
O receio de parecer o lançamento de uma candidatura antes do período
permitido não foi o único motivador das respostas evasivas da ex-governadora
Wilma de Faria no evento do PMDB nesta sexta-feira,
no hotel Praiamar. O fato é que o partido dela, o PSB, ainda não aceitou a
desistência de Wilma da disputa pelo Governo do Estado e, aceitou menos ainda,
a aliança com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, do
PMDB.
A situação seria tão grave que Wilma teria até comunicado a Henrique que
estava com dificuldades para convencer a Executiva Nacional peessebista,
segundo noticiou o jornal Estadão. A informação, inclusive, justifica a
evasividade de Wilma nas respostas quando questionada se a presença dela no
evento do PMDB, confirmava o apoio do PSB e a pré-candidatura dela ao Senado.
“Estamos conversando, analisando, e vamos continuar assim na próxima semana”,
respondeu Wilma.
A notícia sobre essa resistência está no site do jornal Estadão de São
Paulo. Segundo o dirigente do partido, Carlos Siqueira, a presença do PSB na
composição não tem ainda o aval da cúpula partidária. “Apesar da aproximação
estadual com o PMDB, a aliança ainda tem de passar pela chancela da Executiva
Nacional. E se isso fosse hoje, não seria aprovado”, disse.
O portal Nominuto também comentou o fato, ressaltando que o PSB não só
não teria aceito a candidatura de Wilma ao Senado, como também não resiste a
uma aliança com Henrique Eduardo Alves. “Henrique Alves representa o que há de
pior na política brasileira e isso vai de encontro ao discurso da nova política
que Eduardo Campos e Marina estão apresentando ao Brasil neste momento”,
declarou o assessor de Marina Silva. “Henrique Alves é da turma do Eduardo
Cunha, a figura que mais representa o atraso e os vícios da política nacional”,
acrescentou.
Por sinal, em entrevista antes do evento, a deputada estadual Marcia
Maia, filha de Wilma e também integrante do PSB, confirmou que o partido ainda
está analisando a situação da ex-governadora e da aliança com o PMDB. Segundo
ela, está sendo levado para a cúpula nacional do partido o mesmo discurso que é
falado para o eleitor, de que as alianças são consequência do desejo dos
partidos de se unir para tirar o Rio Grande do Norte da crise. Ao que parece,
no entanto, nem a Executiva do próprio partido, Wilma conseguiu convencer com
essa fala, até agora.
SILÊNCIO
Enquanto Wilma evitou confirmar a condição de pré-candidata ao Senado e,
até, o apoio ao PMDB, o deputado federal João Maia silenciou sobre a presença
dele na chapa encabeçada por Henrique, na condição de candidato a
vice-governador. E manteve o silêncio mesmo diante de várias perguntas dos
jornalistas presentes. João Maia olhava para os jornalistas e sorria.
O máximo que falou sobre o assunto foi quando questionado quando ele
confirmaria a condição de pré-candidato a vice. “Só no dia 5″, comentou, sendo
questionado, em seguida, do porque então não anunciava logo no evento que era o
nome da aliança para o cargo. “Porque hoje não é o dia 5″, justificou. via
Portal JH
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Marcos Imperial