quarta-feira, 4 de maio de 2011

Ainda sem ajuda

Cresce número de desabrigados em Ipanguaçu Já chegam a 150 as famílias que deixaram suas casas no município
Fernanda Zauli

Eduardo Maia/DN/D.A Press
O número de famílias desabrigadas em ipanguaçu, como a de wilma lemos, na foto acima, cresceu para 150. Até agora, o governo não enviou socorro aos sem teto

Apesar do nível do rio Pataxó estar estável, o número de famílias desabrigadas por conta das inundações no município de Ipanguaçu subiu de 128 para 150, de ontem para hoje. A Defesa Civil do município permanece de plantão 24 horas, monitorando a situação dos moradores que estão em áreas de risco, e o Corpo de Bombeiros também está na cidade para auxiliar a população. De acordo com a assessoria de imprensa de Ipanguaçu, até a tarde de ontem o governo do estado não havia enviado nenhuma material de apoio às vítimas, como cestas básicas, colchonetes e ítens de higiene pessoal.


Cheia do rio Pataxó e falta de drenagem: 
principais causas das inundações 
Foto:Eduardo Maia/DN/D.A Press

Para tentar agilizar o envio desse material, o prefeito de Ipanguaçu veio a Natal entregar em mãos um ofício solicitando ajuda da administração estadual. Por enquanto, tudo o que foi doado para os desabrigados foi comprado pela prefeitura. O secretário estadual de Justiça e Cidadania, Thiago Cortez, informou que é preciso receber um ofício com a avaliação dos danos e a requisição dos materiais que o município precisa para que o envio seja providenciado. 

Na tarde de ontem, a lâmina d'água do rio Pataxó era de 18cm, mas ainda chovia forte na cidade, o que poderia elevar o nível da água. Em entrevista ao Diario de Natal, o prefeito Leonardo da Silva afirmou que o problema do transbordamento do rio Pataxó, bem como do rio Piranhas/Assu, só será resolvido com a realização da obra de macro drenagem dos dois. "Existe um projeto de R$ 27 milhões para a macro drenagem do Rio Pataxó e do Rio Piranhas/Assu, e enquanto ele não for executado não haverá solução para esse problema", disse o prefeito. Ele acusa os governos federal e estadual de omissão em relação ao moradores do município. "A ajuda do Estado só vem depois do estrago consumado, com o objetivo de reparar os prejuízos. Nós queremos garantira segurança da população, e para isso é preciso que seja realizado o desassoreamento do rio".    

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Marcos Imperial

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