Entenda a crise na Líbia
Entenda o que é uma zona de exclusão aérea
ONU autoriza bombardeio na Líbia
Essa é a segunda vez que o governo da Líbia promete o fim dos ataques. No entanto, dessa vez, o anúncio feito em uma coletiva de imprensa na capital Trípoli o nome de Gaddafi não foi mencionado nenhuma vez.
A declaração foi acompanhada por uma chamada das tribos para participar de uma passeata entre Trípoli e Benghazi – reduto da oposição – em prol das negociações sobre uma reconciliação do país.
Um porta-voz do regime, Ibrahim Moussa, leu a declaração, dizendo: "Nós, os populares Liderança Social da Líbia, recomendamos às Forças Armadas para anunciar um cessar-fogo imediato a todas as unidades militares".
Enquanto isso, correspondentes do The Guardian e da rede americana CNN relatam que ouviram explosões de aviões várias vezes no centro de no leste de Tripoli, logo após o anoitecer.
De acordo com o jornal britânico, os disparos pareciam vir de perto da costa do mar, embora não houvesse sirenes de ataque aéreo. Tráfego de veículos continua a mover-se normalmente e havia poucos sinais de pânico nas ruas.
EUA celebram sucesso, mas admitem que Gaddafi pode seguir no poder
Os Estados Unidos celebraram neste domingo o sucesso da operação inicial contra a Líbia que conseguiu impor uma zona de exclusão aérea no país e proteger o reduto rebelde de Benghazi, mas reconheceu que Muammar Gaddafi pode seguir no poder.
“A zona de exclusão aérea está de fato em vigor", explicou neste domingo o chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, o almirante Mike Mullen, que ofereceu em declarações à imprensa uma primeira avaliação da operação aliada Odyssey Dawn (Aurora da Odisseia, em tradução aproximada).
Mesmo assim, Mullen reconheceu que "fica muito por fazer" e assegurou que a operação poderia acabar com Gaddafi no poder.
- Esse é certamente, potencialmente, um possível resultado. Com o tempo, claramente, o coronel Gaddafi terá que tomar algumas decisões. Terá que fazer algumas escolhas sobre seu próprio futuro.
O almirante destacou que o ditador está "mais isolado do que nunca" e lembrou que seu regime enfrenta "duras sanções".
Ditador arma 1 milhão de pessoas
O governo da Líbia iniciou a distribuição de armas a mais de 1 milhão de pessoas e deve completar a operação ainda hoje, informou a agência de notícias estatal Jana.
De acordo com essa agência, que citou fontes no Ministério da Defesa líbio, o armamento será distribuído a "mais de 1 milhão de homens e mulheres".
Os ataques de mísseis lançados pelos EUA e Reino Unido como parte de tentativas de enfraquecer as defesas aéreas de Gaddafi atingiram 20 dos 22 alvos previstos, disse um comandante militar americano.
Segundo o comando militar americano, a coalizão formada por EUA, Reino Unido, França, Itália, Dinamarca e Itália conseguiu estabelecer a zona de exclusão aérea aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU com o objetivo de interromper o massacre dos rebeldes líbios.
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Marcos Imperial