Em discurso no plenário na Assembléia Legislativa nesta terça-feira (6), o deputado Fernando Mineiro (PT) cobrou explicações a respeito da declaração da governadora Rosalba Ciarlini dada à imprensa de que não cumpriria o acordo com os servidores estaduais para a aplicação do plano de cargos e salários das categorias.
Os acordos foram fechados em junho deste ano e foram os principais motivos para arrefecer o movimento grevista na época. No plenário, o deputado afirmou que os servidores acreditaram na palavra do governo.
“Os servidores voltaram da greve acreditando na palavra do governo de que os planos seriam implantados. Quero acreditar que tenha sido um erro dos jornais e que a governadora não tenha dito isso”, ressalta.
Fernando Mineiro lembrou ainda o desejo do Governo em adquirir um empréstimo de US$ 540 milhões junto ao Banco Internacional. “Ao mesmo tempo em que o governo alardeia a desestruturação do estado, faz o projeto de 540 milhões com condições de pagamento assegurado pela capacidade de endividamento do estado”, afirma.
Sobre o projeto, o deputado lembrou que haverá uma reunião na quinta-feira (8) da Comissão de Constituição e Justiça e pediu agilidade da Assembléia Legislativa para discutir o empréstimo junto ao Bird
O deputado Mineiro questiona a falta de investimento para áreas como recursos hídricos, saneamento básico, resíduos sólidos e energia. Enquanto isso, o projeto prevê o investimento em U$ 50 milhões para consultoria.
“Por que o governo ao invés de disponibilizar uma quantia tão vultosa para consultoria, não ativa os quadros técnicos no estado para fazer o projeto?” questiona.
Suplementação para propaganda pagaria salário dos policiais civis
Além de tratar a questão do empréstimo do Estado e da aplicação do plano de cargos e servidores, o deputado Fernando Mineiro lembrou ainda que o executivo estadual solicitou suplementação de R$ 5 milhões para a propaganda alegando excesso de arrecadação.
Fernando Mineiro lembrou o parecer do Ministério Público Estadual divulgado no dia 30 de agosto que indica que esses R$ 5 milhões seriam suficientes para efetuar o pagamento dos 438 policiais civis que não foram convocados pelo Governo do Estado.
Fonte: Assessoria do mandato
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Marcos Imperial