IBGE acaba de divulgar a taxa de desemprego em
agosto: 5,3%, num dos menores níveis da série histórica; analistas de mercado
previam que a desocupação seria mantida nos mesmos níveis de julho (5,6%);
volta das contratações sinaliza retomada da confiança empresarial e dos
investimentos; renda do trabalhador também cresceu; boas notícias para a
presidente Dilma.
Via 247 - O IBGE acaba de divulgar uma grande notícia
para a presidente Dilma Rousseff: o nível de desemprego caiu de 5,6%, em julho,
para 5,3%, em agosto, num resultado melhor do que era esperado por analistas de
mercado. Ontem, o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson
Andrade, já apontava uma melhora da confiança empresarial (leia aqui).
Abaixo as notícias da Agência Brasil:
Desemprego em agosto cai para 5,3%,
segundo Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE
Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A taxa de desemprego caiu para 5,3% em agosto
deste ano, depois de ficar em 5,6% em julho. Em relação a agosto de 2012, no
entanto, a taxa manteve-se estável. O dado foi divulgado hoje (26) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua Pesquisa Mensal
de Emprego (PME).
Segundo
o IBGE, a população desocupada caiu 6% em relação a julho, alcançando 1,3
milhão de pessoas nas seis regiões metropolitanas pesquisadas. Já a população
ocupada manteve-se estável em 23,2 milhões de pessoas, o que mostra que não
houve aumento na geração de postos de trabalho entre os dois meses. Em relação
a agosto de 2012, no entanto, foram criados 273 mil empregos.
O
número de trabalhadores com carteira assinada ficou em 11,7 milhões, o mesmo de
julho, e 3,1% maior do que agosto do ano passado.
Rendimento real do trabalhador cresce 1,7% entre
julho e agosto, diz IBGE.
Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O rendimento médio real habitual do
trabalhador cresceu 1,7% em agosto deste ano na comparação com julho, chegando
a R$ 1.883. O valor também é superior, em 1,3%, ao observado em agosto do ano
passado. O dado é da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje (26) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O
maior crescimento nos rendimentos, em relação a julho, foi observado na área de
construção (3,7%), seguido por serviços prestados a empresa, aluguéis,
atividades imobiliárias e intermediação financeira (2,7%) e educação, saúde,
serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (2,3%).
Foram observadas quedas nos setores de serviços domésticos (-1,4%) e comércio
(-0,2%).
Entre
as categorias de trabalho, o maior aumento foi percebido nas pessoas que
trabalham por conta própria (2%), seguido por empregados sem carteira no setor
privado (1,5%), empregados com carteira no setor privado (1,3%) e funcionários
públicos e militares (0,7%).
A
massa de rendimento real habitual dos ocupados chegou a R$ 44,2 bilhões, uma
alta de 2,3% em relação a julho e de 2,7% na comparação com agosto do ano
passado.
Abaixo, a notícia da Reuters sobre a
queda no desemprego:
RIO DE JANEIRO, 26 Set (Reuters) - A taxa de desemprego brasileira
caiu para 5,3 por cento em agosto, ante 5,6 por cento em julho, melhor resultado
desde dezembro (4,6%), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.
Pesquisa da Reuters mostrou que, pela mediana das
previsões de 24 analistas consultados, a taxa permaneceria em 5,6 por cento. As
estimativas variaram entre 5,5 e 5,8 por cento.
(Por Rodrigo Viga Gaier; Texto de
Camila Moreira; Edição de Alexandre Caverni).
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