sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Mensagem para o coração…


Por que os amores se perdem  

O mais difícil de entender quando os amores acabam são os porquês. Por que duas pessoas que se encontraram e se encantaram, viveram um amor que parecia indestrutível, se separam? Por que o amor geralmente acaba de um lado só e é o outro que fica chorando e querendo entender as razões?


Amores deveriam ser eternos, 
mas nem sempre são. 
Costumo comparar casais a chave e fechadura. 
Nem toda chave abre todas as 
portas e é necessário encontrar aquela 
exata que vai se encaixar perfeitamente 
e tudo será possível. 
Mas a gente acredita que cada vez que 
alguém toca nosso coração e entra, 
que é definitivo. 
Um casal que se apaixona de início, 
sem que um tenha tido o tempo 
de desnudar o outro nas suas verdades, 
acredita nessa chama e até briga 
por ela muitas vezes.

E cria-se sonhos, planeja-se o futuro… 
enquanto isso os dias vão passando, 
toma-se menos cuidado em manter 
a magia e a parte dos dois que é mais 
sonhadora começa a sentir-se incomodada. 
Dá medo. 
Medo de ter que olhar bem nos olhos da 
realidade e dizer: acabou! 
Medo de ter que se confessar a si próprio 
que ainda não foi aquela vez! 
Medo da solidão, de ter que recomeçar…
Não são as decepções que matam o amor. 

Se assim fosse, 
não existiriam perdões e reconciliações. 
O que mata o amor é simplesmente a tomada 
de consciência de que o outro não 
é o ser sonhado. 
É como acordar depois de um longo 
sono e lindos sonhos.

O outro está ali, é a mesma pessoa, 
mas aquela neblina que dava a impressão 
de irrealidade já não mais existe. 
E isso não acontece da noite para o dia, 
como se costuma pensar. 
É algo que vem com os dias, 
os hábitos, as monotonias.

Um percebe, o outro não. 
Um começa a se sentir angustiado e o 
outro continua acreditando ou finge 
que acredita. 
E quando a gota que faz transbordar 
o vaso chega é o mundo todo que desmorona.

Porém, 
tudo não fica definitivamente perdido. 
Sobra de um lado a dor e os porquês, 
um resto de amor que teima em ficar 
no fundo como o vinho envelhecido 
na garrafa e do outro o coração dividido 
por não poder reparar erros 
cometidos e a vontade de continuar 
em busca de outros horizontes.

Sobra para os dois a ternura e a lembrança 
dos momentos passados juntos. 
Por que corta-se relacionamentos, 
mas não se apaga momentos, 
mesmo que a gente queira. 
Vivido é vivido, feliz ou infelizmente.

Inútil é querer resgatar um amor que 
resolveu partir pra outras direções. 
Quanto mais apega-se, mais ele se afasta. 
E quanto mais se afasta, 
mais dói no outro a incompreensão. 
É uma roda da qual é difícil de sair. 
E é uma pena, 
pois os corações não merecem isso.

Quando a questão é amor, 
não existe justo ou injusto. 
Existe o que ama e o que não ama mais. 
Precisamos aceitar que o outro não 
tenha os mesmos sentimentos, 
mesmo se isso nos faz mal, 
por que se o amor não for livre para 
se instalar onde realmente deseja, 
ele perde toda a razão de ser.

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Marcos Imperial

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