O (vice) e o Ministro: engraçado, muito engraçado !
A Presidenta Dilma Rousseff disse a Mino Carta, Luiz Gonzaga Belluzzo e Sergio Lírio, na entrevista à Carta Capital, que não se considera pautada pela mídia na crise da Agricultura e dos Transportes.
E o Governo não deve abraçar casos de corrupção, até porque “a corrupção é altamente ineficiente”.
E o Governo não deve abraçar casos de corrupção, até porque “a corrupção é altamente ineficiente”.
A Folha (*) publica na manchete desta terça-feira entrevista com o ex-chefe da comissão de licitação do Ministério da Agricultura, Israel Batista, que descreve uma tentativa de suborno em sala a 30 metros do gabinete do Ministro do PMDB de São Paulo, Wagner Rossi, homem de confiança do (vice) Presidente Michel Temer.
Como se sabe, o (vice) Presidente indicou dois ministros: Rossi e Wellington Moreira Franco, que, aparentemente, até hoje não conseguiu despachar, sozinho, com a Presidenta.
Batista descreve as atividades de um lobista que tinha mesa no andar do ministro e se apresentava como “o braço direito do Rossi”.
Este lobista é quem redigia convênios.
A situação lembra muito o episódio das ambulâncias super-faturadas no Ministério da Saúde do sucessor do Padim Pade Cerra, quando o lobista, no ministério, é quem redigia e assinava as compras – segundo minucioso relatório da Controladoria Geral da União, do Ministro Jorge Hage.
Como se sabe, o (vice) Presidente indicou dois ministros: Rossi e Wellington Moreira Franco, que, aparentemente, até hoje não conseguiu despachar, sozinho, com a Presidenta.
Batista descreve as atividades de um lobista que tinha mesa no andar do ministro e se apresentava como “o braço direito do Rossi”.
Este lobista é quem redigia convênios.
A situação lembra muito o episódio das ambulâncias super-faturadas no Ministério da Saúde do sucessor do Padim Pade Cerra, quando o lobista, no ministério, é quem redigia e assinava as compras – segundo minucioso relatório da Controladoria Geral da União, do Ministro Jorge Hage.
A mídia não pauta o Governo.
Mas, numa democracia, ajuda a pautar.
(“Se tivesse que decidir se devemos ter governo sem jornais ou
jornais sem governo, não hesitaria um instante em preferir o
último”. Thomas Jefferson, (1743 – 1826).) O Ministro do (vice)
Presidente tem que pedir o boné.
Afastar-se elegantemente, dizer que espera a investigação
e entregar o Ministério nas mãos do novo secretário-executivo,
José Geraldo Fontelles, homem de confiança de Guido Mantega
Fontelles estaria para a Agricultura o que Passos foi para
os Transportes.
Dirão os colonistas (**) do PiG (***): agora, a Dilma cai,
porque a base vai se rebelar.
Vamos ver.
Vamos ver o (vice) mandar votar contra o Governo porque
o Rossi não é mais Ministro.
Vamos ver.
Vamos ver a Presidenta ir para a televisão empunhar a
vassoura da faxina.
E o (vice) protestar.
Vamos ver.
Em tempo: não leve a sério, amigo navegante,
o último Globope, que atribuiu ao combate à corrupção
o desabamento da Presidenta na pesquisa.
Primeiro, porque ela não desabou.
Segundo, porque dizer que a variação ocorrida se deve a um
desinteresse pela faxina é interpretação que serve à oposição.
Tudo depende da economia, “disse” o Globope.
Como a economia vai desabar, segundo a urubóloga, logo,
a Dilma vai cair.
A faxina não a segura.
E o Globope deu “evidência empírica” ao Príncipe dos Sociólogos.
Locupletemo-nos todos ! – é a tese.
E não permita a comparação:
Dilma é a da faxina; e o Farol, aquele que não rouba,
mas deixa roubar, segundo Ciro Gomes, aquele que mais
entende a alma tucana.
Paulo Henrique Amorim.
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