sábado, 31 de março de 2012

Vereador Eraldo Paiva participa do curso para pré-candidatos do PT nas eleições 2012.


O vereador Eraldo Paiva Esta São Paulo, participando  do curso de formação para pré-candidatos do PT.  O curso foi aberto ontem  (30) de março. 

Em SAMPA também participam do curso o Diretor do Sebrae/RN @JoaoHelioJr, @GustavoMRibeiro Assessor do Deputado Fernando Mineiro, @eliane421 Gestora de Formação do PT/RN, Socorro Batista Secretaria de Formação do PT/RN e o Professor @Gilderlei

Todos os pré-candidatos do PT  pode fazer o curso online pelo link, Para acessar o curso é preciso se cadastrar na área restrita do Portal ENFPT (se você não é cadastrado(a), clique aqui e faça seu cadastro ). 
Por Marcos Imperial.

Hoje é dia de José Amorim nosso presidente do PT/Parnamirim

José Amorim ao Lado da Deputada Fátima Bezerra.

Hoje você inicia uma nova jornada, e nesse momento de alegria
por você estar completando mais um ano de vida, quero te dizer
que tenho muito orgulho em compartilhar da sua amizade.

Parabéns meu amigo, feliz aniversário.

Hoje e sempre, você merece muitos abraços e homenagens.
Que Deus, nosso Pai, ilumine ainda mais seu caminho, para 
que possa conquistar todos os seus sonhos.

Esses são os votos do Blog Marcos Imperial, Parabéns Presidente!

MP pede que José Agripino seja investigado

Por Fábio Fabrini.

Brasília - O Ministério Público do Rio Grande do Norte enviou à Procuradoria-Geral da República pedido para que investigue o presidente nacional do DEM, senador José Agripino (RN), apontado como beneficiário de pagamentos feitos pela máfia da inspeção veicular em seu Estado. Em depoimento, o empresário José Gilmar de Carvalho Lopes, preso na Operação Sinal Fechado, relatou o suposto repasse de R$ 1 milhão ao parlamentar e a Carlos Augusto Rosado, marido da governadora do RN, Rosalba Ciarlini (DEM).

Segundo a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, Lopes é sócio oculto do advogado George Olímpio, apontado como mentor das fraudes na inspeção veicular e outros projetos do Detran-RN. Nas declarações, de 24 de novembro, mesmo dia das prisões de envolvidos no esquema, ele disse que Olímpio lhe relatou ter feito pagamentos a Agripino e Rosado.

O valor teria sido pago em dinheiro, parcelado, na campanha de 2010, e a negociação teria ocorrido no sótão do apartamento do senador em Natal. Agripino nega ter recebido propina, mas diz que Olímpio esteve no imóvel, interessado em implementar o contrato de inspeção veicular no governo de Rosalba.

Agripino pediu ao grupo Estado que ligasse para o advogado de Lopes, José Luiz Carlos de Lima, que desmentiu o depoimento do cliente. Segundo ele, Lopes estava sob efeito de medicamentos quando fez as acusações. As informações sobre a operação foram enviadas à PGR, que decidirá se há elementos para pedir ao Supremo Tribunal Federal investigação contra o senador.

A Operação Sinal Fechado apurou o desvio de recursos do Detran-RN para empresas de Olímpio e pessoas ligadas a ele. Segundo o MP, políticos receberam vantagens para favorecê-las em licitação e contratos públicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

CPI vai apurar exploração sexual de crianças e adolescentes

Imagem Interna


Será instalada na próxima terça-feira (3), às 14h30, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada  a apurar denúncias de turismo sexual e exploração sexual de crianças e adolescentes, conforme diversas matérias publicadas na imprensa. 

O requerimento de instalação da CPI teve o apoio de parlamentares da bancada do PT. A comissão terá prazo de 120 dias para a realização dos trabalhos, podendo ser prorrogada.

Vão integrar o colegiado pelo PT, como titulares, as deputadas Dalva Figueiredo (PT-AP), Erika Kokay (PT-DF), Fátima Bezerra (PT-RN) e o deputado Luiz Couto (PT-PB). Como suplente, o deputado Padre Ton (PT-RO). 

O PT ainda pode indicar outros três deputados para integrar o colegiado como suplentes. Gizele Benitz - Fonte: Informes PT.

Professores do Estado terão salários reajustados

A Assembleia Legislativa aprovou ontem o projeto de Lei complementar 004/2012 que trata dos reajustes de 22% dos vencimentos básicos dos cargos professor e especialista de educação. Os 18 parlamentares presentes aprovaram a proposta por unanimidade, apesar das críticas feitas pela oposição. Agora, o texto segue para a governadora Rosalba Ciarlini sancionar a lei.

Servidores ativos e inativos que atuam nas unidades escolares e na secretaria de Estado e Educação e da Cultura (SEEC) irão receber o reajuste salarial. Apesar do voto favorável, alguns deputados questionaram o projeto e tentaram fazer acordo com o líder do Democratas na Assembleia Legislativa, deputado Getúlio Rêgo, para modificar alguns pontos, mas o projeto foi aprovado na íntegra.

Um dos parlamentares que questionou a forma que o projeto irá beneficiar a classe foi o deputado Fernando Mineiro (PT), que iniciou na política a partir do sindicato dos professores. O petista questionou o porquê do projeto não ser retroativo a janeiro, mas só a partir de março. Além disso ele disse não entender a razão dos aposenbtados receberem seu pagamento dividido em parcelas que vão de abril até julho para finalmente chegar ao piso. “O governo está discriminando os aposentados”, disse o oposicionista, que afirmou ter votado favorável ao projeto apenas para não atrasar mais a implantação do piso salarial. “Optamos por ser favoráveis hoje para não deixarmos os professores sem reajuste”, disse.
Fonte: Novo Jornal

sexta-feira, 30 de março de 2012

ENTREVISTA COM LULA


Recebi uma bomba de Hiroshima dentro de mim-
 -NA PRIMEIRA ENTREVISTA APÓS O DESAPARECIMENTO DO CÂNCER, LULA FALA DO MEDO DA MORTE E AFIRMA QUE AGORA QUER EVITAR UMA AGENDA 'ALUCINADA'
 -CLÁUDIA COLLUCCI
-DE SÃO PAULO
-MÔNICA BERGAMO
-COLUNISTA DA FOLHA-
 
-O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que teve mais medo de perder a voz do que de morrer após a descoberta do câncer na laringe. "Se eu perdesse a voz, estaria morto."
 
Um dia depois da notícia de que o tumor desapareceu, ele recebeu a Folha para uma entrevista exclusiva num quarto do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde faz sessões de fonoaudiologia.
 
Lula comparou a uma "bomba de Hiroshima" o tratamento que fez, com sessões de químio e radioterapia.
 
Ele emocionou-se ao lembrar da luta do vice-presidente José Alencar (1931-2011), que morreu de câncer há exatamente um ano. "Hoje é que eu tenho noção do que o Zé Alencar passou."
 
Quase 16 quilos mais magro e com a voz um pouco mais rouca que o normal, o ex-presidente ainda sente dor na garganta e diz que sonha com o dia em que poderá comer pão "com a casca dura".
 
A entrevista foi acompanhada por Roberto Kalil, seu médico pessoal e "guru", pelo fotógrafo Ricardo Stuckert e pelo presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.
 
Folha - Como o sr. está?

Luiz Inácio Lula da Silva - O câncer está resolvido porque não existe mais aqui [aponta para a garganta]. Mas eu tenho que fazer tratamento por um tempo ainda. Tenho que manter a disciplina para evitar que aconteça alguma coisa. Aprendi que tanto quanto os médicos, tanto quanto as injeções, tanto quanto a quimioterapia, tanto quanto a radioterapia, a disciplina no tratamento, cumprir as normas que tem que cumprir, fazer as coisas corretamente, são condições básicas para a gente poder curar o câncer.

Foi difícil abrir mão... 
Hoje é que eu tenho noção do que o Zé Alencar passou. [Fica com a voz embargada e os olhos marejados]. Eu, que convivi com ele tanto tempo, não tinha noção do que ele passou. A gente não sabe o que é pior, se a quimioterapia ou a radioterapia. Uns dizem que é a químio, outros que é a rádio. Para mim, os dois são um desastre. Um é uma bomba de Hiroshima e, o outro, eu nem sei que bomba é. Os dois são arrasadores.

O sr. teve medo?

A palavra correta não é medo. É um processo difícil de evitar, não tem uma única causa. As pessoas falam que é o cigarro [que causa a doença], falam que é um monte de coisa que dá, mas tá cheio de criancinha que nasce com câncer e não fuma.

Qual é a palavra correta?

A palavra correta... É uma doença que eu acho que é a mais delicada de todas. É avassaladora. Eu vim aqui com um tumor de 3 cm e de repente estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim. [Em alguns momentos] Eu preferiria entrar em coma.
Kalil [interrompendo] - Pelo amor de Deus, presidente!

Em coma?

Eu falei para o Kalil: eu preferiria me trancar num freezer como um carpaccio. Sabe como se faz carpaccio? Você pega o contrafilé, tira a gordura, enrola a carne, amarra o barbante e coloca o contrafilé no freezer e, quando ele está congelado, você corta e faz o carpaccio. A minha vontade era me trancar no freezer e ficar congelado até...

Sentia dor?

Náusea, náusea. A boca não suporta nada, nada, nada, nada. A gente ouvindo as pessoas [que passam por um tratamento contra o câncer] falarem não tem dimensão do que estão sentindo.

Teve medo de morrer?

Eu tinha mais preocupação de perder a voz do que de morrer. Se eu perdesse a voz, estaria morto. Tem gente que fala que não tem medo de morrer, mas eu tenho. Se eu souber que a morte está na China, eu vou para a Bolívia.

O sr. acredita que existe alguma coisa depois da morte?

Eu acredito. Eu acredito que entre a vida que a gente conhece [e a morte] há muita coisa que ainda não compreendemos. Sou um homem que acredita que existam outras coisas que determinam a passagem nossa pela Terra. Sou um homem que acredita, que tem muita fé.

Mesmo assim, teve um medo grande?

Medo, medo, eu vivo com medo. Eu sou um medroso. Não venha me dizer: 'Não tenha medo da morte'. Porque eu me quero vivo. Uma vez ouvi meu amigo [o escritor] Ariano Suassuna dizer que ele chama a morte de Caetana e que, quando vê a Caetana, ele corre dela. Eu não quero ver a Caetana nem...

Qual foi o pior momento neste processo?

Foi quando eu soube. Vim trazer a minha mulher para um exame e a Marisa e o Kalil armaram uma arapuca e me colocaram no tal de PET [aparelho que rastreia tumores]. Eu tinha passado pelo otorrino, o otorrino tinha visto a minha garganta inflamada. 
Eu já estava há 40 dias com a garganta inflamada e cada pessoa que eu encontrava me dava uma pastilha No Brasil, as pessoas têm o hábito de dar pastilha para a gente. Não tinha uma pessoa que eu encontrasse que não me desse uma pastilha: 'Essa aqui é boa, maravilhosa, essa é melhor'. Eu já tava cansado de chupar pastilha. 
No dia do meu aniversário, eu disse: 'Kalil, vou levar a Marisa para fazer uns exames'. E viemos para cá. O rapaz fez o exame, fez a endoscopia, disse que estava muito inflamada a minha garganta. Aí inventaram essa história de eu fazer o PET. Eu não queria fazer, eu não tinha nada, pô. Aí eu fui fazer depois de xingar muito o Kalil. 
Depois, fui para uma sala onde estava o Kalil e mais uns dez médicos. Eu senti um clima meio estranho. O Kalil estava com uma cara meio de chorar. Aí eu falei: 'Sabe de uma coisa? 
Vocês já foram na casa de alguém para comunicar a morte? Eu já fui. Então falem o que aconteceu, digam!' Aí me contaram que eu tinha um tumor. E eu disse: 'Então vamos tratar'. 
Existia a possibilidade de operar o tumor, em vez de fazer o tratamento que o senhor fez. 
Na realidade, isso nem foi discutido. Eles chegaram à conclusão de que tinha que fazer o que tinha que fazer para destruir o bicho [quimioterapia seguida de radioterapia], que era o mais certo. Eu disse: 'Vamos fazer'. 
O meu papel, então, a partir dessa decisão, era cumprir, era obedecer, me submeter a todos os caprichos que a medicina exigia. Porque eu sabia que era assim. Não pode vacilar. Você não pode [dizer]: 'Hoje eu não quero, não tô com vontade'.

O senhor rezava, buscou ajuda espiritual?

Eu rezo muito, eu rezo muito, independentemente de estar doente.

Fez alguma promessa?

Não.

Existia também uma informação de que o senhor procurou ajuda do médium João de Deus.

Eu não procurei porque não conhecia as pessoas, mas várias pessoas me procuraram e eu sou muito agradecido. Várias pessoas vieram aqui, ainda hoje há várias pessoas me procurando. E todas as que me procurarem eu vou atender, conversar, porque eu acho que isso ajuda.

E como será a vida do sr. a partir de agora?  
Vai seguir com suas palestras?

Eu não quero tomar nenhuma decisão maluca. Eu ainda estou com a garganta muito dolorida, não posso dizer que estou normal porque, para comer, ainda dói. 
Mas acho que entramos na fase em que, daqui a alguns dias, eu vou acordar e vou poder comer pão, sem fazer sopinha. Vou poder comer pão com aquela casca dura. Vai ser o dia! 
Eu vou tomando as decisões com o tempo. Uma coisa eu tenho a certeza: eu não farei a agenda que já fiz. Nunca mais eu irei fazer a agenda alucinante e maluca que eu fiz nesses dez meses desde que eu deixei o governo. O que eu trabalhei entre março e outubro de 2011... 

Nós visitamos 30 e poucos países. 
Eu não tenho mais vontade para isso, eu não vou fazer isso. Vou fazer menos coisas, com mais qualidade, participar das eleições de forma mais seletiva, ajudar a minha companheira Dilma [Rousseff] de forma mais seletiva, naquilo que ela entender que eu possa ajudar. Vou voltar mais tranquilo. O mundo não acaba na semana que vem.

Quando é que o senhor começa a participar da campanha de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo?

Eu acho o Fernando Haddad o melhor candidato. São Paulo não pode continuar na mesmice de tantas e tantas décadas. Eu acho que ele vai surpreender muita gente. E desse negócio de surpreender muita gente eu sei. Muita gente dizia que a Dilma era um poste, que eu estava louco, que eu não entendia de política. Com o Fernando Haddad será a mesma coisa.

O senhor vai pedir à senadora Marta Suplicy para entrar na campanha dele também?

 Eu acho que a Marta é uma militante política, ela está na campanha.

Tem falado com ela?

 Falei com ela faz uns 15 dias. Ela me ligou para saber da saúde. Eu disse que, quando eu sarar, a gente vai conversar um monte.

E em 2014? O senhor volta a disputar a Presidência?

Para mim não tem 2014, 2018, 2022. Deixa eu contar uma coisa para vocês: eu acabei de deixar a Presidência da República, tem apenas um ano e quatro meses que eu deixei a Presidência.

Poucos brasileiros tiveram a sorte de passar pela Presidência da forma exitosa com que eu passei. E repetir o que eu fiz não será tarefa fácil. Eu sempre terei como adversário eu mesmo. Para que é que eu vou procurar sarna para me coçar se eu posso ajudar outras pessoas, posso trabalhar para outras pessoas?

E depois é o seguinte: você precisa esperar o tempo passar. Essas coisas você não decide agora. Um belo dia você não quer uma coisa, de repente se apresenta uma chance, você participa.

Mas a minha vontade agora é ajudar a minha companheira a ser a melhor presidenta, a trabalhar a reeleição dela. Eu digo sempre o seguinte: a Dilma só não será candidata à reeleição se ela não quiser. É direito dela, constitucional, de ser candidata a presidente da República. E eu terei imenso prazer de ser cabo eleitoral.
Por JUSSARA SEIXAS.

A súplica de Demóstenes para Cachoeira. para quem acompanha o caso vai entender, quem não está não vai entender nada.

No plenário Ninguém deu bola para Henrique Eduardo

Líder do PMDB na Câmara, o deputado potiguar Henrique Eduardo Alves cumpriu a promessa que fez no início da semana e foi ontem à tribuna da casa para discursar em favor do seu partido e também do Parlamento.

Não teve sucesso, no entanto.

Na grande imprensa de hoje, a fala de Henrique praticamente é ignorada.

Até no site da própria Câmara dos Deputados o discurso do deputado peemedebista não teve qualquer repercussão.

Restou a ele a Tribuna do Norte, o jornal da família no seu estado.

Nele, na Tribuna, o discurso ganhou destaque.

Segundo o jornal, Henrique rebateu as "injustas, grosseiras, descabidas e inaceitáveis" denúncias de que o seu partido e os outros aliados do governo só pensam no toma-lá-dá-cá.

Cliquem aqui e leiam, se tempo tiverem. Via Brasília Urgente.

Valeu, por fazer o povo de songa recordação dos 100 mil do Blog Marcos Imperial

100.000 (Cem mil) visitas ao BLOG DO MARCOS IMPERIAL.

RODA VIVA - BLOG DO MARCOS IMPERIAL

Veja aí meu amigo Baleiro! Um pedido seu é uma ordem. Essa é a camiseta  usada por, segundo Duda do DOM SERVIC RESTAURANTE, o “Disponível”.  Alusiva aos 100.000 (Cem mil) acessos ao Blog de MARCOS IMPERIAL. Escrito e publicado por Mancy Henrique. 

Do Blog:
"Agradeço aos camaradas por recordar esse momento tão especial da vida do Blog Marcos Imperial, da minha vida e de toda Blogosfera de songa. Manaci admiro e respeito como um dos melhores Blogueiros e escritores da de songa. (todo grandes Blogueiros deve respeitar um ao outro). Rodrigo pela lealdade a nossa amizade, ao nosso partido, ao nosso mandato e a nossa ideologia de vida, um camarada que tem meu respeito de minha família, e a tenho como um irmão de alma, e sangue. valeu gente por lembrar dos 100 mil acessos do Blog Marcos Imperial, o Blog da Dilma no RN".

EMPRESÁRIO REVELA QUE CHEFE DO ESQUEMA DEU 1 MILHÃO DE REAIS A SENADOR AGRIPINO MAIA



José Agripino e Carlos Augusto Rosado.

No dia 24 de novembro de 2011 o Ministério Público Estadual deflagrou a Operação Sinal Fechado, um esquema criminoso montado no Detran/RN que pretendia faturar em torno de um bilhão de reais em dez anos.

Na ocasião foram presos políticos, empresários e servidores públicos.
O ex-assessor de José Serra e suplente do senador José Agripino Maia, João Faustino, era um deles.
Outro era o empresário José Gilmar Carvalho Lopes, conhecido como Gilmar da Montana.

Pois bem, no depoimento ao MPE, o empresário revelou que o advogado e chefe do esquema George Anderson Olímpio de Carvalho entregou 1 milhão de reais ao senador José Agripino Maia no sótão de seu apartamento.
“O próprio advogado me contou”, disse Carvalho Lopes.

Isso é grave.

E agora, José?
Mais detalhes, clique aqui.


Via http://www.ailtonmedeiros.com.br

Falar com o Lula faz bem para a alma

Foto: U.Dettmar.

Título e texto de Ricardo Kotscho, mestre do jornalismo brasileiro, que escreve assim no seu Balaio:

Já passava das nove da noite quando o telefone tocou. Era o Sandro, filho do Lula: "Meu pai quer falar com você". Antes dele, entrou na linha a amiga Marisa para reclamar que eu não tinha ligado, e ficamos um tempão conversando, enquanto o ex-presidente falava em outra linha.

Claro que eu já sabia da bela notícia de que o tumor na laringe de Lula tinha desaparecido, mas eles queriam me contar. Somos amigos faz mais de trinta anos. "Por que você não ligou pra nós?", cobrou Marisa, que sempre cuidou de mim nas muitas viagens que fizemos juntos ao longo da vida.

Lula tinha acabado de aparecer nos telejornais falando como Marisa tinha sido importante na sua recuperação. Só ela não viu porque estava atendendo ao telefone que não parava de tocar.

Pois é, não liguei para a casa deles porque imaginei que meio mundo estava fazendo isso e não queria incomodar. Ao ouvir a felicidade de Lula de própria voz, depois dos exames que fez nesta quarta-feira, fiquei emocionado como eles e me lembrei dos muitos momentos difíceis que passamos juntos nas campanhas eleitorais e no governo.

No fim, dá tudo certo, a gente costumava dizer um para o outro nestas horas duras, que não foram poucas, desde que Lula trocou a pacata vida de operário pela de líder político.

Deu certo mais uma vez. Aos muitos amigos comuns que me ligaram nos últimos dias e semanas para saber como estava o Lula, posso garantir, independentemente de boletins médicos, que o astral dele está muito bom e que não vê a hora de voltar à lida política.

Me perguntou o que achei e contou que ficou contente com o encontro que teve na véspera com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Eles são adversários políticos, mas nunca deixaram de ser amigos, ainda mais nestas horas.

Lula ainda precisa de alguns dias para recuperar a força e a voz que perdeu por causa do tratamento de radioterapia, mas agora falta pouco, e ele não vê a hora de entrar com tudo nas campanhas do PT, principalmente na de São Paulo, que virou seu grande desafio.

O amigo ex-presidente sempre viveu de desafios, de remar contra a maré, contrariar o senso comum, mirar o impossível. Falar com ele faz bem para o coração e a alma, ainda mais num dia em que mais uma vez Lula sai vencedor de uma dura batalha.

Fiquei na dúvida se deveria escrever aqui no Balaio sobre essa nossa conversa, mas não queria deixar de dividir com todos os leitores a alegria que sinto por ter falado agora há pouco com esta grande figura num dia tão importante na vida dele e, com certeza, na de todos nós, brasileiros, que acreditamos no Brasil.

Valeu, amigo Lula, bola pra frente, vida que segue. Via Brasília Urgente.

Uma Significação para a Vida


Como é que o homem vai viver sem uma significação para a vida? Donde essa significação? Os sucedâneos dos deuses atropelam-se tumultuosos, mas duram menos que os deuses, duram menos que um homem. Imaginei um dia que o homem viria a aceitar a sua condição em plenitude. Só não imagino esse homem. Porque imaginando-o como me é possível, penso que admitirá uma transcendência inominável, uma dimensão que supere o imediato da vida. Só que o pensá-lo não me afecta o sentir. Tenho o enigma mas não a chave que o desvende. Sei a interrogação, mas não posso convertê-la na pergunta a que se dá uma resposta. Da integração do homem no mistério do universo o que me fica é a vertigem. Mas aguento-me aí sem me retirar do abismo nem cair nele.

O curioso é que são os «racionalistas» quem menos se perturba com a sem-razão de tudo isto. Porque eles é que deviam saber, mais do que os outros, o porquê e o para quê. Não querem. O mundo existe-lhes assim mesmo, sem significação. Para mim me existe também. Mas isso aturde-me. 


A velhice que se anuncia, anuncia-me a aceitação e a serenidade. Mas não me anuncia a liquidação do problema. Respiro mais calmo diante do irritante mistério. Mas estar calmo não é anular o que me intriga, ou o seu terror: é só anular-lhe o efeito sobre nós. Os imbecis ou os inocentes é que os ignoram. A expressão final do homem de hoje é o heroísmo. Porque tudo tende a esmagá-lo de todo o lado. Mas ser herói é ser consciente. E aguentar, com um mínimo de pulsações por minuto. Referi-me um dia a um indivíduo condenado à guilhotina e a quem um amigo dizia: «fatiga o teu medo». Não fatiguei ainda a minha inquietação. Mas fatigá-la é só o que tenho para a anular. 
Vergílio Ferreira, in "Conta-Corrente 2"

Encontro estadual de mulheres do PT/RN

O Encontro Estadual de Mulheres do PT/RN ocorre neste sábado, 31 de março, na sede do PT/RN, na rua Olinto Meira, 1045, Barro Vermelho, em frente a Escola Chapeuzinho Vermelho acontecerá o Encontro Estadual de Mulheres, das 8:30h às 16:00h.

As filiadas com pelo menos um ano (31/03/11) e em dia com o partido pode participar deste processo, mesmo que já  tenha optado por outro setorial. (Quem não se enquadrar neste perfil pode participar como observadora). Esta é uma decisão partidária que contempla as mulheres, juventude e igualdade racial.

A participação é fundamental para organização. Queremos a participação igualitária das mulheres no partido e nos diferentes espaços da sociedade.

Lembramos as companheiras do interior que temos a garantia do almoço. Por isso precisamos da confirmação da presença de vocês com antecedência para informarmos a quantidade para o PT estadual. A passagem fica a critério de cada uma.

ENCONTRO ESTADUAL DE MULHERES DO PT/RN

 DATA: 31/03/2012
HORÁRIO: 8h30 às 16h
LOCAL: Sede do PT/RN

PROGRAMAÇÃO
8:30 – Café da Manhã
9h00 - Abertura
9h15 – Leitura do Regimento
9h30 – Análise da Conjuntura – Deputada Federal Fátima Bezerra
10h20 – Vídeo - Muito prazer, Mulheres do PT.
10h40 – Linha do Tempo – Secretaria Estadual de Mulheres do PT/RN e debate
12h – Almoço
14h – Organização do Setorial
15h – Eleições e escolha das delegadas para nacional
16h – Encerramento.

AL aprova projeto de lei que reajusta salário dos professores

A Assembleia Legislativa aprovou nesta quinta-feira, 29, o projeto de lei do governo que reajusta os vencimentos do magistério. Apesar de ter votado a favor, O deputado Fernando Mineiro (PT) questionou dois pontos do projeto: a data de implementação do reajuste e a aplicação deste com o pessoal inativo.


De acordo com a proposta do Governo, o pagamento do piso será retroativo a partir do dia 1º e março. No entanto, o piso nacional dos professores foi estabelecido em janeiro deste ano. O parlamentar defende que o reajuste seja retroativo a partir de janeiro, de acordo com a lei.

O outro ponto também questionado pelo deputado Fernando Mineiro foi quanto ao parcelamento do reajuste para os inativos. O Governo quer implantá-lo de forma parcelada, em quatro meses. O deputado defende que a implantação deste reajuste seja acelerada.

“Eu propus aos líderes de bancada a mudança nesses dois pontos, o governo alegou que não tinha capacidade financeira para isso, então votei a favor fazendo essas duas resalvas”, disse Mineiro. 

Projeto
O projeto que foi votado pela Assembleia Legislativa estabelece um aumento de 22,22% para os professores e especialistas em Educação da rede estadual de Ensino. Garante também o pagamento do Piso Nacional do Magistério, passa a vigorar com efeitos financeiros retroativos a 1º de março de 2012. O Piso Nacional dos Professores vale, por lei, desde janeiro deste ano.
Fonte: Assessoria do Mandato do Deputado Fernando Mineiro do PT/RN

Getúlio faz uma ponte na história com Lula para derrotar Lacerda e FHC


Getúlio Vargas e Lula: adeus a Lacerda, a FHC e à dependência do Brasil
 Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
“Getúlio Vargas foi derrubado em 1945 e morto em 1954 porque era nacionalista e tinha um projeto de autodeterminação para o País. Fatos estes que não interessam e nunca interessaram aos EUA e à nossa burguesia herdeira do sistema de escravidão”.
No dia 24 de agosto de 2011 acordei às 6h30 e logo pensei no notável brasileiro que foi o gaúcho de São Borja, Getúlio Dornelles Vargas, que fundou, solidamente, as bases do Brasil moderno. Lembrei que o Senado homenageou, em 2004, o grande estadista, em uma sessão especial, da qual participei por meio de convite, pelo transcurso dos 50 anos de sua morte.
O Senado, instituição republicana por onde passaram vultos importantes de nossa história, entre eles o general gaúcho, Pinheiro Machado, e o doutor das letras, o baiano Rui Barbosa, sempre relembrou e homenageou as pessoas que ajudaram a pensar e a construir este País. É tradição, e, a meu ver, assim continuará, pois se trata de uma Casa augusta, enraizada na história do Brasil, além de ser um fórum político muito importante de deliberações e decisões.
Pensei em Getúlio e em sua obra. Refleti sobre seu imenso legado, e, conseqüentemente, em seus opositores, ferozes e injustos, desrespeitosos e ousados, mas, principalmente, oportunistas quando não mentirosos. Sobretudo, maledicentes e contrários ao desenvolvimento social e econômico que a população brasileira estava a experimentar pela primeira vez em sua história.
O Brasil, até então, era um País de herança escrava, atrasado. Cerca de 70% da população, em 1930, vivia no campo. Para ilustrar ou dimensionar o que foi Getúlio Vargas recorro ao saudoso professor, fundador da Universidade de Brasília (UnB) e criador do CIEP, senador Darcy Ribeiro, que disse a seguinte frase: “Quando você pensa que coisas elementares para qualquer País como os ministérios da Educação, da Saúde e do Trabalho não existiam no Brasil antes de 1930; quando você pensa que não havia jornada de oito horas de trabalho, não havia direito a férias, a sindicato, à greve, e constata que quem introduziu isso tudo foi Getúlio, mesmo reconhecendo seus defeitos não se pode esquecer sua importância histórica”.
A constatação do mineiro Darcy Ribeiro personifica e sedimenta a vida política, o ideário do estadista gaúcho, herdeiro de Júlio de Castilhos e, filosoficamente, positivista. Não há como, de forma imparcial, divorciar Getúlio Vargas do desenvolvimento do Brasil, e, por conseguinte, da inserção de nosso País no rol dos países que são considerados civilizados.
Getúlio civilizou a sociedade brasileira, porque garantiu os direitos civis e permitiu que o cidadão brasileiro se tornasse independente, por intermédio da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), da instituição do salário mínimo, da organização dos sindicatos, do direito à greve, do acesso das massas à educação, da criação da Previdência Social e da Justiça do Trabalho.
Além disso, Getúlio reorganizou o estado nacional ao instituir o concurso público, para depois centralizá-lo e com isso obrigar os estados a ser, de fato, federados. Naquela época os governadores eram chamados de presidentes e as oligarquias rurais e urbanas controlavam os governos estaduais, administravam o dinheiro público sem dar satisfação a um poder central, que hoje tem instrumentos como a Receita Federal, a Polícia Federal, o Ministério Público e as Procuradorias, que combatem o desvio de recursos e apontam aqueles que são os responsáveis pela corrupção e por diversas modalidades de crimes financeiros e fiscais. A punição é com a Justiça, não se pode confundir.
Por tudo isso, não é correto, historicamente, negar o valor e a importância de um homem, raro, como Getúlio Vargas. Ele, juntamente com homens do quilate de Oswaldo Aranha, Lindolfo Collor, Francisco Campos, Gustavo Capanema, Pedro Ernesto, Juarez Távora, Tancredo Neves, Assis Brasil, Juracy Magalhães, Alberto Pasqualini, João Goulart e, posteriormente, Leonel Brizola, entre muitos outros, revolucionaram o nosso País, que até então era rural, voltado à agricultura e à pecuária.
Essa brilhante geração de políticos realmente pensou o Brasil e o construiu, solidificando-o para o futuro, mesmo quando este mesmo futuro não foi tão bom para os brasileiros — vide os homens que vieram a governar este País após a morte de Getúlio Vargas e depois da queda de João Goulart, no ano de 1964. Em vez de darem continuidade à sua monumental obra, tentaram desconstruí-la, aos poucos, de governo a governo.
Ao contrário dos Estados Unidos, cujos presidentes, em sua maioria, deram continuidade à obra social e econômica de Franklin Delano Roosevelt, os ditadores do período militar e os presidentes José Sarney, Fernando Collor e o tucano Fernando Henrique Cardoso — conhecido também como FHC — anunciaram o fim da Era Vargas.
FHC, o neoliberal, com sua vaidade de “aristocrata” ou de cafeicultor paulista quatrocentão, além da vocação para intelectual sociológico, colocou em prática sua característica principal como mandatário: nenhuma praticidade e vontade para fazer do povo brasileiro um povo orgulhoso e satisfeito com o seu País.
Vendeu empresas públicas lucrativas e organizadas, que foram base do nosso desenvolvimento. Estatais, como a Vale do Rio Doce (obra de Getúlio, para variar) e a Telebras, hoje mutilada e dividida entre os estrangeiros em várias partes, foram alienadas do patrimônio público brasileiro e vendidas a preços tão baixos que hoje soam como piada. De mau gosto, é claro.
Em vez de ter papel social, a Telebras dividida pela iniciativa privada estrangeira se transformou apenas em prestadora de serviços de telefonia dos mais caros do mundo, bem como é campeã de reclamações no Procon. Realmente, as telefônicas privadas dão nos nervos, porque quando algo ou alguém somente visa o lucro, não há como priorizar a sociedade e nem respeitar seus direitos fundamentais, garantidos pela Constituição e pelo Código do Consumidor. Portanto, considero que as agências reguladoras e o governo têm de ser duros com os maus empresários e cobrar, sem tergiversar, o que é definido pelos contratos.
As empresas de telefonia se recusam a investir nos rincões do Brasil e até hoje não disseminaram o sistema de banda larga, porque não têm competência para realizar tal projeto, além de considerá-lo caro para seus cofres abarrotados de dinheiro, valores monetários que, evidentemente, vão para fora em forma de remessa de lucro e com isso ajudar a gringada a amenizar o colapso financeiro, econômico, social e moral pelo qual estão a passar, por causa do derretimento do fracassado e desumano neoliberalismo, a partir de 2008. Somente os “especialistas” da imprensa privada comprometidos com o grande capital não percebem essas realidades. Eles não são uns gênios, prezado leitor?
O neoliberal tucano FHC, na verdade, não governou como presidente de uma Nação, e sim como corretor de imóveis e de empresas à venda. Lula trilhou um caminho contrário e fortaleceu o estado nacional, que, posteriormente, tornou-se o maior responsável por o Brasil praticamente não sofrer com a crise econômico-financeira internacional, que acometeu o mundo no ano de 2008. Lula vem do trabalhismo paulista, que é diferente do gaúcho, mas que no fim das contas tem os mesmos objetivos políticos e sindicais, porque se trata de defender os interesses dos trabalhadores. E é esta a questão primordial.
Lula, mandatário que já tem um lugar de honra na história do Brasil tal qual Getúlio Vargas apenas compreendeu o trabalhismo do antigo PTB e do PDT e passou a trabalhar, de forma programática, essa realidade na Presidência da República. A direita percebeu e sua ponta-de-lança, a imprensa privada, passou a combatê-lo, como o fez com Getúlio, Jango e Brizola, ao ponto de, em 2005, quase derrubá-lo por intermédio dessa estratégia draconiana, que se valeu do caso do Mensalão para sangrá-lo politicamente, enfraquecê-lo, porque no ano seguinte haveria as eleições para presidente. Todo esse processo teve a cumplicidade da cúpula do PSDB e, obviamente, do DEM, que é o pior partido do mundo, pois tão conservadores quanto os republicanos do Texas. Eles, juntamente com os tucanos paulistas, são o Tea Party brasileiro.
Lula percebeu, juntamente com Marco Aurélio Garcia, assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Márcio Thomaz Bastos, ministro da Justiça, Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores, Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil e Luiz Dulci, ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, que estava em jogo não apenas a luta pelo poder em termos civilizados, partidários e constitucionais, mas, sim, uma orquestração muito maior, que colocava em risco o seu mandato de presidente da República conquistado, inquestionavelmente, nas urnas.
O presidente trabalhista avisou aos seus ministros: “Continuem trabalhando no Ministério, porque eu vou para as ruas”. Dito e feito. Lula subiu para o Nordeste, e de lá avisou à direita que não aceitaria golpe de estado. Posteriormente, o presidente disse que o problema da direita, dos conservadores, é que eles nunca se depararam e trataram com um presidente cuja origem é o sindicalismo, a Igreja e as organizações sociais. É um triunvirato poderoso, porque ele é enraizado na alma do povo, e, por conseguinte, ramificado em todos os setores da sociedade brasileira. A direita percebeu e recuou. Ela é cruel, mas não é e nunca foi idiota.
O governo neoliberal do tucano FHC, que envergonha a verdadeira social-democracia, principalmente a européia, deveria, na verdade, ter se espelhado em Getúlio Vargas que ofereceu propostas e efetivou não um programa de governo, mas, sim, de estado para o País, com sua equipe e, obviamente, com a força dos trabalhadores brasileiros. Se Getúlio é considerado em um período ditador, como gostam de afirmar os “gênios” da imprensa privada golpista, o que pensar então das políticas econômicas e sociais de José Sarney, Fernando Collor e principalmente do neoliberal Fernando Henrique Cardoso?
Há ditadura mais cruel? E há crueldade maior do que a da imprensa comercial e privada? Esta apóia sempre os políticos que fazem o jogo de interesses do grande capital nacional e internacional e compactua, como sempre, com conspiradores de outros segmentos que se dedicaram e se dedicam a derrubar ou ridicularizar quaisquer políticos que tenham propostas nacionalistas, projetos para o País e programas de governo, exemplificados em Getúlio Vargas, João Goulart e Luiz Inácio Lula da Silva, bem como em Juscelino Kubistchek, que por pensar em seu futuro político, apoiou, em primeiro momento, o golpe de estado de 1964. Depois Juscelino percebeu seu grave erro e passou também a combater a ditadura militar, que o perseguiu e o humilhou.
Pois bem, a corrente política trabalhista dos gaúchos, também dos uruguaios e argentinos, enfim, foi derrotada em 1964, por intermédio de políticos e militares udenistas e golpistas umbilicalmente ligados à Guerra Fria, promovida e patrocinada no ocidente pelos Estados Unidos, e apoiada por parte da classe média despolitizada e conservadora e, logicamente, como não poderia deixar de ser, pela imprensa privada, os religiosos conservadores da Igreja Católica, banqueiros como o governador de Minas, Magalhães Pinto, além dos empresários da Fiesp, da Fierj e de outras federações empresariais menos importantes.
Não procede e não reflete a verdade a interpretação de muitos historiadores, sociólogos, políticos e jornalistas que Getúlio Vargas, em 1945, teve de renunciar por causa da vitória da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na II Guerra Mundial, como, por exemplo, declarou ao “Jornal do Senado”, em sua edição especial de 24 de agosto de 2004, o presidente do Senado e udenista bossa nova, senador José Sarney.
A verdade é a seguinte: Em 1950, Getúlio Vargas, eleito legitimamente pelo voto popular, teve de renunciar, pois o Palácio do Catete estava sitiado pelos militares (sempre eles). Agiu dessa forma para manter o regime democrático e com isso garantir a vitória do marechal Eurico Gaspar Dutra, seu ministro da Guerra, nas eleições constitucionais de 1946. Tanto é verdade que Getúlio foi eleito em 1950, fato este que fez recrudescer o ódio feito de bílis da direita reacionária udenista-militar, que nunca teve voto e continuou a não tê-lo através da história, mesmo com suas novas roupagens de Arena, PDS, PFL e agora DEM, que está a se transformar em um partido médio para pequeno, ainda mais com o aparecimento do PSD, sigla partidária fundada por Getúlio, do prefeito paulistano Gilberto Kassab, que fez com que muitos demoníacos (desculpem, foi um lapso!), demistas pulassem do barco para não afundar com ele. Kassab percebeu que ser aliado de José Serra é dar abraço em afogado, e apoiar Geraldo Alckmin é não ter acesso livre para concorrer a governador de São Paulo. Esperto o Kassab, não achas, caro leitor?
Com isso o DEM, que é o PFL e a UDN vai seguir o seu destino: o fracasso e a extinção, palavra esta muito íntima de ex-senador e ex-governador de Santa Catarina e ex-“ideólogo” do DEM, Jorge Bornhausen. Quem sobrou para o DEM? O Cesar Maia. Porém, quem vai votar nele, a não ser alguns mauricinhos e novos riquinhos da Barra da Tijuca e de parte da Zonal Sul e da Zona Norte do Rio de Janeiro. Ah, já ia esquecer. Tem também o vice do Serra, que não quis fazer o teste do bafômetro: o inesquecível deputado Índio da Costa, intrépido playboy, sem esquecer o senador tucano e mineiro Aécio Neves, principal adversário do PSDB paulista e de sua imprensa privada.
Voltemos ao Sarney. Udenista que também foi da Arena e do PDS, conhece a história do Brasil. Ele sabe que Getúlio foi vítima de um golpe. Vargas caiu porque sofreu um golpe “branco” e foi traído pelos coronéis e generais, inclusive pelo seu ministro da Guerra, general Zenóbio da Costa. Os generais, a maioria, dizia-se, até então, legalista, portanto, constitucionalista. Esses mesmos coronéis e generais, dez anos mais tarde (1964), ascendem ao poder, por meio de um golpe militar, com amplo apoio de forças estrangeiras como a CIA e o Departamento de Estado, da IV Frota dos EUA, de civis brasileiros de oposição, aqueles com influência junto aos empresários que controlam os meios de produção e de comunicação, bem como o importantíssimo apoio logístico, geográfico e político de governadores poderosos como Magalhães Pinto de Minas Gerais, o intrépido, loquaz, agressivo, ambicioso sem limites pelo poder e multifacetado Carlos Lacerda do Rio de Janeiro, denominado pelos seus adversários de Corvo, e o governador de São Paulo, Ademar de Barros, “o rouba, mas faz”.
Para o bem da verdade é necessário que fique claro que Vargas não foi derrubado porque era “ditador”, e sim porque era nacionalista, contrariava interesses internacionais e elaborou leis e assinou resoluções que beneficiaram o trabalhador. A questão política (ser ditador ou não) sempre ficou em segundo plano, mas foi usada e manipulada, sistematicamente, como questão principal. A imprensa atacava violentamente Getúlio (a Tribuna da Imprensa, do golpista Carlos Lacerda, publicou, de forma cruel e infame, a seguinte manchete: “Somos um povo descente governado por um ladrão”). Os proprietários de jornais, rádios, televisões e revistas pertencem à classe do patronato e, igualmente, aos patrões de outros segmentos da economia, eram e ainda o são até hoje contra os avanços sociais efetivados pelos governantes trabalhistas. Eles sempre, quando podem, pedem a revisão das leis trabalhistas. Sempre.
Considerar Getúlio ditador realmente foi um subterfúgio para a burguesia brasileira combatê-lo e derrubá-lo. Tanto é verdade que depois a imprensa empresarial apoiou como cúmplice e de forma subserviente os militares a partir de 1964. Ou seja, a imprensa privada foi um dos principais alicerces da ditadura militar. A ser assim e assim fazer os barões da imprensa e das mídias enriqueceram a tal ponto que hoje enfrentam governos e tentam pautá-los conforme seus interesses políticos, ideológicos, econômicos e financeiros. Ainda mais se determinado governante for trabalhista, como Getúlio, Jango, Lula e agora a presidenta Dilma Rousseff.
A verdade é que a ditadura Vargas perto da dos militares de 1964 era coisa de amador. A imprensa da época, os ricos e parte da classe média derrubaram Getúlio porque seu governo estava a distribuir renda, além de inserir muitos milhares de brasileiros no mercado de trabalho e nas escolas públicas. Getúlio Vargas foi derrubado em 1945 e morto em 1954 porque era nacionalista e tinha um projeto de autodeterminação para o País. Fatos estes que não interessam e nunca interessaram aos EUA e à nossa burguesia herdeira do sistema de escravidão.
Os militares e civis que passaram a controlar o Brasil com mão de ferro em 1964 se alinharam aos interesses internacionais, tendo como base a Guerra Fria. Os Estados Unidos não permitiriam jamais que o Brasil, bem como a Argentina de Perón e o Uruguai se desenvolvessem sem sua aquiescência. Era uma questão de geopolítica e colonialismo, pois os estadunidenses passaram a ficar histéricos quando a União Soviética dividiu o mundo, simbolicamente, com o muro de Berlim.
O Brasil, então, passou a abrir as portas, com mais ênfase, às multinacionais e os economistas, de pensamento monetarista, como Eugênio Gudin, Roberto Campos, Mário Henrique Simonsen e equipes direcionaram a economia do País para o que hoje se chama de neoliberalismo, que pode também ser chamado de globalização, que é o colonialismo maquiado, com nova estampa, a fim de atender as demandas da nova ordem mundial, que é a mesma ordem secular de sempre: manda quem pode (países ricos); obedece quem tem juízo (países pobres). Como ocorre agora com a Líbia. Os países colonialistas, por meio da ONU, órgão defasado, superado e de espoliação internacional, cala-se e mais uma vez se torna cúmplice da rapinagem e da pirataria que se pratica por meio da força nos países árabes, como exemplificam muito bem o Iraque e o Afeganistão, somente para ficar nesses.
Acontece que Getúlio Dornelles Vargas tinha juízo. Quem não tinha e continua a não tê-lo são os políticos de partidos (extintos ou não) como a União Democrática Nacional (UDN), o PL, a Aliança Renovadora Nacional (Arena), o Partido Democrático Social (PDS), o DEM (ex-PFL), o Partido Popular Brasileiro, atual Partido Popular (PP), além de outros partidos de centro e de direita como o PPS e o PSDB, aquela agremiação política que vendeu o País e por causa desse grave motivo perdeu as últimas três eleições para presidente da República.
Getúlio Vargas estava tão à frente de seu tempo que, em 1929, na campanha à Presidência da República, pela Aliança Liberal, ele propunha uma legislação que efetivasse as férias remuneradas e a regulamentação do trabalho do menor e da mulher, o que venhamos e convenhamos, deixou a “elite” econômica nacional inconformada, com raiva, ou melhor, com ódio. Getúlio Vargas foi o maquinista da revolução industrial brasileira, a transformar, desse modo, um País rural em urbano.
Criou a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Vale do Rio Doce e a Petrobras. O mundo hoje, com as guerras no Oriente Médio, na África e na Ásia árabe, está a enfrentar mais uma crise de petróleo, na verdade de vários tipos de energia, e o Brasil é autossuficiente e, portanto, não sente em demasia a alta nos preços do combustível fóssil. É verdade que os preço da gasolina, por exemplo, não é barato, mas, contudo, o Brasil, com a descoberta do Pré-Sal e com seu mercado interno cada vez mais forte, torna-se um País mais poderoso do que já é, e preparado para enfrentar crises, bem como ter o controle de suas diferentes fontes de energia. Isto se chama independência.
Retornemos a Getúlio. Além disso, a construção da CSN permitiu que o Brasil liderasse o segmento do aço e assim se tornasse proprietário de seu destino, sem precisar exportar ferro bruto e depois comprar o mesmo ferro de países industrializados a preços altíssimos, em dólares, o que, sobremaneira, não agradou aos industriais norte-americanos do segmento do aço. Só que produzir aço é uma questão de segurança nacional e de independência para qualquer País, e Getúlio percebeu isso. Alguns grandes empresários sempre remam contra a maré e contrariam os interesses de seu próprio País.
Lula, quando presidente, pressionou o manda-chuva da Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, a agregar valor à produção da Companhia, ou seja, construir siderúrgica, fábricas que pudessem propiciar empregos no Brasil para os trabalhadores brasileiros. Lula demonstrou, em público, sua contrariedade. Agnelli pagou para ver. E viu; pois demitido. No governo Dilma ele teve de sair da presidência da Vale do Rio Doce. Como se vê, existem empresários, executivos atuais que agem como os empresários e executivos do passado. O tempo passa, mas a cabeça é a mesma. São tacanhos e medíocres, porque não pensam no País. Eles não têm compromisso. Não dá para deixar na mão de um executivo predador uma empresa do gigantismo da Vale do Rio Doce, identificada com o povo brasileiro, além de ser obra do estadista nacionalista Getúlio Vargas. E a imprensa e seus “especialistas” de prateleira têm a insensatez e a total falta de noção ao defender o injustificável e o indefensável, tudo para manter privilégios e atender os interesses do mercado internacional, mesmo se o preço for o prejuízo do Brasil e do seu povo competente, criativo e trabalhador.
Fernando Henrique Cardoso, quando se despediu do Senado em 1994, com o propósito de desmontar a Era Vargas, afirmou: “Um pedaço do nosso passado político ainda atravanca o presente e retarda o avanço da sociedade. Refiro-me ao legado da Era Vargas, ao seu modelo de desenvolvimento autárquico e ao seu Estado Intervencionista”. FHC queria o quê? O País não tinha nada. Era rural. Getúlio remodelou o estado nacional e o organizou. Somente o estado teria e tem (como demonstrou na crise mundial de 2008) condições de fomentar e desenvolver a economia e, por conseguinte, permitir a melhoria da qualidade de vida da população, ainda mais naquela época de Vargas.
Nada mais natural as palavras de FHC, que depois de terminar o seu mandato, não deixou legado algum, a não ser o legado da miséria, da diminuição da renda do brasileiro, da venda das estatais que FHC não construiu e não lutou para construí-las, da subserviência ao FMI (faliu o Brasil três vezes e três vezes pediu dinheiro), da não efetivação séria da reforma agrária, da degradação do meio ambiente, da destruição das nossas estradas, do racionamento de energia durante nove meses, o apagão, e, como não poderia deixar de ser, do crescimento da violência.
O executor do neoliberalismo no Brasil, o tucano FHC, criticou o legado de Getúlio no Senado, em 1994, como se fosse uma senha. Ele sinalizou aos estadunidenses, credores históricos, que desmontaria o estado brasileiro, com as vendas das estatais e do fechamento de instituições e órgãos públicos e com isso permitir a diminuição do estado nacional. Estado menor mais dinheiro para pagar a dívida. Estado menor significa mais poder para a plutocracia. Atitude que os estadunidenses, por não serem entreguistas, não fariam com o estado deles.
FHC, o neoliberal, trabalhou bem para os ricos e manchou de vergonha todos os brasileiros que um dia acreditaram que a social-democracia fosse democratizar a vida nacional, a começar pela distribuição de renda e de riqueza. Afinal, foi isso que os sociais democratas europeus fizeram. Somente eleições não bastam. Tem de haver democracia na economia. Distribuição de renda, de terra, apoio à micro e média empresas, crescimento nos índices de emprego e, sobretudo, aplicação massiva de recursos em educação. Foi isso que Getúlio e Lula fizeram. Cada um com as realidades de sua época.
FHC (ele é professor) e seu governo entreguista não construíram uma escola de ponta, uma escola técnica. As universidades públicas foram quase desmanteladas e as faculdades particulares surgiram como sarampo em criança, a maioria delas somente de olho nas mensalidades pagas pelo aluno trabalhador, despossuído de dinheiro e de ensino de qualidade. Quanto a Lula, o que dizer?
Lula (e muitos sindicalistas da CUT, alguns deles, inclusive, foram eleitos deputados), antes de ser presidente e por desconhecimento, pensava de uma maneira bem parecida como o FHC, no que tange ao trabalhismo a ao sindicalismo. Lula considerava a CLT como o AI-5 dos trabalhadores. Para o presidente petista, Getúlio Vargas era o pai dos pobres e a mãe dos ricos. Lula afirmava que o PT nasceu dos operários de macacão e deve escolher o seu destino em vez de ficar à mercê do cajado de políticos que deveriam andar com os trabalhadores e não dizer o que eles têm que fazer.
Na Presidência da República, Lula, homem muito inteligente, dotado de uma clarividência política ímpar, percebeu que sua condição de político e a sua realidade de vida e o seu pensamento ideológico eram mais próximos dos trabalhistas gaúchos do que ele pensava. Ele não somente percebeu como começou a governar como tal, ou seja, com as características inconfundíveis de um mandatário trabalhista, tanto no Brasil como na Argentina ou no Uruguai.
Lula sempre quis os sindicatos desvinculados do estado. Os sindicatos foram criados na era Vargas. Lula tem forte influência nos sindicatos, pois a CUT é um conjunto imenso dessas importantes entidades. A verdade é que se não existissem os sindicatos, Lula não existiria como grande líder político que é hoje. Lula, portanto, é fruto do sindicalismo criado por Getúlio. Por mais que os sindicatos paulistas e confederações e federações de trabalhadores não tenham oficialmente vínculo com o estado, não há como desvincular Lula de Getúlio, porque ambos são (ressaltadas suas diferentes épocas e origens) umbilicalmente e historicamente ligados aos trabalhadores brasileiros.
Contudo, de uma coisa eu tenho certeza: não se consegue desmontar a história, e Getúlio Vargas vai ficar para sempre na memória do povo brasileiro. Antes de dar fim à Era Vargas (coisa que muitos tentaram, mas não conseguiram), todo dirigente político tem de procurar não imitar FHC — o neoliberal. Se tal mandatário pensa em realmente ficar na história que ele faça por onde. Não basta ser um presidente administrador dos interesses das classes privilegiadas. Tem de ser estadista. E Lula se fez estadista igual a Getúlio.
FHC falou demais e fez de menos. Lula aproveitou a crise mundial e parou de administrar somente a macroeconomia (exportações, bancos, grandes indústrias e serviços) e passou, inclusive antes da crise, a valorizar a poupança interna para fazer o País crescer, além de se preocupar com a criação de universidades, extensões e escolas técnicas. Dilma Rousseff vai agora implementar a construção de creches e melhorar o ensino público fundamental.
Todavia, quem quer pagar ensino que pague. O estado é o provedor maior, pois o estado é a própria população. Quando o estado não cuida de seu povo, ele não é democrático. Esse negócio de empresa privada, livre iniciativa é papo para boi dormir. Conversa mole para favorecer os ricos. A livre iniciativa mama nas tetas do estado há muito tempo, como ocorreu há pouco nos Estados Unidos e na Europa, por causa da crise de 2008, que derreteu o neoliberalismo, sistema de rapina e desregulamentado de propósito para privilegiar ainda mais quem já era privilegiado.
A verdade é a seguinte: empresário empregador tem de ter apoio sempre e financiamento. Empresário especulador “tem que passar a ser competente para se estabelecer”, como define o principal bordão empresarial, além de ser a regra número um do mercado, tão admirada inclusive pelos maus empresários. Getúlio Vargas é mais moderno que todos os presidentes brasileiros, juntamente com Lula. Acontece que até hoje a nossa elite econômica tem rancor do grande estadista, por ele ter colocado ordem no País, quando assumiu o poder em 1930 e depois derrotou a “revolução” Cartola Constitucionalista de 1932, que queria manter os privilégios de uma oligarquia que ainda sonhava com o tempo da escravidão (política do café com leite).
Inclusive, infelizmente, parte da elite acadêmica, universitária e de viés tucano, analisa Getúlio com uma ponta de desdém, que é a inveja dissimulada. Getúlio Vargas foi um fenômeno político. Quando ele assumiu o poder e passou a modernizar o estado e as relações trabalhistas a libertação dos escravos tinha acontecido há apenas 42 anos, depois de 350 anos de escravidão, a mais longa da história da humanidade. Acham isto pouco? Mas não é. É muito.
A Era de Getúlio não foi devidamente dimensionada pela história e pelos historiadores. E vai levar tempo, enquanto viver neste País pessoas rancorosas, conservadoras e invejosas, que não reconhecem o Legado de Getúlio Vargas, que os udenistas, a imprensa privada e os seus “especialistas” de prateleira, os golpistas de plantão, os socialistas equivocados, o FHC, o Serra e seus tucanos não reconhecem e não compreendem ou simplesmente lutam contra os interesses do Brasil e seu povo.
O estadista brasileiro, o “ditador” esclarecido Getúlio Dornelles Vargas reorganizou os partidos, fundou o PSD e o PTB, estabeleceu o voto feminino, o voto secreto, criou a Previdência Social, criou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), estatizou a geração de energia elétrica, criou a carteira de trabalho, criou a Fábrica Nacional de Motores (lembra-se do caminhão FNM?), criou a Rádio Nacional, criou o Museu Imperial de Petrópolis, a resguardar assim a memória do Século XIX, criou a Eletrobras, criou o Serviço Nacional da Indústria (Senai) e o Serviço Social da Indústria (Sesi), instituições essenciais para a formação de mão-de-obra especializada, pois Getúlio Vargas estava a iniciar a industrialização do País. Os empresários da Fiesp acham que foram eles que criaram o Sesi e o Senai. E os Marinho e os executivos das Organizações(?) Globo pensam que o “Criança Esperança” é programa de governo. Seria cômico se não fosse trágico. Realmente… Sem comentários.
Criou ainda o presidente gaúcho e trabalhista o Departamento Administrativo do Serviço Público (Dasp), responsável pelo treinamento e profissionalização da carreira dos funcionários públicos, criou a “Voz do Brasil”, para divulgar as ações do governo, além de limitar a remessa de lucros de empresas estrangeiras para o exterior. Somente este último item me leva a imaginar o que Vargas deve ter arrumado de inimigos, tanto estrangeiros quanto nacionais. O político trabalhista era, sobretudo, um homem corajoso. Getúlio Dornelles Vargas fez essa obra gigantesca em 19 anos. Os outros presidentes, juntos, com exceção do também estadista Lula, não fizeram nem a terça parte do que fez o Getúlio. É isso aí.


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