quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Caderno Esportivo.

Fantasma da Libertadores aparece, e Timão só empata com Tolima: 0 a 0

Corinthians tem atuação aquém das expectativas e inicia a competição sob desconfiança. Time colombiano ainda teve um gol mal anulado pelo juiz.
Ronaldo na partida do Corinthians contra o Tolima
Ronaldo reclama com o árbitro: puxão na camisa
(Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)


A vibração deu lugar ao nervosismo. O apoio virou impaciência. Na Libertadores, muitas vezes o Corinthians não parece Corinthians. Sem a força que lhe é característica em jogos decisivos e sem o apoio incondicional da Fiel, o Timão apenas empatou por 0 a 0 com o colombiano Tolima na noite desta quarta-feira, no Pacaembu, em partida válida pela primeira fase da competição sul-americana.

É verdade que o caráter eliminatório do confronto com os colombianos aumentou a pressão sobre o Timão. Se estivesse direto na fase de grupos, talvez a equipe entrasse em campo mais leve. Mas não foi assim. Exagerando nos erros de passe e sem qualquer força de criação, os donos da casa chegaram a ver o Tolima criar problemas. O contra-ataque deles era bem armado, mas a finalização...

Porém, dos males, o menor. Como não sofreu gols no Pacaembu, o Corinthians joga em Ibagué, na Colômbia, na próxima quarta-feira, com a vantagem do empate com gols. Um novo 0 a 0 leva a decisão da vaga na fase de grupos para os pênaltis. Quem vencer, é claro, avança ao Grupo 7, que já conta com o também brasileiro Cruzeiro, o argentino Estudiantes e o paraguaio Guarani.
A delegação alvinegra viaja para a cidade colombiana na noite de domingo, depois do duelo com o São Bernardo, às 19h30m, pela quarta rodada do Paulistão. Nesse jogo, por sinal, a formação será reserva, como já anunciou o técnico Tite.

Ronaldo na partida do Corinthians contra o Tolima
Ronaldo tenta marcar de cabeça ainda no primeiro tempo 
(Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)

Erro do juiz

Desde o primeiro dia de trabalho em 2011, jogadores e comissão técnica do Corinthians disseram que era preciso ter calma e atenção na Libertadores. Mas quando o assunto é a competição sul-americana, o nervosismo do Timão é maior do que qualquer orientação. E na estreia desta edição não foi diferente.

Bruno Cesar na partida do Corinthians contra o Tolima
Bruno César é travado por marcador do Tolima
(Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)

O toque de bola do Corinthians nos primeiros minutos até que foi envolvente. Mas durou pouco. A pressão em cima do clube é tanta neste torneio que as pernas parecem pesar. Até mesmo a torcida não foi a mesma no primeiro tempo. Quieta em relação a outras oportunidades, mostrou impaciência com os erros de passe.
E foram muitos. Roberto Carlos, Alessandro, Jucilei, Bruno César, Dentinho, Ronaldo... Todos erraram bastante. O nervosismo era visível. E o Tolima, sem pressão alguma, fez o programado. Colocou dois jogadores abertos nas laterais (Murillo e Castillo) e um centralizado no ataque (Medina).

Foi nesse esquema, aliás, que o time colombiano fez um gol aos 25 minutos. Murillo recebeu em profundidade, driblou Julio Cesar e mandou para as redes. O juiz, porém, assinalou impedimento. Inexistente. Ele estava na mesma linha dos zagueiros. Pela continuidade da jogada, o atleta ainda levou cartão amarelo.
No geral, o Tolima foi melhor que o Corinthians na etapa inicial. Mas o Timão levou perigo em duas oportunidades. Duas vezes de cabeça. Primeiro com Ronaldo, aos 12 minutos, após cruzamento de Jucilei, e depois com Jorge Henrique, que aproveitou lançamento de Bruno César.
Não fosse o nervosismo...

Ronaldo na partida do Corinthians contra o Tolima
Ronaldo tentou fazer a diferença, mas parou na marcação 
(Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
Sob pressão da Fiel

“Raça, Timão, você é tradição”, gritava a Fiel. O retorno do Corinthians para o segundo tempo foi sob pressão. E o técnico Tite não fez alteração alguma, assim como o Deportes Tolima, do técnico Hernán Torres. Para piorar a desconfiança do torcedor alvinegro, Murillo quase marcou em chute cruzado, no primeiro minuto.


Roberto Carlos na partida do Corinthians contra o Tolima


Roberto Carlos: apagado no duelo desta quarta
(Foto: AP)

A equipe colombiana, aliás, aproveitou o nervosismo do Timão e foi para cima. O problema era que faltava qualidade no último passe. E por falar em passe, o Corinthians não conseguia se acertar nesse fundamento. Era erro atrás de erro. A prova de que havia algo errado era que Jorge Henrique se destacava no desarme.
Percebendo que a armação estava falha, o técnico Tite resolveu mudar aos dez minutos. Colocou Edno, que não conta com a simpatia da torcida, no lugar de Bruno César. Mas tudo dava errado. Aos 15, em chance na cobrança de falta, Roberto Carlos conseguiu acertar um companheiro. No rebote, Edno se atrapalhou.

Com o passar dos minutos, a impaciência do torcedor corintiano só aumentava. A cada lance errado, reclamações surgiam em vários pontos do estádio. A sorte do Timão foi que o Tolima tem um time bem limitado. Mas quem também parecia limitado era o Corinthians. Erros bobos e finalizações fracas davam o tom.
A partir dos 30 minutos, a Fiel acordou e começou a apoiar. Mas entre um lance e outro, a impaciência voltava a se fazer presente. E na base do “vamos que vamos”, da pressão, o Timão foi para cima nos minutos finais. Mas era tarde demais para acordar. Ao final do jogo, a insatisfação do torcedor ficou representada nas vaias.











Grêmio e Liverpool-URU empatam em jogo cheio de erros no Centenário


Tricolor gaúcho fica duas vezes em vantagem, mas permite igualdada ao time uruguaio em Montevidéu.

Empate fora de casa. E ainda marcando dois gols. No papel, o 2 a 2 do Grêmio diante do Liverpool-URU, na quarta-feira, no Centenário (Montevidéu), pela fase preliminar da Taça Libertadores, não pode ser considerado ruim. Mas ficou para os tricolores um gosto de que poderia ter sido melhor. O time esteve duas vezes em vantatagem no marcador, mas permitiu que a equipe uruguaia empatasse.
Com o saldo qualificado sendo critério decisivo, o Grêmio joga por um empate de 0 a 0 ou 1 a 1 no Olímpico, em 2 de fevereiro, para classificar-se ao Grupo 2 da competição continental.

André Lima e Douglas fizeram os gols do time gaúcho. Maureen Franco e Nicolas Guevara marcaram para o anfitrião. Todos no primeiro tempo.

Bola parada e esquisita

Sem Jonas, negociado com o Valencia, e Adilson, suspenso, Renato Gaúcho escalou Vilson e Júnior Viçosa no time titular. De início, o confronto em nada se parecia com um duelo da Taça Libertadores. Nenhum dos goleiros, nem Castro, nem Victor, estavam em sintonia com a tradição da maior competição de futebol de clubes da América. Em 25 minutos, cada equipe concluiu duas vezes. E marcaram dois gols cada. Todos de bola parada.

Aos seis, Douglas cobrou escanteio, e André Lima cabeceou a bola no travessão. Ela voltou em Castro, que estava ajoelhado sobre a linha. A bola tocou no arqueiro e entrou: 1 a 0. Dois minutos depois, entretanto, Victor apenas assistiu à despretensiosa falta de Maureen Franco, que empatou ao encobrir o atônito goleiro da Seleção Brasileira.

O Grêmio voltou à frente em lance não menos esquisito. Aos 14, Douglas cobrou falta, André Lima foi na bola, não conseguiu alcançá-la, mas o goleiro do Liverpool-URU atrapalhou-se e deixou passar. Um gol de churrasco, daqueles confrontos de solteiros contra casados, com chinelos demarcando as metas.
Mas a comemoração dos gremistas durou apenas nove minutos. Foi o tempo necessário para Guevara completar de cabeça um escanteio da esquerda, e igualar novamente o jogo. Victor pareceu assustar-se com Gilson, colocado junto da trave direita, e somente viu a bola entrar no gol.

Pancadaria nas arquibancadas

Pouca gente no setor visitante do Estádio Centenário assistiu aos gols de Franco, Douglas e Guevara. Torcedores do Liverpool-URU atacaram os tricolores com pedaços de cadeiras arremessados à distância, e os gremistas revidaram da mesma forma. Após minutos de hostilidade mútua, policiais uruguaios invadiram a área destinada aos tricolores.

Mas eles eram poucos. Alguns torcedores do Grêmio decidiram enfrentá-los, e durante quase dez minutos o conflito se deu com violência. Em menor número, os policiais resistiram até controlar o tumulto. Foi o único momento no qual o público do Liverpool se manifestou com maior força, em um momento de rivalidade fronteiriça, gritando:

- Uruguai! Uruguai! Uruguai!
Em grande parte formado por apreciadores de futebol, o setor do time da casa passou o tempo quase integral sem grande manifestação. A trilha sonora da partida resumiu-se aos cânticos dos aproximadamente três mil gremistas.
Erros, falhas e exaustão

Matias Castro voltou com maior sorte do intervalo. No primeiro lance ofensivo do segundo tempo, Lúcio acertou o poste direito. Como resposta, Franco deu oportunidade para Victor se redimir, forçando o goleiro tricolor a protagonizar uma defesa incrível no ângulo direito.

Com o jogo indefinido, Renato Gaúcho promoveu a estreia de Vinicius Pacheco, que substituiu Júnior Viçosa. Taticamente, o técnico gremista tentou proteger a área, recuando o zagueiro Vilson, volante improvisado que passou a perseguir individualmente Maureen Franco, permitindo a Paulão sobrar nas jogadas do Liverpool-URU.

Parecendo satisfeitos com o empate, embora a pré-Libertadores tenha saldo qualificado, os jogadores uruguaios tiveram tempo para reprisar os torcedores iniciando uma briga em campo, aos 29, após André Lima tentar completar um rebote de Castro. Mas o empurra-empurra foi contido pelo árbitro paraguaio Carlos Torres.
Aparentando cansaço, as duas equipes diminuíram o ritmo. Aumentaram os erros de passes, as triangulações equivocadas, e os chutes sem direção. E o jogo arrastou-se demoradamente até o final em 2 a 2.

Antes de reencontrar o Liverpool-URU no dia 2, o Grêmio enfrenta no domingo o rival Inter pelo Gauchão. O clássico está marcado para o estádio Atílio Paiva, em Rivera. Os tricolores jogarão com reservas, e os colorados com o time B.













Na estreia de T. Neves, Wanderley rouba a cena, e Fla bate o Americano

    Luxemburgo elogia herói da partida

    Atacante faz os gols da vitória rubro-negra por 2 a 0, em Macaé, pela terceira rodada da Taça Guanabara

    As boas-vindas foram para Thiago Neves, mas a noite desta quarta-feira teve outro dono. O atacante Wanderley caminha a passos largos como forte candidato a xodó da torcida rubro-negra. No estádio Cláudio Moacyr, em Macaé, em dia de pouco brilho da equipe do técnico Vanderlei Luxemburgo, o camisa 33 decidiu ao marcar os dois gols da vitória sobre o Americano, pela terceira rodada da Taça Guanabara. Se Thiago Neves foi um estreante discreto, Wanderley chamou a atenção como goleador e pela vibração. A euforia na hora de comemorar é marca do jogador, que começa a brigar por um lugar no time titular.


    Thiago ficou em campo até os 16 minutos do segundo tempo. Esforçou-se, mas ainda precisa de ritmo de jogo. O que Luxa queria era colocá-lo para jogar. O técnico acredita que só assim ele vai encontrar a melhor forma.


    Com o resultado, o Fla lidera o Grupo A com nove pontos e 100% de aproveitamento. Os campistas perdem a invencibilidade. Agora, são dois empates e uma derrota. Com dois pontos, estão em quinto lugar.
    Na quarta rodada, o Americano recebe o Boavista, no Godofredo Cruz, em Campos, às 17h (de Brasília). O Flamengo enfrenta o Vasco, no Engenhão, às 19h30m, no primeiro clássico do ano.





    Com um a mais, Fla erra demais

    Dois tapinhas nas costas ao entrar em campo, um momento solitário de concentração, algumas entrevistas e pronto. Havia chegado a hora de Thiago Neves estrear com a camisa do Flamengo. Número 7 e um bocado de expectativa às costas. Astro da companhia ao lado de Ronaldinho Gaúcho, a primeira vez do meia era aguardada com ansiedade.

    Vanderlei Luxemburgo manteve o 4-2-3-1. Marquinhos deu lugar a Thiago, que teve a função de encostar em Deivid, o único atacante, assim como Vander e Renato. Pelo lado direito do campo, Thiago correu, buscou jogou, partiu para o combate. Sem funcionar, mudou para a faixa oposta. Por lá, foram duas boas chances: uma tentativa de voleio e um chute de direita, da entrada da área. O goleiro Jefferson apareceu pelo caminho.

    Dois cartões amarelos para o Americano antes dos cinco minutos de partida não eram um bom sinal. Não fosse o excesso de força, a vontade dos campistas seria louvável. Alguns ataques perigosos com Gustavinho, Wellington e Felipe assustaram o adversário. A disposição do atacante virou problema, aos 19. Na tentativa de parar Renato num contra-ataque, ele atropelou o rubro-negro, recebeu o segundo amarelo e foi expulso.

    Durante o tempo técnico, Luxa decidiu mudar o time. Chamou o atacante Wanderley para ocupar o lugar de Egídio. Renato virou lateral-esquerdo, e o Fla passou a ter dois homens de frente. A alteração não funcionou. Com o adversário recuado, faltou criatividade. O Flamengo não soube jogar em vantagem e caiu de rendimento, tornou-se mais lento. Os avanços de Vander pela direita, por exemplo, não apareceram. Sucessivos erros de passe tiraram a paciência dos torcedores e de Vanderlei Luxemburgo. Uma ótima chance perdida pelo volante Fernando, na cara do gol, aos 41, levou muita gente à loucura. O Americano tentou tirar proveito nos contra-ataques, mas também cometeu erros. A caminho do vestiário, vaias para os rubro-negros, mesmo com Thiago Neves.

    Comemora, Wanderley!
    Quinze sonolentos minutos de toques para os lados, falta de objetividade, dificuldade de articular jogadas e quase nenhuma emoção. Tempo em que a produção do Flamengo limitou-se a um chute de Vander e a um cruzamento perigoso de Renato. Ao Americano, restou esperar a chance de surpreender numa falha ou desatenção dos rubro-negros.


    Luxemburgo deixou Thiago Neves do lado esquerdo do meio-campo. O camisa 7 pouco tocou na bola. Foi apenas esforçado. O cansaço e a falta de ritmo parecem ter pesado, tanto que acabou substituído por Marquinhos, aos 16. Na saída do estreante discreto, nem aplausos, nem vaias.  Fierro entrou no lugar de Fernando, que não foi perdoado pelos torcedores.


    O Flamengo tornou-se mais disposto com as mudanças. Fierro acrescentou fôlego, Marquinhos mais velocidade, e Wanderley vibração. Vibração e dois gols. O homem que comemora até em treinou explodiu em alegria no Moacyrzão. Em três minutos, transformou-se no dono da partida. Aos 26, após cruzamento de Marquinhos e confusão na área do Americano, entrou com tudo para marcar na raça. Logo depois, cobrança de falta rápida e cruzamento rasteiro de Renato da esquerda. Foi só aparecer para empurrar. Terceiro gol dele no Estadual, artilheiro ao lado de Somália, do Duque de Caxias, e Fred, do Fluminense. "Uh é Wanderley! Uh é Wanderley!, gritaram os rubro-negros. Nos últimos minutos do jogo, o Fla ainda desperdiçou algumas chances. Nas arquibancadas, festa e gritos de 'olé' dos torcedores rubro-negros.












    Botafogo alterna qualidade e apatia, goleia o Madureira e segue líder

    Alvinegro mistura bons lances com momentos de dispersão e faz 4 a 1 no Engenhão, com gols de Herrera, Loco Abreu, Alessandro e Caio.

    No último domingo, o Botafogo teve a "ajuda" de dois gols contra para dar início à goleada sobre o Cabofriense. Nesta quarta-feira, também contou com a sorte ao se beneficiar de erros da defesa adversária para vencer por 4 a 1 o Madureira, no Engenhão, pela terceira rodada da Taça Guanabara. Mesmo com um jogador a mais durante todo o primeiro tempo, o Alvinegro teve uma atuação de altos e baixos, que irritou os pouco mais de 2 mil torcedores presentes ao estádio. O trio de ataque formado por Herrera, Loco Abreu e Caio, além do lateral-direito Alessandro, marcaram os gols do time de Joel Santana. O resultado mantém o Botafogo na liderança do Grupo B da Taça Guanabara, com a melhor campanha no Campeonato Carioca. No entanto, tem um jogo a mais do que o Fluminense, que entra em campo nesta quinta. No próximo sábado, o Alvinegro volta ao Engenhão para enfrentar o OIaria, enquanto o Madureira enfrenta o Duque de Caxiasfora de casa O Botafogo começou a partida investindo na velocidade e nos toques rápidos para chegar ao ataque. E quando Marcelo Mattos quase marcou um golaço logo aos 40 segundos, depois de dar dois lençóis em seus marcados, parecia que a noite seria tranquila. O Alvinegro chegava à frente com facilidade, mas desperdiçava algumas oportunidades.Depois de perder duas boas chances, Herrera finalmente foi recompensado se aproveitando de um vacilo da zaga do Madureira. Lucas cruzou pela direita, e o zagueiro Victor Silva tentou cortar. O goleiro Cleber também se enrolou com a bola, que sobrou limpa para o argentino tocar para o gol vazio, fazendo 1 a 0 aos 14 minutos.



    Se colocou o time em vantagem, o gol criou acomodação em excesso no Botafogo. O trio de zaga não se entendia, permitindo que o Madureira chegasse ao ataque sem ser incomodado. Até mesmo o goleiro Jefferson, conhecido por sua serenidade, mostrou irritação ao ver duas bolas tocarem o seu travessão e ser obrigado a uma grande defesa em chute à queima roupa de Adriano Magrão.
    E quando a pequena torcida do Botafogo vaiava o time, irritada com os inúmeros erros de passe e as muitas falhas nas saídas de bola, mais um gol caiu do céu para o Botafogo pouco antes do intervalo. Após cruzamento na área, Antônio Carlos chutou, e a bola parou no braço direito de Douglas Assis. O árbitro não teve dúvidas em marcar pênalti e expulsar o zagueiro do Madureira. Loco Abreu cobrou e marcou o segundo do Alvinegro, aos 43 minutos.
    O placar favorável não satisfez Joel Santana, que mostrou-se insatisfeito com a queda de produção do time ainda na primeira etapa. Por isso, retornou do intervalo com Caio no lugar do confuso zagueiro João Filipe, numa formação mais ofensiva. O atacante passou a atuar pelo lado direito, combinando jogadas com o lateral Lucas.
    Com um jogador a mais e atuando num esquema bem mais ofensivo, o Botafogo tinha muita facilidade para chegar ao ataque. No entanto, a equipe ainda pecava muito no momento de concluir. Caio e Renato Cajá puxavam o time em velocidade, abrindo espaços para Herrera, Loco Abreu e até mesmo o meia Bruno criarem oportunidades.
    Enquanto o Botafogo mostrava apatia com o passar dos minutos, o Madureira marcou o seu gol aos 29 minutos, com Rodrigo, que entrou na área livre de marcação. Para tentar dar mais gás à equipe, Joel Santana colocou Alessandro no lugar de Lucas e teve o coro de "burro" como resposta da arquibancada. Alex também substiuiu Herrera, mas foi o lateral-direito quem se destacou no final da partida. Depois de receber na direita, ele chutou forte e rasteiro. A bola passou entre as pernas de Cleber, aos 36 minutos. Para fechar a contagem, Caio marcou aos 43 minutos.G1.














    Barcelona dá mais um show e põe um pé na final da Copa do Rei

    Gols da goleada por 5 a 0 sobre o Almería foram marcados por Messi, duas vezes, Pedro, Villa e Keita


    O Barcelona segue implacável em todas as competições que disputa. Líder do Espanhol, a equipe da Catalunha voltou a utilizar a força do Camp Nou e praticamente garantiu a sua presença na final da Copa do Rei ao golear o Almería por 5 a 0, com gols de Messi, duas vezes, Villa, Pedro e Keita. Agora o time de Guardiola pode até perder por quatro gols no jogo da volta que passa de fase.

    Na eliminatória passada, o Barça também massacrou o Bétis com um 5 a 0 na primeira partida, o que deu a tranquilidade para ir até Sevilla e sair derrotado por 3 a 1, única derrota nos últimos 31 jogos do clube.


    Foto: AFP


    Iniesta, Messi e Villa comemoram um dos gols na goleada
    O própeio Almería, aliás, já havia sido vítima do futebol arte catalão. No Campeonato Espanhol, os azuis-grená foram até a casa do adversário e aplicaram históricos 8 a 0, em atuação de gala de Messi.

    Dessa vez, nada muito diferente. Messi tratou de por os donos da casa na frente, ao arriscar de fora da área com força. O goleiro Esteban ainda encostou na bola, mas não evitou o gol. Um minuto mais tarde, o arqueiro viveu filme parecido, mas dessa vez não conseguiu parar o gol de Villa, que cortou para o meio e bateu, fazendo 2 a 0.

    Cinco minutos depois, o terceiro. Sem deixar respirar, no que mais parecia um treino de posse de bola e finalização, Messi recebeu na frente, puxou contra-ataque fulminante e tocou na saída do goleiro.

    Extremamente atordoado, o time visitante parecia formado por atletas juvenis, e não mantinha a bola em seus pé por mais de 30 segundos. Aos 30, a pintura da partida. Pedro recebeu de Xavi e mandou a bola no ângulo, sem chances para o arqueiro rival, fazendo o quarto.
    Após os 30 minutos arradores, o resto do jogo foi praticamente de toques e show dos barcelonistas, que encantavam aos torcedores presentes. Antes do apito final, o jogo bonito ainda deu mais um presente a todos.
    Aos 42 da segunda etapa, Messi colocou entre as pernas de seu marcador, levantou a cabeça e viu Keita entrando livre na área. A Pulga deu passe de três dedos na medida para o marfinense, que dominou e tocou para marcar o seu e fechar as cortinas do Camp Nou. IG.




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    Marcos Imperial

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