Quem já teve pedra no rim garante: a dor é pior que a do parto. E a chance de reincidência da doença é grande – metade volta a ter o problema, e alguns sofrem ainda uma terceira vez. Os homens são o maior grupo de risco: três para cada mulher. E, com a idade e maus hábitos de vida, a probabilidade aumenta.
Para explicar as formas de prevenção, os fatores de risco e os tratamentos disponíveis, o Bem Estar desta quinta-feira (4) contou com a presença do urologista Marcelo Vieira e do nefrologista Celso Amodeo, que cuidam do sistema urinário e dos rins, respectivamente. Eles também falaram sobre receitas caseiras, como o chá de quebra-pedra.
Outra recomendação nesse caso é cuidar para não exagerar na quantidade de ervas do chá, pois algumas, em excesso, podem ser tóxicas. Os pacientes também podem ingerir chás diuréticos sim, mas não cerveja, já que o álcool contribui para formar mais cálculos, em vez de ajudar a expelir o que já está no rim.
Além de ricos em cálcio, os frutos do mar contêm altas doses de ácido úrico, um dos principais fatores para a formação de pedras.
Funcionamento dos rins
Os rins filtram líquidos e resíduos do corpo, produzindo urina. Ambos estão localizados atrás dos órgãos abdominais e abaixo das costelas, mais ou menos no meio das costas.
Se a pedra estiver alojada no rim ou no trato urinário superior, a dor geralmente começa em uma área de flanco (ao lado das costas, próximo da cintura) e geralmente se irradia para a virilha. O médico normalmente faz um exame físico, tocando a parte de trás, sobre os rins, e pressionando o abdômen.
Boa parte dos casos poderia ser evitada se as pessoas tomassem mais líquidos e ingerissem menos alimentos gordurosos e industrializados. Indivíduos cujas dietas são ricas em proteína animal e pobre em fibras e líquidos podem ter maior risco.
Obesidade e ganho de peso também estão associados às pedras nos rins. Pessoas com índice de massa corporal (IMC) elevado e maior circunferência da cintura podem ter mais cálcio e ácido úrico na urina, o que aumenta o risco de formação de cálculos renais.
Exames de diagnóstico - Raio X dos rins, ureteres e bexiga. As pedras de cálcio podem ser identificadas nas radiografias por sua cor branca.
- Tomografia computadorizada helicoidal, que identifica outras causas de dor na região dos rins. É melhor que o raio X, ultrassom e urografia infravenosa. Pode até identificar as substâncias químicas presentes em uma pedra.
- Ultrassom pode detectar pedras claras, de ácido úrico, e a obstrução no trato urinário. Não é útil para encontrar pedras muito pequenas.
- Urografia excretora (PIV) é um procedimento invasivo. O médico injeta um corante no paciente e usa o raio X para mapear o trato urinário
- urografia intravenosa (IVP) é feita para confirmar a presença de pedras nos rins, apesar de algumas serem tão pequenas que nem aparecem. também é injetado um corante no paciente e o raio X mostra o trato urinário.
- Exames de urina analisam a acidez e a presença de cristais, infecção ou substâncias químicas que inibem ou promovem a formação de cálculos
Procedimentos disponíveis.
- Litotripsia extracorpórea (ondas de choques) - taxa de sucesso é de 70%
- Cirurgia percutânea (substitui a aberta) – é feita uma incisão de 1 cm nas costas.
- Cirurgia endoscópica – realizada pela via urinária.
- Duplo J –usado em cálculos parados no ureter (entre a bexiga e o rim), com objetivo de desobstruir o rim. G1.
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Marcos Imperial