Rui Falcão é vice-presidente do partido e atual
presidente em exercício
BRASÍLIA - O deputado estadual Rui Falcão será o novo presidente do PT até 2013. O acordo foi fechado nesta quinta-feira, 28, pela chapa que elegeu José Eduardo Dutra para o comando petista, em 2009, e vai ser ratificado nesta sexta-feira, 29, pelo Diretório Nacional do partido. Escolhido por voto dos filiados, Dutra vai renunciar ao cargo nesta sexta, por problemas de saúde.
O governo tentou um acordo pelo qual a licença de Dutra - que está fora do PT desde 22 de março para tratar de uma crise hipertensiva, agravada por depressão - seria ampliada até setembro. Não conseguiu. Em Brasília, ele disse à presidente Dilma Rousseff
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva procurou convencer o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), a assumir a tarefa. Apesar de ser da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), a mesma de Lula e Dutra, Costa não era nome de consenso da tendência. "Eu fiz opção de permanecer como líder da bancada do PT no Senado e achei que não valeria a pena deixar esse trabalho no meio do caminho", afirmou ele.
A proposta inicial da CNB era de que Falcão - hoje o primeiro vice-presidente - ficasse no comando do PT apenas até setembro, quando o partido promoverá um congresso extraordinário para reformar o seu estatuto. Mas houve muita divergência.
"Não podemos deixar o partido do governo com um presidente interino", disse o deputado Jilmar Tatto (SP). "E a pauta da reforma política, as negociações do segundo escalão, quem vai conduzir?"
Em conversas reservadas, dirigentes do PT disseram ao Estado que a composição do governo, hoje, é considerada muito mais importante do que a escolha do presidente do PT. "O partido não está dividido entre tendências. Está dividido entre quem está satisfeito e insatisfeito com os cargos na equipe de Dilma
Falcão é da corrente Novos Rumos, uma dissidência da majoritária CNB, e já presidiu o PT em 1994, quando Lula disputou a segunda eleição presidencial. No ano passado, foi um dos coordenadores da campanha de Dilma à Presidência e entrou em rota de colisão com Fernando Pimentel, hoje ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. À época, tanto Falcão como Pimentel tiveram os nomes envolvidos em denúncias relativas à espionagem de tucanos. Os dois sempre negaram as acusações.Estadão.
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Marcos Imperial