terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Encontro das Artes 03 de fevereiro na Praça Senado Dinarte Mariz


Mineiro participa, na manhã desta terça (31), na sede da Fetarn, de reunião para organizar audiência pública sobre a Reforma da Previdência, que o mandato promoverá no dia 20 de fevereiro.

No encontro, presença de entidades urbanas e rurais, como CUT, CTB, CSP-Conlutas, CPT, MLB, ASA, MST, OAB, Assejuri, Sindprevis, Centro Feminista 8 de Março, SAR-Arquidiocese de Natal etc.
A audiência pública acontecerá às 9h00, no Plenarinho da Assembleia Legislativa, e qualquer pessoa interessada pode participar.

SAAE adquire 15 novas motocicletas para agilizar e melhorar a prestação dos seus serviços

Novas motocicletas foram adquiridas para melhorar a prestação de serviço do SAAE - Sistema Autônomo de Água e Esgoto - de São Gonçalo do Amarante. Nesta segunda-feira (30), o prefeito Paulinho, juntamente com a diretora, Talita Karolina, entregaram 15 motocicletas que vão ser utilizadas pelos operadores de serviço do órgão.

“Essa aquisição vai proporcionar mais agilidade nas operações do SAAE, reduzindo o tempo de resposta na prestação dos serviços, e ainda baratear os custos, vai gerar uma economia em torno de R$ 12 mil mensal, o equivalente a R$ 144 mil por ano”, disse Talita.

As motocicletas, do modelo Honda CG 125i Fan, foram adquiridas com recursos próprios e serão utilizadas e distribuídas por localidades para atender todo o município.
O telefone para a solicitação de reparos e serviços nas redes de água e esgoto do município é 3278-2290.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Paulinho e Eraldo participam do encerramento da Festa de Padroeiro de São Gonçalo

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O prefeito e vice-prefeito de Paulinho e Eraldo participaram ontem da missa de enceramento dos festejos do padroeiro de São Gonçalo do Amarante.

a missa foi celebrada pelo Padre Murilo, irão do vice-prefeito Eraldo, populares e comunidades estevarem presentes sambem prestigiando o encerramento da festa religiosa e social. O Prefeito Paulinho parabenizou  todas as comunidades por ter feito uma festa tão bonita, uma festa de paz em tempos de tanta violência. 

A festa não registrou um atropelamento de violencia em suas dias, isso é de fundamental importância. 


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Fotos da pagina de Paulinho.

VICE-PREFEITO ERALDO VISITOU A FIART E OS ARTESÕES DE SÃO GONÇALO


O vice-refeito Eraldo (PT), visitou a FIART, e os artesões de São Gonçalo do Amarante, o vice-prefeito foi em todas as barracas de artesões SãoGonçalenses onde conversou com o diretor do Sebrae João Helio sobre o desenvolvimento desse importante mercado para a economia do nosso município e nossa Estado.

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Marisa Letícia, por Frei Betto

lulamarisa
Do Blog do Marcelo Auler, o artigo de Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, sobre Marisa Letícia, mulher de Lula, casal que ele acompanha a décadas e, neste momento difícil, um alento de esperança e um ato de respeito.
Se há uma mulher que não pode ser considerada mero adereço do marido é Marisa Letícia Lula da Silva. Conta a fábula que, tendo sido coroado, o rei nomeou para o palácio um lenhador que, na infância, fora seu companheiro de passeios pelo bosque. Surpreso, o pobre homem escusou-se frente à tão inesperada deferência, alegando que mal sabia ler e não possuía nenhuma ciência que justificasse sua presença entre os conselheiros do reino. “Quero-o junto a mim – disse o rei – porque preciso de alguém que me diga a verdade”.
Marisa não tem a vocação política de Lula, mas sua aguçada sensibilidade funciona como um radar que lhe permite captar o âmago das pessoas e discernir as variáveis de cada situação. Por isso, é capaz de dizer a Lula verdades que o ajudam a não se afastar de sua origem popular nem ceder ao mito que se cria em torno dele. A simplicidade talvez seja o predicado que ela mais admira nas pessoas.
Nascida em São Bernardo do Campo, numa família de pequenos sitiantes, ela guarda a firmeza de caráter de seus antepassados italianos. Comedida nas palavras, a ponto de preferir não dar entrevistas, não faz rodeios quando se trata de dizer o que pensa, doa a quem doer. Por isso não pode ser incluída entre as tietes do marido. Nos palanques, prefere ficar atrás e não ao lado de Lula. A admiração recíproca que os une não impede que, ao vê-lo retornar de uma maratona de reuniões, às 3 da madrugada, ela o convoque para criticar o desempenho dele numa entrevista na TV ou compartilhar decisões domésticas.
Marisa é, com certeza, a única pessoa que, no cara a cara, não corre o risco de se deixar enredar pela lógica política do marido. Defensora intransigente de seu próprio espaço, não chega a ser o tipo de esposa que compete com o parceiro. Sabe que seus papéis são diferentes e complementares. Mas ninguém é aceito na intimidade dos Silva sem passar pelo crivo dela, que sabe distinguir muito bem quem são os amigos do casal e quem são os amigos de Lula.
Tanto quanto Lula, Marisa conhece as dificuldades da vida. Décima filha de Antônio João Casa e Regina Rocco Casa, cresceu vendo o pai carregar a charrete de verduras e legumes que ele plantava e vendia no mercado. Se o sítio era pequeno, suficiente para assegurar a precária subsistência da família de onze filhos, o coração dos Casa era grande o bastante para acolher os necessitados. Dona Regineta – como era tratada sua mãe – ficou conhecida como benzedora em São Bernardo do Campo pois, na falta de médicos e de recursos, muitas pessoas a procuravam, especialmente quem padecia de bronquite.
A filha estudou até a 7ª série. Ainda criança, viu-se obrigada a conciliar a escola com o trabalho, empregando-se como babá na casa de um sobrinho de Portinari. Aos 13 anos de idade, tornou-se operária na fábrica de chocolates Dulcora. Do setor de embalagem Marisa foi promovida a coordenadora de seção antes de, aos 20 anos, trocar a Dulcora por um cargo na área de educação da prefeitura de São Bernardo do Campo, onde trabalhou enquanto solteira.
Em 1970, ela se casou com Marcos Cláudio dos Santos, motorista de caminhão. Seis meses depois, ele morreu assassinado, quando dirigia o táxi do pai, deixando Marisa grávida do filho Marcos, que Lula considera seu primogênito. Em 1973, ao recorrer ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo para obter um pecúlio deixado pelo marido, Marisa conheceu Lula. De fato, foi paquerada dentro de um verdadeiro cerco estratégico montado pelo presidente do sindicato, que ouvira falar de uma “lourinha muito bonita” que andava por ali. Lula tentou convencê-la de que também era viúvo, sem que a moça acreditasse, até ver o documento que ele, de propósito, deixara cair no chão. A primeira mulher de Lula, Maria de Lourdes, morrera em 1971, com o filho que trazia no ventre, em consequência de uma hepatite mal curada. Em maio de 1974, Lula e Marisa se casaram. Da união nasceram os irmãos de Marcos: Fábio, Sandro e Luís Cláudio.
Nos primeiros anos de casada, Marisa não gostava de política. O progressivo comprometimento de Lula com atividades sindicais alterava a rotina da casa. Obrigada a levantar cedo para despachar as crianças para a escola, ela esperava o marido regressar de reuniões que se prolongavam madrugada adentro. No fogão, a comida pronta para ser requentada, já que Lula prefere não comer em restaurantes.
Depois de deitar os filhos, ela acompanhava as telenovelas sem entusiasmo. E, com razão, se queixava da difícil tarefa de atender a mais de cem telefonemas por dia, muitas vezes sem conseguir convencer os interlocutores de que ela não controla a agenda do marido, não sabe se ele poderá ou não participar de um evento em Porto Alegre ou no Recife e, muito menos, o que ele pensa do último pronunciamento do ministro da Fazenda.
Em abril de 1980, ela passou pela prova de fogo, quando Lula esteve preso no DEOPS de São Paulo, devido à greve de 41 dias. Preocupada com a segurança dele, sempre fez questão de abrir a porta quando estranhos batiam, evitando expor o marido. No mesmo ano, fez o curso de Introdução à Política Brasileira, promovido pela Pastoral Operária de São Bernardo do Campo. Filiada ao Partido dos Trabalhadores, abriu sua casa para as reuniões do núcleo petista que se organizara no bairro Assunção, onde moravam. O engajamento da mulher levou Lula a participar mais diretamente das tarefas domésticas. Mas é ela quem cuida das finanças da casa.
Dela depende também a logística pessoal de Lula, cujas roupas é ela quem compra geralmente. Como ele costuma andar de bolsos vazios, sequer trazendo consigo a carteira de identidade, da bolsa de Marisa surgem o talão de cheques e a caneta com a qual Lula dá autógrafos. Durante as campanhas presidenciais, Marisa sempre levava, nas viagens, uma coleção de camisas para que, após cada comício, ele pudesse trocá-las.
Embora Marisa prefira, em política, o papel de assessora mais íntima do marido e não goste de fazer discursos e nem mesmo ser o centro das atenções, ela não dispensa a oportunidade de participar de conversas políticas. Seja qual for o interlocutor, Lula jamais pede a Marisa que se retire, exceto para buscar um café. No fogão, ela prefere o trivial: arroz, feijão, bife e salada de alface com tomate, embora o seu prato predileto seja camarões e um bom copo de vinho. O cardápio especial fica por conta do marido que, de italiano, só tem o apetite: espaguete a carbonara. Para quem chega, há sempre uma xícara de café. Sair sem aceitá-la é considerado quase uma ofensa. E ela se compraz em ler toda a correspondência que o marido recebe nos comícios, bem como em distribuir estrelinhas do Partido às crianças.
Devota do Sagrado Coração de Jesus, cuja folhinha jamais dispensa, essa ex-Filha de Maria tem, como Lula, a impressão de que Deus comanda os seus passos. Mas, por curiosidade, gosta de ler seu horóscopo nos jornais.

Habilidosa na arte do silk-screen, Marisa fez a primeira bandeira do PT, num tecido vermelho trazido da Itália. Em 1981, montou em casa uma pequena oficina para estampar camisetas com símbolos do Partido, inclusive criações de Henfil. Para a campanha de Lula a deputado federal, em 1986, ela chegou a estampar cerca de vinte mil camisetas, vendidas para angariar fundos. Ciosa de sua privacidade familiar vira uma fera quando a imprensa tenta entrar pela porta de sua casa ou incluir seus filhos no noticiário. Em tais situações, só o cuidado das plantas é capaz de acalmá-la.
Desprovida de vaidade, Marisa se veste pelo figurino do bom gosto, evitando a sofisticação. Compra a roupa que lhe agrada, sem conferir a etiqueta. Ela sempre foi sua própria manicure e pedicure. Avessa a protocolos, gosta mesmo é de ficar entre amigos, cercada de muita planta e água, em qualquer lugar em que os filhos possam se divertir, livres das normas de segurança. Um bom jogo de buraco, o papo solto, o marido de bermudas ao seu lado e o telefone desligado – é o que basta para deixá-la em paz.

MANDATO DA VEREADOR NATÁLIA BONAVIDES (PT) LEMBRA O DIA NACIONAL DA VISIBILIDADE TRANS*

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O Brasil é o país onde mais ocorrem assassinatos de pessoas trans* no mundo. Aqui são negados diariamente inúmeros direitos e respeito a essas pessoas. Por isso, hoje é um dia para nos lembrarmos que todo dia é dia de respeitar a vida, a dignidade e a luta da população transexual, travesti e transgênero. Basta de transfobia. Basta de violência e discriminação. Nosso mandato estará sempre ao lado dessa luta.

Foi assim que começou o Partido dos Trabalhadores

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URGENTE: Temer é um dos mais citados nas 77 delações da Odebrecht, diz grande imprensa; VEJA!

Assim que a ministra Cármen Lúcia homologar as 77 delações premiadas da Odebrecht, o que deve ocorrer até a terça-feira 31, Michel Temer terá novos constrangimentos.
Além de já ter sido citado 43 vezes na delação premiada do executivo Cláudio Melo Filho, lobista da empreiteira em Brasília, por ter pedido R$ 10 milhões no Jaburu (leia aqui), ele aparecerá em pelo menos mais três delações: as de Marcelo Odebrecht, Márclo Faria e Benedicto Júnior.
Este último relatou um jantar que envolveu Temer, Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara, e Moreira Franco, para tratar de corrupção na Caixa Econômica Federal e contribuições de campanha, segundo informações do jornalista Mauricio Lima, editor da coluna Radar.
Uma operação recente da Polícia Federal revelou que Geddel Veira Lima, braço direito de Temer, e Eduardo Cunha cobravam propinas de empresas que levantavam recursos na Caixa (leia aqui).
Leia, abaixo, reportagem da Reuters sobre o trabalho de Cármen Lúcia:
Presidente do STF manterá análise de delação da Odebrecht no fim de semana
BRASÍLIA (Reuters) – A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, deve trabalhar durante o fim de semana para construir sua decisão sobre as delações de 77 executivos da Odebrecht, podendo inclusive ir ao seu gabinete, na sede da Suprema Corte.
Mas a chance de a ministra anunciar sua decisão sobre as homologações no sábado ou no domingo é muito pequena, na avaliação de uma fonte com conhecimento do assunto.
Com a morte do ministro e relator dos processos da Lava Jato no Supremo, Teori Zavascki, em queda de avião na semana passada, ficou nas mãos de Cármen Lúcia a tarefa de decidir tanto sobre as homologações, quanto sobre quem herdará a relatoria.
Na avaliação dessa fonte, a ministra tem os instrumentos necessários para, se considerar oportuno, determinar a homologação. Ela pode, inclusive, homologar apenas parte das colaborações.
Como plantonista do recesso do Judiciário, Cármen Lúcia pode decidir questões urgentes até o dia 31 de janeiro. Além disso, na terça-feira o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao STF um pedido de urgência para a homologação das delações, abrindo espaço para a presidente do Supremo autorizar as homologações antes do início dos trabalhos, no dia 1º de fevereiro.
A abertura do ano judiciário, prevista para a próxima quarta-feira, é encarada por essa fonte como um “divisor de águas” para a ministra externar sua decisão.

Saúde: Ta estressado toam esse ai!


Bata a polpa do maracujá com um pouco da água e coe. Volte a bater com os outros ingredientes.

Ingredientes

  • 1 polpa de maracujá
  • 1 unidade de banana (congelada)
  • 1 folha de alface
  • 1 copo de Água (200 ml)

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, acaba de homologar as 77 delações da Odebrecht, que têm potencial para derrubar o governo Temer

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, acaba de homologar as 77 delações da Odebrecht, que têm potencial para derrubar o governo Temer; elas servirão para comprovar que o golpe nada mais foi do que uma reação de políticos corruptos contra uma presidente honesta, Dilma Rousseff, que não conteve a Lava Jato; será possível confirmar, por exemplo, que Michel Temer pediu e recebeu R$ 10 milhões do departamento de propinas da Odebrecht, que José Serra recebeu R$ 23 milhões desse mesmo departamento numa conta suíça e que o senador Aécio Neves tinha despesas pessoas pagas pela empreiteira, por meio de seu marqueteiro; agora, caberá ao procurador-geral, Rodrigo Janot, pedir investigações contra políticos com foro privilegiado; segundo o portal jurídico Jota, delações serão mantidas em sigilo.

247 – A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, acaba de homologar as 77 delações da Odebrecht, que têm potencial para derrubar o governo Temer. 
As delações da Odebrecht servirão para comprovar que o golpe nada mais foi do que uma reação de políticos corruptos contra uma presidente honesta, Dilma Rousseff, que não conteve a Lava Jato.
Será possível confirmar, por exemplo, que Michel Temer pediu e recebeu R$ 10 milhões do departamento de propinas da Odebrecht (leia aqui), que José Serra recebeu R$ 23 milhões desse mesmo departamento numa conta suíça (leia aqui) e que o senador Aécio Neves tinha despesas pessoas pagas pela empreiteira, por meio de seu marqueteiro (leia aqui).
Agora, caberá ao procurador-geral, Rodrigo Janot, pedir investigações contra políticos com foro privilegiado. 
Segundo o portal jurídico Jota, delações serão mantidas em sigilo.
Leia reportagem da Agência Brasil sobre o assunto: 
Cármen Lúcia homologa delações da Odebrecht na Lava Jato
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, homologou as delações de 77 executivos e ex-funcionários da empresa Odebrecht, nos quais eles detalham o megaesquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato.
Com isso, os mais de 800 depoimentos prestados pelos executivos e ex-funcionários da Odebrecht ao Ministério Público Federal (MPF) se tornaram válidos juridicamente, isto é podem ser utilizados como prova.
A expectativa agora é saber se Cármen Lúcia irá retirar o sigilo das delações, nas quais os ex-executivos citam dezenas de políticos com mandato em curso como envolvidos no pagamento de propinas. Entre os delatores está o ex-presidente do grupo Marcelo Odebrecht.
A homologação ocorre após a morte do relator da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki, na semana passada, na queda de um avião no mar próximo a Paraty (RJ). Ele trabalhava durante o recesso do Judiciário para conseguir homologar rapidamente as delações.
Após a morte de Teori, restou à ministra Cármen Lúcia a prerrogativa de poder homologar as delações durante o recesso do Judiciário, por ser presidente do Supremo.
Amanhã (31) é o último dia do recesso do Judiciário.

PT define apoio à candidatura de Roberto Requião à presidência do Senado

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Esmael Morais – A bancada do PT se reúne daqui a pouco, às 19h30, para definir apoio à candidatura de Roberto Requião (PMDB-PR) à presidência do Senado.
Fechando questão interna, os senadores petistas abrirão conversa com a bancada de oposição na Casa cujos integrantes são, além do PT e dissidentes do PMDB, PDT, PCdoB, Rede e PSol.
Na semana passada, Requião lançou um programa à eleição do Senado contendo 8 princípios fundamentais para o bom funcionamento da Casa.
Veja os tamanhos das bancadas no Senado:
PMDB – 19
PT – 10
PSDB – 11
DEM – 4
PCdoB – 1
PDT – 3
PP – 7
PPS – 1
PR – 4
PRB – 1
PSB – 6
PSC – 2
PSD – 4
PTB – 3
PTC – 1
PV – 1
REDE – 1

"Num momento como este, precisamos de um presidente com legitimidade popular para fazer o que Lula fez na crise de 2008/2009", disse o senador

Senador Lindbergh Farias (PT-RJ) defendeu a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República em 2018 – ou até antes, conforme o andamento da crise política; "Fora Temer, diretas já, Lula presidente", resumiu  "Num momento como este, precisamos de um presidente com legitimidade popular para fazer o que Lula fez na crise de 2008/2009", disse o senador, acrescentando que o ex-presidente "tem de apresentar um programa para o país".

Vitor Nuzzi, da Rede Brasil AtualDurante debate com metalúrgicos da CUT, nesta quinta-feira (25), o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) defendeu a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República em 2018 – ou até antes, conforme o andamento da crise política. Em um tema que causa polêmica interna, ele reafirmou também ser contra uma composição com forças que apoiaram o impeachment na eleição para as mesas diretoras da Câmara e do Senado, daqui a uma semana, em 2 de fevereiro.
"Fora Temer, diretas já, Lula presidente", resumiu Lindbergh, no segundo e último dia de encontro da direção da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT), que reuniu mais de 100 dirigentes do país para discutir as reformas trabalhista e da Previdência, entre outros temas. "Num momento como este, precisamos de um presidente com legitimidade popular para fazer o que Lula fez na crise de 2008/2009", disse o senador, acrescentando que o ex-presidente "tem de apresentar um programa para o país".
Ao lado do líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP), Lindbergh disse que a participação na mesa não é uma questão de princípio e que normalmente existe composição entre os partidos, mas acrescentou que a situação atual é "diferenciada", de golpe, ataque a direitos e perseguição ao ex-presidente. Assim, uma aliança com determinadas forças "cria uma confusão tão grande na nossa base social que dificulta a mobilização".
Segundo ele, há um grupo tentando fechar uma chapa alternativa no Senado, tendo à frente o nome de Roberto Requião (PMDB-PR). "Espero que até a próxima semana a gente chegue a um acordo", afirmou, lembrando que existe um esforço nesse sentido também na Câmara, em torno do deputado André Figueiredo (PDT-CE). "Essa discussão superestima muito o Parlamento. Vamos perder muitos filiados, gente que vai desanimar. Não vale a pena." Se for o caso, acrescentou, o PT pode entrar na Justiça para garantir seu lugar na mesa diretora, garantido pela proporcionalidade.
Zarattini argumentou que a questão não se resume a garantir um lugar na mesa. "É a própria possibilidade de ter aberturas para fazer acordos pontuais", afirmou, lembrando que o partido ficou isolado durante a gestão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em reunião na semana passada, o diretório nacional petista aprovou uma resolução sobre a eleição na Câmara e no Senado, estabelecendo condições para eventuais apoios.
Um dos possíveis pontos de um acordo, informou o líder, seria a presidência da comissão que vai avaliar o projeto de reforma trabalhista. A legenda também ficaria com a Comissão de Fiscalização e Controle. O deputado ressaltou a importância da atuação nas comissões no trabalho cotidiano da Casa. "O objetivo é aumentar o nosso poder de combate."

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Grande campanha pela vida: cada um cuida da sua

Resultado de imagem para Grande campanha pela vida: cada um cuida da suaImagine um palco. Você está no centro, sozinho, iluminado por um facho de luz. Todos os olhos estão voltados para você. Até que, de repente, pessoas vão surgindo em cena e outras luzes começam a iluminar cada uma delas. Você se sente inseguro, se dá conta de que os olhares do público não são só seus. Percebe que tem gente mais bonita, mais envolvente que você. Das duas, uma: ou você sai de cena, ou fica, e encara o espetáculo. Você resolve ficar e se sobressair, mas na dúvida não sabe se apaga as luzes dos outros ou se encontra uma maneira de fazer brilhar a sua própria luz. Eu não sei você, mas a grande maioria opta pela primeira opção.
A verdade é que a vida sempre foi um espetáculo. Ainda que, algumas vezes, não seja lá um grande espetáculo viver, a vida moderna mascara a mesmice e transforma a rotina numa suntuosa produção hollywoodiana. A realidade maquiada em alta definição esconde o cansaço das vidas monótonas, das eternas prestações, da falta de amor, de tempo, de dinheiro, de algo ou alguém que, por um milagre, faça encher o poço fundo dos desejos.
É tanta amargura que dá até pena. Ninguém quer admitir fraqueza, demonstrar pobreza, nem assumir a normalidade. As pessoas precisam sentir que são extraordinárias, e, para isso, preferem mostrar a feiura do outro do que ressaltar a própria beleza. Como o macaco, que esconde o rabo, e ri do rabo do outro. Apagar as luzes é mais fácil do que fazer brilhar a própria luz.
As pessoas estão cada dia mais competitivas, concorrendo incessantemente umas com as outras, disputando postos ilusórios e fugazes de quem é o mais bonito, o mais inteligente, rico, influente. Como se o mundo fosse um palco de apenas um artista, a última mesa de um único restaurante, um trono a ser disputado por um rei. Como se não houvesse diversidade, como se existisse uma regra de padronização de ser. Elas têm uma necessidade absurda em ser a número um em tudo. É uma disputa de poderes onde, muitas vocês, guerreiam com elas mesmas.
Por que precisam apagar a luz do outro para que possam brilhar? É como se não tivessem capacidade de se sobressaírem com suas próprias qualidades e feitos. Se julgam incapazes de alcançar o que quer que seja pelo seu merecimento, e por isso, precisam de subterfúgios para se destacarem denegrindo o seu “concorrente”.
Tem gente que só consegue ser feliz quando o outro está triste, ainda que diga o quanto torce pela felicidade e sucesso vizinho. Tudo mentira. Bom, talvez nem mesmo consiga controlar esse ímpeto de se sobressair diante do infortúnio alheio, talvez nem mesmo tenha se dado conta do quando torce contra ao invés de a favor. Pior ainda. Talvez tenha essa noção e faça, propositalmente, com que a estrela do outro se apague para que a sua possa brilhar. Tem gente que é assim mesmo.
E nós? Nós continuamos no espetáculo, improvisando a cena, soltando o riso, segurando o choro. Sem pensar no público, sem esperar aplausos.

Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: faça amor sem moderação

Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: faça amor sem moderação

Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: viva mais. Ame mais, perdoe mais, beije mais. Solte as suas gargalhadas, ligue para um amigo, abrace com vontade, segure firme outras mãos, olhe nos olhos. Escute. Cante. Veja além do horizonte. Faça a diferença em outras vidas. Doe comida, brinquedo, abrigo. Doe o seu tempo. Para viver não basta respirar, é preciso fazer com que o mundo a sua volta respire também.
Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: tenha paciência. Tudo acontece quando tem que acontecer e não quando você quer que aconteça. Nós não dominamos nada senão nós mesmos — e muitas vezes nem isso. Controle a sua ansiedade, tenha serenidade. Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: medite. Respire. Tente esvaziar aos poucos todos os pensamentos, até que você consiga se desobstruir. Aspire. Pense no que te faz feliz, atraia bons sentimentos e sensações. Inspire. Alimente-se de bondade, de generosidade, da real felicidade. Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: seja grato. A gratidão é uma prova de amor. Ame aquele que te deu amor. Agradeça, e não perca a memória.
Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: seja positivo. Priorize as soluções e não os problemas. Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: não guarde mágoas. Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: se conheça e conheça os seus limites. Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: dê o seu melhor. Sempre. Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: transmita confiança. Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: perceba os sinais da vida. Não insista quando o seu coração se fechar. Persista quando o seu coração pedir. Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria; não dê ouvidos aos maldizeres. Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: seja gentil. Dê bom-dia, sorria, cumprimente, agradeça, retribua. Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: faça caridade. Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: não se culpe, nem culpe ninguém. A culpa não nos leva a lugar algum. Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: tenha fé. Uma pessoa sem fé é como um barco sem condutor.
Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: use filtro solar — mas essa você já sabia! Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: faça pelo menos um amigo. Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: mexa-se. Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: ande descalço. Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: aprenda a tocar algum instrumento musical. Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: dance uma música lenta bem agarradinho (tem muita gente que nunca viveu isso!). Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: paquere. As pessoas não flertam mais. Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: aprecie um bom vinho com alguém de quem você goste.
Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: divirta-se, faça graça com as desgraças da vida, conte piadas, tenha bom humor, seja leve! Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: pense, reflita, mas também arrisque. Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: faça uma lista de desejos e comece a realizar os mais simples. Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: cante Faroeste Caboclo do princípio ao fim! Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: tente entender uma letra de Caetano Veloso. Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria: faça amor. Tenha arrepios. Sinta prazer sem nenhuma moderação.
Se eu pudesse te dar um conselho eu diria que conselho não se dá. Diria que quem escreve um conto aumenta um ponto. Diria para fazer o que eu falo, e não o que eu faço. Diria também para você não me dar ouvidos. E depois que eu dissesse tudo isso, eu diria tudo outra vez, de trás para frente. Faça amor, eu diria. Ah, se eu pudesse te dar um conselho… Via Revista Bula.

Após recontagem, governo do RN confirma 56 fugas em Alcaçuz


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Depois de 11 dias do início da rebelião no presídio de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN), o governo do Rio Grande do Norte confirmou nesta quarta-feira (25) que 56 presos fugiram durante o motim. O número de fugas foi confirmado em recontagem de presos feita na terça-feira (24) após operação de intervenção e retomada do controle do presídio.
Dos 56 presos que fugiram, quatro foram recapturados.A operação para recontagem e revista dos presos foi iniciada às 10h desta terça. Homens do Bope, Tropa de Choque e Grupo de Operações Especiais da Secretaria de Justiça e Cidadania entraram na unidade usando bombas de efeito moral.
A entrada dos policiais no presídio também tem como objetivo garantir a segurança dos operários para a conclusão da obra de muro de contêineres, erguido para separar os pavilhões das facções PCC e Sindicato do RN.A força-tarefa especial de agentes penitenciários chegou a Natal nesta quarta, mas deve começar a atuar só na quinta (26), de acordo com o governo.
Com permanência autorizada pelo governo federal de 30 dias, com possibilidade de renovação, eles terão treinamento específico para atuar em situações de emergência em presídios.Nesta quarta, o governo do Estado informou que está investindo R$ 754 mil nas obras emergenciais dentro do presídio desde o início da rebelião.
A instalação dos contêineres, que passou a separar provisoriamente os presos das facções rivais, custou R$ 166 mil. Já o muro que será erguido para separar os pavilhões de forma permanente R$ 238 mil. Com 90 metros de comprimento e 6,4 metros de altura, ele deve ficar pronto em duas semanas, segundo o governo.
Outros R$ 360 mil serão investidos para instalação de piso de concreto no entorno do presídio. O objetivo é evitar fugas por meio de túneis escavado no terreno arenoso da região. O presídio foi erguido em cima de uma duna.Iniciada no dia 14 de janeiro, a rebelião em Alcaçuz foi motivada por uma briga nos pavilhões 4 e 5 do presídio envolvendo as facções após a invasão de um pavilhão por presos inimigos, o que deu início ao motim.
A prisão permaneceu sob o controle das facções, com presos amotinados exibindo facões e bandeiras de seus grupos em cima do telhado dos pavilhões. No sábado (21), o governo iniciou a instalação dos contêineres dentro da prisão para separar presos das duas fações criminosas que circulavam livremente pelo presídio.
O governo diz que, desde segunda (23), vem trabalhando para a recuperação do presídio, com pintura das pichações em muros, retirada de bandeiras e reconstrução de parte dos muros destruídos, feita pelos próprios presos.
GREVE
A Justiça frustrou o plano de greve dos agentes penitenciários do Estado, que haviam aprovado, na última semana, paralisação a partir desta quarta, em meio ao caos no maior presídio do Estado. Os agentes reivindicam a contratação de agentes temporários para suprir a demanda emergencial e a realização de um concurso público.
O juiz Múcio Nobre, do Tribunal de Justiça do RN, determinou que o sindicato se abstenha de deflagrar a greve, sob pena de multa diária de R$ 10 mil por dia em caso de descumprimento –o que não chegou a acontecer.O magistrado argumentou que o trabalho dos agentes penitenciários trata-se de serviço público essencial e que o direito de greve não pode ser exercido nesse caso, "sob pena de grave comprometimento da ordem pública".
Os ônibus em Natal voltaram a circular com toda a frota só nesta quarta. Desde a última semana, as empresas recolheram os carros mais cedo com medo de ataques. Houve 42 incêndios ou tentativas de incêndio a veículos e prédios públicos desde o começo da rebelião em Alcaçuz. Desde o último domingo (22), 1.846 homens do Exército estão atuando no policiamento ostensivo em Natal.
Com informações da Folhapress.

Os planos de Deus... Seguimos Ele!


Mandato da senadora Fátima participa da Fiart

O 9º Seminário de Artesanato do RN, realizado na 22ª Feira Internacional do Artesanado – Fiart, contou com palestra de Fábio Henrique de Lima, representando o mandato da senadora Fátima Bezerra. Na terça-feira (24), Fábio falou sobre a importância de regulamentar a profissão e sobre o empenho de Fátima em apoiar o setor.

“Conversamos também sobre a importância da mobilização dos artesãos nesse momento em que os direitos dos trabalhadores estão cada dia mais ameaçados, com o governo Temer”, disse Fábio, lembrando que a senadora Fátima foi uma das principais entusiastas da lei que regulamenta a profissão do artesão, sancionada pela presidenta Dilma em 2015.

O projeto de lei foi bastante debatido no Congresso Nacional quando a Fátima ainda era deputada. Naquela época, Fátima e o deputado Givaldo Vieira criaram a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Artesão e em Apoio ao Artesanato, cujo trabalho foi essencial para a aprovação da lei. Uma cartilha com o texto da lei está sendo distribuída na Fiart pelo mandato.

Fátima também prestigiou a feira, na noite da segunda (22), acompanhada por suas irmãs, além da presidente da Federação Norte RioGrandense de Artesãos - Fenart, Marcia Oliveira, e do diretor técnico do Sebrae-RN, João Hélio.       
            
A Fiart segue até o dia 29 de janeiro no Centro de Convenções, das 16h às 22h.

Originalmente o rato!



Foto oficial do Golpista Temer. #Mitou

Papa diz que quem desejou morte de Marisa não precisa mais ir na missa

O papa Francisco disse nesta terça-feira (24) que cristão que desejou a morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva não precisa mais frequentar igrejas católicas.

A mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi internada na tarde desta terça-feira no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, depois de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).
Nas redes sociais, muitos internautas desejaram a morte de Marisa, o que chocou muita gente, inclusive o papa Francisco, que ficou sabendo através dos seus assessores e se manifestou pelo Twitter.
“Uma fé que não tem solidariedade é uma fé morta. Quem deseja a morte de um irmão, não precisa frequentar igreja. É uma fé sem Cristo, uma fé sem Deus, uma fé sem irmãos. Uma fé mentirosa”, disse Francisco.
“Você pode ir à missa aos domingos, mas, se não tem coração solidário, se não sabe o que acontece em sua cidade, (a fé) ou está doente ou está morta”, acrescentou. Via http://sensacionalismo.com.br

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

A morte do ministro Zavascki: um recado claro ao STF e ao Judiciário, por Ion de Andrade

Por Ion de Andrade
A morte do ministro Teori Zavascki, ainda que tenha sido um acidente e não um assassinato, não poderá ser tratada com banalidade pelo STF.
Intencional ou não o seu desaparecimento alivia e beneficia a muitos e o ganho secundário com a sua morte não pode, sob qualquer hipótese, ser permitido aos investigados.
A inação do STF no enfrentamento desse problema significará conviver com outro maior e mais grave: os juízes que ousarem confrontar os poderosos coronéis da direita serão eliminados como moscas. Mesmo a confirmação do acidente não eliminará o sentimento de que se tratou de um atentado, e o recado, real ou simbólico, estará dado. Em outras palavras a morte de Zavascki beneficia os alvos das delações da Odebrecht no processo da Lava Jato do ponto de vista prático, como também beneficia os seus iguais, de hoje e do futuro, do ponto de vista simbólico.
Isso significa que, agindo em sua legítima defesa e em defesa da nossa combalida democracia, o STF deveria atacar de forma implacável as condições que podem dar vantagem ou tempo aos investigados, tornando a morte do Ministro Zavascki um PÉSSIMO NEGÓCIO não para os culpados por ela (pois talvez nunca saibamos quem são), mas para os que dela tiram indiscutíveis vantagens e criam essa macabra “jurisprudência”.
A ministra Carmen Lúcia deve, o quanto antes, redistribuir internamente o processo da Lava Jato, ou avocar a si (o que seria melhor) criar uma força tarefa que possa permitir que os prazos definidos pelo ministro Zavascki sejam respeitados e, com base no trabalho da sua equipe, incumbir o ministro substituto (ela própria, o que seria melhor e maior) da responsabilidade da celeridade na homologação das delações. Se não fizer isso, a ministra estará convertendo mesmo um eventual acidente num verdadeiro assassinato institucional, ou estará, se tiver sido o caso, homologando os efeitos institucionais de um, reconheçamos, bem provável assassinato.
Culpados ou não, há hoje investigados e citados, alguns mais de 40 vezes, que talvez vejam razões para erguer brindes aos céus. Ao STF de fazê-los entender que se enganam.
E, sejamos honestos, entre a possível confirmação de sabotagem e a definição dos responsáveis poderá haver um lapso de anos, e as investigações poderão resultar inconclusivas.
Mas, nos debrucemos agora sobre a hipótese de que Teori tenha sido morto. E não saibamos quem sãoos mandantes. Nesse caso, caberá ao STF a tarefa de arbitrar sobre o que fazer contra um simbolismo ainda mais nefasto para a democracia e para todo o Poder Judiciário: a possibilidade legal da indicação do substituto de um ministro (então sabidamente assassinado) por um Presidente da República citado em delações a serem homologadas e por um senado composto por dezenas de suspeitos
O contexto está agravado pelo vazamento prévio de um detalhado script do golpe (na presidente Dilma e na Lava Jato) no qual precisamente a “neutralização” do ministro Zavascki era parte integrante, com o propósito de livrar a cara dos caciques conservadores através de um protelamento sem data do processo e da não homologação das delações, finalmente restringindo a Lava Jato ao PT.
No caso de assassinato comprovado, e podemos estar há apenas alguns dias dele, se tiverem dignidade e zelo institucional pelo Poder Judiciário e pelo Estado de direito, o STF e a sua presidente não poderão deixar de analisar a anulação do Impeachment urdido para, entre outrs coisas, matar Teori Zavascki! 
Foi Dilma quem indicou Teori e, ao que tudo indica, ela não terá conflitos de interesses para cumprir o rito institucional de escolher dignamente outro ministro decente e isento para conduzir essa segunda grande etapa da Lava Jato, pois ELA NÃO ESTÁ ENVOLVIDA e pode devolver normalidade à vida da nação e aos seus poderes constituídos.

O incêndio da crise institucional chegou ao STF. Se a sua presidente lavar as mãos, matar juiz no Brasil poderá se tornar um esporte nacional. A hora é de coragem e de grandeza. Via http://jornalggn.com.br

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