O deputado Fernando Mineiro fala, ao jornal Tribuna do Norte, sobre a reeleição do presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, para o biênio 2013/2014, em uma eleição ocorrida 16 meses antes do prazo previsto. Mineiro votou contra a reeleição de Ricardo Motta, bem como contra a volta da possibilidade de reeleição da Mesa Diretora, que havia sido extinta em dezembro de 2010.
Bate-papo
Fernando Mineiro, Deputado estadual pelo PT
Qual a avaliação que o senhor faz desse processo?
Um equívoco político, a vitória do conservadorismo, o congelamento da política. Você antecipar uma gestão que tem oito meses, que vai terminar em 31 de dezembro de 2012, e que já se votou para 2013/2014... É uma questão política e mostra a fragilidade dos acordos, porque eles têm acordos, aproveitam esse consenso e votam logo. É um medo de que as coisas mudem ano que vem. Então lamentavelmente acho que não contribui para com o processo de fortalecimento do Legislativo frente ao Executivo e para a autonomia dos Poderes.
O senhor como representante do PT também foi convidado a participar desse acordo?
Não. Eles, lógico, me comunicaram, me informaram, mas não me propuseram nenhum cargo. Sabem qual é a minha posição bem clara sobre isso. Não tem nada pessoal contra ninguém da mesa mas eu expliquei a eles qual o meu posicionamento em relação a isso. Ser contrário, porque reforma, empodera artificialmente os membros da mesa e nós temos vivido isso no Estado nos últimos 15, 16 anos e não consegue ter uma relação de autonomia e de independência entre o Poder Legislativo e o Executivo.
O senhor acha que a eleição 2012 foi a grande motivadora da antecipação da reeleição na AL?
O que motivou foi a fragilidade dos acordos políticos nessa Casa. Como conseguiram fazer um acordo envolvendo tantos partidos e tantos parlamentares eles aproveitaram esse acordo, resolveram logo e decidiram. Isso com medo certamente que o cenário não seja o mesmo no final do ano. Então isso mostra fragilidade nas relações aqui dentro. Não são relações construídas e permanentes, são muito de conveniência momentânea. Então como conseguiram maioria votaram. Porque não esperar para o final do ano, ano que vem, final do mandato, para fazer a avaliação da gestão? Essa é a pergunta que fica.
Qual a avaliação que o senhor faz desse processo?
Um equívoco político, a vitória do conservadorismo, o congelamento da política. Você antecipar uma gestão que tem oito meses, que vai terminar em 31 de dezembro de 2012, e que já se votou para 2013/2014... É uma questão política e mostra a fragilidade dos acordos, porque eles têm acordos, aproveitam esse consenso e votam logo. É um medo de que as coisas mudem ano que vem. Então lamentavelmente acho que não contribui para com o processo de fortalecimento do Legislativo frente ao Executivo e para a autonomia dos Poderes.
O senhor como representante do PT também foi convidado a participar desse acordo?
Não. Eles, lógico, me comunicaram, me informaram, mas não me propuseram nenhum cargo. Sabem qual é a minha posição bem clara sobre isso. Não tem nada pessoal contra ninguém da mesa mas eu expliquei a eles qual o meu posicionamento em relação a isso. Ser contrário, porque reforma, empodera artificialmente os membros da mesa e nós temos vivido isso no Estado nos últimos 15, 16 anos e não consegue ter uma relação de autonomia e de independência entre o Poder Legislativo e o Executivo.
O senhor acha que a eleição 2012 foi a grande motivadora da antecipação da reeleição na AL?
O que motivou foi a fragilidade dos acordos políticos nessa Casa. Como conseguiram fazer um acordo envolvendo tantos partidos e tantos parlamentares eles aproveitaram esse acordo, resolveram logo e decidiram. Isso com medo certamente que o cenário não seja o mesmo no final do ano. Então isso mostra fragilidade nas relações aqui dentro. Não são relações construídas e permanentes, são muito de conveniência momentânea. Então como conseguiram maioria votaram. Porque não esperar para o final do ano, ano que vem, final do mandato, para fazer a avaliação da gestão? Essa é a pergunta que fica.
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Marcos Imperial