Contagem regressiva: faltam apenas 30 dias para o pleito de 3 de outubro. Com o afunilamento da campanha nessa reta final, cada minuto é precioso para os candidatos, especialmente para os que estão em desvantagem. O momento é de intensificar as mobilizações de rua, apresentar propostas consistentes, afinar os discursos, fechar acordos políticos ou ainda tentar desestabilizar os adversários, mesmo que seja pela via jurídica.
Embora o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) esteja recebendo um número razoável de representações, o desembargador Vivaldo Pinheiro - que toma posse do tribunal hoje, às 17h - considera a campanha deste ano como tranqüila. "Apesar das representações impetradas a campanha está razoavelmente calma. Nossa expectativa é de que seja assim até o final", comentou o desembargador. Quanto às atividades do TRE nesse período que antecede as eleições, o desembargador garantiu que está tudo dentro da normalidade já que o tribunal segue o cronograma determinado pela Justiça Eleitoral. De acordo com o desembargador Vivaldo, as equipes do TRE estão afinadas apenas aguardando o dia. Mesmo afirmando que a campanha segue calma, o desembargador Vivaldo alerta os candidatos: "Cumpram a lei eleitoral à risca porque nossa equipe de fiscalização está ativa e atuando diariamente".
Para os candidatos talvez o período de 30 dias seja pouco porque eles têm que percorrer o maior número possível de municípios do Rio Grande do Norte já que o pleito é estadual, contudo para o eleitor o tempo é suficiente para fazer uma avaliação aprofundada sobre os nomes que deseja escolher para o legislativo e executivo do Estado.
O juiz Marco Bruno de Miranda Clementino sugere aos eleitores fazer uma análise dos candidatos não apenas baseada nas propostas sugeridas por eles, porém em como pretendem desenvolver os projetos e ações prometidos durante o processo eleitoral. "Muitos afirmam que vão fazer isso e aquilo, mas o eleitor deve se questionar de que forma os candidatos vão realizar efetivamente o que prometem agora. Será que os candidatos estão embasados em dados seguros? Mandaram fazer algum estudo? Questões como essas devem ser levadas em consideração pelo eleitor antes da escolha", sugeriu o juiz.
Do Diário de Natal
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Marcos Imperial