Ao receber o prêmio “Brasileira do Ano”, uma homenagem da Editora Três, a presidenta Dilma Rousseff destacou hoje o desempenho do Brasil diante da crise econômica que ameaça os países desenvolvidos. Segundo ela, no momento em que Estados Unidos e União Europeia registram taxas de desemprego “assustadoras”, o Brasil encerra 2011 sem abrir mão de princípios fundamentais, como o crescimento econômico com geração de emprego, distribuição de renda e inclusão social. Dilma Rousseff dedicou o prêmio aos 190 milhões de brasileiros que, afirmou, não se acovardam diante do desafio.
“Não só estamos encerrando o ano com estabilidade e crescimento, mas, sobretudo, com a visão de que 2012 será necessariamente melhor que 2011, o que não é pouca coisa diante da crise de insensatez política que vivenciamos neste ano nos Estados Unidos e na Europa”, afirmou. “Nós sabemos que a nossa situação hoje é muito diferente de muitos países do mundo que ainda estão submetidos às regras do Fundo Monetário Internacional, a uma desregulamentação financeira absurda e, sobretudo, à perda de capacidade de seus Estados de agirem sobre suas sociedades e economias.”
A presidenta Dilma alertou que o Brasil não está imune à crise, mas lembrou que o país construiu condições para transformar o momento de turbulência em oportunidade. E reiterou que a recessão não deve ser usada como arma contra a crise. “Não dá certo. Cria uma espiral descendente em que o menor crescimento gera mais crise que gera menor crescimento.”
De acordo com a presidenta, até 2014, o Brasil seguirá o caminho que conteve os efeitos da crise. Crescimento econômico, reforçou, só tem sentido se atrelado à distribuição de renda. “Daqui a té 2014, eu asseguro que muita coisa vai mudar no Brasil e vai mudar para melhor. Nós começamos no ano de 2011 uma era de prosperidade para este país e para os brasileiros.”
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Marcos Imperial