quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Brasileiros vivem em média 73 anos, diz IBGE Mulheres ainda têm expectativa de vida maior que os homens Do R7

Em 2009, a expectativa de vida dos brasileiros alcançou 73,17 anos, mostra pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta quarta-feira (1º).
Em relação a 2008, houve alta de 3 meses e 22 dias e, entre 1980 e 2009, a alta foi de 10 anos, 7 meses e seis dias. Uma projeção do instituto indica que os brasileiros poderão chegar à média de 81,29 anos de vida em 2050.
As mulheres continuam vivendo mais que os homens e têm esperança de vida ao nascer de 77 anos, ao passo que os homens têm uma expectativa de vida de 69,4 anos.

Apesar dos avanços nos últimos anos, a expectativa de vida do brasileiro continua abaixo de outros países em desenvolvimento como Venezuela (73,8), Argentina (75,2), México (76,1), Uruguai (76,2) e Chile (78,5).

No Japão, a esperança de vida ao nascer é a maior do planeta, segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), de 82,7 anos, seguido de Islândia, França, Canadá e Noruega. Nos Estados Unidos, a expectativa média de vida é de 79,2 anos. 

Mortalidade

A taxa de mortalidade infantil (quantidade de crianças que morrem com menos de um ano de vida a cada mil vivos) teve pequena queda entre 2008 e 2009, passando de 23,3 para 22,47. A queda é bastante significativa quando se consideram os últimos 29 anos. Em 1980, 69,12 bebês, dentre mil, morriam no país.
Apesar do avanço, a taxa do Brasil é maior que a de países latino-americanos como El Salvador, Colômbia, Venezuela, México, Argentina e Uruguai. Segundo dados da ONU, a Islândia tem a menor taxa de mortalidade infantil, com 2,9 óbitos a cada grupo de mil nascimentos vivos, seguido de Cingapura (3) e Japão (3,2). Nos Estados Unidos, a cada mil nascimentos vivos, há 5,9 óbitos.

O comunicado do IBGE diz que "se o declínio da taxa de mortalidade infantil não for interrompido, espera-se para daqui a cinco anos uma taxa de 15 óbitos para menores de 1 ano para cada mil nascimentos vivos".

Segundo o instituto, os programas de vacinação em massa, aleitamento materno, acompanhamento de gestantes e recém-nascidos são alguns dos fatores que contribuíram para a queda da mortalidade infantil.

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Marcos Imperial

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