
Folha de São Paulo destaca a transformação em pó de R$ 17 milhões com a demolição do estádio Machadão
Deu na Folha Online
Sob a gestão de Orlando Silva Jr., o Ministério do Esporte gastou com a reforma ou a construção de 40 estádios públicos pelo Brasil.
É o que mostra levantamento da Folha em todas as cidades que receberam, em cinco anos, mais de R$ 500 mil no programa Esporte e Lazer na Cidade. Alguns projetos são apresentados por parlamentares, mas é a pasta que autoriza o projeto. Em relação ao investimento federal em arenas da Copa de 2014, o ministro sempre se mostrou contra. Mas a pasta investiu cerca de R$ 70 milhões em estádios que estão fora do Mundial, média de R$ 1,75 milhão em cada um.
Entre os estádios que receberam dinheiro, há projetos grandes, como o do Machadão, em Natal, que se tornou um exemplo de desperdício do dinheiro federal. O Ministério do Esporte repassou, em março de 2007, R$ 3,46 milhões para a arena, cuja reforma custou um total de cerca de R$ 17 milhões.
Em outubro daquele ano, Natal foi incluída como candidata a sede no projeto do Brasil para receber a Copa. O plano da cidade envolve a demolição do Machadão e a construção da Arena das Dunas. A derrubada do antigo estádio está prevista para o final do Estadual-2011, provavelmente em maio.
"Infelizmente, esse recurso foi inútil. Sei que há dez anos a prefeitura tentava fazer o trabalho, mas a verba só chegou naquela época", declarou o secretário especial da Copa no Rio Grande do Norte, Demétrio Torres. O secretário não quis comentar se a decisão da prefeitura e do ministério de investir no Machadão foi equivocada. Disse que não estava presente na administração pública naquela época. Atualmente, o Machadão tem capacidade para 26 mil pessoas e vem sendo utilizado por América e Alecrim, ambos da capital potiguar.
"Não tem sido preenchido. Em jogos como ABC x América ou em partidas da Série B, dá público de 15 mil a 20 mil. Mas o normal é ter uns 5.000", disse o presidente da federação do Rio Grande do Norte, José Vanildo da Silva.
A partir de maio, após a demolição, esses times terão de jogar no Frasqueirão, cujo dono é o ABC, ou no Juvenal Lamartine, da federação. Há outros projetos menores do ministério, como estádios em municípios de população pequena. Casos de de Jaborandi (SP), com 6.592 habitantes, e Sandolândia (TO), com 3.326 habitantes.
Nenhuma das 40 cidades tem times na Série A do Brasileiro. Uma minoria tem equipes na Série B do Nacional.Isso não impediu o ministério de torrar R$ 11,9 milhões na Fonte Luminosa, em Araraquara, arena mais cara bancada pelo ministério nos últimos cinco anos. O programa tem outra opção, afora investir em arenas: gastar com instalações para a prática de esporte da população, como quadras e praças.
Folha de São Paulo destaca a transformação em pó de R$ 17 milhões com a demolição do estádio Machadão
Deu na Folha Online
Sob a gestão de Orlando Silva Jr., o Ministério do Esporte gastou com a reforma ou a construção de 40 estádios públicos pelo Brasil.
Sob a gestão de Orlando Silva Jr., o Ministério do Esporte gastou com a reforma ou a construção de 40 estádios públicos pelo Brasil.
É o que mostra levantamento da Folha em todas as cidades que receberam, em cinco anos, mais de R$ 500 mil no programa Esporte e Lazer na Cidade. Alguns projetos são apresentados por parlamentares, mas é a pasta que autoriza o projeto. Em relação ao investimento federal em arenas da Copa de 2014, o ministro sempre se mostrou contra. Mas a pasta investiu cerca de R$ 70 milhões em estádios que estão fora do Mundial, média de R$ 1,75 milhão em cada um.
Entre os estádios que receberam dinheiro, há projetos grandes, como o do Machadão, em Natal, que se tornou um exemplo de desperdício do dinheiro federal. O Ministério do Esporte repassou, em março de 2007, R$ 3,46 milhões para a arena, cuja reforma custou um total de cerca de R$ 17 milhões.
Em outubro daquele ano, Natal foi incluída como candidata a sede no projeto do Brasil para receber a Copa. O plano da cidade envolve a demolição do Machadão e a construção da Arena das Dunas. A derrubada do antigo estádio está prevista para o final do Estadual-2011, provavelmente em maio.
"Infelizmente, esse recurso foi inútil. Sei que há dez anos a prefeitura tentava fazer o trabalho, mas a verba só chegou naquela época", declarou o secretário especial da Copa no Rio Grande do Norte, Demétrio Torres. O secretário não quis comentar se a decisão da prefeitura e do ministério de investir no Machadão foi equivocada. Disse que não estava presente na administração pública naquela época. Atualmente, o Machadão tem capacidade para 26 mil pessoas e vem sendo utilizado por América e Alecrim, ambos da capital potiguar.
"Não tem sido preenchido. Em jogos como ABC x América ou em partidas da Série B, dá público de 15 mil a 20 mil. Mas o normal é ter uns 5.000", disse o presidente da federação do Rio Grande do Norte, José Vanildo da Silva.
A partir de maio, após a demolição, esses times terão de jogar no Frasqueirão, cujo dono é o ABC, ou no Juvenal Lamartine, da federação. Há outros projetos menores do ministério, como estádios em municípios de população pequena. Casos de de Jaborandi (SP), com 6.592 habitantes, e Sandolândia (TO), com 3.326 habitantes.
Nenhuma das 40 cidades tem times na Série A do Brasileiro. Uma minoria tem equipes na Série B do Nacional.
Isso não impediu o ministério de torrar R$ 11,9 milhões na Fonte Luminosa, em Araraquara, arena mais cara bancada pelo ministério nos últimos cinco anos. O programa tem outra opção, afora investir em arenas: gastar com instalações para a prática de esporte da população, como quadras e praças.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá queridos leitores, bem vindo a pagina do Blog Imperial. Seu comentário é de extrema importância para nosso crescimento.
Marcos Imperial