No Correio Braziliense desta sexta-feira, uma reportagem assinada por Tiago Pariz mostra que o PMDB está em guerra contra o próprio PMDB no Senado e na Câmara e a principal batalha é para diminuir os poderes do atual presidente, Michel Temer, eleito para ser o vice de Dilma Rousseff.
Na Câmara, diz o repórter, o primeiro passo foi dado ontem - quando 54 parlamentares assinaram uma moção delegando ao líder do partido, o potiguar Henrique Eduardo Alves, a tarefa de negociar espaços no governo Dilma. Até então, como todos sabem, tal responsabilidade era exclusiva de Temer. "Num gesto diplomático, Alves disse que a tarefa cabe a Temer", lembrou o repórter.
No Senado, o jornalista do Correio garante que o presidente nacional do PMDB "passa por uma tentativa de enfraquecimento dentro da própria legenda".
"Senadores peemedebistas angariam apoio à proposta de retirá-lo da linha de frente da negociação com a presidente eleita, Dilma Rousseff, sobre cargos no futuro governo" - escreve Pariz.
E emenda, destrinchando o golpe à vista:
"O movimento começou no gabinete do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A meta é sacar Temer, que também acumula a presidência da Câmara, do comando da legenda e colocar o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) no posto. O argumento público a ser usado é que, como vice-presidente - o segundo maior cargo da República -, o deputado não contribui para ajudar a limpar a imagem de que a legenda só está interessada em cargos. "O Temer deve se colocar no posto de segundo homem da República, não pode fazer negociação de varejo e se apequenar no debate", pregou um parlamentar da legenda."
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Marcos Imperial