quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Fique por dentro. Pedras nos rins atingem três vezes mais os homens que as mulheres Urologista Marcelo Vieira e o nefrologista Celso Amodeo foram convidados. Médicos falaram sobre prevenção, fatores de risco, tratamento e receitas.

 
Quem já teve pedra no rim garante: a 


Quem já teve pedra no rim garante: a dor é pior que a do parto. E a chance de reincidência da doença é grande – metade volta a ter o problema, e alguns sofrem ainda uma terceira vez. Os homens são o maior grupo de risco: três para cada mulher. E, com a idade e maus hábitos de vida, a probabilidade aumenta.


Para explicar as formas de prevenção, os fatores de risco e os tratamentos disponíveis, o Bem Estar desta quinta-feira (4) contou com a presença do urologista Marcelo Vieira e do nefrologista Celso Amodeo, que cuidam do sistema urinário e dos rins, respectivamente. Eles também falaram sobre receitas caseiras, como o chá de quebra-pedra.


Pedra no rim (Foto: Arte/G1)

Segundo os médicos, não é a folha de quebra-pedra ou o cabelo de milho que quebra o cálculo renal ou ajuda o sistema urinário a expelir a pedra, mas a água do chá. Se a pessoa tomar um litro de água ou um litro de chá, dá no mesmo: o importante é beber líquido (pelo menos 2 litros por dia).


Outra recomendação nesse caso é cuidar para não exagerar na quantidade de ervas do chá, pois algumas, em excesso, podem ser tóxicas. Os pacientes também podem ingerir chás diuréticos sim, mas não cerveja, já que o álcool contribui para formar mais cálculos, em vez de ajudar a expelir o que já está no rim.


Além de ricos em cálcio, os frutos do 


Além de ricos em cálcio, os frutos do mar contêm altas doses de ácido úrico, um dos principais fatores para a formação de pedras.


Funcionamento dos rins
Os rins filtram líquidos e resíduos do corpo, produzindo urina. Ambos estão localizados atrás dos órgãos abdominais e abaixo das costelas, mais ou menos no meio das costas.



Se a pedra estiver alojada no rim ou no trato urinário superior, a dor geralmente começa em uma área de flanco (ao lado das costas, próximo da cintura) e geralmente se irradia para a virilha. O médico normalmente faz um exame físico, tocando a parte de trás, sobre os rins, e pressionando o abdômen.


Boa parte dos casos poderia ser evitada se as pessoas tomassem mais líquidos e ingerissem menos alimentos gordurosos e industrializados. Indivíduos cujas dietas são ricas em proteína animal e pobre em fibras e líquidos podem ter maior risco.
Obesidade e ganho de peso também estão associados às pedras nos rins. Pessoas com índice de massa corporal (IMC) elevado e maior circunferência da cintura podem ter mais cálcio e ácido úrico na urina, o que aumenta o risco de formação de cálculos renais.


Exames de diagnóstico - Raio X dos rins, ureteres e bexiga. As pedras de cálcio podem ser identificadas nas radiografias por sua cor branca.


- Tomografia computadorizada helicoidal, que identifica outras causas de dor na região dos rins. É melhor que o raio X, ultrassom e urografia infravenosa. Pode até identificar as substâncias químicas presentes em uma pedra.


- Ultrassom pode detectar pedras claras, de ácido úrico, e a obstrução no trato urinário. Não é útil para encontrar pedras muito pequenas.


- Urografia excretora (PIV) é um procedimento invasivo. O médico injeta um corante no paciente e usa o raio X para mapear o trato urinário


- urografia intravenosa (IVP) é feita para confirmar a presença de pedras nos rins, apesar de algumas serem tão pequenas que nem aparecem. também é injetado um corante no paciente e o raio X mostra o trato urinário.


- Exames de urina analisam a acidez e a presença de cristais, infecção ou substâncias químicas que inibem ou promovem a formação de cálculos

Procedimentos disponíveis.


- Litotripsia extracorpórea (ondas de choques) - taxa de sucesso é de 70%


- Cirurgia percutânea (substitui a aberta) – é feita uma incisão de 1 cm nas costas.


- Cirurgia endoscópica – realizada pela via urinária.


- Duplo J –usado em cálculos parados no ureter (entre a bexiga e o rim), com objetivo de desobstruir o rim. G1.

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Marcos Imperial

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