segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Fernando Lucena fala sobre vaga na Câmara Municipal

Desde a saída de Her­ma­no Mo­rais (PMDB) para a As­sem­bleia Le­gis­la­ti­va e de Paulo Wag­ner (PV) para a Câ­ma­ra dos De­pu­ta­dos, a Câ­ma­ra Mu­ni­ci­pal de Natal en­fren­ta um im­pas­se sobre quem em­pos­sar nas vagas dei­xa­das em aber­to.

O PMDB e o PV apro­vei­ta­ram uma bre­cha dei­xa­da em uma de­ci­são do Su­pre­mo Tri­bu­nal Fe­de­ral (STF), atra­vés do mi­nis­tro Gil­mar Men­des, para pe­di­rem as vagas, mas no en­ten­di­men­to do su­plen­te de ve­rea­dor Fer­nan­do Lu­ce­na (PT), as vagas per­ten­cem a ele e de Assis Oli­vei­ra (PR).

"O pro­ble­ma é que essa de­ci­são do STF serve pela ques­tão da in­fi­de­li­da­de par­ti­dá­ria para mês de ja­nei­ro e so­men­te para os de­pu­ta­dos e se­na­do­res su­plen­tes que as­su­mi­ram o final o man­da­to no re­ces­so par­la­men­tar, onde real­men­te quem tem di­rei­to a essas vagas são os par­ti­dos, mas no nosso caso não. Nós es­ta­mos as­su­min­do o man­da­to em de­fi­ni­ti­vo e a de­ci­são do STF não vale mais", ar­gu­men­tou. 

Lu­ce­na afir­mou estar sem pa­ciên­cia e que pre­ten­de en­trar na Jus­ti­ça pela ca­dei­ra na Câ­ma­ra. "Eu quero meu lugar e quero que o ve­rea­dor Edi­van Mar­tins as­su­ma res­pon­sa­bi­li­da­de de me em­pos­sar como ve­rea­dor por­que ele é o pre­si­den­te da Casa e que não fique por ai se es­con­den­do e de­fen­den­do in­te­res­ses pes­soais de Hen­ri­que [Eduar­do Alves] e de Mi­car­la [de Sousa]. Ele é o pre­si­den­te da Câ­ma­ra. Não vou es­pe­rar muito pra con­se­guir o man­da­to que é meu de di­rei­to", amea­çou.

O ainda su­plen­te de ve­rea­dor não parou por ai. Ele ainda de­sa­fiou os in­te­res­sa­dos na vaga a con­se­guir a ca­dei­ra pelo par­ti­do e não pela co­li­ga­ção. "Se agora eles que­rem en­trar afir­man­do que o man­da­to é do par­ti­do e não da co­li­ga­ção, vamos re­con­tar . O PT teve mais votos do que al­guns que que­rem as vagas. Se pre­ci­so for, en­tra­rei com um pe­di­do de re­con­ta­gem de votos junto ao TRE [Tri­bu­nal Re­gio­nal Elei­to­ral]. Na pró­pria As­sem­bleia, quan­do Ro­bin­son [Faria, do PMN] saiu, foi Vi­val­do [Costa, do PR] quem ficou com a vaga. Essa dis­cus­são e omis­são da pre­si­dên­cia em nos em­pos­sar é uma ma­no­bra para be­ne­fi­ciar alia­dos", cri­ti­cou.
Reportagem - Marcius Valerius
Fonte: Correio da Tarde

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Marcos Imperial

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