As 15 mil unidades do programa “Aqui Tem Farmácia Popular” começam a distribuir medicamentos contra diabetes e hipertensão que, num primeiro momento, atenderá a 960 mil pacientes. Para conseguir o remédio basta apenas apresentar a receita médica de um profissional do Sistema Único de Saúde (SUS) ou um médico particular, no balcão da farmácia conveniada ou na rede própria do SUS. Um acordo firmado entre governo federal e a indústria farmacêutica permitiu que o acesso grátis aos medicamentos.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou que até o dia 14 de fevereiro todas as farmácias do sistema devem estar preparadas para assegurar a gratuidade dos remédios aos pacientes. Antes, os medicamentos tinham um custo equivalente a 10% do preço no varejo. Os 90% restantes eram custeados pela União. Acontece que, neste momento do programa, os hipertensos e diabéticos terão à disposição 24 tipos de remédios, além de outros cinco medicamentos para doenças como asma, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma.
O anúncio da gratuidade dos remédios foi feito no Palácio do Planalto em cerimônia sob comando da presidenta Dilma Rousseff e que contou com as presenças de ministros de Estado, governadores, deputados federais, senadores e empresários do setor farmacêutico. A cerimônia serviu também para marcar o cumprimento do primeiro compromisso de campanha da presidenta que foi o acesso gratuito da população aos medicamentos.
Antes da cerimônia, o Blog do Planalto conversou com o coordenador-geral do Departamento de Assistência Farmacêutica, Marco Aurélio Pereira; com a empresária do ramo de farmácia Kléisa Martins Gonçalves; e, com Adelina Pereira do Amaral, beneficiária dos medicamentos para hipertensão.
Além do anúncio da gratuidade dos medicamentos, o governo comemorou 15 mil unidades do programa “Farmácia Popular”. Coube a Kléisa Gonçalves, que preencheu todos os requisitos para que sua drogaria fosse cadastrada junto ao programa, receber a placa comemorativa. Ela contou que sua farmácia está instalada num bairro popular em Fortaleza (CE).
“Mas, na minha cidade existem outras drogarias, em bairros de classe média-alta que integram a rede “Farmácia Popular”. A gente sempre orienta o cidadão que procura o medicamento a ter em mãos a receita do médico. Essa é a exigência para receber o produto”, contou.
Adelina do Amaral, 55 anos, descobriu há dois anos que tinha hipertensão. Durante este período ela desembolsava R$ 100,00 para adquirir o remédio. Adelina informou que tomou conhecimento pela televisão que poderia economizar. Tomada pela timidez, ela ganhou um local de destaque no centro da cerimônia e ao microfone fez agradecimento a presidenta Dilma por permitir que os pacientes recebam os medicamentos de forma gratuita.
Blog do Planalto
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Marcos Imperial