Que as pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de Natal evidenciam franco favoritismo – a preço de hoje – para o ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT), não se discute. Afinal, na última pesquisa Sinduscon/Consult, Carlos obteve 42,8% na estimulada contra 19,1% de Wilma de Faria.
Mas, também é inegável que o favoritismo de Carlos pode ser ilusório, por várias razões (a maioria do eleitorado não tem candidato, a campanha não começou, o fator rejeição a Micarla, etc.), mas uma em especial é examinada cirurgicamente por analistas políticos e staffs dos pré-candidatos: Wilma não entrou na campanha.
Como não se declara candidata, Wilma, para muitos eleitores, não está na disputa. Mais que isso. Boa parte do eleitorado natalense tem a percepção que Carlos é apoiado por Wilma para a Prefeitura.
Alguns wilmistas compartilham esta tese. Tem lógica, afinal, Carlos foi vice de Wilma e ambos experimentaram sólida parceria político-administrativa. Para estes wilmistas, portanto, uma vez Wilma assumindo a candidatura e a campanha tendo início, o eleitorado veria Wilma efetivamente candidata e haveria uma migração natural de votos anteriormente declarados a Carlos para a “Guerreira”.
É um raciocínio válido e que, aparentemente, encontra respaldo entre aliados de Carlos Eduardo, que usam o mesmo raciocínio e lutam para que Carlos tenha o apoio de Wilma. Afinal, Carlos lidera as pesquisas, mas é candidato declarado e representa o antimicarlismo de forma explícita. Uma vez iniciada a campanha com Wilma candidata, o eleitor teria condições de comparar não apenas as gestões Micarla e Carlos, mas as de ambos com as três gestões Wilma de Faria à frente da Prefeitura. E nesta comparação, pensam os wilmistas, a “Guerreira” teria condições de reverter os números
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Marcos Imperial