Na estreia de Abel, Willian brilha, faz dois e dá vitória ao Timão sobre o Flu Vitória por 2 a 0 no Pacaembu mantém o Corinthians na vice-liderança do Brasileirão, com dez pontos. Tricolor carioca fica nos seis
Em um elenco composto por atacantes renomados, como Adriano, Emerson Sheik e Liedson, quem decide neste momento para o Corinthians é um baixinho desconhecido da torcida até poucos meses atrás. Contratado no início do ano para ser só mais uma opção no grupo, Willian mostra a cada rodada que brigará com as estrelas por uma vaga na equipe. Neste domingo, em partida que marcou a estreia do técnico Abel Braga no Fluminense, o jogador fez os gols da vitória alvinegra por 2 a 0, no Pacaembu, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. São agora 12 partidas sem perder para o clube do Rio de Janeiro pelo torneio nacional - 14 se somada também a Copa do Brasil.
A partida marcou também o reencontro de Emerson Sheik com o Fluminense. O jogador, dispensado depois de cantar uma música alusiva ao Flamengo no ônibus do Tricolor carioca, cumprimentou alguns ex-companheiros antes do jogo e não deixou de alfinetar o algoz Fred. O jogador se defendeu das críticas do centroavante de que teria atirado uma bomba no clube:
- Tem gente que fala demais - afirmou o atacante, que entrou aos 20 minutos do segundo tempo e teve uma boa chance de marcar.
Só dá Corinthians no primeiro tempo
O Corinthians sobrou em seu primeiro jogo no Pacaembu no Campeonato Brasileiro. Tite armou a equipe para forçar as jogadas ofensivas nas costas do lateral-direito Mariano. A estratégia encurralou os cariocas, que não conseguiram passar do meio de campo. De contrato renovado, Jorge Henrique abriu espaço pelo setor. O gol veio logo aos cinco minutos, quando Danilo encostou por lá. Em grande fase, o meia fez bela jogada individual e cruzou na medida para o baixinho Willian (de 1,71m) se antecipar à zaga e marcar de cabeça.
Ao contrário do que se esperava, o Fluminense não acordou após a desvantagem no placar. Responsáveis por criar, Deco e Conca sumiram na precisa marcação feita por Ralf e Paulinho e praticamente não acionaram Fred na área. Tartá, substituto de última hora de Araújo, errou muito e pouco apareceu. Sem força ofensiva, o Tricolor carioca só ofereceu trabalho em uma cabeçada de Gum, aos 23. Julio Cesar fez linda defesa.
Qualquer sonho do Fluminense em reagir acabou em seguida. O Corinthians passou a esperar o adversário avançar para buscar a saída rápida para o campo ofensivo. Em um espaço na intermediária adversária, o Timão chegou ao segundo gol, aos 30, com a ajuda de Ricardo Berna e da defesa carioca. Homem-surpresa no esquema de Tite, o volante Paulinho arriscou de longe, e o goleiro deu rebote de forma estranha. Liedson se preparava para finalizar quando foi derrubado por Leandro Euzébio na área. Willian bateu o pênalti e fez o segundo dele e do Alvinegro. Antes do fim do primeiro tempo, o Fluminense ainda perdeu uma de suas estrelas. Deco, em tarde de pouquíssima inspiração, sentiu um problema muscular na coxa direita e foi substituído por Marquinho.
Fluminense reage, mas para em Julio Cesar
Abel Braga deixou o Fluminense mais ofensivo na volta do intervalo. O treinador sacou o volante Edinho e colocou o meia Souza para aumentar a velocidade e o poder de criação. Deu certo. Em apenas quatro minutos, o ex-São Paulo, sempre vaiado pela torcida do Corinthians quando tocava na bola, teve duas boas chances para marcar, mas em ambas parou em ótimas defesas do goleiro Julio Cesar. A alteração feita no Fluminense mudou a forma de o Corinthians atuar. Todo o controle de bola no campo ofensivo demonstrado pela equipe no primeiro tempo desmoronou. Sem conseguir segurar o jogo, o Timão passou a ser pressionado. Abel forçou ainda mais o ataque com Rafael Moura na vaga de Tartá. Quem levou perigo foi Conca em chute de fora da área, assustando o goleiro paulista.
Para tentar acabar com o problema, Tite sacou Liedson e colocou Emerson, aos 20 minutos. O Timão ganhou velocidade e, em um contra-ataque puxado pelo Sheik, Leandro Euzébio salvou antes de Willian finalizar. Souza voltou a levar perigo com um chute cheio de veneno. Outra vez, Julio Cesar salvou. A partir dos 35 minutos, o Fluminense diminuiu o ímpeto ofensivo. Com Rafael Moura e Fred na frente, os cariocas perderam parte da velocidade que assustou o Corinthians no início da etapa final. Sorte do Timão, que administrou a vitória e continua na cola do rival São Paulo na briga pela liderança.
Empate maluco: Inter e Palmeiras
ficam no 2 a 2 com golaço contra
Márcio Araújo (num chute indefensável) e Rodrigo marcam contra, Luan vira o jogo para os paulistas e Leandro Damião empata para os gaúchosEstranhos são os jogos em que cada time marca um gol contra. Mais estranho ainda é pensar que um deles foi o mais bonito entre os quatro marcados no empate por 2 a 2 entre Inter e Palmeiras, no Beira-Rio, neste domingo. Márcio Araújo concluiu colocado, de lado de pé, no ângulo, fora do alcance de... Marcos! Rodrigo também pôs a bola na própria rede, enquanto Luan e Leandro Damião seguiram a ordem natural das coisas e marcaram a favor de seus times.
O Palmeiras segue bem no Brasileirão. E os gaúchos não engrenam. Tudo aconteceu no segundo tempo, depois de uma etapa inicial muito parelha. O gol contra de Márcio Araújo colocou o Inter na frente, mas os palmeirenses buscaram a virada - em grande parte por culpa do sistema defensivo vermelho. Leandro Damião, quase no fim do duelo, empatou.
O time de Felipão, com o empate, foi para a terceira colocação, com oito pontos. O Inter, com cinco, está afastado das primeiras posições - ocupa a 12ª. As duas equipes voltam a campo no domingo. O Palmeiras recebe o Avaí, e o Colorado visita o Coritiba.
O Velho Oeste do Beira-Rio: Renan contra Marcos Assunção
Houve momentos no primeiro tempo em que 20 dos 22 atletas em campo bem que poderiam dar no pé e deixar o gramado apenas para Renan e Marcos Assunção. O Beira-Rio pareceria cenário daqueles filmes de faroeste, com dois homens frente a frente, se olhando nos olhos, sem piscar, cada qual com suas pistolas: as chuteiras para o palmeirense, as luvas para o colorado.
Foi o reencontro entre eles. No ano passado, o volante fez dois gols de falta no goleiro. Mas o Velho Oeste do Beira-Rio foi diferente desta vez. Nos quatro tiros, Renan foi mais ágil. Marcos Assunção mandou duas de falta: uma no ângulo, outra em pancada em diagonal. E o goleiro espalmou ambas. O palmeirense também mandou duas cobranças de escanteio que costumam cheirar a morte para o time adversário. E o goleiro conseguiu se contorcer, feito homem-elástico, para evitar os gols olímpicos.
Leandro Damião foi figura ativa no ataque vermelho. E Kleber no setor ofensivo alviverde. O camisa 9 do Inter mandou chute de fora, arriscou de cabeça, fez parede para pancada de D’Alessandro. Mas o lance mais impressionante foi em cruzamento de Oscar. O centroavante voou em diagonal contra a bola, como se fosse um foguete disparado rumo ao espaço. Ele cabeceou, e a bola saiu: mas há quem diga que Damião já deixou a órbita terrestre, em trajetória para sabe-se lá onde.
Kleber também incomodou. Brigou por cada centímetro de gramado como se fosse terra sagrada. Ele deu passe precioso para Luan dar de cara com Renan, pertinho do gol, mas sem ângulo. No cruzamento, Rodrigo cortou. O atacante também teve sua chance. Recebeu em profundidade, só que desequilibrado, e aí não concluiu do melhor jeito.
Os colorados deixaram a etapa inicial revoltados com a arbitragem. Em rápido contra-ataque, Zé Roberto acionou Damião, que avançaria livre para a área. Mas a arbitragem marcou impedimento do centroavante. Paulo Roberto Falcão deu pulos na beira do campo, fazendo gestos de "não", falando quase dentro do ouvido do bandeirinha. O Palmeiras, em contrapartida, resmungou dos cartões recebidos na etapa.
Gols dos dois lados. E de todos os jeitos
Márcio Araújo não mandou flores para a bola, não declamou poemas ao pé do ouvido dela, não ofereceu a ela um jantar à luz de velas. Faltou romantismo na relação entre ele e sua eterna companheira no Dia dos Namorados. É a única explicação lógica para a vingança da redonda neste domingo. A relação entre eles foi estremecida por um golaço. Contra...
Foi um lance quase sobrenatural. Oscar, pela esquerda, mandou cruzamento na área. Leandro Damião encaixou o corpo para mandar o chute. Márcio Araújo roubou a ideia do centroavante. Ele mesmo emendou a pancada: precisa, direta, indefensável, no ângulo de Marcos. Não tinha como acreditar naquilo...
Mas o Palmeiras teve que crer. E logo assimilou o golpe. E logo empatou. Quando a bola foi alçada na área vermelha, jogadores das duas equipes se enrolaram. E a bola, tocada pelo colorado Rodrigo, acabou entrando. Renan ainda espalmou, mas não o suficiente para evitar o gol. Detalhe: a cobrança foi de Marcos Assunção, aquele do duelo do primeiro tempo com o goleiro.
Dos males, o menor para o Palmeiras. E depois o bem. A derrota virou empate, que virou vitória - momentânea, porém. Luan apareceu bem pela esquerda e mandou chute cruzado, mesmo com pouco ângulo. Renan não conseguiu evitar que a bola passasse. Era a virada paulista.
O Inter tentou reagir com as entradas de Gilberto e Fabrício. Os colorados botaram pressão para cima do adversário, especialmente com cruzamentos para a área. E tiveram sucesso. Aos 45 minutos, Leandro Damião, nascido para ser centroavante, conseguiu desviar. Que jogo!
Empate mantém Atlético-PR em crise e
Flamengo em jejum na Arena
Madson faz o primeiro gol dos paranaenses no Brasileiro, e Deivid estabelece a igualdade, em sua primeira participação no campeonato.
O empate por 1 a 1 na Arena da Baixada é daqueles resultados que deixam insatisfeitos os torcedores dos dois times. O Atlético-PR, que marcou seu primeiro gol e conquistou seu primeiro ponto no Campeonato Brasileiro, manteve-se em penúltimo lugar. O Flamengo, que acumulou seu terceiro empate consecutivo, teve atuação ruim e viu mantido seu jejum na Arena da Baixada: em 12 confrontos, são nove derrotas e três empates. Está em 11º lugar, com seis pontos. O jogo foi o recordista de passes errados nesta rodada: foram 80, sendo 43 do Atlético-PR e 37 do Flamengo.
Madson, um dos destaques da partida, abriu o placar cobrando falta, já no segundo tempo. Deivid, em seu primeiro jogo na competição, empatou ao aproveitar passe de Diego Maurício. Na próxima rodada, o Atlético-PR visita o Figueirense, e o Flamengo faz o clássico contra o Botafogo, ambos os jogos no domingo.
O time de Adilson Batista entrou em campo com dois meias velozes, Madson e Branquinho, deixando Paulo Baier no banco de reservas. Demorou a se arrumar no gramado castigado da Arena, mas, empurrado pela torcida, partiu logo para o ataque. O Flamengo, que até teve maior posse de bola no início da partida, pecou nos passes e não conseguia finalizar.
Foi a partir dos 20 minutos que o time da casa passou a chegar com perigo. Teve as melhores chances diante de um setor defensivo que perdeu praticamente todas as bolas alçadas na área. Em uma delas, Felipe fez defesa milagrosa depois de cabeceio de Manoel. E o gol quase saiu depois de nova jogada aérea, mas os jogadores do Atlético-PR se atrapalharam. Guerrón levou a melhor em espaços deixados por Junior Cesar, mas errou nas conclusões das jogadas.
Madson abre o placar, e reservas do Fla fazem jogada do empate
Vanderlei Luxemburgo fez duas substituições no intervalo. O Rubro-Negro carioca voltou com Deivid e Diego Maurício nas vagas de Wanderley e Bottinelli, respectivamente. Mas nos primeiros minutos pouca coisa mudou. O Atletico-PR, mesmo longe de ser brilhante, rondava o gol de Felipe e seguiu com sua aposta nas bolas aéreas. E abriu o placar em nova falta cometida próxima à área, de Junior Cesar em Wendel. Madson cobrou com perfeição, e a bola ainda bateu no travessão antes de entrar: 1 a 0, aos 14 minutos.
Ronaldinho Gaúcho cobrou bem uma falta, mas seguiu apagado até os 30 minutos, quando passou a se movimentar mais. O setor defensivo deixava espaços. Mesmo longe de ser brilhante, o Flamengo ainda conseguiu arrancar o empate numa jogada que envolveu os dois jogadores que entraram no segundo tempo. Diego Maurício fez boa jogada e cruzou rasteiro na área. Deivid, que não marcava desde o dia 27 de abril, deixou tudo igual: 1 a 1.
O gol saiu pela esquerda da defesa paranaense, setor em que Paulinho foi mal tanto ao tentar avançar, errando vários cruzamentos, quando na tentativa de conter o adversário. Adilson Batista fez três substituições ao longo da segunda etapa, trocando Guerrón, Branquinho e Madson, nessa ordem, por Adailton, Cleber Santana e Paulo Baier. A torcida vaiou a saída de Madson, mas Baier - que fez sua centésima partida pelo Furacão - teve tempo para cobrar duas faltas. Numa delas, Rafael Santos cabeceou na trave, já nos acréscimos.
Botafogo usa velocidade e vira para
cima do Coritiba no Engenhão: 3 a 1
Gols de Maicosuel, Elkeson e Alex derrubam os paranaenses no Rio e levam o Alvinegro a sete pontos. Coxa segue perto da zona do rebaixamento
Assim, não demorou muito para que fosse criado o clima típico dos jogos do Botafogo no Engenhão. No momento em que a equipe está em desvantagem, Herrera mostra descontrole emocional, abusando das faltas e das reclamações com a arbitragem. Ao mínimo erro, Alessandro recebe vaias da torcida, que mostra toda a sua impaciência. Com nova dupla de ataque, Atlético-GO
Ainda sem peças consideradas importantes, como Renato e Loco Abreu, o Botafogo de Caio Júnior busca o seu jeito de jogar. E, enquanto o conjunto não vem, a velocidade é a principal arma. Neste domingo, foi dessa maneira que o Alvinegro encontrou o caminho para virar o placar e vencer por 3 a 1 o Coritiba, vice-campeão da Copa do Brasil, no Engenhão, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Maicosuel, Elkeson e Alex fizeram os gols alvinegros. No Coxa, Bill marcou logo no primeiro minuto.
Foi a segunda vitória do Botafogo, que chega a sete pontos e à quinta colocação na tabela do Campeonato Brasileiro. Já o Coritiba, que apesar da derrota não se mostrou afetado pela perda do título da Copa do Brasil, está logo acima perto da zona de rebaixamento, com apenas três pontos, em 16º. No próximo domingo, o Botafogo volta a campo para enfrentar o Flamengo, em clássico no Engenhão. No mesmo dia, o Coritiba recebe o Internacional no Couto Pereira.
Mal começou a partida, e o Coritiba, mais atento, saiu na frente do Botafogo. Everton Ribeiro chegou ao lado esquerdo com facilidade e cruzou. Sem marcação, Bill nem precisou pular para cabecear no canto direito de Jefferson, fazendo 1 a 0 com um minuto e quarenta segundos de partida.
Mas o Botafogo não foi como a sua torcida. Enquanto a arquibancava se preocupava em criticar, os jogadores se acenderam. Com disposição, correram atrás e, usando principalmente a velocidade, tomaram conta da partida. Elkeson, pela esquerda, e Maicosuel, pela direita, eram as grandes armas da equipe de Caio Júnior.
E foi a dupla que construiu o gol de empate do Botafogo, aos 16 minutos. Elkeson ganhou no corpo uma dividida pela esquerda e puxou o contra-ataque. Maicosuel partiu em velocidade e recebeu lançamento rasteiro perfeito. Venceu o combate de um adversário e chutou cruzado, no canto direito de Edson Bastos, fazendo 1 a 1. A comemoração do camisa 7 foi de desabafo, celebrando o primeiro gol em partidas oficiais pelo Alvinegro desde 1º de setembro de 2010, antes de sofrer uma grave lesão no joelho esquerdo.
Disposto a virar o placar ainda no primeiro tempo, o Botafogo continuou a pressionar o Coritiba, valendo-se de uma eficiente marcação na saída de bola do adversário. A equipe de Marcelo Oliveira levava perigo quando atacava pelo lado esquerdo, mas não conseguia construir claras chances de gol. E, quando a partida voltava a se equilibrar, o Alvinegro tirou a virada da cartola, numa jogada de bola parada. Elkeson se apresentou para cobrar falta no bico da grande área. Quando todos achavam que o objetivo seria uma cabeçada, o meia-atacante cobrou diretamente para o gol. A bola ainda bateu em um adversário no meio do caminho, pegando Edson Bastos de surpresa: Botafogo 2 a 1, aos 38 minutos.
Apesar da desvantagem, o Coritiba mostrou-se estável e esteve perto do empate. No último lance antes do intervalo, Léo Gago cobrou falta com violência, e Jefferson espalmou. A bola sobrou para Rafinha, que, livre, chutou para fora.
Emerson é expulso, e Botafogo faz o terceiro gol
O Coritiba voltou para o segundo tempo dominando as ações de ataque. Para isso, contava com uma marcação menos apertada do Botafogo, que novamente mostrava-se disperso nos minutos iniciais. No entanto, a equipe de Marcelo Oliveira seguia com pouca objetividade, não ameaçando o adversário da forma que deveria para chegar ao empate.
O Botafogo também pouco incomodava o adversário e tampouco conseguia controlar a vantagem. A defesa se mostrava confusa, enquanto o setor ofensivo não se articulava. E, quando o Coritiba aparecia com boas chances de empatar, perdeu o zagueiro Emerson, expulso por entrada desleal em Lucas Zen.
No entanto, com Geraldo como principal arma, o Coritiba seguiu levando perigo e criou as melhores chances de gol do segundo tempo. Numa delas, o angolano acertou a trave direita de Jefferson. O lance caprichoso mostrou que, competência à parte, o dia de sorte era do Botafogo.
Tanto que, para fechar o caixão do time paranaense, Alex fez boa jogada aos 48 minutos e bateu com estilo para fazer 3 a 1 e dar números finais à partida.
atropela o Ceará: 4 a 1
Dragão conta com os gols de Anselmo e as assistências de Marcão para se recuperar no Brasileiro em grande estilo diante de um adversário irreconhecível
O Atlético-GO se recuperou das últimas duas derrotas com um ótimo resultado neste domingo ao golear o Ceará por 4 a 1, de virada, no Serra Dourada, em jogo válido pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Com gols de Anselmo (dois), Adriano e Bida (Thiago Humberto descontou), o Dragão conseguiu a primeira vitória em casa e subiu para seis pontos, enquanto os cearenses, que jogaram muito mal, permanecem com quatro. Na próxima rodada, o Ceará encara o São Paulo, no domingo, no estádio Presidente Vargas. O Atlético-GO visita o Atlético-MG, na mesma data, em Sete Lagoas.
Durante a semana, o técnico PC Gusmão declarou que iria deixar Marcão na reserva, pois achava que o atacante havia tido uma queda no rendimento por causa de rumores envolvendo uma negociação para o futebol turco. No entanto, o barrado foi Felipe. Marcão jogou e deu duas assistências.
O primeiro tempo foi bastante movimento e aberto, com chances para os dois lados, apesar do grande número de passes errados. Mesmo jogando fora de casa, o Ceará procurava sair para o jogo, principalmente com Vicente pela esquerda. O primeiro gol da partida, aos 21 minutos, saiu justamente numa jogada por aquele setor.
Iarley deu ótimo passe para Vicente, que bateu cruzado e viu Thiago Humberto aparecer no meio da área para completar para a rede e fazer 1 a 0. Na comemoração, Thiago imitou o João Sorrisão, boneco do "Esporte Espetacular". O programa lançou uma campanha para dar o João Sorrisão aos jogadores que imitarem a dança ao festejarem os gols.
Mas não deu nem tempo para comemorar porque, três minutos depois, o Atlético-GO chegou ao empate numa bela jogada. Thiago Feltri cruzou da esquerda, Marcão dominou a bola girando e cruzou na medida para Anselmo subir e cabecear para o fundo do gol: 1 a 1. Na comemoração, Anselmo também fez a dança do João Sorrisão.
Com mais volume de jogo, o time da casa conseguiu chegar ao segundo gol aos 38, quando Adriano arriscou rasteiro de longe e Fernando Henrique não alcançou: vira-vira do Dragão e 2 a 1 no placar.
Ceará esbarra na falta de objetividade
O time comandado por PC Gusmão voltou ainda mais organizado para o segundo tempo e não deu chances ao Ceará. O terceiro gol foi questão de tempo. Aos 15 minutos, Marcão deu belo passe para Bida, que invadiu a área e bateu rasteiro, sem chance para Fernando Henrique. 3 a 1.
O time de Fortaleza tentava trocar passes, mas sem objetividade. O Dragão, nos seus domínios, não perdoou. Em grande tarde, Anselmo deu bom passe para Marcão, aos 29 minutos, mas o atacante desperdiçou cara a cara. No entanto, no rebote, Anselmo só teve o trabalho de tocar para fazer 4 a 1 e sacramentar a goleada no Serra Dourada.
Até o final do jogo, o Atlético-GO ainda desperdiçou algumas chances, deixando de aplicar uma goleada ainda maior. O Ceará, por sua vez, confirmou a atuação irreconhecível. O time que venceu o Inter na primeira rodada, no Beira-Rio, agora perde de goleada e segue em busca de equilíbrio. Final: 4 a 1.
G1.
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Marcos Imperial