segunda-feira, 31 de março de 2014

Enquanto eu volto deixo vocês com Geraldo Pedrosa, Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores



ESTOURO NACIONAL. Henrique Alves é citado por deputado em esquema de corrupção na Petrobras

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Pré-candidato ao Governo do RN é apontado pela revista Veja como um dos supostos beneficiados pelo esquema.


A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar contratos da Petrobras, aprovada no Senado, talvez não venha a ser do interesse do atual presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB). O potiguar está sendo apontado pela revista Veja, que está nas bancas, como suposto beneficiário de recebimento de propina por meio de esquema de corrupção envolvendo contratos da Petrobras.
No rastro da compra escandalosa da refinaria de Pasadena, no Texas, EUA, sinônimo de prejuízo de 1 bilhão de dólares para o Brasil, as notícias sobre corrupção na Petrobras se alastram a uma velocidade surpreendente. Na semana passada, o Senado aprovou a realização de uma CPI. Nesta semana, a Câmara definirá se também aprova a CPI, gerando, em caso afirmativo, uma CPMI – Comissão Parlamentar Mista de Investigação – para investigar todos os rumores. O cerco à Petrobras está sendo feito em vários segmentos de fiscalização. Além da CPI, órgãos de controle como o Tribunal de Contas da União (TCU) também se debruçam sobre o caso. Auditores do TCU apuram indícios de aumento artificial do preço da refinaria da Pasadena.
Em meio às denúncias, surge o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves. Ele é apontado pelo ex-ministro das Cidades do governo Dilma Rousseff, deputado federal Mario Negromonte (PP-BA), como tendo ascendência política sobre o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro. A PF investiga se ele receberia propina para repassá-la a um consórcio de partidos, liderados pelo PMDB.
Segundo a revista, Paulo Roberto Costa foi indicado para a Diretoria de Abastecimento da Petrobras pelo PP, mas “passou a prestar serviços para senadores peemedebistas e deputados do PT”. “Essa turma tentou mantê-lo no cargo, mas foi derrotado por Graça Foster, que chegou a dizer, em reservado, que ele se ‘locupletava’ no cargo”, afirma a revista.
Paulo Roberto Costa é apontado como epicentro de um esquema gigantesco de corrupção, cujas propinas variavam à casa de bilhões de reais. Além de participar da compra de Pasadena, o ex-diretor da Petrobras foi protagonista do projeto de construção da refinaria de Abreu e Lima, cujo orçamento saltou de R$ 2,5 bilhões para R$ 20 bilhões com a saída da venezuelana PDVSA. A saída da petrolífera estrangeira do negócio gerou a suspeita de superfaturamento e a entrada da Polícia Federal em ação, que passou a investigar o caso.
As suspeitas são de que centenas de milhões de reais da Petrobras tenham sido desviados dos cofres da maior empresa nacional, fato que tem gerado a abertura de outros inquéritos pela PF. Outro negócio da Petrobras que está sob a mira da PF são as negociações da refinaria de San Lourenzo, na Argentina. A Petrobras vendeu a planta por 110 milhões de dólares.
Segundo denúncia do lobista e ex-dirigente da estadual João Augusto Henriques, ligado ao PMDB, do total de R$ 110 milhões da transação, R$ 10 milhões iriam para os intermediários sob a forma de propina, que repassariam, ao menor, R$ 5 milhões a deputados do partido. É nesse contexto que surge o doleiro Alberto Youssef. Ele é suspeito de atuar como operador financeiro e registrou na planilha uma comissão de R$ 7,9 milhões que segundo a PF teria sido paga pela empreiteira Camargo Correia, que é uma das responsáveis pela construção da refinaria Abreu e Lima.
Toda essa história provoca calafrios em políticos graúdos. Até o fechamento desta edição, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, não havia se manifestado sobre a citação ao seu nome.
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ENTREVISTA
Ex-ministro das Cidades no governo Dilma, o deputado Mário Negromonte (PP-BA) conta que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso pela PF, era um homem acima de qualquer suspeita. Cordial, ele frequentava, em Brasília, a casa de líderes do PP, o partido responsável por sua indicação. Atencioso, ouvia relatos dos “problemas” de a alguns parlamentares. Prestativo, estava sempre “disponível”. Essa combinação de virtudes fazia do ex-diretor uma figura especial, cortejada…
Veja – Como era a relação de Paulo Roberto com o PP?
MN – Quem indicou o Paulo Roberto, na época, foi (José) Janene (ex-líder do PP, moto em 2010). Mas o Paulo Roberto tinha um relacionamento muito bom no Congresso com todos os partidos, PMDB, PT, PP…
De onde veio essa relação?
Ele comandava uma diretoria muito importante. Havia muitos interesses. Todo mundo tinha um problema.
Problema?
Por exemplo: havia um deputado que tinha posto de gasolina. Outro tinha uma usina de álcool. Então, a gente tinha contato direto com a Petrobras para falar.
Mas agora ele está preso…
Isso foi uma surpresa muito desagradável para a gente. Ninguém esperava um negócio desse.
Quem era o principal interlocutor de Paulo Roberto?
Quem tinha contato direto com ele era o presidente Lula. É isso que a gente sabe.
Onde eram os encontros com o ex-diretor?
Aqui em Brasília. Eu só estive na Petrobras, uma vez. Houve encontros na casa dos deputados José Janene (PR), João Pizzolatti (SC), e Luiz Fernando (MG). Acho que Paulo ROoberto pode ter ido à minha casa. Não sou muito de fazer festa.
O que se discutia nessas reuniões?
Era um bate-papo, para mostrar prestígio, que a gente tinha um diretor. Não era nada especifico. Ele também frequentava a casa de outros deputados, do PMDB, do PT.
Qual partido tinha mais ascendências sobre ele?
Teve briga com o PMDB, que se dizia padrinho dele. A briga era com o Renan (Calheiros), Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves.
Disputavam o apadrinhamento?
Por causa do poder.
Via Jornal de Hoje.

QUEM VENDEU A PETROBRAX ? FHC E EROS GRAU. Eros cavalgou sobre a Constituição e um artigo do Comparado.

Na pág. A11, do Valor, o PiG (*) cheiroso, o Farol de Alexandria concede a 989ª entrevista deste mês de março.

Como se sabe, FHC não existe mais.

Num processo de metamorfose que Kafka e Borges explicam, passou a ser um espécime de zoologia fantástica.

Ele só existe no PiG.

Na entrevista, trata de trivialidades sobre o Golpe de 1964 com a profundidade de um pires de café.

Mas, faz observações tão superficiais quanto reveladoras.

Por exemplo, ele atribui a “crise” da Petrobras à histórica decisão do Presidente Lula, da Dilma, do Haroldo Lima e do Sergio Gabrielli de devolver a Petrobras ao povo.

Foi quando se descobriu o pré-sal e ficou estabelecido o regime de partilha – e, não, o de concessão, que vigorou no Governo sombrio do 
Príncipe da Privataria.

Segundo ele, a Petrobras, coitadinha, não tem dinheiro para explorar 30% do pré-sal.

Tinha que conceder à Chevron, 
como sugeriu seu parceiro e aliado de todas as horas, o Padim Pade Cerra, no WikiLeaks.

Adiante, ele entrega a rapadura:

“Quando fizemos a Lei do Petróleo (em 1997, ou seja, quando quebrou o monopólio estatal – PHA) começamos a mexer mais na Petrobras…”

E vai numa lengalenga para demonstrar que “não houve conchavo político para nomear diretores da Petrobras”.

Quá, quá, quá !

E ele manteve lá, na presidência, o representante do PFL, o Joel Rennó…

Foi Fernando Henrique quem quebrou o monopólio estatal.

Não sem antes tomar todas as providências para enfraquecê-la, esvaziá-la de poder e de músculos, para fatiá-la e vender na bacia das almas, como fez com a Vale.

Clique aqui para ler sobre como o Príncipe da Privataria esquartejou a Petrobras.

Porém, não agiu sozinho.

O amigo navegante deve lembrar-se do Ministro Eros Grau, aquele que relatou 
a vergonhosa decisão do Supremo de anistiar a Lei da Anistia.

Terá sido essa a decisão que inscreveu Grau no Muro da Vergonha que separa o Supremo do cidadão brasileiro ?

Não apenas essa.

O Governador do Paraná, Roberto Requião, a Federação Única dos Petroleiros, a FUP, e o Sindipetro do Paraná entraram no Supremo contra a quebra do monopólio estatal da Petrobras.

Esteve nas mãos de Eros Grau impedir que o crime de FHC se consumasse.

Porém, ao julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade 3.273-9 – Distrito Federal, em 16 de março de 2005, Eros Grau cometeu o segundo erro fatal.

Clique aqui para ler os documentos

(O amigo navegante poderá contemplar – desde que contenha ímpetos imprevisíveis – o voto integral no fim deste post.) 

O Conversa Afiada preferiu compartilhar com o amigo navegante a análise impiedosa de quem acompanha os passos de entreguistas como o Farol e o Grau:  

1) O voto do Eros foi o voto que consagrou a opinião da maioria, decidindo que a lei do petróleo do FHC era constitucional. O Carlos Ayres era o relator, se manifestou, corretamente, pela inconstitucionalidade. O Marco Aurélio pediu vistas e também fez um voto pela inconstitucionalidade da lei do FHC. O Eros, então, pediu vistas e fez um voto pela constitucionalidade da lei e os demais ministros seguiram o seu voto, decidindo a maioria, equivocadamente, pela constitucionalidade da lei do petróleo de FHC. Por isso, mesmo não sendo o relator da ação, o Eros foi designado relator para o acórdão, por representar a opinião majoritária.

2) Na verdade, o Eros usa um artigo do Comparato sobre monopólio, mas não tinha nada a ver com a questão do petróleo. O Comparato tinha escrito um artigo na Folha defendendo a inconstitucionalidade da lei do FHC e o Ayres Britto citou esse artigo. O Eros, então, usou um artigo do Comparato para dar a entender que o Comparato teria sido incoerente, o que não era verdade. Tanto não era verdade que o próprio Comparato soltou outro artigo na Folha, chamado “resposta a um magistrado”, logo depois do voto do Eros ter sido lido, detonando o que o Eros havia feito e nos dois nunca mais se falaram.

Em tempo: Fábio Konder Comparato, Professor Emérito da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, trabalhou no Supremo, no gabinete de Evandro Lins e Silva. 

Com a deputada Luiza Erundina, 
preparou um projeto de lei para rasgar a Lei da Anistia que envergonha o Supremo – e o Brasil. 

E está no Supremo com 
uma Ação para punir o Congresso por Omissão, porque não regulamenta os artigos da Constituição que tratam da Comunicação.

É preciso dizer mais, amigo navegante, sobre Comparato, Grau e FHC  ?


Paulo Henrique Amorim

























































(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

IBGE: Taxa de desemprego em fevereiro tem o menor índice para o mês desde 2002

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A taxa de desemprego em fevereiro deste ano para o conjunto das seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 5,1%, a menor taxa para o mês desde o início da série histórica, em 2002.
 
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam uma pequena alta de 0,3 ponto percentual em relação aos 4,8% relativos à taxa de desemprego de janeiro.
 
Em relação a janeiro do ano passado, quando a taxa de desocupação estava em 5,6%, a queda no desemprego foi 0,5 ponto percentual. No mês, o rendimento real habitual ficou em R$ 2.015,60, contra os R$ 2.000,53 do mês anterior.
 
A população desocupada, em fevereiro, segundo o IBGE, estava em 1,2 milhão de pessoas, com elevação de 6,9% em relação a janeiro. Quando comparado a fevereiro do ano passado, no entanto, o contingente da população desocupada registra queda de 8,3%.
 
IBGE.

‪#‎DiaMundialdaJuventude‬ 30 de março

FESTA JOVEM

No Dia Mundial da Juventude, o Brasil tem muito a comemorar.
Segundo o último censo do IBGE, há no Brasil cerca de 51,3 milhões de jovens, o que corresponde a 26,1% da população brasileira.


Apesar dos problemas enfrentados por esse grupo, várias conquistas foram alcançadas nestes últimos anos no País.

Uma de suas grandes vitórias foi a aprovação do Estatuto da Juventude, sancionado pela presidenta Dilma no dia 05 de agosto de 2013.
Além disso, o governo federal mantém diversos programas, como o‪#‎CiênciaSemFronteiras‬‪#‎FIES‬‪#‎Prouni‬‪#‎Pronatec‬ e muitos outros, que ajudaram a garantir os direitos deles, criando oportunidades para reduzir as desigualdades sociais.

INIMIGO DA EDUCAÇÃO. Candidato ao governo do RN, Henrique Alves é contra o piso salarial para os professores

Chegou à redação desse blog um texto proveniente do BOLETIM CNM (Publicação da Confederação Nacional dos Municípios) de Dezembro de 2013, no qual o futuro candidato a governo do estado e atual presidente da câmara de deputados, HENRIQUE EDUARDO ALVES, se compromete com o senhor  Paulo Ziulkoski (presidente da confederação nacional dos municípios) a votar em desfavor dos professores. 

O texto que adequá o reajuste do piso ao INPC, ferindo a meta 17 do PNE.  Paulo Ziulkoski disse “A câmara e o Senado criaram essa DESPESA. Quem é que tem que ser punido?” Então para os PREFEITOS o PISO é uma despesa, é uma punição e Henrique justificou a não votação do mecanismo “O projeto não foi votado porque a pauta está travada pela urgência constitucional... 

Vou terminar o ano sem votar projetos importantes. É o caso do reajuste do piso... depois farei um MUTIRÃO para votar projetos como este.”

ATENÇÃO PROFESSORES, PAIS e ALUNOS do Rio Grande do Norte, HENRIQUE EDUARDO, apenas candidato, e já se mostra INIMIGO DA EDUCAÇÃO, cuidado na hora de votar, para não errar mais uma vez. Com Informações http://blogoseridoense.blogspot.com.br

"AS MARCAS DA TORTURA SOU EU" #‎DitaduraNuncaMais


No dia 16 de janeiro de 1970, uma jovem mineira de apenas 22 anos passou a conhecer o inferno dos porões da ditadura militar.
Dilma Rousseff sentiu no próprio corpo, durante inúmeras sessões de tortura, até que ponto um regime de exceção é capaz de chegar para massacrar uma pessoa. Foram dois anos e dez meses de sofrimento, violência e solidão em presídios de São Paulo, Rio de Janeiro e Juiz de Fora.
Então secretária de governo no Rio Grande do Sul, Dilma prestou em 2001 um longo depoimento para integrantes do Conselho dos Direitos Humanos de Minas Gerais (Conedh-MG).
É o relato vivo, real e doloroso sobre o que ela sofreu nos presídios, sobretudo quando foi mandada à cidade de Juiz de Fora (MG) para ser interrogada. Ao todo, Dilma ficou presa nove meses a mais do que previa a sentença estipulada pela Justiça Militar.
Onze anos depois do depoimento e já no cargo de Presidente da República, Dilma foi a responsável pela implantação da Comissão Nacional da Verdade, que está colhendo relatos de quem sobreviveu e investigando casos de violação dos diretos humanos no período da ditadura (1964-1985).
Nos textos abaixo, estão trechos do depoimento dela à Conedh-MG em que relata como uma pessoa tão jovem foi obrigada a ver a morte de tão perto e a enfrentar o medo e a solidão.
Marcas da Tortura
“Acredito hoje ter sido por isso que fui levada no dia 18 de maio de 1970 para Minas Gerais, especificamente para Juiz de Fora, sob a alegação de que ia prestar esclarecimentos no processo que ocorria na 4ª CJM. Mas, depois do depoimento, eu fui levada (ou melhor, teria de ser levada para São Paulo), mas fui colocada num local (encapuzada) que sobre ele tinha várias suposições: ou era uma instalação do Exército ou Delegacia de Polícia. Mas acho que não era do Exército, pois depois estive no QG do Exército e não era lá.”

“Nesse lugar fiquei sendo interrogada sistematicamente. Não era sobretudo sobre minha militância em Minas. Supuseram que, tendo apreendido documentos do Ângelo [Pezzutti, militante do grupo de Dilma] que integram o processo, achavam que nossa organização tinha contatos com as polícias Militar ou Civil mineiras que possibilitassem fugas de presos. Acredito ter sido por isso que a tortura foi muito intensa, pois não era presa recente; não tinha ‘pontos’ e ‘aparelhos’ para entregar.”
“As marcas da tortura sou eu. Fazem parte de mim.”
Dente Podre
“Uma das coisas que me aconteceu naquela época é que meu dente começou a cair e só foi derrubado posteriormente pela Oban [Operação Bandeirantes, em São Paulo]. Minha arcada [dentária] girou para o lado, me causando problemas até hoje, problemas no osso do suporte do dente. Me deram um soco e o dente se deslocou e apodreceu. Tomava de vez em quando Novalgina em gotas para passar a dor. Só mais tarde, quando voltei para São Paulo, o Albernaz completou o serviço com um soco, arrancando o dente.”

Pau de Arara
“No início, não tinha rotina [nas sessões de tortura]. Não se distinguia se era dia ou noite. O interrogatório começava. Geralmente, o básico era choque. Começava assim: ‘Em 1968 o que você estava fazendo?’, e acabava no Ângelo Pezzuti e sua fuga, ganhando intensidade, com sessões de pau de arara, o que a gente não aguenta muito tempo.”

Palmatória
“Se o interrogatório é de longa duração, com interrogador ‘experiente’, ele te bota no pau de arara alguns momentos e depois leva para o choque, uma dor que não deixa rastro, só te mina. Muitas vezes também usava palmatória; usava em mim muita palmatória. Em São Paulo usaram pouco esse ‘método’. No fim, quando estava para ir embora, começou uma rotina. No início, não tinha hora. Era de dia e de noite. Emagreci muito, pois não me alimentava direito.

Motivos
“Quando eu tinha hemorragia, na primeira vez foi na Oban (…) foi uma hemorragia de útero. Me deram uma injeção e disseram para não bater naquele dia. Em Minas, quando comecei a ter hemorragia, chamaram alguém que me deu comprimido e depois injeção. Mas me davam choque elétrico e depois paravam. Acho que tem registros disso no final da minha prisão, pois fiz um tratamento no Hospital das Clínicas.”

Morte e solidão
“Fiquei presa três anos. O estresse é feroz, inimaginável. Descobri, pela primeira vez, que estava sozinha. Encarei a morte e a solidão. Lembro-me do medo quando minha pele tremeu. Tem um lado que marca a gente o resto da vida.”

Visita da mãe
“Em Minas, estava sozinha. Não via gente. [A solidão] era parte integrante da tortura. Mas a minha mãe me visitava às vezes, porém, não nos piores momentos. Minha mãe sabia que estava presa, mas eles não a deixavam me ver. Mas a doutora Rosa Maria Cardoso da Cunha, advogada, me viu em São Paulo, logo após a minha chegada de Minas. Hoje ela mora no Rio e posso contatá-la”

Ameaças
“Depois [vinham] as ameaças: ‘Eu vou esquecer a mão em você. Você vai ficar deformada e ninguém vai te querer. Ninguém vai saber que você está aqui. Você vai virar um ‘presunto’ e ninguém vai saber’. Em São Paulo me ameaçaram de fuzilamento e fizeram a encenação. Em Minas não lembro, pois os lugares se confundem um pouco.”

Sequelas
“Acho que nenhum de nós consegue explicar a sequela: a gente sempre vai ser diferente. No caso específico da época, acho que ajudou o fato de sermos mais novos; agora, ser mais novo tem uma desvantagem: o impacto é muito grande. Mesmo que a gente consiga suportar a vida melhor quando se é jovem, fisicamente, a médio prazo, o efeito na gente é maior por sermos mais jovens. Quando se tem 20 anos o efeito é mais profundo, no entanto, é mais fácil aguentar no imediato.”

Sozinha na cela
“Dentro da Barão de Mesquita (RJ), ninguém via ninguém. Havia um buraquinho na porta, por onde se acendia cigarro. Na Oban, as mulheres ficavam junto às celas de tortura. Em Minas sempre ficava sozinha, exceto quando fui a julgamento, quando fiquei com a Terezinha. Na ida e na vinda todas as mulheres presas no Tiradentes sabiam que eu estava presa: por exemplo, Maria Celeste Martins e Idoina de Souza Rangel, de São Paulo.”

Bomba
“Em Minas, fiquei só com a Terezinha. Uma bomba foi jogada na nossa cela. Voltei em janeiro de 1972 para Juiz de Fora. Nunca me levaram para BH [Belo Horizonte]. Quando voltei para o julgamento, me colocaram numa cela, na 4ª Cia. de Polícia do Exército, 4ª Região Militar, lá apareceu outra vez o Dops que me interrogava. Mas foi um interrogatório bem mais leve. Fiquei esperando o julgamento lá dentro.”

Frio de cão
“Um dia, a gente estava nessa cela, sem vidro. Um frio de cão. Eis que entra uma bomba de gás lacrimogênio, pois estavam treinando lá fora. Eu e Terezinha ficamos queimadas nas mucosas e fomos para o hospital. Tive o ‘prazer’ de conhecer o comandante general Sílvio Frota, que posteriormente me colocaria na lista dos infiltrados no poder público, me levando a perder o emprego.”

Líder do PT defende CPI para investigar denúncias de corrupção que envolvem PSDB e PSB

Deputado Vicentinho (SP), líder da Bancada do PT na Câmara (Foto: Liderança/PT) "A presidenta Dilma é uma mulher honrada, e não permitiria nada de errado no governo. A própria Petrobras, o Ministério Público, e a Polícia Federal já estão investigando".

O líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), anunciou em entrevista coletiva nesta quinta-feira (27) que vai propor a ampliação do campo de investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que está sendo proposta pela oposição para investigar a Petrobras. O líder petista quer incluir como objeto de investigação da CPI casos de corrupção envolvendo governos tucanos de São Paulo, Minas Gerais e do PSB, em Pernambuco.

Entre esses casos, Vicentinho citou as denúncias de superfaturamento e pagamento de mega propinas no fornecimento de bens e serviços por um cartel de empresas às companhias de trens e metrô de São Paulo, estado governado pelo PSDB há vinte anos- o caso chamado de trensalão tucano. Do mesmo modo, denúncias sobre irregularidade e corrupção envolvendo tucanos ligados ao senador e presidenciável tucano Aécio Neves na gestão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), além de irregularidades na gestão do Porto de Suape (PE), gerido pelo governo comandado pelo presidenciável Eduardo Campos (PSB).

“Nossa proposta é passar o Brasil a limpo,por isso, vou levar para a bancada a proposta de incluir no requerimento sobre a CPI um adendo para investigar as denúncias que envolvem os três casos”, disse. ” Temos que colocar a verdade sobre a mesa para todo o povo saber a verdade”, completou.

Oportunismo
O líder petista disse ainda que o objetivo da oposição ao propor a CPI da Petrobras é claramente eleitoreiro. “A presidenta Dilma é uma mulher honrada, e não permitiria nada de errado no governo. A própria Petrobras, o Ministério Público, e a Polícia Federal já estão investigando”, disse, ao ressaltar o empenho do governo em investigar o suposto prejuízo com a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA),pela Petrobras.

Trensalão Tucano
O caso de corrupção na CPTM e no Metrô paulita estourou em 2013, a partir de investigações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e que contou com a colaboração de uma das empresas envolvidas com a formação de cartel, a Siemens. Com o desdobramento das investigações descobriu-se a participação de outras empresas, caso da Alstom, e que pagamentos de propina a altos funcionários e autoridades públicas de São Paulo. Os pagamentos teriam começado em 1997, e atravessaram os governos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin (todos do PSDB).

Cemig
O caso da Cemig envolve acusações de desvio de recursos de caixa 2 destinado a campanhas do PSDB no Estado. Segundo denúncia do vice-líder do PT na Assembleia Legislativa de Minas, deputado estadual Rogério Correa, na campanha de 1998 a Cemig repassou à SMP&B ( de propriedade do empresário Marcos Valerio) R$ 1,6 milhão [em valores daquela época] para a campanha publicitária ‘A energia do bem’.

“Só que, na verdade, o recurso foi para o caixa 2 da campanha dos tucanos. O relatório do delegado Zampronha (da Polícia Federal) comprova claramente que nunca houve a produção da suposta campanha publicitária. A gráfica envolvida é uma gráfica fria, composta de laranjas do Eduardo Azeredo (ex-governador e ex-deputado federal ) e do Cláudio Mourão (tesoureiro do PSDB em MG) “. Segundo o parlamentar, o então candidato a deputado federal tucano, Aécio Neves, recebeu R$ 110 mil reais deste recurso.

Suape
O governo de Pernambuco (administrado por Eduardo Campos/PSB) é acusado de calote e mau uso de dinheiro público em obras de dragagem no Porto de Suape. O governo do estado deve R$ 150 milhões à empresa holandesa Van Oord, responsável pelas obras. Iniciada em 2011, a dragagem do Porto de Suape já recebeu R$ 185 milhões dos governos federal e de Pernambuco, mas, por ora, a principal parte dos serviços ainda não foi feita.

O governo de Pernambuco não reconhece a dívida e alega não ter como honrar o compromisso e tenta jogar o prejuízo na conta do governo federal. O projeto, que já deveria ter sido concluído, é fundamental para que navios petroleiros aportem próximo à futura Refinaria de Abreu e Lima, da Petrobrás, um investimento de R$ 20 bilhões.

(PT na Câmara)

Eleições 2014: PT aprova Normas Complementares para Escolha de Candidatos e Coligações

Leia aqui o documento aprovado pelo Diretório Nacional em reunião do dia 20 de março, em Brasília.

O Diretório Nacional do PT, reunido em Brasília no dia 20 de março de 2014, aprovou normas complementares para a escolha dos candidatos e deliberação sobre coligações para as eleições de 2014.


Fátima participa da solenidade de formatura de mil alunos do Pronatec, no Campus Natal do IFRN


O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego foi criado pelo Governo Federal, em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica.



Via Face da deputada Fátima Bezerra.

PSB NACIONAL NÃO QUER. Marina Silva: “Henrique Alves representa o que há de pior na política brasileira”

O receio de parecer o lançamento de uma candidatura antes do período permitido não foi o único motivador das respostas evasivas da ex-governadora Wilma de Faria no evento do PMDB nesta sexta-feira, no hotel Praiamar. O fato é que o partido dela, o PSB, ainda não aceitou a desistência de Wilma da disputa pelo Governo do Estado e, aceitou menos ainda, a aliança com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, do PMDB.

A situação seria tão grave que Wilma teria até comunicado a Henrique que estava com dificuldades para convencer a Executiva Nacional peessebista, segundo noticiou o jornal Estadão. A informação, inclusive, justifica a evasividade de Wilma nas respostas quando questionada se a presença dela no evento do PMDB, confirmava o apoio do PSB e a pré-candidatura dela ao Senado. “Estamos conversando, analisando, e vamos continuar assim na próxima semana”, respondeu Wilma.

A notícia sobre essa resistência está no site do jornal Estadão de São Paulo. Segundo o dirigente do partido, Carlos Siqueira, a presença do PSB na composição não tem ainda o aval da cúpula partidária. “Apesar da aproximação estadual com o PMDB, a aliança ainda tem de passar pela chancela da Executiva Nacional. E se isso fosse hoje, não seria aprovado”, disse.

O portal Nominuto também comentou o fato, ressaltando que o PSB não só não teria aceito a candidatura de Wilma ao Senado, como também não resiste a uma aliança com Henrique Eduardo Alves. “Henrique Alves representa o que há de pior na política brasileira e isso vai de encontro ao discurso da nova política que Eduardo Campos e Marina estão apresentando ao Brasil neste momento”, declarou o assessor de Marina Silva. “Henrique Alves é da turma do Eduardo Cunha, a figura que mais representa o atraso e os vícios da política nacional”, acrescentou.

Por sinal, em entrevista antes do evento, a deputada estadual Marcia Maia, filha de Wilma e também integrante do PSB, confirmou que o partido ainda está analisando a situação da ex-governadora e da aliança com o PMDB. Segundo ela, está sendo levado para a cúpula nacional do partido o mesmo discurso que é falado para o eleitor, de que as alianças são consequência do desejo dos partidos de se unir para tirar o Rio Grande do Norte da crise. Ao que parece, no entanto, nem a Executiva do próprio partido, Wilma conseguiu convencer com essa fala, até agora.

SILÊNCIO

Enquanto Wilma evitou confirmar a condição de pré-candidata ao Senado e, até, o apoio ao PMDB, o deputado federal João Maia silenciou sobre a presença dele na chapa encabeçada por Henrique, na condição de candidato a vice-governador. E manteve o silêncio mesmo diante de várias perguntas dos jornalistas presentes. João Maia olhava para os jornalistas e sorria.

O máximo que falou sobre o assunto foi quando questionado quando ele confirmaria a condição de pré-candidato a vice. “Só no dia 5″, comentou, sendo questionado, em seguida, do porque então não anunciava logo no evento que era o nome da aliança para o cargo. “Porque hoje não é o dia 5″, justificou. via Portal JH

Marcha "Murcha" da Família com Deus pela Liberdade


50 ANOS DO GOLPE MILITAR NO BRASIL...

De novo! As famílias não compareceram e Deus mandou dizer que tinha mais o que fazer...

50 "gatos pingados" marcharam ontem pela mais paulista das avenidas. Deram seu showzinho de ignorância, atrapalharam o trânsito, tiraram alguns policiais militares do descanso dominical e depois foram pra casa, assistir o Fantástico... 

Missão cumprida. A Pátria Amada, Idolatrada, Salve! Salve!, agradece.

Queridos: Deus é Amor. Deus é Justiça. Deus é Liberdade. Deus é Democracia. 

Nada a ver com ditadura, arbítrio, truculência, tortura, mordaça, calabouço, pau-de-arara, atrocidades, monstruosidades.

Por favor! Vão ler, estudar, se informar!

Cidadania, sim. Liberdade de Expressão, sim. Ignorância, não!

Deixem Deus fora de seus delírios de grandeza e de seus obtusos e tardios arroubos patrioteiros!

























MARCHA DA FAMÍLIA EM SP TEM ADESÃO DE 50 PESSOAS
Neste domingo (30), aconteceu mais uma Marcha da Família com Deus, movimento que pede intervenção militar no país em meio às comemorações de 50 anos do golpe; ato bloqueou a faixa da direita da avenida Paulista, no sentido Consolação, próximo ao Masp; edição da semana passada do ato reuniu 700 pessoas.

247 - Cerca de 50 pessoas participaram neste domingo (30) de mais uma Marcha da Família com Deus, movimento que pede intervenção militar no país em meio às comemorações de 50 anos do golpe. O ato bloqueou a faixa da direita da avenida Paulista, no sentido Consolação, próximo ao Masp. Segundo a Polícia Militar, o ato foi organizado pelas redes sociais.

O protesto teve início por volta das 15h. Ato semelhante organizado no último final de semana, no centro de São Paulo, reuniu cerca de 700 pessoas e causou confusão com pessoas contrárias à marcha. Um homem e um policial ficaram feridos. Brasil (SP) 247, com adaptações.

Leia também:

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