Mãe mantinha filho com deficiência mental dentro de galinheiro na PB
de Isabela alencar do Diário da Borborema
Uma história no mínimo inusitada ocorreu na zona rural do município de Pilõezinhos, na região do Brejo paraibano. Um homem de 35 anos estava vivendo dentro de um galinheiro fixado na casa em que mora com a família, no Sítio Camará. O homem, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, sofre de um retardamento mental profundo, e passava o dia entre as galinhas, completamente despido. A mãe, Mirian Félix de Meireles, 55, informou que o filho apresenta o problema desde os 7 anos de idade e depois da fase adulta, se tornou bastante agressivo. Ela disse que em momentos mais extremos, não teve outra escolha a não ser deixar o filho trancado no galinheiro. Ontem pela manhã ele foi levado ao Caps de Guarabira.
A mãe explicou que desde que percebeu o problema do filho, o encaminhou para um tratamento específico. "Ele toma medicamentos controlados, mas eu acho que esses remédios não estão fazendo nenhum efeito. Depois que ficou adulto se tornou agressivo e de uns tempos para cá estava sempre fugindo de casa. Ele tem o quarto dele, mas não quer ficar em casa de jeito nenhum, já chegou até a bater a cabeça na parede até sair sangue. A gente prendeu ele algumas vezes, para ele não fugir, mas a gente também soltava", contou mãe. De acordo com a vice-prefeita do município, Edineide Monteiro, o homem vem sendo acompanhado por uma equipe de saúde local há anos, tomando medicamentos recomendados por um psiquiatra.
Ela contou que a informação de que ele estaria vivendo em um galinheiro, completamente sem roupa, foi repassada por um agente de saúde e que a Secretaria de Ação Social já tomou as medidas necessárias. "Eu o conheço desde criança e sei que sua família não iria maltratá-lo. Por causa do problema mental, ele se tornou muito agressivo, mas desde criança ele não gosta de usar roupas e se sente bem junto aos animais. Depois da visita a sua residência, ele foi encaminhado ao Caps e tratado. Agora ele está em casa e deverá ser consultado por um psiquiatra, que vai informar se será necessário a troca dos medicamentos ou não, e como vai continuar seu tratamento", contou. O fato gerou uma polêmica na pequena cidade de Pilõezinhos e muitos populares ficaram surpresos com a história de Roberto. "Ele é meu filho e vai ficar comigo até o dia da minha morte", frisou a mãe.
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