O jornalista brasileiro Andrei Netto disse nesta quinta-feira (10), à reportagem da Rede Record, que as boas relações entre o Brasil e a Líbia contribuíram para a sua libertação. O repórter do jornal O Estado de S. Paulo foi capturado no último domingo (6) por forças leais ao regime de Muammar Gaddafi, enquanto cobria o conflito no oeste do país.
- Se eu estava saindo é graças à ação da embaixada brasileira em Trípoli, em especial à relação entre os dois países, a Líbia e o Brasil.
Andrei Netto cobria os conflitos entre rebeldes e aliados de Gaddafi na região de Sábrata quando desapareceu. Ele foi agredido pelas forças leais ao ditador e passou oito dias preso.
O jornalista foi libertado nesta quinta-feira, sendo hospedado pelo embaixador brasileiro na Líbia. Andrei Netto deve deixar a Líbia nesta sexta-feira (11), para Paris, onde vive e trabalha como correspondente.
O jornalista, que passou oito dias preso no que lhe pareceu ser uma base militar, disse que não foi torturado fisicamente durante o período da detenção e que só foi agredido no momento em que foi capturado.
Netto contou ainda que recebeu água e comida e foi submetido a um interrogatório normal quando entrou na prisão. No entanto, foi impedido de fazer contato com a embaixada brasileira no país.
Veja a reportagem.
Planalto faz pressão contra regime líbio
A presidente Dilma Rousseff soltou nota oficial sobre a prisão do jornalista. Ela disse ter acompanhado o caso com atenção e determinou ao ministro interino das Relações Exteriores, Ruy Nogueira, providências urgentes para assegurar a proteção do brasileiro.
Veja o vídeo.
Veja o resumo das notícias do dia na Líbia
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Marcos Imperial