Má notícia para quem (ainda) aposta na realização da Copa do Mundo de 2014 em Natal, capital do Rio Grande do Norte.
Leiam o que a Agência Estado acaba de liberar, com assinatura do repórter Almir Leite:
As obras da Arena das Dunas estão novamente sob a mira do Ministério Público Federal. No final da semana passada, o órgão voltou a recomendar a revisão do contrato de construção do estádio potiguar para a Copa do Mundo de 2014, por conta do desequilíbrio econômico-financeiro do edital. É a terceira vez que tal revisão é pedida. Com isso, há risco de o início das obras, marcado para o mês de junho, atrasar.
Natal, aliás, já está atrasada. A capital do Rio Grande do Norte e São Paulo são as únicas cidades que ainda não iniciaram a construção de suas arenas. A nova investida do MPF é porque o órgão continua considerando confusa a cláusula do contrato entre o governo estadual e a construtora OAS - vencedora da licitação para erguer e operar a arena - no item referente ao equilíbrio econômico-financeiro.
O contrato de Natal é por meio de PPP (Parceira Público Privada) A arena tem custo previsto de R$ 400 milhões, mas a empresa, que a terá sob concessão por 20 anos, vai receber do governo R$ 1,3 bilhão ao final desse período.
A Agência Estado tentou falar nesta segunda-feira com Demétrio Torres, secretário extraordinário para assuntos da Copa do Rio Grande do Norte, mas não foi atendido. Torres estaria em reunião, que teria sido convocada para discutir a recomendação do MP. Pessoas ligadas ao governo disseram estar sendo estudada uma nova redação da cláusula, de forma a acabar com as dúvidas.
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Marcos Imperial