O projeto do partido que detém a Presidência da República para 2012 é encabeçar chapas majoritárias e proporcionais no maior número de municípios possíveis, incluindo Natal e Mossoró. Quem afirma é o deputado estadual Fernando Mineiro, cujo nome, segundo ele, já está posto como pré-candidato do PT à Prefeitura da capital.
Em Mossoró, o nome já colocado e em discussão na base petista é o do sindicalista Francisco de Assis, membro da diretoria do sindicato dos servidores do Município e militante antigo do partido.
Segundo Mineiro, dentro do PT, as decisões sobre candidaturas e alianças para 2012 ficarão a cargo dos diretórios locais. Essa estratégia partidária poderá prejudicar os planos do PSB em Mossoró se estiver esperando o apoio do aliado de 2010, já que os petistas mossoroenses ainda se ressentem do apoio da deputada federal Sandra Rosado à candidatura de Garibaldi, em detrimento de Hugo Manso, então candidato do PT ao Senado.
"Não temos nenhuma aliança formada para 2012, em nenhuma cidade e com nenhum partido", afirmouMineiro, categoricamente. "O partido tinha candidatura ao Senado e gostaríamos sim de ter tido o apoio dela (Sandra Rosado)", admitiu o deputado, negando no entanto que há mágoas que impeçam conversas futuras entre as duas legendas.
Em Natal, Mineiro também foi categórico ao afimar que o PT já definiu lançar candidatura própria, e seu nome está colocado.
Segundo ele, a deputada federal Fátima Bezerra não tem se mostrado interessada em disputar novamente a Prefeitura da capital. "Se o PT me escolher como candidato, tentarei levar Natal para outro rumo", disse o deputado, já ensaiando discusso de campanha e aproveitando para fazer duras críticas à gestão da prefeita Micarla de Sousa.
Mineiro também não economiza críticas ao desempenho da governadora Rosalba Ciarlini nos seus primeiros 100 dias de mandato. "Até agora, Rosalba só governou olhando pelo retrovisor. Perdeu tempo. Só fez culpar o governo passado, mas todas as ações de sua administração, até agora, são desdobramentos da gestão passada. Ela ainda não conseguiu deixar sua marca", analisou o deputado, prevendo: "A sociedade já começa a se incomodar, pois havia uma expectativa muito grande, e vai começar a cobrar dela".
O petista lembra que a atual governadora venceu as eleições ainda no 1º turno e por isso teve três meses, depois da campanha, para pensar em sua administração. "O choro de Rosalba não cola mais", alfineta.
"Em apenas uma área a governadora foi bastante ágil: na propaganda. Deve ter sido o governo mais rápido a colocar propaganda na televisão, mesmo assim foi para continuar chorando", desdenhou.
Incitado a avaliar o governo de sua partidária, a presidente Dilma, o deputado se disse "surpreso". "Mesmo sendo continuidade de um governo vitorioso, Dilma já conseguiu implementar sua marca", avaliou, comparando os estilos da atual mandatária e de seu antecessor, o ex-presidente Lula: "Ela não está fazendo nada diferente do que ele fez, mas já colocou sua cara, com um estilo mais técnico, evitando os embates políticos, ao contrário do ex-presidente".
Para Mineiro, foi em vão o rompimento da prefeita natalense Micarla de Souza com o senador José Agripino, se o motivo foi tentar uma maior aproximação com o Governo Federal. "Isso é mitologia do borboletário", ironizou, afirmando que a presidente Dilma manterá uma "relação republicana" com todos os Municípios e Estados, independente dos partidos que os governe.
Segundo Mineiro, dentro do PT, as decisões sobre candidaturas e alianças para 2012 ficarão a cargo dos diretórios locais. Essa estratégia partidária poderá prejudicar os planos do PSB em Mossoró se estiver esperando o apoio do aliado de 2010, já que os petistas mossoroenses ainda se ressentem do apoio da deputada federal Sandra Rosado à candidatura de Garibaldi, em detrimento de Hugo Manso, então candidato do PT ao Senado.
"Não temos nenhuma aliança formada para 2012, em nenhuma cidade e com nenhum partido", afirmouMineiro, categoricamente. "O partido tinha candidatura ao Senado e gostaríamos sim de ter tido o apoio dela (Sandra Rosado)", admitiu o deputado, negando no entanto que há mágoas que impeçam conversas futuras entre as duas legendas.
Em Natal, Mineiro também foi categórico ao afimar que o PT já definiu lançar candidatura própria, e seu nome está colocado.
Segundo ele, a deputada federal Fátima Bezerra não tem se mostrado interessada em disputar novamente a Prefeitura da capital. "Se o PT me escolher como candidato, tentarei levar Natal para outro rumo", disse o deputado, já ensaiando discusso de campanha e aproveitando para fazer duras críticas à gestão da prefeita Micarla de Sousa.
Mineiro também não economiza críticas ao desempenho da governadora Rosalba Ciarlini nos seus primeiros 100 dias de mandato. "Até agora, Rosalba só governou olhando pelo retrovisor. Perdeu tempo. Só fez culpar o governo passado, mas todas as ações de sua administração, até agora, são desdobramentos da gestão passada. Ela ainda não conseguiu deixar sua marca", analisou o deputado, prevendo: "A sociedade já começa a se incomodar, pois havia uma expectativa muito grande, e vai começar a cobrar dela".
O petista lembra que a atual governadora venceu as eleições ainda no 1º turno e por isso teve três meses, depois da campanha, para pensar em sua administração. "O choro de Rosalba não cola mais", alfineta.
"Em apenas uma área a governadora foi bastante ágil: na propaganda. Deve ter sido o governo mais rápido a colocar propaganda na televisão, mesmo assim foi para continuar chorando", desdenhou.
Incitado a avaliar o governo de sua partidária, a presidente Dilma, o deputado se disse "surpreso". "Mesmo sendo continuidade de um governo vitorioso, Dilma já conseguiu implementar sua marca", avaliou, comparando os estilos da atual mandatária e de seu antecessor, o ex-presidente Lula: "Ela não está fazendo nada diferente do que ele fez, mas já colocou sua cara, com um estilo mais técnico, evitando os embates políticos, ao contrário do ex-presidente".
Para Mineiro, foi em vão o rompimento da prefeita natalense Micarla de Souza com o senador José Agripino, se o motivo foi tentar uma maior aproximação com o Governo Federal. "Isso é mitologia do borboletário", ironizou, afirmando que a presidente Dilma manterá uma "relação republicana" com todos os Municípios e Estados, independente dos partidos que os governe.
Fonte: Correio da Tarde
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Marcos Imperial