O sábado foi de muita alegria e diversão para aqueles que se envolveram nas festas do primeiro dia de carnaval. Na capital do estado, os paredões de som tocando axé e forró deram lugar a bandinhas de frevo e às tradicionais comemorações de rua. Os blocos atraíram bastante gente disposta a fazer de tudo para cair na folia. Em Ponta Negra, a atração principal ficou por conta do bloco “Poetas,carecas,bruxas e lobisomens”. Em seu sétimo ano, o bloco contou com artistas no palco e posteriormente arrastou uma multidão pelas ruas do bairro.Fazendo jus ao nome, as pessoas compareceram devidamente fantasiadas. Nos diversos adereços, via-se de piratas a papai noel, passando por chapolin colorado e fadas. Sem contar, é claro, com bruxas e lobisomens.
A organizadora da festa, Iracema Araújo, afirmou que o objetivo do evento é manter viva a tradição popular. “Ficamos felizes ao ver que todos vieram fantasiados e dispostos a festejar, Tudo isso embalado em um som tipicamente de carnaval”. O bloco conta com 16 bonecos, que são uma proposta fiel a cultura popular do estado. “São elementos da cultura. Ao todo, além dos que fazem parte do nome do bloco, vêm mais seis bonecos galantes e o boi de reis. Recentemente, também foi integrado um boneco em homenagem a Edmar Viana, o fundador”, disse. Edmar, falecido marido de Iracema, esteve à frente da festa por pelo menos quatro das sete edições.
Fantasias
No clima de diversão estava a família do professor Rafael Figueiró, de 26anos. Ele trouxe a filha de quatro anos e a afilhada, com três, para o bloco em Ponta Negra. “Prepará-las e fantasiá-las é uma diversão à parte. Elas gostam bastante”, disse. A filha Zaila estava fantasiada de fada, enquanto a afilhada Ananda estava de borboleta. Os foliões fizeram o percurso da praça no conjunto Ponta Negra até o palco próximo ao Praia Shopping. Lá, a cantora Khrystal os esperava para um grande show tipicamente local.
Banda Redinha
Pelo vigésimo terceiro ano, a banda do Siri é responsável pelo agito na praia da Redinha, na zona Norte de Natal. Tocando músicas tradicionais durante os quatro dias de festa, a banda já é tradição na praça do cruzeiro e reúne bastante gente. Deacordo com o fundador, Fábio Henrique Lima ,os egredo de permanecer vivo durante tanto tempo é raiz da cultura expressa pela música tocada. “Já resistimos a tanta coisa e continuamos vivos. Resistimos aos paredões que vemos hoje. Isso tudo devido à nossa proposta que está enraizada na cultura popular. É tradição”, contou. Para ele, o axé é um produto e, como tal, tende a se saturar. “
O diretor explica a sua conotação. “Geramos um meio visual. O boneco encanta e traz mais felicidade para a festa”. No total, os quatro dias de festa na Redinha contabilizarão mais de 24 horas de frevo e tudo isso sem contratempos de violência.
“Nunca registramos um caso sequerna nossa banda”, encerrou Fábio.
Marco Carvalho - repórter
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá queridos leitores, bem vindo a pagina do Blog Imperial. Seu comentário é de extrema importância para nosso crescimento.
Marcos Imperial