- O crescimento da população ocupada em maio não foi suficiente a ponto de reduzir a desocupação. Mas, apesar da estabilidade no mês, há sinais de que estamos próximos de uma inflexão dessa taxa de desocupação. As indústrias de São Paulo e Belo Horizonte abriram novas vagas, o que mostra que começam a ligar as máquinas – diz o coordenador da PME do IBGE, Cimar Azeredo
Mas o rendimento médio real habitual dos trabalhadores cresceu e atingiu R$ 1.566,70, o valor mais alto para o mês de maio desde 2002. Isso representou uma alta de 1,1% na comparação mensal e de 4,0% frente a maio do ano passado.
A massa de rendimento real habitual (R$ 35,5 bilhões) ficou 1,6% acima da registrada em abril e cresceu 6,6% em relação a maio do ano passado. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 35,3 bilhões) estimada em abril de 2011 subiu 1,5% no mês e 6,9% no ano.
A população desocupada (1,5 milhão de pessoas) não apresentou variação em relação a abril. Frente a maio do ano passado, o contingente de desempregados caiu 13,7% (menos 242 mil pessoas à procura de trabalho). Por outro lado, a população economicamente ativa cresceu 0,2%, a 23,9 milhões de pessoas.
A população ocupada (22,4 milhões) apresentou estabilidade em comparação com abril. No confronto com maio de 2010, ocorreu elevação de 2,5% na quantidade de pessoas empregadas, representando um adicional de 552 mil ocupados.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (10,8 milhões) não apresentou variação significativa frente a abril. Na comparação anual, houve elevação de 6,7%, representando um adicional de 676 mil postos de trabalho com carteira assinada.
- O emprego com carteira continua em alta em todas as regiões. Na comparação anual está crescendo quase que três vezes a população ocupada, o que é consequência de maior processo de fiscalização e da maior terceirização, que tende a elevar o contingente dos trabalhadores com carteira – afirma Azeredo.
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Marcos Imperial