instância é admissível; por 7 a 4, ministros decidiram que o recurso deve ser considerado; os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux votaram contra aceitar o HC; Alexandre de Moraes abriu divergência e foi seguido por Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello; ministra Cármen Lúcia também votou a favor; plenário agora precisa discutir o mérito do HC; assista ao vivo.

247 - Em discussão prévia, o Supremo Tribunal Federal decidiu na tarde desta quinta-feira 22 que o habeas corpus apresentado pela defesa do ex-presidente Lula para tentar impedir eventual prisão após o fim dos recursos na segunda instância é admissível. Com o voto da presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, placar foi por 7 a 4 a favor da admissibilidade do habeas corpus.

Os ministros Luiz Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux votaram contra aceitar o HC. Alexandre de Moraes abriu divergência e foi seguido por Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello, em favor de aceitar o habeas corpus como recurso.

Os ministros precisam agora julgar o mérito do HC. O julgamento sobre a situação de Lula pode não ser concluído nesta quinta-feira. Como na próxima semana não haverá sessões do STF em razão do feriado da Semana Santa, o julgamento seria retomado no dia 4 de abril.

O julgamento será decisivo para Lula em função da confirmação de que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, deverá julgar na próxima segunda-feira (26) o último recurso contra a condenação a 12 anos e um mês de prisão na ação penal do tríplex do Guarujá (SP), no âmbito da Operação Lava Jato.

Atualmente, a Corte tem um impasse sobre o entendimento que autorizou a execução provisória de condenados em segunda instância. O voto decisivo no julgamento deve ser proferido pela ministra Rosa Weber e vai depender da manutenção de seu entendimento.

Em 2016, quando a Corte analisou o caso, a ministra votou contra a prisão em segunda instância. No entanto, apesar de ser voto vencido, até o momento ela não proferiu decisões individuais evitando a prisão de condenados e vem seguindo a decisão da maioria do plenário.

Com voto da ministra contra o habeas corpus, o placar será de 6 a 5 a favor execução provisória de Lula. Se ela votar a favor da concessão do habeas corpus, o placar da votação pode passar para 6 votos a 5 contra a execução provisória do ex-presidente.

Com base em votos proferidos em julgamentos sobre o mesmo tema nas duas turmas da Corte, a expectativa é de que os ministro Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello devam votar contra a prisão em segunda instância. Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Alexandre de Moraes a favor.

Habeas corpus

No habeas corpus protocolado no STF, a defesa do ex-presidente discorda do entendimento da Corte, que autorizou a prisão após os recursos de segunda instância, por entender que a questão é inconstitucional.

"Rever esse posicionamento não apequena nossa Suprema Corte – ao contrário – a engrandece, pois, nos momentos de crise é que devem ser fortalecidos os parâmetros, os princípios e os valores. A discussão prescinde de nomes, indivíduos, vez que importa à sociedade brasileira como um todo. Espera-se que este Supremo Tribunal Federal, a última trincheira dos cidadãos, reafirme seu papel, o respeito incondicional às garantias fundamentais e o compromisso com a questão da liberdade", argumentam os advogados.

TRF

Na próxima segunda-feira (26), o Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, deve julgar os chamados embargos de declaração, recursos que pretendem esclarecer omissões, obscuridades ou contradições no acórdão, a sentença colegiada que aumentou a pena do ex-presidente para 12 anos e um mês de prisão na ação penal do tríplex do Guarujá (SP), na Lava Jato.

Os embargos serão julgados pela 8ª turma do tribunal, composta pelos desembargadores Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Laus. Ao aumentar a pena de Lula, inicialmente estabelecida pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13º Vara Federal em Curitiba, em nove anos, os desembargadores tomaram a decisão por unanimidade.

Se os embargos forem rejeitados na sessão da próxima segunda-feira, o processo será enviado de volta para Moro, que será responsável pela emissão do mandado de prisão. Se forem aceitos, caberá mais recursos e a pena não poderá ser executada.

A sessão do tribunal está marcada para as 13h, na sede do TRF 4, na capital gaúcha.

NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA, NÃO TEM MUITO O QUE COMEMORAR, 31 MILHÕES DE BRASILEIROS NÃO TEM DIREITO À ÁGUA ENCANADA.



Cerca de 31 milhões de brasileiros viviam em residências sem acesso a abastecimento de água pela rede de distribuição em 2016. Os dados constam de um estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado no final de dezembro/17.

A pesquisa mostra ainda que 74,4 milhões vivem em casas que não estão conectadas à rede de coleta de esgoto.

Pouco mais da metade da população (62,1%) têm acesso simultâneo à água encanada, rede de esgoto e coleta de lixo.

Quase 3,5 milhões de brasileiros viviam em residências sem banheiro. “Piauí e Acre tinham, em 2016, respectivamente 12,3% e 10,2% de suas populações vivendo em domicílios sem banheiro ou sanitário de uso exclusivo”, ressalta o IBGE.

Outros 11,6 milhões integravam habitações com mais de três moradores por dormitório, o que o IBGE chama de “adensamento excessivo”. Desse total, 7,4 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza — com menos de US$ 5,5 por dia, ou R$ 387,07. (com informações: R7)

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