Por DiAfonso
"Ou o Brasil acaba com as saúvas, ou as saúvas acabam com o Brasil".
Era o que diziam. A velha arrogância do homem diante da natureza não deixava margem à ideia de quem é que mandava no pedaço [e quem ainda insiste em mandar de forma desrespeitosa com a mãe-terra].
Há a velha arrogância, mas existe também a velha e malandra "reflexão"" dos que desejavam se locupletar, em benefício próprio e sem um planejamento sustentável, do espaço dos aludidos insetos e de toda a biodiversidade que nos cerca: "É nóis na fita, mano..."! Quem manda na natureza somos nós [Eles, os mandões... Que fique claro!] e ponto final.
As saúvas, definitivamente, não são uma praga!
Praga, por analogia, é o espírito de corpo de certos parlamentares eleitos pelo povo e que agem contra o povo. Agem de forma acintosa contra aquele cidadão ou cidadã que os elegeram para que viessem a ser a voz e os anseios numa eleição.
As saúvas, definitivamente, não são uma praga!
Praga, analogamente, é o esforço de certos parlamentares [a busca da sobrevivência?!] para "perdoar" os delitos [crimes, na verdade!] da deputada federal Jaqueline Roriz [PMN-DF]. Foi um esforço... Um esforço exitoso, porquanto a deputada ganhou, de seus pares, a absolvição na Câmara dos Deputados.
Na Câmara dos Deputados [na verdade, a Casa da Vergonha... Nacional!], o crime de Jaqueline Roriz é premiado... A honestidade de milhares de cidadãos e cidadãs, não.
Na Câmara dos Deputados [na verdade, a Casa da Vergonha... Nacional! - volto a insistir!], o desvio de conduta e o procedimento antiético da parlamentar são "honrados" pela corporativa absolvição... Já o dever cumprido de cidadãos e cidadãs e a busca deles por uma conduta que não fira o ordenamento jurídico e a convivência em uma sociedade democrática, não.
A absolvição foi aviltante! E o que fica cristalino: não só os deputados e deputadas que votaram contra, mas também aqueles e aquelas que se abstiveram comungam da mesma posição!
Não dá para separar o primeiro grupo do segundo. Todos, de forma variada, endossaram o crime como troféu a ser erguido pela deputada Jaqueline Roriz: a conduta ilícita é possível, aceitável e deve ser ovacionada como padrão entre os nobres parlamentares.
Aviltante, também, foi a fala da "beneficiada" deputada ao dizer, descaradamente [mas essa é a cara de todo parlamentar corrupto e que atenta contra a democracia] que, quando os fatos de que é acusada [com provas imagéticas inquestionáveis] se deram, ela era... Uma cidadã comum [!].
Cidadão ou cidadã comum não comete ilícitos de nenhum porte, muito menos desse de que a "nobre" deputada foi acusada...
Aos "pobres" [já que não são "nobres"] cidadãos e cidadãs resta a indignação, mas também, e sobretudo, a revanche. O jogo não acabou... Há eleições mais adiante.
Expurguemos os que fazem o povo de bobo.
O evento de hoje tensionou o bambu...
Dizem que o bambu verga, embora não quebre. E, ao menor descuido, ele rebate [inclinado, mas reteso], como um bumerangue na cara do sujeito que o está tensionando...
Nesse caso específico, o bambu retesado vai de encontro à cara das imprestáves excelências que, em conluio, disseram um NÃO à cassação de uma delinquente que se diz representante do povo.
Esperemos o impulso do bambu nas próxims eleições.
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Marcos Imperial