sexta-feira, 30 de junho de 2017

#QueVergonha MARCO AURÉLIO DIZ QUE AÉCIO TEM “CARREIRA POLÍTICA ELOGIÁVEL”

No despacho em que devolveu o mandato ao senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG), acusado de receber propina de R$ 2 milhões da JBS, dentre outros crimes, o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello exaltou seus "fortes elos com o Brasil" e sua "carreira política elogiável"; 
"É brasileiro nato, chefe de família, com carreira política elogiável...", descreve; com sua decisão, Marco Aurélio reverteu liminar do relator da Lava Jato, Edson Fachin, que havia afastado Aécio das atividades parlamentares após um áudio revelar que ele havia pedido dinheiro ao empresário Joesley Batista. 
Leia na integra aqui https://www.brasil247.com/pt/247/poder/304051/Marco-Aurélio-diz-que-Aécio-tem-“carreira-política-elogiável”.htm


Morre o jornalista Paulo Nogueira, criador do 'Diário do Centro do Mundo'

Paulo NogueiraJornalista de 61 anos lutava contra o câncer há 10 meses.

São Paulo – Morreu na madrugada desta sexta-feira (30), aos 61 anos, em São Paulo, o jornalista Paulo Nogueira. Criador do site de notícias Diário do Centro do Mundo, o DCM, Paulo enfrentava há 10 meses um câncer. "Descansou", diz seu irmão Kiko Nogueira, também jornalista do DCM. Paulo foi sempre muito respeitado, na imprensa independente e por colegas sérios da imprensa comercial, por seu rigor profissional.
Em nota, a ex-presidenta Dilma Rousseff afirma que o jornalismo e a democracia brasileira perdem um grande lutador. "A morte de Paulo Nogueira, fundador e editor do Diário do Centro do Mundo, ocorre num momento triste da nossa história. Seu site tem sido uma trincheira de defesa do jornalismo honesto e uma peça importante da resistência democrática. Paulo foi um jornalista de grande força e perseverança. Um batalhador que acreditou na causa dos justos e na luta por um país menos desigual", diz Dilma.
RBA se solidariza com os amigos e familiares, lamentando essa grande perda para o jornalismo ético, sério, a serviço da verdade da luta democrática brasileira, presente em todo o seu trabalho. Leia texto de Kiko Nogueira, publicado no DCM.
Paulo Nogueira (1956-2017)

Paulo Nogueira morreu na noite de 29 de junho. Tinha 61 anos.

Estava com câncer. Depois de uma batalha de dez meses, finalmente descansou

Paulo está vivo.

Paulo está em seus filhos: meus sobrinhos Emir, Pedro, Camila e Fernando. Paulo está em minhas cunhadas Erika e Luísa.

Está nos seus irmãos Mari, Zé, Kika. Nos seus sobrinhos e sobrinhas. Na minha tia Maria Ely. Nos amigos, como Sergio Berezovsky, Caco de Paula, Bia Parreiras e aqueles que peço desculpas por não citar nesse momento.

Está em mim e em você. 

Está em seu legado vasto e generoso, digno do nosso pai, o jornalista Emir Nogueira, a quem Paulo dedicou linhas e linhas de beleza e gratidão.

Ele fez de tudo no jornalismo. Foi repórter, editor, diretor de redação, superintendente. A maior parte da carreira na Editora Abril, outra parte na Editora Globo, os anos mais recentes neste Diário do Centro do Mundo.

Um dos maiores jornalistas do país, passou pela Veja, foi editor da Veja São Paulo, reinventou a Exame, lançou diversas outras publicações.

Deixou sua marca em cada uma delas. A vibração, a provocação, o apuro, a busca da excelência. Antecipou tendências, fez acontecer.

Nunca foi santo. Era duro. Era também de uma paciência infinita. Fez companheiros para a vida toda nas redações e revelou vários talentos. Fez inimigos, também, como todo grande homem.

“Sempre que você se desentender com alguém, lembre que em pouco tempo você e o outro estarão desaparecidos”, dizia, repetindo Marco Aurélio, o imperador romano, seu filósofo de cabeceira.

O DCM era seu projeto preferido. Ele falava do privilégio de poder exercer o ofício depois dos 50. Poderia ter tido uma aposentadoria tranquila, jogando tênis e pôquer às margens do Tâmisa.

Preferiu combater o bom combate, com a mesma paixão de sempre. Em 2012, quando começamos, comemorávamos quando conseguíamos alcançar 20 mil visualizações num dia. Ele de Londres, eu de São Paulo. Hoje são 500 mil.

O Paulo tinha uma visão e a perseguia com a mesma obstinação que tinha jogando futebol (um dia eu conto do gol mais bonito que ele fez. Um dia eu faço isso, quando não me doer desse jeito).

A utopia do Brasil escandinavo, um Brasil mais justo, foi a nossa bússola no DCM. Continuará sendo.

Uma vida intensa, um homem que fez tudo à sua maneira. Nasceu e morreu no mesmo quarto na casa dos nossos pais, no Jardim Previdência.

Como ele queria.

O Paulo vive. Obrigado, Fratello.

Aos amigos que quiserem prestar a última homenagem ao Paulo, seu corpo será velado no Cemitério Gethsêmani do Morumbi nesta sexta, 30, das 10h às 15h. Praça da Ressurreição, número 1.

Renan: Governo Temer é comandado por Cunha de dentro da prisão


Dilma: “Paulo Nogueira foi um batalhador da causa dos justos”

Presidente eleita Dilma Rousseff lamentou a morte do jornalista Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, nesta sexta-feira, 30, aos 61 anos, vítima de câncer; "A morte de Paulo Nogueira, fundador e editor do Diário do Centro do Mundo, ocorre num momento triste da nossa história. Seu site tem sido uma trincheira de defesa do jornalismo honesto e uma peça importante da resistência democrática. Paulo foi um jornalista de grande força e perseverança. Um batalhador que acreditou na causa dos justos e na luta por um país menos desigual", disse Dilma.

247 - A presidente eleita Dilma Rousseff lamentou a morte do jornalista Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, nesta sexta-feira, 30, aos 61 anos, vítima de câncer. 
"A morte de Paulo Nogueira, fundador e editor do Diário do Centro do Mundo, ocorre num momento triste da nossa história. Seu site tem sido uma trincheira de defesa do jornalismo honesto e uma peça importante da resistência democrática. Paulo foi um jornalista de grande força e perseverança. Um batalhador que acreditou na causa dos justos e na luta por um país menos desigual", disse Dilma.
Antes do DCM, Paulo editou Exame, na Abril, e todas as revistas da Editora Globo. Com sua partida precoce, o Brasil perde um grande combatente pela democracia, em um dos mais momentos mais duros de sua história (leia mais).
Leia a declaração de Dilma Rousseff:
"O jornalismo e a democracia brasileira perdem um grande militante e lutador. A morte de Paulo Nogueira, fundador e editor do Diário do Centro do Mundo, ocorre num momento triste da nossa história.
Seu site tem sido uma trincheira de defesa do jornalismo honesto e uma peça importante da resistência democrática. Paulo foi um jornalista de grande força e perseverança. Um batalhador que acreditou na causa dos justos e na luta por um país menos desigual.
O Brasil perde muito.
Meus sentimentos profundos de pesar ao irmão dele, Kiko Nogueira, à esposa e aos filhos Emir, Pedro, Camila e Fernando.
Dilma Rousseff"

Renan reconhece: O golpe contra Dilma foi um erro

Depois de renunciar à liderança do PMDB na quarta-feira (28), chamando Temer de covarde e apontando a influência de Eduardo Cunha em seu governo, o senador Renan Calheiros reconheceu que o impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff foi um erro pelo qual o país está pagando caro.


Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
  

"É claro que foi um erro. A ideia de que todos os problemas se resolveriam com o afastamento dela foi uma estratégia do Eduardo Cunha para governar sob as costas do Michel. Quando ela entregou a coordenação política ao Temer, eu tentei mostrar que aquela era uma aliança temerária. Todos os problemas se agravaram e agora a crise política está chegando a uma situação-limite, está cobrando uma saída, seja com a antecipação de eleições, como defendeu o Fernando Henrique, seja com a adoção do parlamentarismo. Agora que me liberei do desconforto da liderança espero poder contribuir mais neste sentido". 

Renan votou a favor do impeachment mas tenta mitigar sua participação no “erro” que foi o golpe lembrando ter sido ele o articulador da solução que preservou os direitos políticos da ex-presidente. Esta indulgência, entretanto, não alterou a natureza do golpe nem evitou suas consequências.

Outro apoiador do golpe que deu o braço a torcer foi o prefeito de São Paulo, João Dória, ao dizer nesta sexta-feira em Brasília que a situação pós-impeachment “é triste”.

Embora evitando mencionar as graves acusações que pesam contra Temer e a possibilidade de seu afastamento do cargo, Dória faz uma autocrítica dissimulada:

"É óbvio que eu não esperava também que, depois de Lula e depois de Dilma, tivéssemos essas circunstâncias que hoje temos. É triste. Reconheço que é triste".

É triste mas os tucanos continuam integrando o governo e dando apoio a Temer.

A Renan, deve-se reconhecer a capacidade que sempre teve de saltar de barcos furados na primeira hora, credenciando-se a participar da nova configuração de poder. Ele repete agora, com Temer, o mesmo caminho que seguiu em relação a Collor de Mello, com o qual rompeu ainda antes do impeachment.

No discurso e nas entrevistas que deu após renunciar à liderança do PMDB, um dos argumentos que ele mais repisou foi o de que Eduardo Cunha continua dando as cartas no governo de Temer. Ninguém da equipe palaciana desmentiu sua afirmação de que, na semana passada, a ministra-chefe da AGU, Grace Fernandes, esteve para ser demitida e substituída por Gustavo Rocha, secretário de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, ligado a Eduardo Cunha, para atender a uma exigência dele, vinda lá do presídio de Curitiba. “Temer acabou recuando na última hora”, assegura Renan.

Ele evita fazer prognósticos sobre a votação, pela Câmara, do pedido de licença do STF para que Temer seja julgado por corrupção passiva, insistindo na busca de uma solução pactuada.

"O entorno do atual presidente apodreceu, tal como em 1954 com Getúlio. Quando isso acontece, o tecido institucional se fragiliza muito. Não se pode perder tempo. Getúlio resistiu a tirar uma licença do cargo, como lhe pediam os militares. Quando ele finalmente se dispôs a aceitar esta imposição, os militares não queriam mais e tivemos aquele desfecho trágico. Não sei quanto tempo ainda vai durar o atual governo mas as forças políticas responsáveis precisam dialogar em busca de uma saída. A crise está chegando a seu limite".

Nada indica, entretanto, que alguma pactuação poderá acontecer antes da votação do pedido de licença pela Câmara, possivelmente em agosto. 


*Tereza Cruvinel é jornalista e colunista do Brasil 247

Mineiro conversa com secretário sobre transposição do São Francisco

Correndo atrás das obras complementares que o Estado precisa viabilizar para a chegada do Rio São Francisco no estado, o deputado estadual Fernando Mineiro (PT) reuniu-se com o secretário estadual de Recursos Hídricos, Ivan Júnior, na manhã desta quarta-feira (28).
O parlamentar conversou com o titular da pasta no intuito de conhecer as ações que o Estado está realizando para se preparar para receber a transposição do Velho Chico.
Mineiro solicitou, na ocasião, que seja marcada uma reunião nos próximos dias para tratar do tema, com a Semarh, outros deputados, a senadora Fátima Bezerra (PT) e representações de Prefeitura e movimentos sociais das áreas diretamente atendidas pela transposição.

Presidente Estadual do PT Junior Souto participa da posse do Diretório Municipal de Parnamirim

A imagem pode conter: 7 pessoas, pessoas sentadas
Fotos Junior Souto.

Presidente do PT/RN Junior Souto participa da posse da companheira Josiane Bezerra junto os membros do Diretório Municipal de Parnamirim. Josiane junta com os membros do seu Diretório assumem os rumos do Partidos dos Trabalhadores.

Participaram também da posse a senadora Fátima Bezerra, o Deputado Estadual Mineiro, e o vice-prefeito e ex.Presidente do PT/RN Eraldo.

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas sentadas e área interna

A imagem pode conter: 1 pessoa, sentado e área interna

De agora... Senadora Fátima e a deputada federal Zenaide na luta contra retirada de direitos na mobilização do dia de #GreveGeral em Natal

Presença também do ex Prefeito de São Gonçalo Jaime Calado

Tem início a nossa mobilização na capital do RN. Passeata pacífica da #grevegeral segue pela Av. Salgado Filho

A todos/as que passarem aqui!



Via parceiro do Blog  lindas mensagens de amor

quinta-feira, 29 de junho de 2017

34º Arraiá da Gonçalo Pinheiro, é amanhã (30) venha e traga sua família!




Amanhã tem o tradicional Arraiá da Gonçalo Pinheiro, inicio ás 15h00 com gato no pote, pau de sebo, muita brincadeiras e diversão. 

A atração musical  a noite fica com César Carlos  e muita quadrilha, vamos, venha prestigiar eu estarei lá.

A organização agradece a todos os apoiadores do Arraiá!


DILMA DIZ QUE BRASIL É DIRIGIDO DA CADEIA E COBRA ANULAÇÃO DO GOLPE

Em nova manifestação nas redes sociais, a presidente legítima Dilma Rousseff confirma que a situação brasileira é mais esdrúxula do que simplesmente ter o primeiro ocupante da presidência denunciado por corrupção - no caso, Michel Temer; ela lembra discurso feito ontem pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e afirma que o Brasil, na verdade, é governado pelo presidiário Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que daria ordens em Temer da cadeia; "Senador Renan Calheiros confirma o que sempre denunciamos: Eduardo Cunha levou a cabo o golpe para governar por trás de Temer, até da cadeia", postou Dilma; "Cabe ao STF julgar a flagrante ilegalidade do impeachment que propiciou o absurdo de termos um governo dirigido desde a cadeia", cobrou em seguida.

247 - A presidente legítima Dilma Rousseff voltou a se manifestar nas redes sociais nesta quinta-feira 29, desta vez para confirmar que a situação brasileira é mais esdrúxula do que simplesmente ter o primeiro ocupante da presidência denunciado por corrupção - no caso, Michel Temer.

Dilma lembrou, em sua conta no Twitter, o discurso feito ontem pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), quando entregou o cargo de líder do PMDB, e afirma que o Brasil, na verdade, é governado pelo presidiário Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que daria ordens em Temer da cadeia.
"Senador Renan Calheiros confirma o que sempre denunciamos: Eduardo Cunha levou a cabo o golpe para governar por trás de Temer, até da cadeia", postou Dilma Rousseff. "Cabe ao STF julgar a flagrante ilegalidade do impeachment que propiciou o absurdo de termos um governo dirigido desde a cadeia", acrescentou.
Leia mais na reportagem da Reuters sobre o discurso de Renan:
Renan diz que não tem vocação para "marionete" e deixa liderança do PMDB

BRASÍLIA (Reuters) - O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) renunciou nesta quarta-feira à liderança do PMDB na Casa, alegando não ter vocação para "marionete", e afirmou que o presidente Michel Temer não tem credibilidade para conduzir as reformas trabalhista e da Previdência, que considera "exageradas" e "desproporcionais", num discurso que buscou provocar mais desgaste ao governo.

Renan deixou o comando da bancada, majoritariamente favorável às reformas que o governo vem conduzindo --especialmente à trabalhista--, voltou a criticar o governo por ser "comandado" por Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara, preso na operação Lava Jato, e recomendou que Temer renuncie.
"Devolvo agradecido aos meus pares o honroso cargos que me confiaram", disse o senador.
"Ontem mesmo fiz questão de reiterar o que já havia dito em outro momento, não seria jamais líder de papel, nem estou disposto a liderar o PMDB atuando contra os trabalhadores e os Estados mais pobres da Federação", acrescentou Renan.
Ao afirmar que a impossibilidade de senadores promoverem mudanças na reforma trabalhista para evitar que ela tenha que passar por uma nova votação na Câmara "degrada o bicameralismo", Renan argumentou que não poderia permanecer na liderança sob a pena de "ceder" a um governo que trata o PMDB como um "departamento do Executivo".
O senador sugeriu ainda que se instalou em seu partido um ambiente de "perseguição", "intrigas" e "ameaças" contra quem "não reza a cartilha governamental".
"Cabe-nos aceitar a situação ou reagir a ela", disse o senador. "Não tenho a menor vocação para marionete", afirmou.
"Sinceramente, não detesto Michel Temer. Não é verdade o que dizem, longe disso. Não tolero é a sua postura covarde diante do desmonte da consolidação do trabalho."
Já há alguns meses Renan tem feito duras declarações contra as reformas e o governo, que chegaram a incomodar, levando o líder do governo no Senado e presidente do PMDB, Romero Jucá (RR), a colher apoio entre peemedebistas para tirar Renan do posto. Mas prevaleceu a avaliação, na ocasião, de que não valeria a pena criar um foco de desgaste com uma troca de liderança.
O cenário mudou na terça-feira, quando Jucá e Renan protagonizaram um bate-boca no plenário do Senado, iniciado quando o líder do PMDB afirmou que Temer não tinha "legitimidade" para propor reformas no momento que é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF).
Renan disse ser um "erro" do presidente achar que poderia governar sob influência de um "presidiário" (Cunha), além de ameaçar que poderia trocar as indicações da Comissão e Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, onde deve ser votada nesta quarta-feira a reforma trabalhista. O senador acrescentou que se fosse para defender essa proposta, preferiria renunciar ao cargo.
Jucá, relator da reforma na CCJ, rebateu Renan, defendeu a aprovação do texto e disse que, ao contrário do que alegara o líder peemedebista, a proposta não retira direito dos trabalhadores. O governo tenta aprovar a reforma na comissão nesta quarta-feira a fim de dar um sinal de que não está fragilizado.
Em seguida, o líder do governo reuniu-se com Temer, de quem recebeu o aval para se movimentar pela troca da liderança.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Brasil quer privatizar enquanto resto do mundo reestatiza água

A lógica de privatização do sistema de água e saneamento no Brasil, fortalecida pelo governo golpista de Michel Temer (PMDB), vai na contramão do restante do mundo. Inúmeros lugares como Paris e Berlim estão passando por processos de “remunicipalização” ou reestatização, devolvendo ao setor público a responsabilidade de gestão do serviço.
De acordo com matéria da BBB Brasil divulgada na sexta-feira (23), um mapeamento feito por 11 organizações (quase todas europeias) apurou que, da virada do milênio para cá, foram registrados 267 casos de “remunicipalização” ou reestatização de sistemas de água e esgoto. No ano 2000, segundo o estudo, só se conheciam três casos.
“Em geral, observamos que as cidades estão voltando atrás porque constatam que as privatizações ou parcerias público-privadas (PPPs) acarretam tarifas muito altas, não cumprem promessas feitas inicialmente e operam com falta de transparência, entre uma série de problemas que vimos caso a caso”, explicou Satoko Kishimoto, coordenadora para políticas públicas alternativas no Instituto Transnacional (TNI), à BBC Brasil.
Plano golpista de concessões
Na lista de lugares que voltaram atrás, estão Berlim, Paris, Budapeste, Bamako (Mali), Buenos Aires, Maputo (Moçambique) e La Paz. Já no Brasil, O BNDES vem incentivando a atuação do setor privado na área de saneamento. No fim do ano passado, lançou um edital visando a privatização de empresas estatais, a concessão de serviços ou a criação de parcerias público-privadas. À época, o banco anunciou que 18 Estados, incluindo o RN, haviam decidido aderir ao programa.
No RN, houve intensa mobilização popular, da sociedade civil, sindicatos, pesquisadores e servidores públicos da Caern contra a privatização da estatal. O deputado estadual Fernando Mineiro (PT) tem acompanhado de perto a discussão e promoveu, no ano passado, audiência pública onde defendeu uma companhia pública e de qualidade.
Embora negasse intenção em privatizar, o Governo do RN seguiu com o processo no BNDES e só solicitou a retirada da Caern da lista após muita pressão popular.
“O RN e o Brasil não podem estar na dianteira”, ressaltou Mineiro. “A água é um dos nossos bens mais preciosos e não pode ser comercializada e explorada pela iniciativa privada”, disse. O parlamentar tem defendido que a gestão dos recursos hídricos é que precisa melhorar e acontecer de forma integrada, com o envolvimento dos Poderes e da sociedade civil.
Foto: Vlademir Alexandre

Renan dispara metralhadora giratória, ataca Temer e deixa liderança do PMDB

Senador disse que sai porque não aceita ser “marionete”. Estopim da renúncia do líder foi embate com Jucá, por conta da reforma trabalhista. Mudança suscita divisões entre peemedebistas.

JANE DE ARAÚJO/AGÊNCIA SENADO
Renan
Renan vinha se distanciado do grupo de Jucá e de Temer desde a eleição para o comando do PMDB
Brasília – Desde que Renan Calheiros (AL) assumiu a liderança do PMDB no Senado, a posição dele era vista como risco de combustão constante entre os peemedebistas e aliados do governo. Renan sempre teve divergências internas com Michel Temer, com quem disputou a presidência do partido. E suas declarações contrárias às tramitações das reformas trabalhista e da Previdência aumentaram os atritos entre o senador e seus colegas. Na tarde desta quinta-feira (28), Renan ocupou o plenário para renunciar ao cargo de líder. Mas continuou disparando sua metralhadora giratória, ao dizer que sai da liderança porque não quer ser “uma marionete”.
Ele argumentou que procurou atuar “com dignidade e pelos objetivos do país”. Mais uma vez, bancou um confronto direto com o Palácio do Planalto.
O estopim da saída de Renan Calheiros, que já tinha sido alvo de reunião da bancada do PMDB sobre sua permanência no cargo, recentemente (decisão na qual os peemedebistas decidiram que continuasse), foi uma briga protagonizada na noite de ontem com o atual líder do governo no Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR).
A discussão, também no plenário, passou por críticas de Jucá a posições do líder da legenda de trocar integrantes de comissões para favorecer votos contrários à reforma trabalhista a, até mesmo, sugestões de Renan para que o Senado reveja sua pauta futura, diante da denúncia formalizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Temer pelo crime de corrupção passiva.
“Esse atrito constante chegou ao limite. Ele não tem mais condições de ocupar a liderança do PMDB”, disse Jucá a colegas ontem, ao sair do plenário. Desde o início desta quarta-feira, aliados da legenda e até de outros partidos tentaram costurar uma conciliação. Renan não quis. 

'Libertação'

A posição do senador contra o governo não é nova, mas no discurso de renúncia ele chamou a atenção, principalmente, pelo tom forte com que acusou Temer – ao dizer que o presidente vinha se submetendo “aos desmandos do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso”. “A renúncia me liberta de uma âncora pesada e injusta. Me afasto para expressar meu pensamento e exercer minha função com independência”, afirmou.
Foi uma decisão anunciada, mas que pegou de surpresa parte dos parlamentares, que não esperavam a saída de forma tão agressiva. O gesto de Renan  provoca ainda mais fragilidade no apoio a Temer no Congresso. Principalmente pelo fato de, desta vez, a divergência ser observada dentro do seu próprio partido. Via RBA

Dilma: Temer é filho da Globo, do PSDB e dos adeptos do Pato Amarelo

A presidenta Dilma Rousseff sintetizou, num texto curto e grosso, o resultado do golpe. E lembrou que a responsabilidade por termos entregue o país a um presidente bandido, cercado por bandidos, é da grande mídia, do PSDB e dos trouxas do pato amarelo.
***
Sobre a denúncia da PGR contra Temer
27 DE JUNHO DE 2017
Eis o resultado do Golpe de 2016: o País está nas mãos do único presidente da história denunciado por corrupção.

O impeachment sem crime de responsabilidade foi a ponte dos perdedores sobre a democracia para o desmonte do País.
A grande mídia, o PSDB, os adeptos do Pato Amarelo conheciam a conduta do grupo que assaltou o Palácio do Planalto e são responsáveis diretos por sua ascensão ao poder.
Dilma Rousseff

FACHIN ENVIA DENÚNCIA CONTRA TEMER DIRETO PARA CÂMARA

O ministro Edson Fachin, relator relator da denúncia de corrupção passiva contra Michel Temer no Supremo Tribunal Federal,  decidiu nesta quarta-feira, 28, enviar diretamente para a Câmara dos Deputados a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sem estabelecer o prazo para a defesa prévia de Temer no STF; envio será feito pela presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia; para Fachin, a defesa política do peemedebista tem que ser feita na Câmara, e a jurídica apenas depois no STF.

BRASÍLIA (Reuters) - ⁠⁠⁠O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu na tarde desta quarta-feira enviar diretamente para a Câmara dos Deputados a denúncia contra o presidente Michel Temer para que os parlamentares decidam se autorizam ou não o julgamento do recebimento da acusação criminal, disse à Reuters uma fonte com conhecimento do caso.  

Assim que denunciou Temer na segunda-feira à noite, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, havia pedido a concessão de um prazo de 15 dias para que o presidente apresentasse a sua defesa prévia.
A defesa do presidente, contudo, alertou na terça-feira que não havia previsão para que houvesse essa defesa prévia e pediu a remessa imediata da denúncia à Câmara.
Fachin decidiu comunicar à presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, para que remeta o pedido de autorização para a Câmara. Caberá a ela encaminhar a acusação para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que o pedido seja avaliado.
A decisão do ministro vai na linha do que pretendia o Palácio do Planalto, porque deve acelerar uma manifestação dos deputados sobre a acusação. O governo acreditar ter apoio suficiente para barrar o julgamento pelo STF.
(Reportagem de Ricardo Brito)

Até quando Temer vai se segurar, cada dia surgi uma nova denúncia. PF: TEMER PRESSIONOU O BNDES EM FAVOR DA JBS

Marcelo Camargo/Agência Brasil
A perícia da Polícia Federal nos grampos feitos pela JBS trouxe novos elementos constrangedores para Michel Temer; além de autorizar o empresário Joesley Batista a comprar o silêncio de Eduardo Cunha e negociar propinas com o homem da mala Rodrigo Rocha Loures, ele também demonstrou ter pressionado a ex-presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, a favorecer negócios do grupo; "Sabe que eu fui em janeiro pressionar", disse Temer, segundo a PF; recentemente, Maria Silvia se demitiu, sem explicar os motivos.

247 - A perícia da Polícia Federal nos grampos feitos pela JBS trouxe novos elementos constrangedores para Michel Temer, segundo aponta reportagem de Renata Agostini.
Além de autorizar o empresário Joesley Batista a comprar o silêncio de Eduardo Cunha e negociar propinas com o homem da mala Rodrigo Rocha Loures, ele também demonstrou ter pressionado a ex-presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, a favorecer negócios do grupo.
"Melhorias feitas no áudio da conversa, que foi gravada por Joesley secretamente, permitiram aos peritos da PF reconstituir trechos do diálogo que antes estavam inaudíveis, segundo o laudo da polícia. No encontro, Joesley afirma ter ouvido do ex-ministro Geddel Vieira Lima que houve empenho e esforço com ´o BNDES e aquela operação lá´. De acordo com trecho que os peritos da PF dizem ter recuperado agora, o presidente da República responde então ao empresário: ´Sabe que eu fui em janeiro pressionar´", diz a reportagem.
¨O contexto da conversa sugere que a pressão relatada por Temer ocorreu sobre a então presidente do BNDES, Maria Silvia Marques Bastos. Isso porque, um pouco mais adiante, o peemedebista completa: ´Muito recentemente eu a chamei, porque ela tá travando muito crédito´, de acordo com transcrição feita pelos peritos da PF."
A intenção da família Batista era transferir a sede da empresa para a Irlanda, transformando a operação brasileira em uma subsidiária dessa companhia internacional, e lançar ações da nova JBS na Bolsa de Nova York.
Recentemente, Maria Silvia se demitiu, sem explicar os motivos.

Nota de pesar da Senadora Fátima Bezerra

A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas sorrindo, óculos e close-up
A imagem pode conter: 14 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé e área interna
Que dia triste. Um trágico acidente na Rodovia RN-223, entre Triunfo Potiguar e Paraú, no Oeste, nos levou prematuramente a querida Joseney Rodrigues de Queiroz, diretora do Campus de Pau dos Ferros da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte.

Com ela, morreram sua mãe, Josefa, seu filhinho Daniel, e a jovem Bruna. A morte de Joseney é uma grande perda para o Rio Grande do Norte.

A professora Joseney se notanilizou pela defesa intransigente do ensino superior, gratuito e de qualidade - e pela luta luta em defesa da educação e do desenvolvimento econômico e social de sua região, o Alto Oeste potiguar. Ela também atuava com empenho no sentido de ver concretizado o sonho potiguar de integração das bacias, para que as águas do Velho Chico pudessem, enfim, chegar ao Oeste potiguar.

Estivemos juntas, pela última vez, nos últimos dias 19 e 20, na Caravana das Águas. Seu sorriso, sua abnegação em favor de causa tão nobre, não me saem da memória.

Deixo aqui meu abraço aos familiares da saudosa Joseney, de Daniel, de Josefa e de Bruna.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

28 de junho aniversário do maluco Beleza, Raul Seixas!

Resultado de imagem para aniversario de raul seixas

#DiaDoOrgulhoLGBT 28 de junho


#PovoNaRua greve geral dia 30 contra reformas da morte do trabalhador

“Temer errou ao governar influenciado por um presidiário”, diz Renan Calheiros


O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do PMDB no Senado, foi à tribuna do Senado nesta terça-feira, 27, para dizer que Michel Temer está “fazendo de conta que governa o País”; para o senador, Temer errou ao “achar que poderia governar o Brasil influenciado por um presidiário de Curitiba”, referindo-se ao ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), condenado a 15 anos de prisão por corrupção na Lava Jato; Renan defendeu ainda que Temer deixe de adiar uma decisão sobre o futuro do governo. “Demorar mais um mês, dois meses, um ano a frente do governo não vai mudar nada. É uma resistência para o nada”, disse.

SOBRE A CÂMARA QUE TRAMA PARA SALVAR TEMER. #NãoVotemEmQuemApoiarTemer

 Carlos Latuff / Brasil247
Charge de Latuff mostra que base aliada pode impedir processo contra Temer.

Cartunista Carlos Latuff demonstra em sua nova charge que apesar de Michel Temer ter sido denunciado pelo crime de corrupção passiva pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o peemedebista ainda conta com uma base aliada capaz de impedir que o processo siga adiante na Câmara Federal.

247 - O cartunista Carlos Latuff demonstra em sua nova charge que apesar de Michel Temer ter sido denunciado pelo crime de corrupção passiva pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o peemedebista ainda conta com uma base aliada capaz de impedir que o processo siga adiante na Câmara Federal.

Como gerir o estresse em sua vida diária:

Qual é a primeira coisa que vem à sua mente quando você pensa em estresse? Cabelo cinza prematuro? Úlceras? Desejo de correr para o estúdio de yoga mais próximo?

Todos pensamos no estresse como inimigo – mas é sempre assim?

É verdade que o estresse negativo é, de longe, uma toxina em nossos dias. Quando consideramos nossas vidas diárias, certamente parece que o estresse negativo é penetrante.

Então, de onde é que esse estresse negativo vem?

É resultado de perceber que você está ameaçado e não consegue controlar a situação. Você provavelmente sente que não pode combinar as demandas. Provavelmente você já ouviu falar da resposta “luta ou fuga”, resultante de uma ameaça percebida. Durante esta reação, seu corpo passa por uma série de mudanças: mudanças na pressão sanguínea, frequência cardíaca e aumento da transpiração. Diminuição da digestão, músculos tensos para a ação. Adrenalina e cortisol são liberados e uma série de outras mudanças físicas surgem.

Além disso, quando estamos estressados, as emoções negativas como medo, ansiedade, raiva ou frustração, são intensificadas.

No entanto, tudo fica bem, se a energia reprimida e os hormônios do estresse são usados ​​para permitir o equilíbrio no corpo.
No entanto, este equilíbrio é pouco frequente por várias razões.

Culpe o seu corpo por reagir exageradamente

Em primeiro lugar, você está reagindo, com a resposta “luta ou fuga”,  a eventos que não são fatais. Um prazo de negócios, um parceiro crítico, autocrítica, horário de pico, estes não são eventos que ameaçam a vida, mas você está respondendo a eles como se ameaçassem. Então, você literalmente permanece estressado a maior parte do tempo.

Você tem problemas para deixar ir

Em segundo lugar, a energia reprimida da resposta ao estresse raramente é descartada como deveria, para redefinir o equilíbrio. Se o seu chefe é o estressor, você, provavelmente, não vai correr até ele e agarrá-lo pela garganta. Então, o nível de estresse negativo dentro de você aumenta, causando maiores danos ao seu cérebro, mente e corpo. Olhe para o seu cérebro sozinho. O estresse negativo diminui a criatividade, interfere com o processamento da memória e prejudica a resolução de problemas e a tomada de decisões.

Então, qual é a chave para eliminar o estresse negativo diário?

Uma rota é ir para a causa. Ou seja, os pensamentos negativos irracionais sobre você e o mundo que, na sua maior parte, você pode ter mantido desde a infância. Eles estão profundamente enraizados no subconsciente e são chamados de pensamentos automáticos São pensamentos negativos como: “Eu sou um fracasso” ou “Eu não sou amável”.

Encontre a evidência. Repetidamente.

Para livrar-se de um pensamento negativamente estressante, você pode desafiá-lo com um pensamento racional, baseado em evidências e mais pensamento positivo. Encontre evidências dentro de sua vida contra a crença de que você é um fracasso, por exemplo. Fazer isso repetidamente e com atenção consciente elimina o pensamento disfuncional e cria e fortalece novas vias neurais positivas em seu cérebro. Quanto mais você praticar isso, mais os caminhos neuronais positivos ficam conectados.

Ajuste sua mentalidade e gere estresse positivo

Estresse positivo surge quando você vê uma situação como um desafio, ao invés de uma ameaça. Você acredita que pode aprender ou crescer a partir dela, acredita que tem controle sobre ela (mesmo que não tenha). Você está ativamente envolvido e a considera significativa. Você sente que seus recursos podem atender às demandas.
Um estudo fascinante de Alex Zautra e John Reich, apresentado no American Journal of Community Psychology revelou que aqueles que experimentaram um evento de positivo” (por exemplo, receber dinheiro) não experimentaram estresse positivo ou muita satisfação com a vida, enquanto aqueles que estavam ativamente envolvidos e tiveram controle sobre fazer uma ação significativa (fazer um novo amigo, aprender um esporte), apresentaram estresse positivo, uma melhor qualidade de vida e felicidade. Muitos outros estudos apoiam tais descobertas sobre o impacto positivo do estresse positivo na satisfação com a vida, humor e até mesmo sucesso.

O que perguntar a si mesmo

Da próxima vez que você se encontrar no que parece uma situação negativa, faça-se algumas perguntas importantes: Posso ver isso como um desafio e não como uma ameaça? Tenho controle sobre a situação? Existe uma maneira de aprender ou crescer tentando mudar essa situação?

Essas perguntas podem ajudá-lo a agir diretamente e transformar o estresse em estresse positivo.

____
Traduzido pela equipe de O Segredo – Fonte: Happify Daily

Leia também:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...