Na manhã desta quinta-feira, 26, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a União Nacional dos Estudantes (UNE) realizaram uma discussão sobre educação no Brasil, que reuniu Danilo Viana (Diretor da UBES e militante da JPT), Maria da Neves (Diretora de Cultura da UNE), Rarikan Heven (Diretor de Comunicação da UBES), o professor Paulo Egon (MEC), a professora Marcela (Palestrante) e professora Silene (CNTE).
O debate teve como intuito mostrar aos jovens presentes as lutas nas quais os movimentos de educação já enfrentaram, suas metas cumpridas e as que ainda são grandes bandeiras de luta. O ponto alto do evento foi a participação de estudantes secundaristas Uruguaios que falaram sobre a realidade Uruguaia e suas situações passadas e atuais.
No inicio do debate o professor Paulo Egon fez uso da fala, expondo sua historia nos movimentos de luta sociais que participou, por suas palavras “três gestões como presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CMTE)”. Logo após, a Professora Marcela expôs uma apresentação com gráficos para mostrar as poucas ou nenhuma evolução na qual o Brasil passou em relação a educação do país.
O evento foi muito bom em relação aos seus palestrantes, apesar de estarem presentes apenas a Juventude do Partido dos Trabalhadores (JPT) e a juventude do PCdoB (UJS), refletido em um número nulo de outros partidos e sociedade civil. Outro ponto crucial foi o pequeno espaço de discussão criado pelas entidades estudantis: o debate deveria ter sido mais amplo entre os estudantes ali presentes pelo fato de serem os protagonistas do evento. Pode-se dizer que foi uma palestra ao invés de um debate.
A grande dificuldade visível que se pode ver é a capacidade de mobilização de estudantes secundaristas e universitários ao fazermos uma comparação com o numero de participantes do Fórum Social Temático.
Pudemos ver que a UJS (PCdoB) mobilizou um número maior de estudantes, mas como quantidade não é conteúdo, essa mobilização não repercutiu no debate em plenário – que, na realidade não aconteceu.
Os estudantes devem aprender a cobrar de suas entidades de representação da mesma forma como estas os incentivam a cobrar os ocupantes de cargos públicos. Especialmente porque quem esta à frente destas entidades é a juventude de um partido político.
Fica então o incentivo para que nunca acabe esta utopia!
Victor Hugo Gomes é Presidente da União dos Estudantes Secundaristas de Carapicuíba (UESC) e Tesoureiro da União Paulista de Estudantes Secundaristas (UPES)
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Marcos Imperial