domingo, 25 de julho de 2010
PARA OS FANS DE ZECA BALEIRO, CURTAM NA INTEGRA O BATE-PAPO COM O CANTO E COMPOSITOR.
conversa com o compositor Zeca Baleiro sobre sua apresentação na abertura da SBPC, no próximo domingo. Confira
O coração do Homem Bomba é um registro que mistura protesto e muita saudade. Fale um pouco sobre ele. O show da SPBC será focado neste registro?
Farei um show mais, digamos, “genérico”, com músicas de todos os discos, mas com pequena ênfase neste último trabalho. É um disco sonoramente muito leve, apesar do tom crítico das canções. Um disco feito pra divertir.
Você vai cantar na SBPC para um público de todas as idades. Como você vê hoje seu trabalho? E a importância de tocar num evento como esse?
Sempre bom tocar pra um público grande e diverso como esse. Vejo com bons olhos, acho que venho construindo uma carreira da qual me orgulharei na velhice rs...
Certa vez você disse que as letras das músicas surgiam a partir de pedaços do cotidiano. Como funciona hoje teu processo de criação? Os classificados têm vez? E a poesia? O que você está lendo hoje?
Tudo tem vez - a convs sonhos, ersa de bar, os livros que leio, oas memórias... Tudo pode ser motivo. Meu processo de criação continua o mesmo, igual à minha vida, fragmentada e caótica.
Ruy Guerra disse que o cinema hoje está sem criatividade, pois os diretores não leem ficção. Você acredita que isso acontece na música?
São territórios muito distintos, né? Talvez valesse dizer que a música perde quando os criadores não ouvem o que deveriam ouvir, os compositores fundamentais.
E o mercado hoje? Te dói?
Dói ver a falência do disco apenas, objeto/produto pelo qual tenho grande carinho. Mas essa “crise” abriu também portas muito interessantes para os artistas da música.
E o próximo disco? O que tem de bala na tua agulha? O que você sonha hoje? O menino que carregava balas nos bolsos no Maranhão ainda está vivo?
Já estão saindo, em agosto, dois discos, “Trilhas” - coletãnea de trilhas que fiz pra cinema e dança - e “Concerto”, um show de cordas gravado ao vivo, com várias releituras e algumas inéditas. Também lançarei dois livros, tudo para celebrar os 13 anos de carreira, num pacote intitulado “Vocês vão ter que me engolir”. O que sonho? Sonho continuar fazendo o que faço, com o mesmo prazer e encantamento de quando eu era menino...
(fonte)essa entrevista foi feita pela tribuna do norte.
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Marcos Imperial