Do R7
A publicação afirma que Arlety Satiko Kobayashi é dona de 50% da Editora Gráfica Pana Ltda, localizada no Cambuci, na capital paulista. A empresária é filiada ao PSDB desde março de 1991, segundo registro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A determinação para apreensão dos panfletos partiu do TSE, que determinou que o material ficará retido até que haja uma nova orientação judicial. Os panfletos foram encontrados no sábado (16) por militantes do PT na gráfica. Havia no local um milhão de exemplares do material, que leva as assinaturas de três bispos de um braço da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
De acordo com o jornal, Sérgio Kobayashi afirmou ontem que é uma coincidência a gráfica Pana ter sua irmã como sócia. A assessoria da campanha de Serra negou relação entre o candidato e a produção dos panfletos, nem por meio de encomenda, financiamento ou indicação de gráfica.
O responsável pelo contato com a gráfica, Kelmon Luís de Souza, afirmou à Folha de S.Paulo que encomendou 20 milhões de panfletos em nome da diocese de Guarulhos (SP) e que o dinheiro para a impressão veio de doações de fiéis.
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O texto dos panfletos, intitulado “apelo a todos os brasileiros e brasileiras”, pede aos católicos que deem seus votos somente a candidatos ou candidatas e partidos que sejam contrários à descriminalização do aborto.
Os bispos que o assinam são d. Nelson Westrupp, d. Benedito Beni dos Santos e d. Airton José dos Santos. Os três pertencem à Regional Sul 1 da CNBB, que reúne as dioceses do Estado de São Paulo.
Em nota, a Regional Sul 1 da CNBB, que promovia um encontro no interior de São Paulo, garantiu que não indica nem veta candidatos ou partidos e respeita a decisão livre e autônoma de cada eleitor. Além disso, afirmou que “não patrocina a impressão e a difusão de folhetos a favor ou contra candidatos”.
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Marcos Imperial