Sumiço do menino Juan gerou protestos no Rio de Janeiro
A chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, disse na tarde desta quarta-feira (6) que o corpo do menino Juan Moraes, de 11 anos, foi encontrado na Baixada Fluminense. Inicialmente, a instituição havia informado que o corpo encontrado na beira de um riacho em Belford Roxo, na semana passada, era de uma menina. O diretor do Departamento de Polícia Técnica, delegado Sérgio Henriques, admitiu que a perita foi precipitada ao descartar que o corpo era de um garoto. Segundo ele, o exame de DNA confirmou que o corpo é de Juan.
Sangue do menino foi encontrado no chinelo que ele usava, achado pela perícia no bairro Danon, em Nova Iguaçu, também na baixada, local onde houve a perseguição com a Polícia Militar, ocasião em que o garoto desapareceu. O DNA de ambos foi examinado e a perícia constatou ser do garoto, disse Henriques. Segundo Martha Rocha, a família será comunicada oficialmente sobre a descoberta da perícia.
-Comunico com muito pesar a morte do menino. Gostaria de falar antes com a família, mas como foram incluídos no programa de proteção, receberão a notícia pela Secretaria de Direitos Humanos.
Henriques também descartou dúvidas sobre o DNA de Juan. Segundo ele, foram feitas análises das amostras do DNA de duas maneiras e ambas deram o mesmo resultado.
- Os exames de DNA feitos são 99,99% de eficácia. Além do exame feito no corpo, também comprovamos o mesmo resultado no chinelo. Não há dúvidas que Juan esteja morto.
Segundo a chefe da Polícia Civil, determinou a abertura de dois processos administrativos que vão avaliar a conduta da perita e do delegado-titular da 56ª Delegacia de Polícia (Comendador Soares), em Nova Iguaçu, Claudio Nascimento de Souza. Martha também afastou o delegado da chefia da unidade. Um novo titular ainda não foi anunciado.
Assista ao vídeo:
R7.
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Marcos Imperial