Repórter experiente, jornalista da melhor qualidade, Lúcio Vaz assina na edição de hoje do Correio Braziliense um artigo mostrando didaticamente como o dinheiro para a Copa do Mundo de 2014 sairá dos cofres públicos e deixará uma conta amarga no colo de todos nós.
Sobre o Rio Grande do Norte, que teve a capital Natal pré-selecionada para sediar alguns jogos mas periga ficar de fora porque ninguém se interessou em construir um novo estádio por lá, Lúcio conta a seguinte história:
O governo do Rio Grande do Norte decidiu implodir o estádio Machadão e construir a imponente Arena das Dunas. A maior parte do dinheiro, cerca de R$ 250 milhões, seria bancado por empreiteiras ou outros investidores. O dinheiro também seria emprestado pelo BNDES, mas a conta seria paga por empresas privadas. Na última quarta-feira, foi aberta a concorrência pública para o empreendimento, mas não apareceram interessados. Ou o governo estadual banca a obra, ou Natal deixa de ser uma das sedes...
As declarações do secretário especial da Copa no estado, Fernando Fernandes, feitas após o fracasso da empreitada, são esclarecedoras. Ele cobra uma "decisão política" do governador Iberê Ferreira, na busca de uma solução que torne o projeto "mais viável economicamente para o investidor". Ele explicou o que isso significa: "O projeto tem que reduzir a margem de risco e aumentar a de lucro". Resumindo: no fim das contas, o risco fica com o governo e o lucro, com as empresas. Os empreiteiros e demais empresários podem ter muitos defeitos, mas não são burros. Eles certamente têm dúvidas sobre a viabilidade econômica do empreendimento. O nome mais apropriado para a arena hoje seria Castelo de Areia. Brasília Urgente.
O governo do Rio Grande do Norte decidiu implodir o estádio Machadão e construir a imponente Arena das Dunas. A maior parte do dinheiro, cerca de R$ 250 milhões, seria bancado por empreiteiras ou outros investidores. O dinheiro também seria emprestado pelo BNDES, mas a conta seria paga por empresas privadas. Na última quarta-feira, foi aberta a concorrência pública para o empreendimento, mas não apareceram interessados. Ou o governo estadual banca a obra, ou Natal deixa de ser uma das sedes...
As declarações do secretário especial da Copa no estado, Fernando Fernandes, feitas após o fracasso da empreitada, são esclarecedoras. Ele cobra uma "decisão política" do governador Iberê Ferreira, na busca de uma solução que torne o projeto "mais viável economicamente para o investidor". Ele explicou o que isso significa: "O projeto tem que reduzir a margem de risco e aumentar a de lucro". Resumindo: no fim das contas, o risco fica com o governo e o lucro, com as empresas. Os empreiteiros e demais empresários podem ter muitos defeitos, mas não são burros. Eles certamente têm dúvidas sobre a viabilidade econômica do empreendimento. O nome mais apropriado para a arena hoje seria Castelo de Areia. Brasília Urgente.
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Marcos Imperial