Por Diógenes Dantas do Minuto.
O Rio Grande do Norte viveu um dia histórico ontem (22) com o leilão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante na Bovespa, em São Paulo.
O resultado surpreendeu. Quatro consórcios e um ágio de 228% sobre o valor mínimo estipulado pela Anac - Agência Nacional de Aviação Civil.
O consórcio vencedor Inframérica, formado pela brasileira Engevix e pela argentina Corporacíon América, pagou ao governo R$ 170 milhões pela concessão e deverá investir cerca de R$ 700 milhões na construção dos terminais de passageiros e de cargas.
Guardem esta data: 22 de agosto de 2011. Dia do martelo que viabilizou de vez o tão sonhado aeroporto.
Foram 15 anos de luta. Não é brincadeira, não.
Ontem me passou um filme na cabeça. Eu acompanho essa história do novo aeroporto desde os tempos de repórter em Brasília e ao longo dos últimos dez anos em Natal.
Perdi a conta do número de entrevistas que eu fiz com autoridades de todos os escalões sobre as obras do aeroporto.
O aeroporto de São Gonçalo do Amarante foi tema de programas de TV e de rádio; de reportagens dos jornais onde trabalhei; comentários e notas de colunas; especiais do Nominuto; nos tempos da TV Assembleia; enfim, foram inúmeras oportunidades esmiuçando a obra, registrando os apelos de políticos e empresários do estado, as tratativas em Brasília, buscando entender o por quê dos sucessivos adiamentos na definição do modelo de concessão e publicação do edital.
Olha, muita gente chegou a duvidar que o aeroporto sairia do papel.
O projeto do novo aeroporto passou por três presidentes da República (FHC, Lula e Dilma) e três governadores de estado (Garibaldi, Wilma e Rosalba).
Só Lula prometeu o aeroporto numa dezena de visitas ao estado. Sem falar nas solenidades e audiências com a bancada potiguar na capital federal.
Mas a coisa andou com a presidenta Dilma Rousseff. Desde os tempos da Casa Civil, Dilma vem tratando do aeroporto de São Gonçalo. E ele acabou servindo de teste-drive para o governo privatizar os aeroportos do país.
O sucesso do leilão ontem deve encorajar investidores nos leilões de concessão para o filé mignon dos aeroportos brasileiros: Cumbica (SP), Viracopos (SP), Galeão (RJ), Brasília (DF), entre outros.
A Copa 2014 ajudou a garantir de vez o terminal em nosso estado. Ontem, a gente lia na imprensa nacional: Governo privatiza o primeiro aeroporto da Copa 2014.
Indaguei aos meus botões: Ué, se Natal não fosse sede da Copa 2014 teríamos aeroporto em São Gonçalo do Amarante?
Deixa para lá. Isso não importa mais. Já passou. Agora é esperar a conclusão da obra e um fluxo de passageiros que pode beirar 10 milhões de pessoas em 2030.
Assinado o contrato em novembro, o consórcio Inframérica terá 3 anos para concluir o aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Pelas contas feitas ontem, o aeroporto não fica pronto para o mundial de futebol. Mas é pouco provável que os investidores não aproveitem o pico de passageiros do evento para iniciar suas operações no Rio Grande do Norte.
Ontem mesmo a governadora Rosalba Ciarlini começou a pressão sobre os representantes do consórcio vencedor. Afinal, um aeroporto novinho em folha será uma bela peça de propaganda no ano em que ela deverá disputar a reeleição.
O resultado surpreendeu. Quatro consórcios e um ágio de 228% sobre o valor mínimo estipulado pela Anac - Agência Nacional de Aviação Civil.
O consórcio vencedor Inframérica, formado pela brasileira Engevix e pela argentina Corporacíon América, pagou ao governo R$ 170 milhões pela concessão e deverá investir cerca de R$ 700 milhões na construção dos terminais de passageiros e de cargas.
Guardem esta data: 22 de agosto de 2011. Dia do martelo que viabilizou de vez o tão sonhado aeroporto.
Foram 15 anos de luta. Não é brincadeira, não.
Ontem me passou um filme na cabeça. Eu acompanho essa história do novo aeroporto desde os tempos de repórter em Brasília e ao longo dos últimos dez anos em Natal.
Perdi a conta do número de entrevistas que eu fiz com autoridades de todos os escalões sobre as obras do aeroporto.
O aeroporto de São Gonçalo do Amarante foi tema de programas de TV e de rádio; de reportagens dos jornais onde trabalhei; comentários e notas de colunas; especiais do Nominuto; nos tempos da TV Assembleia; enfim, foram inúmeras oportunidades esmiuçando a obra, registrando os apelos de políticos e empresários do estado, as tratativas em Brasília, buscando entender o por quê dos sucessivos adiamentos na definição do modelo de concessão e publicação do edital.
Olha, muita gente chegou a duvidar que o aeroporto sairia do papel.
O projeto do novo aeroporto passou por três presidentes da República (FHC, Lula e Dilma) e três governadores de estado (Garibaldi, Wilma e Rosalba).
Só Lula prometeu o aeroporto numa dezena de visitas ao estado. Sem falar nas solenidades e audiências com a bancada potiguar na capital federal.
Mas a coisa andou com a presidenta Dilma Rousseff. Desde os tempos da Casa Civil, Dilma vem tratando do aeroporto de São Gonçalo. E ele acabou servindo de teste-drive para o governo privatizar os aeroportos do país.
O sucesso do leilão ontem deve encorajar investidores nos leilões de concessão para o filé mignon dos aeroportos brasileiros: Cumbica (SP), Viracopos (SP), Galeão (RJ), Brasília (DF), entre outros.
A Copa 2014 ajudou a garantir de vez o terminal em nosso estado. Ontem, a gente lia na imprensa nacional: Governo privatiza o primeiro aeroporto da Copa 2014.
Indaguei aos meus botões: Ué, se Natal não fosse sede da Copa 2014 teríamos aeroporto em São Gonçalo do Amarante?
Deixa para lá. Isso não importa mais. Já passou. Agora é esperar a conclusão da obra e um fluxo de passageiros que pode beirar 10 milhões de pessoas em 2030.
Assinado o contrato em novembro, o consórcio Inframérica terá 3 anos para concluir o aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Pelas contas feitas ontem, o aeroporto não fica pronto para o mundial de futebol. Mas é pouco provável que os investidores não aproveitem o pico de passageiros do evento para iniciar suas operações no Rio Grande do Norte.
Ontem mesmo a governadora Rosalba Ciarlini começou a pressão sobre os representantes do consórcio vencedor. Afinal, um aeroporto novinho em folha será uma bela peça de propaganda no ano em que ela deverá disputar a reeleição.
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Marcos Imperial