O PT estabeleceu a sua meta em 2012: conquistar as prefeituras dos principais centros do país. Cidades com população igual ou superior a 150 mil habitantes serão as prioridades. Além disso, o partido deve passar por um processo de renovação, levando em consideração a paridade dos gêneros nos cargos de direção. As mulheres terão espaço iguais aos dos homens, e os jovens terão maior participação.
As diretrizes para as eleições 2012 figuraram na pauta do 4º Congresso Nacional da legenda, realizado no último fim de semana e, do qual, participou o deputado estadual Fernando Mineiro, nosso entrevistado.
As diretrizes para as eleições 2012 figuraram na pauta do 4º Congresso Nacional da legenda, realizado no último fim de semana e, do qual, participou o deputado estadual Fernando Mineiro, nosso entrevistado.
Delma Lopes – Quais as metas do PT para as eleições 2012?
Fernando Mineiro – O congresso reiterou a importância das eleições 2012. O PT definiu que vai lançar candidatura própria nos principais centros do país e construir referências partidárias. A prioridade será para as cidades com mais de 150 mil habitantes, precisamos avançar e reiterar o modo petista de governar. Mesmo quem discorda do PT, reconhece que o partido trouxe uma série de inovações político-administrativas nas cidades brasileiras. Muitas coisas que vemos, hoje, implantadas no dia a dia das cidades, foram iniciativas do partido dos trabalhadores.
Marcos Alexandre – Em termos de política de alianças a resolução do PT estabeleceu que o PSDB, PPS e DEM são adversários, mas o Jornal O Estado de São Paulo divulga que ficou uma brecha para que se forme aliança até com esses partidos, e que teria o aval do presidente Lula e do comando do PT. Afinal, qual foi a definição sobre firmar alianças?
FM – Quando eu vejo algumas coberturas de matérias do nosso congresso eu fico me perguntando se eu fui a um evento diferente ao desses jornalistas. A resolução está no site do PT e não tem nenhuma dúvida sobre isso, é muito clara. O PT não terá nenhuma aliança com o PSDB, PPS e DEM por uma questão óbvia. Qualquer outra aliança tem que ser discutida nas estâncias. O que está claro é que todos os partidos tentarão se fortalecer nesta eleição 2012.
Delma Lopes – Quando esteve em Natal, o presidente nacional do PT, Rui Falcão declarou que o partido precisa reverter a simpatia que a população tem pela legenda – que já ganhou três eleições para presidente – em filiações. Qual é a dificuldade para trazer a população para dentro do partido?
FM – Isso, inclusive, foi debatido no congresso. É preciso destacar que 60% da população brasileira não têm nenhuma referência partidária, no entanto, entre aqueles que têm, o PT tem a maior preferência. Existe, sim, uma distância muito grande entre essa preferência genérica da sociedade com o PT, que o conhece como um partido que defende os interesses da sociedade, para o número de filiados. Nós abrimos no congresso uma ampla campanha para trazer filiados. Uma novidade será a paridade de gênero no PT, somos o único partido da América Latina que faz eleições diretas para escolher os seus dirigentes. Ficou determinado que no próximo PED, há a necessidade que se tivermos 30 dirigentes numa cidade metade tem que ser homem e a outra mulher, e 20% deverão ser de jovens com idades entre 19 e 25 anos, com o objetivo de renovar o partido.
Delma Lopes – Quantos filiados são hoje aqui no Rio Grande do Norte?
FM – Cerca de 8 mil filiados.
Marcos Alexandre – Como o senhor avalia essa aliança, no plano local, entre o PMDB que é da bancada da presidente Dilma Rousseff, e o DEM que é oposição ao Governo dela?
FM - É um acordo que defende os interesses dos líderes do PMDB e DEM, não tem nada de programático e sim de pragmático, não tem nenhuma relação com o Governo Federal ou com algum programa para o Estado, tem interesses pragmáticos de acordos eleitorais para 2012 e 2014. Se bobear eles já combinaram 2030 para os filhos deles. É um repeteco na política, eu acho que a sociedade tem que buscar outros mecanismos. Está claro que não tem nenhuma relação programática.
Fernando Mineiro – O congresso reiterou a importância das eleições 2012. O PT definiu que vai lançar candidatura própria nos principais centros do país e construir referências partidárias. A prioridade será para as cidades com mais de 150 mil habitantes, precisamos avançar e reiterar o modo petista de governar. Mesmo quem discorda do PT, reconhece que o partido trouxe uma série de inovações político-administrativas nas cidades brasileiras. Muitas coisas que vemos, hoje, implantadas no dia a dia das cidades, foram iniciativas do partido dos trabalhadores.
Marcos Alexandre – Em termos de política de alianças a resolução do PT estabeleceu que o PSDB, PPS e DEM são adversários, mas o Jornal O Estado de São Paulo divulga que ficou uma brecha para que se forme aliança até com esses partidos, e que teria o aval do presidente Lula e do comando do PT. Afinal, qual foi a definição sobre firmar alianças?
FM – Quando eu vejo algumas coberturas de matérias do nosso congresso eu fico me perguntando se eu fui a um evento diferente ao desses jornalistas. A resolução está no site do PT e não tem nenhuma dúvida sobre isso, é muito clara. O PT não terá nenhuma aliança com o PSDB, PPS e DEM por uma questão óbvia. Qualquer outra aliança tem que ser discutida nas estâncias. O que está claro é que todos os partidos tentarão se fortalecer nesta eleição 2012.
Delma Lopes – Quando esteve em Natal, o presidente nacional do PT, Rui Falcão declarou que o partido precisa reverter a simpatia que a população tem pela legenda – que já ganhou três eleições para presidente – em filiações. Qual é a dificuldade para trazer a população para dentro do partido?
FM – Isso, inclusive, foi debatido no congresso. É preciso destacar que 60% da população brasileira não têm nenhuma referência partidária, no entanto, entre aqueles que têm, o PT tem a maior preferência. Existe, sim, uma distância muito grande entre essa preferência genérica da sociedade com o PT, que o conhece como um partido que defende os interesses da sociedade, para o número de filiados. Nós abrimos no congresso uma ampla campanha para trazer filiados. Uma novidade será a paridade de gênero no PT, somos o único partido da América Latina que faz eleições diretas para escolher os seus dirigentes. Ficou determinado que no próximo PED, há a necessidade que se tivermos 30 dirigentes numa cidade metade tem que ser homem e a outra mulher, e 20% deverão ser de jovens com idades entre 19 e 25 anos, com o objetivo de renovar o partido.
Delma Lopes – Quantos filiados são hoje aqui no Rio Grande do Norte?
FM – Cerca de 8 mil filiados.
Marcos Alexandre – Como o senhor avalia essa aliança, no plano local, entre o PMDB que é da bancada da presidente Dilma Rousseff, e o DEM que é oposição ao Governo dela?
FM - É um acordo que defende os interesses dos líderes do PMDB e DEM, não tem nada de programático e sim de pragmático, não tem nenhuma relação com o Governo Federal ou com algum programa para o Estado, tem interesses pragmáticos de acordos eleitorais para 2012 e 2014. Se bobear eles já combinaram 2030 para os filhos deles. É um repeteco na política, eu acho que a sociedade tem que buscar outros mecanismos. Está claro que não tem nenhuma relação programática.
Fonte: Nominuto.com
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Marcos Imperial