quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Guido Mantega representa o 'desenvolvimentismo' no governo Ministro da Fazenda continuará no cargo no governo Dilma Terá de lidar com desafio de conter gastos e acompanhar 'guerra cambial'.

Do G1, em Brasília
Alçado ao posto de ministro da Fazenda em março de 2006 após a demissão de Antonio Palocci, envolvido no escândalo da quebra de sigilo do caseiro Francenildo dos Santos, Guido Mantega foi confirmado para o Ministério da presidente eleita Dilma Rousseff, que assume em 2011.
Quadro histórico do Partido dos Trabalhadores, Mantega nasceu em Gênova (Itália) e sempre defendeu uma filosofia econômica mais voltada ao desenvolvimento, com juros menores. Se intitula “keynesiano”, corrente que se caracteriza pela percepção de que o mercado não se auto-regula e, também, por uma intervenção maior do Estado na economia.
Guido Mantega segue no comando da Fazenda. 
Guido Mantega segue no comando da Fazenda. (Foto: Agência Brasil)
Figura pessoal
 
Mantega também é conhecido por gafes e declarações pouco usuais. Na substituição do secretário do Tesouro Nacional, em meados de 2007, anunciou, na cerimônia de posse, o nome de Arno Meyer, que já tinha trabalhado no governo. Foi corrigido e logo em seguida congratulou o novo titular do Tesouro, Arno Augustin, que aguardava para ser empossado.
Questionado sobre as opções para sua equipe, disse que se sentia como o técnico da seleção brasileira de futebol de 1970, “João Santana”, que tinha várias alternativas para montar o time. Acabou sendo novamente corrigido, uma vez que João Saldanha comandou a seleção canarinho que trouxe o tricampeonato mundial de futebol.

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Marcos Imperial

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