O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentou as críticas ao rival da presidenciável Dilma Rousseff (PT), o tucano José Serra, ao discursar para uma plateia de empresários durante um evento em São Paulo na noite desta segunda-feira (18). Sem citá-lo nominalmente, Lula atacou o que chamou de “leilão de benefícios” feito pelo candidato em ano eleitoral.
- Nós vamos entregar um país com a classe trabalhadora ganhando mais, os aposentados ganhando mais, sem tentar fazer da campanha um leilão de benefícios, como eu tenho visto. Ah, como é fácil prometer em eleição. E eu não vejo as críticas necessárias às irresponsabilidades.
Os ataques tiveram como um dos alvos a promessa de Serra de elevar para R$ 600 o valor do salário mínimo no país – hoje o valor é de R$ 510.
- Quando eu queria dar 2% de reajuste aos aposentados, [diziam que] eu estava quebrando a Previdência. E agora eu vejo alguém dizer: “eu vou dar tantos por cento e eu sei como é que se faz, porque tem dinheiro”. E ninguém fala nada. Como se valesse a mentira sobra a verdade.
Lula também aproveitou para alfinetar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ao afirmar que ele, ao contrário do tucano, teve de “provar sua existência” ao longo dos oito anos de mandato - embora também não tenha citado o nome de FHC.
- Eu governei oito anos tendo que provar cada dia a minha existência. A elite brasileira não tem que provar nada. Eles zeram, afundam o Brasil, e não tem que falar nada. Termina o mandato, vão passar três, quatro anos na Europa, vão fazer pós graduação em Sorbonne, [...] e não tem que provar nada.
- Nós vamos entregar um país com a classe trabalhadora ganhando mais, os aposentados ganhando mais, sem tentar fazer da campanha um leilão de benefícios, como eu tenho visto. Ah, como é fácil prometer em eleição. E eu não vejo as críticas necessárias às irresponsabilidades.
Os ataques tiveram como um dos alvos a promessa de Serra de elevar para R$ 600 o valor do salário mínimo no país – hoje o valor é de R$ 510.
- Quando eu queria dar 2% de reajuste aos aposentados, [diziam que] eu estava quebrando a Previdência. E agora eu vejo alguém dizer: “eu vou dar tantos por cento e eu sei como é que se faz, porque tem dinheiro”. E ninguém fala nada. Como se valesse a mentira sobra a verdade.
Lula também aproveitou para alfinetar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ao afirmar que ele, ao contrário do tucano, teve de “provar sua existência” ao longo dos oito anos de mandato - embora também não tenha citado o nome de FHC.
- Eu governei oito anos tendo que provar cada dia a minha existência. A elite brasileira não tem que provar nada. Eles zeram, afundam o Brasil, e não tem que falar nada. Termina o mandato, vão passar três, quatro anos na Europa, vão fazer pós graduação em Sorbonne, [...] e não tem que provar nada.
Lula também ironizou o papel de um ex-presidente da República. Embora se referisse a si mesmo - ele deixa o cargo no fim do ano -, a declaração também se revelou uma alfinetada indireta ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
- Ex-presidente da República é como vaso chinês. Quando você é presidente você ganha aquele vaso chinês, [...] coloca na sala, e depois não tem onde colocar. [...] Realmente, não vale nada um ex-presidente. Ele valeria mais se não desse palpite nenhum, se deixasse o próximo presidente trabalhar.
Imprensa
O presidente também não poupou a imprensa de suas críticas ao discursar durante o evento promovido pela revista Carta Capital – que, em editorial, declarou apoio à candidata petista. Segundo ele, a maioria dos veículos publica denúncias sem que as pessoas possam provar sua inocência – em um ataque, novamente velado, à revista Veja.
- Ex-presidente da República é como vaso chinês. Quando você é presidente você ganha aquele vaso chinês, [...] coloca na sala, e depois não tem onde colocar. [...] Realmente, não vale nada um ex-presidente. Ele valeria mais se não desse palpite nenhum, se deixasse o próximo presidente trabalhar.
Imprensa
O presidente também não poupou a imprensa de suas críticas ao discursar durante o evento promovido pela revista Carta Capital – que, em editorial, declarou apoio à candidata petista. Segundo ele, a maioria dos veículos publica denúncias sem que as pessoas possam provar sua inocência – em um ataque, novamente velado, à revista Veja.
- Porque nesse país ninguém tem que provar nada, é só acusar. Acuse, acuse. Depois você não tem que provar a inocência de ninguém. É o acusado, mesmo que inocente, que tem que provar sua inocência. E quando é provada a sua inocência, não sai uma nota num pé de jornal desse país. [...] Enquanto a classe política tiver medo da imprensa, nunca teremos liberdade de imprensa neste país.
Antes do discurso de Lula, o diretor de redação da revista, Mino Carta, criticou a vice-procuradora eleitoral Sandra Cureau, afirmando que ela é ligada ao PSDB e que representa uma ameaça à liberdade de imprensa.
Lula evitou comentar o discurso do jornalista, mas, ao pegar ao microfone, disse que concorda “Ipsis litteris” [literalmente] com o que Mino disse.R7.
Antes do discurso de Lula, o diretor de redação da revista, Mino Carta, criticou a vice-procuradora eleitoral Sandra Cureau, afirmando que ela é ligada ao PSDB e que representa uma ameaça à liberdade de imprensa.
Lula evitou comentar o discurso do jornalista, mas, ao pegar ao microfone, disse que concorda “Ipsis litteris” [literalmente] com o que Mino disse.R7.
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Marcos Imperial