Fonte: Revista Veja
Na disputa pelo governo do Amazonas no ano passado, o hoje ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, teve sua campanha abastecida por doações predominantemente ocultas. Dados da Justiça Eleitoral mostram que não é possível identificar qual foi a empresa doadora de 91,32% dos recursos recebidos pelo então candidato do PR, atualmente envolvido em um esquema de pagamento de propina, mostrado na edição de VEJA desta semana.
Nessa modalidade de doação, o dinheiro é arrecadado pelo comitê financeiro ou pelo partido político principalmente junto a empresas. Depois, o valor é transferido ao candidato. Os políticos beneficiados por essas transferências não precisam informar quem lhes deu o dinheiro e, com isso, os eleitores não têm como saber de onde vieram as doações.
De acordo com os dados do Tribunal Superior Eleitoral, Nascimento recebeu 10,8 milhões de reais como doações para sua campanha. Desse total, 8,8 milhões de reais foram repassados pelo comitê financeiro único, 626,8 mil reais pelo diretório estadual e 450 mil reais pelo diretório nacional do PR.
As outras doações, recebidas de empresas e pessoas físicas, somaram 944,3 mil reais. Entre as empresas que contribuíram com o candidato estavam a Moto Honda da Amazônia e a Videolar. A assessoria do ministro disse que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) aprovou a prestação de contas da campanha e que “os recursos arrecadados na disputa eleitoral foram todos distribuídos pelo partido”.
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Marcos Imperial