Caminhão invade creche em São Gonçalo do Amarante

A o todo, 12 crianças estavam iniciando um momento de recreação antes das aulas em uma creche às margens da BR-160, em São Gonçalo do Amarante, quando um caminhão desgovernado bateu contra a frente do prédio e de outras duas casas, por volta das 7h de ontem. No entanto, nenhuma delas se feriu. Apenas o motorista do veículo, Ozimar Batista da Silva, 30, teve um corte na cabeça e hematomas na perna. Testemunhas acreditam que algo teria quebrado culo depois que esse passou por um desnível no asfalto.

Parte do prédio em que ficavam as crianças não chegou a ser atingida.

A proprietária da creche e professora aposentada Rosana Souza Alves de Medeiros, 58 anos, conta que as crianças estavam em um cômodo próximo à entrada da creche, que dá para a Rua São Sebastião. Segundo ela, a parte que foi destruída pelo acidente era somente de um armarinho que ela estava montando e ainda não tinha aberto. "O prejuízo foi de máquinas, papéis e outros produtos. O importante é que está todo mundo bem".

O motorista Genival Marcelino, 50 anos, estava sentando em frente de casa, com outros três amigos,quando presenciou o acidente. "Ele vinha descendo, quando passou por uma baixa na pista e deve ter quebrado o eixo de direção. Ele (o condutor do veículo) me contou que o volante não atendeu, ele perdeu o controle do caminhão e, quando viu, já estava indo para cima das casas". Na casa vizinha à creche, a primeira a ser atingida, dormia o lojista Emanuel Silva Alves de Medeiros, 21, que acordou com o estrondo do veículo atingindo o imóvel. "Achei que alguma prateleira em casa tinha caído e derrubado a parede. Mas vi, logo depois, que era o caminhão".

O condutor do veículo, Ozimar Batista, foi socorrido pelo Samu para o hospital Santa Catarina. Ele sofreu apenas escoriações leves. O Corpo de Bombeiros foi acionado para retirar o caminhão do local do acidente. O proprietário do veículo, Francisco Xavier de Souza, 46 anos, alega que o motorista jamais reclamou de que houvesse algum defeito no caminhão. Diario de Natal