O pequeno público (quase 5 mil presentes) em São Januário mostrava que as atenções da torcida estão voltadas para a partida contra o Coritiba, na próxima quarta-feira, pela final da Copa do Brasil.
Mas dentro de campo, o Expressinho do Vasco não fez por menos, vencendo por 3 a 0 o América-MG, neste domingo, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Além de chegar à liderança da competição, com seis pontos ao lado do Atlético-MG - igualando com o Galo em todos os critérios de desempate -, a equipe cruzmaltina agora tem o artilheiro da competição: Bernardo, com três gols.
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O pequeno público (quase 5 mil presentes) em São Januário mostrava que as atenções da torcida estão voltadas para a partida contra o Coritiba, na próxima quarta-feira, pela final da Copa do Brasil.
Mas dentro de campo, o Expressinho do Vasco não fez por menos, vencendo por 3 a 0 o América-MG, neste domingo, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Além de chegar à liderança da competição, com seis pontos ao lado do Atlético-MG - igualando com o Galo em todos os critérios de desempate -, a equipe cruzmaltina agora tem o artilheiro da competição: Bernardo, com três gols.
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A partir de agora, o Vasco terá uma sequência de três partidas contra o Coritiba. Nas duas próximas quartas-feiras, as duas equipes decidem o título da Copa do Brasil (o primeiro confroto será em São Januário).
No domingo, os dois duelam no Couto Pereira, com seus times reservas, pela terceira rodada do Brasileiro. No mesmo dia, o América-MG, que soma três pontos, enfrenta o Internacional. Quando a bola rolou, o Vasco parecia ainda pensar no próximo compromisso. Disperso, logo deixou-se envolver pelo América, que adotou uma postura ofensiva e pressionou o time da casa em seu campo defensivo. Fábio Júnior, Eliandro e Rodriguinho eram os jogadores mais perigosos da equipe mineira.
Agora artilheiro do Brasileirão, Bernardo comemora
seu gol marcado sobre o América-MG
(Foto: Alexandre Loureiro / FOTOCOM.NET)
No entanto, foi o Vasco quem abriu o placar, exatamente na primeira vez em que se lançou ao ataque. Leandro recebeu a bola pela direita e invadiu a área. Carleto chegou na marcação, deu um carrinho, e o árbitro não hesitou em marcar pênalti. Bernardo cobrou no canto direito de Flávio e fez 1 a 0 aos dez minutos. Foi o 11º gol do meia, que passou a ser o artilheiro da competição e do time na temporada. Com a vantagem, o Vasco procurou se estabilizar, valorizando a posse de bola e aproveitando os espaços deixados pelo América-MG, que continuava a se lançar ao ataque. No entanto, a zaga mostrava-se insegura, proporcionando momentos de perigo para os cruzmaltinos. Na frente, Leandro e Élton se movimentavam, abrindo espaços para os homens de meio-campo. Assim, pouco antes do intervalo, Jéferson teve a chance de ampliar a vantagem num chute de fora da área, mas acertou a trave.
Vasco sofre pressão no segundo tempo,
mas sobrevive
O Vasco voltou para o segundo tempo com Enrico no lugar de Bernardo. Pensando na decisão da Copa do Brasil, o técnico Ricardo Gomes decidiu poupar aquele que é considerado o 12º jogador da equipe, mas seu substituto manteve o ritmo. Logo aos dois minutos, Jéferson fez grande jogada, colocando a bola entre as pernas de Leandro Ferreira e dando um passe preciso para o meia, que marcou o segundo. Com uma vantagem ainda mais confortável, o Vasco recuou, limitando-se a sair nos contra-ataques. No entanto, o América passou a exercer forte pressão, se aproveitando da confusa atuação da defesa adversária. Os mineiros criavam boas oportunidades, mas falhavam, às vezes de forma grosseira, nas conclusões. Se já estava difícil para o América-MG diminuir a diferença, a missão tornou-se impossível depois que Dudu foi expulso aos 33 minutos, levando o segundo cartão amarelo por falta em Jéferson. Com um jogador a mais, o Vasco conseguiu controlar a partida e, mesmo procurando se preservar para a Copa do Brasil, garantiu a liderança marcando o terceiro gol aos 45 minutos. Misael cruzou rasteiro pelo lado esquerdo, e Élton completou, fazendo 3 a 0.
Cabeça de L. Euzébio salva noite, e Flu bate o Atlético-GO fora de casaZagueiro marca gol solitário e garante primeiro triunfo do Tricolor no Brasileirão em partida ruim na noite deste domingo, no Serra Dourada
Valeu pelos três pontos. E em campeonato de pontos corridos isso muitas vezes basta. Mas o que foi apresentado em campo neste domingo tanto por Fluminense quanto por Atlético-GO foi muito pouco para quem sonha terminar o Brasileirão na parte de cima da tabela. Menos mal para os tricolores, que tiveram em Leandro Euzébio o herói da vitória por 1 a 0, no Serra Dourada, em partida válida pela segunda rodada.
Leandro Euzébio comemora único gol da noite no
Serra Dourada (Foto: André Costa / Agência Estado)
Bem postado defensivamente e sem fazer questão de se expor, o Flu só atacava “na boa” e conquistou o primeiro triunfo no Brasileirão graças a uma jogada ensaia bem executada em cobrança de escanteio. O que importa, no entanto, são os três pontos, que colocam a equipe na 12ª colocação e acalmam as coisas para o início da “Era Abel Braga”, com a chegada de seu auxiliar, Leomir, durante a semana. A tendência, inclusive, é que ele já seja o comandante no compromisso do próximo sábado, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão, diante do Cruzeiro. O Dragão, por sua vez, deixou preocupado os torcedores presentes no Serra Dourada. Sem criatividade, até teve boa posse de bola, mas assustou pouco e não manteve as expectativas criadas após vencer o Coritiba fora de casa na estreia. Também com três pontos, é o oitavo, e volta a campo também no sábado, às 21h, para encarar o Figueirense, no Orlando Scarpelli.
Leandro Euzébio ‘atrapalha’ o sono
Um primeiro tempo capaz de dar sono, salvo por uma cabeçada certeira de Leandro Euzébio. Esse é o resumo dos 45 minutos iniciais de Fluminense a Atlético-GO. Em ritmo lento e com pouquíssima objetividade, as equipes ignoraram qualquer tipo de postura ofensiva e jogaram basicamente no erro do adversário. Melhor para o Tricolor, que desceu para o vestiário em vantagem.
Paciente (até demais), o Dragão tinha maior posse de bola, mas trocava passes de um lado para o outro, sem levar perigo ao gol de Berna. O Fluminense, por sua vez, se mantinha bem postado defensivamente, e era mais incisivo nas poucas vezes que atacou. Tanto que Julio Cesar e Conca, usando bem os espaços no lado esquerdo de ataque, forçaram Marcio a realizar boas defesas. O gol, no entanto, saiu em uma jogada ensaiada de bola parada. Aos 12, Deco cobrou escanteio, Valencia desviou no primeiro pau e Leandro Euzébio precisou sair pouco do chão para escorar de cabeça na pequena área: 1 a 0. Na comemoração, o zagueiro correu apontado para o treinador interino Enderson Moreira, que se despede do cargo e foi abraçado por todo o time. Atrás no placar, o Atlético-GO bem que tentou pressionar. Pelas laterais, Adriano e Thiago Feltri faziam boas jogadas, mas Berna entregou a bola nas mãos de Sálvio Spinola Fagundes para o apito final sem realizar uma defesa sequer.
Flu ataca pouco, mas garante primeira vitória
Na segunda etapa, o panorama pouco mudou. O Atlético-GO seguia com maior posse de bola e sem criatividade. De diferente, somente uma alternativa a mais na tentativa de conseguir o empate: os chutes de fora da área. Ainda assim, os goianos pecavam na precisão, e Berna trabalhou para valer somente uma vez, em bola desviada no meio do caminho. Enquanto isso, o Fluminense seguia apostando nas saídas em velocidade no contra-ataque. Fred, que não enfrentou o São Paulo na estreia por precaução após sentir incômodo na coxa, demonstrou estar recuperado. Correu de um lado para o outro sem mancar, mas foi pouco acionado, fazendo muitas vezes o papel de pivô. Substituído aos 45 do segundo tempo, ele finalizou no gol somente uma vez, de fora da área, obrigando Marcio a fazer boa defesa. Durante a semana, ele retorna ao Serra Dourada, só que com a camisa da Seleção Brasileira - está no grupo que encara a Holanda no próximo sábado na capital de Goiás. E assim, sem maiores emoções, a partida se arrastou até o apito final para a festa dos tricolores, que deixaram o estádio aos gritos de “o campeão voltou”. Na luta pelo bicampeonato, o Flu já tem seus primeiros três pontos. Afinal, em pontos corridos, isso é o que importa.
De roupa nova, Timão sofre para bater os reservas do Coritiba: 2 a 1 Usando grená em Araraquara, Corinthians tem atuação oscilante, mas é salvo pela boa exibição e pelo gol de Danilo, aos 35 minutos do 2º tempo
Vencer os reservas do Coritiba não parecia ser uma das missões mais complicadas para o Corinthians. Mas, no dia em que a equipe estreou seu uniforme grená, a Fiel passou um grande sufoco. Com uma atuação irregular, o Timão sofreu para fazer 2 a 1 sobre o Coxa B, na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara-SP, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Méritos para o criticado meia Danilo, melhor da partida e autor do gol salvador, aos 35 minutos do segundo tempo. O triunfo mantém o clube paulista com 100% de aproveitamento – na estreia, bateu o Grêmio por 2 a 1, em Porto Alegre. A equipe dirigida por Tite, porém, tem saldo de gols inferior a São Paulo e Atlético-MG. No próximo domingo, os paulistas vão ao Rio de Janeiro para enfrentar o Flamengo, às 16h, no Engenhão. Já o Coritiba continua concentrado apenas na Copa do Brasil, sem dar tanta importância para o Brasileirão. O Coxa ainda não somou pontos no torneio e aparece entre os últimos. Agora, prepara-se para encarar três jogos seguidos contra o Vasco. O primeiro deles, quarta-feira, às 21h50m, em São Januário, pela final da Copa do Brasil. Os outros dois serão disputados domingo (pelo Brasileirão) e na quarta seguinte, no Couto Pereira, na grande decisão.
Timão sufoca e marca no início
O Corinthians não teve qualquer dificuldade para dominar a partida desde os primeiros minutos. Tite concentrou o jogo ofensivo pelo lado esquerdo, nas descidas do lateral Fábio Santos, amparado por Morais e Willian. Sem tanta velocidade, mas com boa atuação, Danilo virou praticamente um terceiro atacante ao encostar em Liedson e abrir espaço para os volantes se aproximarem. E logo no comecinho, o Alvinegro chegou ao gol tirando proveito da falha de marcação na intermediária rival. Com muito espaço para encostar no campo ofensivo, Paulinho apareceu como “homem-surpresa” na entrada da área, tabelou com Willian e abriu o placar. O Coritiba sofria para se encontrar em campo, principalmente por causa do excesso de passes errados. O buraco entre a defesa e o meio de campo facilitou o jogo corintiano. Paulinho quase repetiu a dose mas, desta vez, Vanderlei segurou. O Coxa respondeu com chute de Geraldo para boa defesa de Julio Cesar. Apesar da superioridade técnica, o Corinthians se acomodou com a vantagem. O time diminuiu a força da marcação sob pressão e permitiu que o Coritiba começasse a tocar a bola. Mesmo assim, os paulistas seguiam melhores. No fim da etapa, reclamação de pênalti não marcado, após choque de Marcos
Paulo com Paulinho.
Danilo foi o melhor em campo do Corinthians
contra o Coritiba (Foto: Celio Messias / Agência Estado)
Melhor em campo, Danilo salva o Corinthians
O Corinthians sofreu uma baixa logo no início do segundo tempo. O lateral-direito Alessandro sentiu dores no músculo adutor da coxa direita ao fazer um cruzamento e precisou ser substituído por Moradei. O segundo gol quase veio em um lance de bola parada com Chicão cobrando falta. O goleiro espalmou para escanteio.
O Coritiba respondeu em seguida. Após cruzamento, Leonardo desviou de cabeça, a bola cruzou toda a pequena área e ninguém apareceu para finalizar. Temerosa, a torcida do Timão decidiu participar e passou a pedir o atacante Jorge Henrique, que já havia sido aplaudido quando chegava ao banco de reservas depois do intervalo. Tite atendeu, mas recebeu vaias por tirar Willian e recebeu gritos de "Burro!".
Para complicar ainda mais a situação do Timão grená, o Coritiba chegou ao empate. Cruzamento para a área e cabeçada de Leonardo em posição duvidosa: 1 a 1. A igualdade deixou o Corinthians no desespero. O sofrimento da torcida, porém, não durou muito. Aos 35, Jorge Henrique cruzou da esquerda, Danilo apareceu na área e desviou para a rede. Explosão da torcida corintiana. No fim, o Coxa quase igualou, com uma bomba de Anderson Aquino que balançou a trave.
Fla vacila no fim, Bahia aproveita e arranca empate em Salvador Em Pituaçu, Tricolor fica duas vezes na frente, Rubro-Negro vira, mas Jobson garante o primeiro ponto dos baianos no Campeonato Brasileiro
Noventa minutos não bastaram para apontar um vencedor. Neste domingo, Bahia e Flamengo se reencontraram na Primeira Divisão depois de quase oito anos e fizeram um confronto marcado por erros, gols e equilíbrio. Depois de ficar duas vezes em desvantagem no placar, o Rubro-Negro virou a partida no segundo tempo, dominou o adversário, mas permitiu a igualdade no fim, quase nos acréscimos. O atacante Jobson, autor de dois gols, marcou aos 44 minutos, decretando o placar de 3 a 3. O resultado pune a equipe de Vanderlei Luxemburgo, que esteve muito perto de conquistar a segunda vitória seguida no Campeonato Brasileiro. O Flamengo chega a quatro pontos e perde a chance de se igualar a Corinthians, Atlético-MG, Vasco e São Paulo, que venceram seus dois jogos. Ao Bahia, resta o consolo de voltar a conquistar um ponto na Série A. Depois de sete anos longe da elite, o Tricolor demonstrou raça para evitar a derrota diante de mais de 30 mil torcedores eufóricos. As equipes voltam a jogar no próximo domingo. O Bahia visita o Grêmio, no Olímpico, em Porto Alegre, às 16h. No mesmo horário, o Flamengo recebe o Corinthians, no Engenhão. Este jogo vai marcar a despedida do meia Petkovic.
‘Bahêa’ sem freio
Muitos e muitos dias de saudade sem ver o Bahia jogar em Salvador numa partida da Primeira Divisão. Pituaçu foi o ponto de encontro da turma tricolor. Gente empolgada, alegre, nervosa. Um tal de senta e levanta sem fim nas arquibancadas. Contra o Flamengo, o Esquadrão de Aço teve pressa para soltar um grito preso há sete anos, guardado lá no fundo da garganta, desde o rebaixamento em 2003. Coube a Lulinha inflamar o estádio antes dos 20 minutos. Gol com participação do atacante Souza, ex-rubro-negro.
Foi ele quem ajeitou a bola dentro da área para o meia bater de esquerda. Na comemoração, os jogadores imitaram o 'bonde sem freio', coreografia que ficou famosa com os cariocas. Primeiro gol do ex-corintiano no novo clube.
Ronaldinho fez o primeiro gol do Flamengo na
Bahia (Foto: Eduardo Martins / Agência Estado)
Foi um Flamengo com mais vontade do que qualidade. Bottinelli, Thiago Neves e Ronaldinho custaram a se encontrar, criaram pouco, mas batalharam. A equipe errou passes curtos, deu chances de contra-ataque ao adversário e demorou para encaixar seu melhor jogo. O setor direito era a melhor saída. Por lá, Galhardo, substituto do machucado Léo Moura, foi acionado e chegou pelo menos três vezes com perigo. Foi dele o cruzamento rasteiro para Ronaldinho completar de pé esquerdo. O empate em pouco mais de dez minutos silenciou os donos da casa. Lulinha pela direita, Jobson na esquerda e Souza centralizado. Galhardo e Welinton sofreram com os ataques do ex-botafoguense. Jobson perturbou com dribles e arrancadas, sempre muito ágil, arisco. Num contra-ataque oriundo de uma falta mal cobrada por Ronaldinho, o Bahia voltou a abrir vantagem. Lulinha avançou pela direita e cruzou rasteiro. Jobson, feito uma flecha, aproveitou: 2 a 1, e bonde outra vez formado. Primeiro dele pela equipe. Mesmo com o time na frente, os tricolores chiaram no fim do primeiro tempo. Cleber Welington Abade foi para o vestiário sob gritos de "ladrão". Motivo: Galhardo puxou a camisa e derrubou Ávine dentro da área quando o placar marcava 1 a 0. O árbitro nada marcou.
Fla vira, mas Jobson empata
Da esquerda para a direita, da direta para a esquerda. Trocar pressa por paciência fez bem ao Flamengo. O time de Luxemburgo girou a bola, esperou a hora certa de investir, de ser preciso. Foi assim que Thiago Neves encontrou Bottinelli do lado esquerdo da área sem qualquer marcação. O passe ainda passou por Wanderley, que por sorte não conseguiu dominar. Chute colocado de "El Pollo" para empatar o confronto outra vez, antes dos dez minutos.
O torcedor do Bahia sentiu. O time também. Os contra-ataques não funcionavam mais com a mesma eficiência. Jobson caiu pelos lados do campo, mas sempre acompanhado de perto por Welinton e David. Depois de um primeiro tempo instável, a zaga rubro-negra se posicionou melhor. Egídio e Galhardo também diminuíram espaços nas alas. René Simões trocou o lateral-direito Gabriel por Marcos para dar força ao setor, recolocar Lulinha no jogo, mas a tentativa foi frustrada. O Bahia continuava convidando o Flamengo para entrar no seu campo.
Fernando 'entrega o ouro'
A mudança de Luxa funcionou bem melhor. O técnico trocou a vontade de Wanderley pela velocidade de Diego Maurício. Em poucos minutos em campo, o garoto fez a diferença no gol da virada. Acionado por Bottinelli, Drogbinha cruzou na medida para Egídio. O lateral-esquerdo, que deve dar lugar a Junior Cesar na próxima rodada, acertou um bonito chute de primeira. Virada com dois gols em menos de 20 minutos. Sem força, o Bahia ainda teve Helder expulso ao levar o segundo amarelo após falta em Bottinelli. Muitos tricolores deixaram o estádio antes do apito final. Quem saiu, perdeu. Diferentemente da primeira mudança, quando colocou Diego Maurício, Luxemburgo deu azar ao lançar Fernando no lugar de Willians, com câimbras, e Jean, no de Galhardo. O volante saiu jogando errado e armou o contragolpe do Bahia. Maranhão acionou Jobson, que dominou no lado esquerdo da área e soltou uma bomba de canhota para empatar: 3 a 3, aos 44. Gol para dar um pouquinho de graça ao reencontro que os tricolores tanto esperavam. Gol que deixou o empate com gosto de derrota para os rubro-negros.
Cruzeiro e Palmeiras empatam e ficam em pontas opostas na tabela Time comandado pelo técnico Cuca ocupa as últimas colocações no Brasileirão, enquanto equipe de Felipão segue sem perder na competição
Cruzeiro e Palmeiras empataram em 1 a 1 neste domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. A proposta de Felipão de contabilizar pontos fora de casa surtiu efeito. De acordo com o treinador, o Palmeiras precisa chegar aos 11 pontos nos primeiros cinco jogos. Já soma quatro em dois. Se Kleber, saudado pelas duas torcidas, tinha tudo para ser um dos protagonistas do confronto, quem chamou a atenção mesmo foi o jovem atacante do Cruzeiro Anselmo Ramon. O novato perdeu uma chance de forma bisonha com o gol vazio, mas se redimiu com oportunismo para empatar a partida. Agora, o Cruzeiro, depois de obter o seu primeiro ponto na competição, vai ao Rio de Janeiro, no próximo sábado, para encarar o Fluminense, no Engenhão. No mesmo dia, o Palmeiras recebe o Atlético-PR no Canindé.
Festa para Kleber, xingamentos para Thiago Heleno
Com vários ex-cruzeirenses, o Palmeiras entrou no gramado da Arena do Jacaré sob forte vaia. Mas curiosamente, o atacante Kleber, que vestia a camisa celeste até o meio do ano passado, teve seu nome gritado pela maior torcida organizada do Cruzeiro. Já o zagueiro Thiago Heleno, que começou a carreira do time mineiro, ouviu todos os tipos de xingamentos vindos das arquibancadas. Cuca escalou o Cruzeiro com três atacantes: Thiago Ribeiro, Wallyson e Brandão, que estreava em Brasileiros. Com isso, os donos da casa partiram em busca do gol desde o início do jogo. O Palmeiras tinha dificuldades em sair para o ataque, já que Patrik, Luan e Kleber eram bem marcados pela defensiva celeste. O time paulista levou um susto logo no início, após Wallyson acertar a trave de Marcos, que ficou imóvel no lance. Aos poucos, o Verdão foi equilibrando as ações. Mas chegava pouco gol de Fábio. E o primeiro tempo terminou sem grandes emoções e com o placar em branco.
Anselmo Ramon, nome da etapa
final.
oportunidades, mostrou por que é um pentacampeão do mundo. Na base do contra-ataque, o Palmeiras calou o lado azul na Arena do Jacaré. Marcos Assunção lançou Luan, que acertou um belo chute, sem chances para Fábio: 1 a 0. Mas o noite do Cruzeiro e de Anselmo Ramon não acabaria tão mal assim. O garoto conseguiu apagar a má impressão e empatou a partida, após a cobrança de escanteio de Montillo. Dessa vez, a barulhenta torcida alviverde ficou muda.
Grêmio se recupera com vitória sobre o Atlético-PR na Arena Zagueiro rubro-negro Rafael Santos faz o gol em lance bizarro
No livro-caixa do Campeonato Brasileiro, o Grêmio quita uma dívida. Na tarde deste domingo, a equipe gaúcha compensou a derrota em casa para o Corinthians, na abertura do Campeonato Brasileiro, vencendo em Curitiba o Atlético-PR por 1 a 0. Rafael Santos, zagueiro do Atlético, marcou o gol contra que deu a vitória ao Grêmio, na Arena da Baixada, aos 13 do primeiro tempo, em um erro dele e do goleiro Márcio, que se confundiram em um recuo de bola. Agora, os tricolores somam três pontos. Perdedores também na estreia, os rubro-negros ainda não pontuaram. O Atlético volta a jogar às 18h30m (de Brasília) do próximo sábado, em São Paulo, contra o Palmeiras, pela terceira rodada. Às 16h de domingo, o Grêmio recebe o Bahia no Olímpico.
Mesmo na Arena da Baixada, o Grêmio venceu
por 1 a 0 (Foto: Robertson Luz / Agência Estado)
Fogo amigo
O que mais se ouviu partindo dos setores rubro-negros da Arena da Baixada foram vaias durante o primeiro tempo, e dirigidas ao zagueiro Rafael Santos. Toda vez que ele tocava na bola, ecoavam as manifestações de reprovação dos torcedores. Um divórcio iniciado aos 13 minutos, quando o camisa 4 do Atlético surpreendeu o goleiro Márcio ao interceptar lançamento para o gremista Júnior Viçosa com um recuo. Em vez de passar para o goleiro, entretanto, Rafael Santos venceu Márcio, marcando contra, dando o gol ao time tricolor.
Apesar do incidente tragicômico, o 1 a 0 parcial para os visitantes não soou injusto. Pelo contrário. Combatendo com marcação forte e muita organização a partir do próprio campo, no confronto de duas equipes distribuídas no 4-4-2 com meio-campo em losango, o Grêmio bloqueou os espaços do Atlético, obrigando os anfitriões às trocas de passes laterais.
Com a bola, o Grêmio investiu nos contra-ataques no setor do lateral-direito Rômulo e do zagueiro Manoel, com Lins, Júnior Viçosa, Lúcio e Neuton. Estratégia de sucesso acentuado, é claro, pela tensão que irradiava das arquibancadas.
Victor suporta a pressão aérea
Desfeito o divórcio, os torcedores do Atlético acolheram um habeas corpus no julgamento sobre o gol contra de Rafael Santos. Deixaram de vaiá-lo e passaram a apoiar a equipe com mais disposição. Alterado desde o intervalo, com Branquinho no meio-campo e Nieto no ataque, os rubro-negros em campo iniciaram a pressão, consorciados aos torcedores. Às vésperas do reencontro com a Seleção Brasileira, o goleiro Victor foi convocado a praticar boas defesas e intervenções precisas nos cruzamentos pelo alto. E quando ele não alcançou, nos acréscimos, Paulinho acertou cobrança de falta na trave. Com Madson também chamado pelo técnico Adilson Batista, o Atlético intensificou a blitz ao redor da área tricolor. Reformulando o seu ataque ao tirar do banco Roberson e depois Escudero, Renato Gaúcho tentou renovar as baterias do contra-ataque cada vez mais raro. Mas a perícia de Victor, somada à determinação dos jogadores na defesa garantiu a vitória tricolor fora de casa, ao som de 'Grêmio, Grêmio' pelo grito dos torcedores gremistas presentes.G1.
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Marcos Imperial