sábado, 30 de julho de 2011

Cuidado com o que você tweeta!




As redes sociais, notadamente o micro blog Twitter, vem tomando proporções gigantescas no mundo inteiro e a cada dia sua popularidade aumenta mais. Entre outros vários serviços oferecidos, o Twitter “traz voz” a quem antes se sentia mudo. Traz também uma coisa que, por muito tempo, com censura ou não, muitos almejaram e ainda lutam por esse bem: A liberdade de expressão
Essa liberdade é debatida, cobrada e desejada em vários setores da mídia e é tema de várias discussões em diferentes níveis. Vai desde ao profissional de Comunicação ao cidadão comum. É assunto do tempo em que o país vivia em regime militar, na época de Getúlio Vargas, até ao Governo atual. Tudo isso porque falar, escrever o que bem quiser é um direito adquirido. Por outro lado, ter essa liberdade nas mãos, no dedilhar do teclado de um computador pode trazer problemas sérios, quando mal usada.

O Twitter é uma ferramenta afiada para divulgação, interação e até bate papo, às vezes, mas sua maior funcionalidade é a de desenvolver o processo de trocas de informações, dada a rapidez que uma frase, um link se espalha através de uns retweets. Ao mesmo tempo em que pode ser fugaz devido a velocidade com que as notícias “envelhecem”, também pode fazer perdurar temas, notícias por um dia inteiro no topo dos assuntos tendências, otrending.

"Somos donos do que calamos e escravos do que falamos."
Dan Nuesch

Falar ou escrever sem pensar nas conseqüências pode trazer uma série de constrangimentos, problemas para o mencionado e para o remetente da mensagem. Pode causar danos pessoais, morais e/ou profissionais e até ser motivo de ações processuais que fazem o ‘culpado’ pagar de alguma forma na justiça. Já tivemos casos de pessoas comuns sair tweentando o que não deviam e que pagaram muito caro por ter falado o que bem entenderam. Internautas que em um impulso e que pela facilidade de divulgar o que está pensando naquele momento tiveram suas vidas online conturbadas, sendo acusados de preconceituosos, racistas e outros adjetivos mais.

O que se percebe e fica bem claro é que algumas pessoas não conhecem o efeito de usar o meio-termo ou termos leves quando querem cobrar, mostrar ou divulgar algo não muito positivo referente a alguém. Podemos xingar, ser chulos e dizer o que bem quisermos sobre algum produto ou serviço de forma que pareça degradante, que manche mesmo a imagem da pessoa, produto ou serviço, mas não devemos. Há formas e formas de fazermos as nossas reivindicações e desabafos ganharem espaço e atenção, basta tomar alguns cuidados e pensar várias vezes antes de apertar o Tweet ou Enter. As pessoas online esquecem-se de se auto-ponderar e de medir de modo inteligente o pensamento. Esquecem-se de que uma simples palavra, frase pode cair pesado e ganhar proporções grandes quando mal interpretada. É possível sim ganhar voz sem precisar gritar. É possível sim ser polêmico sem precisar agredir.
No auge da emoção, gaste os meio-termos!

Leide Franco
Estudante de Comunicação Social
Twitter: @LeideFranco

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